Eu preferia ter perdido um olho

Eu preferia ter perdido um olho Paloma Franca Amorim




Resenhas -


10 encontrados | exibindo 1 a 10


De Domenico 26/02/2024

Relatos passionais e confusos
Pode ler três vezes cada crônica (como eu), que ainda será difícil pegar o significado. Mas talvez isso não seja necessário. Recebemos um convite para entrar no privado de Amorim, e algumas coisas devem permanecer assim, privadas. Leia quantas vezes quiser, a vida é dela, e se por um acaso, se identificar com qualquer tralha que ela escreveu, o trabalho foi concluído com sucesso. Amei essa experiência
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Giovana 14/02/2024

Coloquei 3,5 estrelas mas não me sinto apta pra avaliar essa leitura. Não é o tipo de livro que ressoa comigo e por isso acho injusto eu dar uma nota baixa, não acho que nessa vibe teria um livro que eu iria gostar muito.

É um livro de microcontos e todos eles são extremamente poéticos e metafóricos. Tiveram contos que eu gostei muito mas na maioria eu não tava entendendo muito bem o que eu tava fazendo ali, mas eu já sei disso de mim mesma. É uma escrita bem fluida mas que trata de assuntos pesados vez ou outra. Para pessoas que gostam dessa coisa mais poética parece um livro incrível
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deborattins 24/04/2023

Confuso
Nao gostei muito do livro, são vários contos e muitos não consegui sentir conexão nenhuma com o texto, em vários momentos parecia que eu estava lendo um diário de pensamentos aleatórios da autora e não me conectei.
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Rafael Moia 08/04/2023

Crônicas de uma vida
As crônicas apresentadas por Paloma Franca Amorim em Eu preferia ter perdido um olho é uma brusca imersão na ficção autobiográfica. Os primeiros textos são densos e exigem o contado anterior quanto a uma narrativa visceral. As consequências de abusos físicos e psicológicos regem a cadência do avançar página após página. Você pode até ficar um tanto perdido no segundo terço da obra mas o final retomará o fôlego da leitura. Manágua é um texto crucial, organiza toda a narrativa em um universo cronológico exaltando o organograma familiar dos Amorim. Eu preferia ter perdido um olho é uma excelente leitura, principalmente, para quem quiser seguir acompanhando a bibliografia da Paloma.
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Zelinha.Rossi 31/03/2023

"Desde os meus primeiros movimentos na escrita eu sabia que não seria uma romancista. Não levo jeito para debates muito extensos, não poderia me dedicar a personagens longas de vida grande como fizeram grandes autores (me faltaria cacife e, honestamente, um peito mais generoso). Não faz meu tipo defender verdades. Eu sempre tive tendência a contos curtos, micropoemas, artigos tortuosos sobre coisas de pouco valor. Crônicas indigníssimas. Gosto de invenções. Gosto da dúvida, me agradam as fundações mentirosas de Atlântida. Dou aos meus escritos o tamanho que eles devem ter, as alturas de abismo não me interessam – é como eu sempre digo, prefiro desabar de mim mesma e não do lombo de outras feras.”

Este trecho é a definição perfeita da obra, que reúne pequenas crônicas escritas pela autora para o jornal no qual trabalhava. Não seria um livro que eu decidiria ler por conta própria, pois prefiro a leitura de romances. No entanto, foi uma experiência diferente que valeu a pena, os textos são bonitos. Durante a leitura, fiquei me perguntando se os temas recorrentes (a perda da mãe, a internação e os problemas psiquiátricos do pai e o fascínio por casas abandonadas) não seriam parte da vida da autora, o que confirmei ao ler a apresentação e o prefácio (que, ironicamente, sempre deixo por último por medo de spoilers). A crônica que mais me comoveu: “Então rio”.
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Davi.Paiva 15/11/2022

Complexo e desafiador
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Conheci este livro por conta da minha irmã mais velha, visto que ela foi presenteada pela própria autora com um exemplar o qual peguei emprestado e o li em apenas uma semana. Obrigado, Eliana e Paloma!

Embora ele seja catalogado como um livro de contos e crônicas, eu o achei muito mais composto por crônicas do que o que entendo por conto (um personagem em uma situação, que passa por enredo, clímax e desfecho em poucas páginas onde o tempo é curto ou usado em grandes saltos ao mesmo tempo que os cenários também são limitados). O que não quer dizer que o livro seja ruim. Pelo contrário. Na data que escrevo esta resenha, escrevi um conto inspirado nele e tenho ideia para mais outro texto.

Como foram muitos textos, não dei nota de 1 a 5 para cada um. Todavia, tenho que reconhecer que os mais marcantes foram "Eu Preferia Ter Perdido um Olho" e "O Mal".

Concluindo, considero que este livro é uma obra aparentemente simples, mas que com o decorrer da leitura vai se revelar uma leitura complexa e bem desafiadora.

Recomendo!
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Ingrid Bays 17/03/2021

"(...) punha-me em risco para experimentar o calor, o bafo quente da cidade que as pessoas de bem não podiam sentir"
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Vitória Marcone 01/03/2021

A leitura pode conter gatilhos!
A autora já inicia o livro com um texto abordando uma situação de estupro.
Violências de gênero e estupro são temas bem presentes na obra. A morte também é temática que aparece bastante. E há muitas outras questões levantadas ao longo da leitura.
Em suas crônicas, Paloma traz cotidianos, acontecimentos (por vezes dolorosos) da vida e da realidade humana.
Uma leitura bem interessante e com temas importantes.
Essa foi minha escolha para o desafio do @_leiamulheres de fevereiro: autora da região Norte do Brasil.
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LG 22/01/2019

Paloma traz nessa coletania textos cativantes da realidade, nem conto nem cronicas, so a maior expressao da palavra escrita.

Nem tenho como indicar um texto especifico do livro pois o devorei em poucas horas e uma madrugada, mas a sensibilidade de todos eles e tao grande que merece ser compartilhada. Fica recomendadíssimo.
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