Malu 17/02/2010
Comecemos pela foto e construção gramatical do livro:
O autor posa de forma altiva e prepotente, como a grande celebridade que se supõe ser.
Logo no início do livro, em agradecimentos, vem a frase: "A estória não teriam acontecido....". Sem comentários!
No decurso da aventura, tem alguns momentos engraçados, mas o que mais me incomodou foi a chatice do autor em querer definir cada parágrafo citado, como se todos os seus leitores fossem totalmente analfabetos!
Exemplo:
... Existem outros tipos de tubas que não são instrumentos musicais, como as tubas auditivas.... - pág. 72, 3 - Chatice pouco é bobagem! Se pretendia ler uma aventura paraibana, não esperava encontrar, também, aulas de anatomia barata de enciclopédia virtual!
O autor narra, por vezes que "Fulano" dera "umas tapas" em Ciclano... É sabido que a maioria do povo nordestino, em seu linguajar "populesco", refere-se a determinados vocábulos terminados em A como do gênero feminino, tal como o malandro carioca que diz "mêrmo" em vez de mesmo, "onde tu vai", ... Considerando que o autor, comparado a Afonso Arinos, deveria ter tido maior cuidado com a escrita, quando não estivesse transcrevendo o diálogo dos personagens. Desta forma, só posso entender que o mesmo deve fazer "uma telefonema" pedindo "uma guaraná" e dando "umas tapas" na pobre gramática portuguesa!
Faltou revisão qualificada, humildade do escritor e o que mais me incomodou no livro é o fato de ter sido impresso nas oficinas da Editora Universitária da Paraíba, UFPB, ou seja, com o nosso dinheiro, que deveria ter sido digna e decentemente empregado!
Não gostei e "desrecomendo"!
Meu dinheiro não vem com o vento!
Que o autor banque a sua egotrip, em vez de usar a grana que poderia ter sido direcionada para o combate ao analfabetismo, incentivo ao prazer da leitura de qualidade, ...!
Uma pena que ainda tenhamos órgãos públicos bancando a vaidade de alguns pretensos à nata intelectual! De doer!