Comte

Comte Auguste Comte




Resenhas - Comte


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Marcos Faria 28/04/2011

E já que vou ser vizinho da Igreja Positivista do Brasil, fui ler o volume de Comte da coleção Os Pensadores (São Paulo: Nova Cultural, 2000, portanto dez anos de espera na estante). Primeiro, o problema típico de vários livros da série: são tres textos, dos quais os dois mais importantes ("Curso de Filosofia Positiva", 1830-42, e "Discurso Preliminar sobre o Conjunto do Positivismo", 1848, traduzido por Miguel Lemos antes de virar nome de rua) são fragmentos. Na íntegra, só o "Catecismo Positivista" (1852), justamente a obra em que Comte já é, vamos combinar, um porraloca diplomado. Tudo parece se explicar no trecho em que o filósofo define a loucura como excesso de pensamento sem o filtro da realidade objetiva. Foi o que lhe aconteceu, coitado.

(Publicado originalmente no Almanaque: http://almanaque.wordpress.com/2010/05/05/meninos-eu-li-5/)
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Mah 10/03/2022

Só não gostei do catecismo
Curso de filosofia positiva, discurso sobre o espírito positivo e discurso preliminar sobre o conjunto do positivismo perfeitos.

Agora o catecismo não gostei, não por ser ruim, mas por ser uma chato demais. Muita enrolação, cheguei na metade passei só os olhos pq zzz
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GH 19/07/2017

Positivismo

Parte da magistral coleção da Abril Cultural titulada ''os pensadores'', um de seus volumes nos trás Auguste Comte, um filósofo francês, fundador da Sociologia e do Positivismo.
Neste livro teremos 3 obras: Curso de Filosofia Positiva (1830/42); Discurso sobre o Espírito Positivo (1844); Discurso preliminar sobre o conjunto do Positivismo (1848); Catecismo Positivista (1852).

Cada qual com sua importância darei destaque para as duas primeiras, visto que foram claras influências para, por exemplo, a fundação da República Brasileira, que trazia consigo ideais do Castilhismo (que tem grandes influencias do Comte). O lema ''ordem e progresso'' não é por acaso: ''O positivismo faz da ordem a condição do progresso e do progresso a meta da ordem''.

Apesar de particularmente eu ter tendências positivistas, é fácil enumerar diversos erros em sua teoria. O determinismo é um deles. A tecnocracia apática (falando nacionalmente) é oriunda do positivismo também e não é difícil diagnosticar sua grotesca falha na formação de um indivíduo de identidade e valor humano, quiçá um trabalhador em nível de ascensão meritocrática.

Na minha ótica o positivismo é agradável ao tanger um governo, não no modo de conduzir uma sociedade em si, afinal o extremismo científico não é tão agradável quanto se imaginava.
Alexandre Paixão 19/07/2017minha estante
"extremismo científico não é tão agradável quanto se imaginava", já provou o Admirável Mundo Novo.


GH 20/07/2017minha estante
Alexandre, acho que o enfoque do ''Admirável Mundo Novo'' está mais ligado ao sistema de produção em massas, ou seja, o Fordismo - influenciado pelo Taylorismo -, onde se é produzido tudo sob medida, grandes quantidades e com baixo custo. Paralelo a isso, a criticidade perante o autoritarismo. Então a distopia torna-se de fato uma opositora aos sistemas de produção em massa, autoritarismo e modo de viver que tiram a identidade do indivíduo. Não entendo como uma obra crítica ao cientificismo...


Alexandre Paixão 20/07/2017minha estante
Entendo, mas a obra certamente ataca os efeitos (a produção em massa é só um instrumento) de quando o extremismo científico vira a base da vida humana.




Lista de Livros 17/09/2017

Lista de livros: Auguste Comte – Os Pensadores
Parte I:
“Enfastia-se de pensar e até de agir, mas nunca de amar.”
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“Se o coração deve sempre colocar questões, cabe sempre ao espírito resolvê-las. (...)
Conforme a interpretação positiva do grande princípio orgânico, o espírito só deve essencialmente tratar as questões propostas pelo coração para a justa satisfação final de nossas diversas necessidades. A experiência já mostrou demasiadamente que, sem esta regra indispensável, o espírito seguiria quase sempre sua inclinação involuntária para especulações ociosas ou quiméricas, que são ao mesmo tempo as mais numerosas e as mais fáceis. Mas em qualquer elaboração do assunto assim proposto, o espírito deve permanecer o único juiz, seja da conveniência dos meios, seja da realidade dos resultados. Cabe unicamente a ele apreciar o que há de ser previsto como acontecendo no futuro, e descobrir os processos de melhoramento. Numa palavra, o espírito deve sempre ser o ministro do coração, nunca seu escravo. Tais são as condições correlativas da harmonia final instituída pelo princípio positivo. Pouco se deve temer que sejam gravemente perturbadas, porque os dois elementos desse grande equilíbrio logo se encontrarão dispostos naturalmente a mantê-lo, como igualmente favoráveis a cada um deles.
Pois o verdadeiro amor demanda sempre ser esclarecido sobre os meios reais de atingir o fim que persegue. O reino do verdadeiro sentimento deve ser habitualmente favorável tanto à sã razão quanto à sábia atividade.”
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Mais em:
http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/09/curso-de-filosofia-positiva-discurso.html
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Parte II:
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“O instinto moderno reprova ainda mais uma moral que proclama as inclinações benévolas como alheias à nossa natureza, que desconhece a dignidade do trabalho, a ponto de fazê-lo derivar de uma maldição divina, e que erige a mulher como fonte de todo mal.”
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“Das duas condições fundamentais da religião, amor e fé, a primeira deve certamente prevalecer. Com efeito, ainda que a fé seja muito própria para consolidar o amor, a ação inversa é mais poderosa como mais direta. O sentimento não só preside às inspirações espontâneas que a princípio exige toda elaboração sistemática, mas, ainda, consagra e auxilia a esta quando lhe reconhece a importância. Não há mulher dotada de experiência que ignore a insuficiência demasiado frequente dos melhores afetos quando não são assistidos de convicções inabaláveis.”
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“Não existe sociedade sem governo.”
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Mais em:

site: http://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2017/09/catecismo-positivista-os-pensadores.html
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