Na Companhia de Soldados

Na Companhia de Soldados Rick Atkinson




Resenhas - Na Companhia de Soldados


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MaurAcio1 11/07/2022

Interessante
Foi diferente ler sobre outra perspectiva, a visão de um não combatente. Mas alguns trechos te enche com tantos dados e informações que chega a ser cansativa a leitura.
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El Cote 28/01/2010

Médio
Livro mediano com boa pesquisa e boa metodologia de investigação. Porém, superficial e sem fatos aprofundados. Fica na visão do comando do exército, sem bastidores.
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Franco.Marquet 09/05/2019

Na companhia do General
Assim deveria se chamar o livro. O jornalista, autor da obra, atua como correspondente das primeiras ações americanas na invasão do Iraque, em 2003. O ponto é que ele está ligado diretamente ao General de Divisão Comandante da 101ª Divisão. Desta forma, é possível acompanhar o desenrolar das operações do ponto de vista dos altos decisores, sem presenciar muito da ação das frações menores (efetivamente em combate direto).
Ainda assim, é um livro com uma escrita bem leve e agradável. O autor contextualiza boa parte dos termos militares, tornando o livro palatável para conhecedores e leigos do assunto. Permite boa noção das dificuldades de planejamento e execução de ações militares de tão grande vulto, tão longe de seu país.
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Igor_Resenha 05/01/2024

Uma leitura engrandecedora sobre a Guerra do Iraque
O livro se torna interessante por retratar o momento pré-guerra e os conflitos e conquistas iniciais até a tomada do Aeroporto Internacional Saddam Hussein (Bagdá). Além disso, a narrativa é construída pela visão de um jornalista sobre o conflito e sobre a atitude e ações do alto comando do Exército, principalmente do general Petraeus que comandava a 101 Divisão Aerotransportada. Esses pontos tornam o livro único em meio a muitas outras sobre a Guerra do Iraque.
O autor Rick Atkinson consegue usar palavras sutis ao avaliar a ação dos soldados - diferenciando os guerreiros da guerra. Mas, não evita em tecer duras críticas aos gestores da guerra e as justificativas levianas do presidente Bush para dar início ao conflito. Depois da conquista e domínio rápido de Bagdá, as demais cidades do Iraque se tornaram um grande atoleiro político-militar para os Estados Unidos - custando muitas vidas de ambos os lados. No discurso que Bush usava pra a mídia e para o povo americano, o motivo da guerra era libertar os iraquianos da opressão do ditador Saddam Hussein e proteger o Ocidente ao buscar, capturar e eliminar as armas de destruição em massa do ditador (usando do medo pós-11 de Setembro que dominava a mente dos americanos naquele período). Mas, por traz das cortinas, os reais motivos giram em torno do interesse das grandes empresas petrolíferas americanas em tomar posse das gigantescas reservas de petróleo do Iraque (o petróleo, no inicio do século XXI, foi um recurso essencial para alimentar o desenvolvimento infraestrutura americana) e também dos altos comandos das Forças Armadas americanas em testar seus novos "brinquedos" em combate (como o helicóptero de ataque Apache modelo Longbow) e amadurecer seu corpo militar em conflitos armados.
Somado a tudo isso, o livro consegue despertar no leitor a ideia de que por mais preparado e bem equipado que seja um exército ou por mais tecnologia disponível que possa ser empregada em combate, a guerra é sempre um evento caótico e aterrorizante que força os militares e os civis a se adaptarem e aprenderem com o campo de batalha. Outra ideia também despertada pelo livro é que ter uma robusta e confiável rede logística e de suprimentos é a chave para se vencer a guerra, sendo mais eficiente do que qualquer ataque poderoso que possa ser jogado no inimigo.
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