Resenhas - A Ladra rouba seu Conde

Regiane Moreira 17/04/2018

Errar é humano e reconhecer seu erro uma obrigação moral.
Quando comecei a ler o segundo da série me dei conta de que algo estava errado com a minha avaliação do primeiro livro. Era impossível uma autora mudar tanto de um volume para outro, então resolvi reler e não me arrependi de tê-lo feito, apenas do tinha escrito na resenha.
Cada dia tenho mais a certeza de que, por mais que tenhamos conhecimentos, estamos sempre aprendendo. Estou aqui para me desculpar e refazer essa resenha, não sossegaria enquanto não o fizesse.
Primeiro aos leitores que possam ter deixado de ler esse livro por causa da minha humilde e, no caso, errônea opinião.
Segundo aos leitores que leram e gostaram muito do livro, por qualquer raiva que eu tenha causado.
E terceiro, e mais importante de todos, à Christina McKnight por eu ter lido seu livro em um momento errado, por eu não estar bem e ter feito uma resenha nesse estado.
Dito isso vamos lá
Resenha anterior corrigida:
Não me encantou... (mentira, o enredo é cativante, diferente e interessante) não posso dizer que não gostei, mas, sinceramente, não me arrebatou.
Quase desisti e deixei a leitura pra depois. (verdade na época, mentira na releitura... eu nem percebi que estava acabando).
Me pareceu que a autora não soube aproveitar e desenvolver o enredo de forma cativante,(mentira, pelo contrário, ela desenvolveu muito bem o enredo)
Um conde enganado e empobrecido que tenta reaver sua fortuna e uma dama que rouba para tentar ajudar a família... tinha tudo pra ser muito bom... mas faltou carisma e faltou alguma coisa,, sei la... ( O casal não me arrebatou mesmo, não sei porque, mas gostei deles sim... e fiquei com raiva da gêmea – que foi quem me fez reler esse para perceber o que deixei passar.)
Vou ler o próximo da série pra dar mais uma chance a autora... (Não me arrependi)
Não posso dar 2 estrelas porque não considero ruim só dou 1 ou 2 estrelas naquilo que realmente não gosto então dei 3.( passei para 4 estrelas sem sombra de dúvida, pois o livro é bom e me arrependo muito desse comentário e dessa avaliação).
Atualização da resenha depois da releitura:
Cinco meios-irmãos, filhos de uma dona de bordel e seus diversos amantes. Marce e Garret (filhos bastardos de um marques), Judith e Samanta Pengarden (gêmeas idênticas filhas de um conde) e Payton (seu pai ainda não foi mencionado) que, após a morte da mãe, têm tentado sobreviver da melhor maneira possível.
As gêmeas, Jude e Sam, são idênticas e muitas vezes confundidas, mas só fisicamente. Enquanto Sam, além da beleza, tem um charme e uma sensualidade imensa que atrai a todos os homens, Jude é mais intelectual, mais centrada e menos notada. Elas formam uma dupla para ajudar a família. Enquanto Sam se mistura na sociedade descobrindo sobre obras de arte e tesouros, Jude os rouba.
Em umas dessas aventuras elas cometem um engano que colocará Jude em sérios apuros.
Simon Montgomery, o novo Conde de Cartwright, falido graças a um golpe dado por seu tio e tutor, é um estudioso recluso que se especializou em antiguidades e, além de sua coleção particular, trabalha como avaliador e captador de obras de arte para vários colecionadores e para o museu, com intuito de recuperar sua fortuna.
O engano das gêmeas coloca o Simon e Jude lado a lado e daí surge algo muito mais forte do que se poderia imaginar.
Desta vez senti o livro. Senti raiva, senti medo, senti pena, ri e chorei e até agora estou sem entender o que aconteceu comigo em abril passado, quando li pela primeira vez.
Só posso dizer que agora recomendo, com certeza.

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