Resenhas - Entrevista motivacional - Preparando as pessoas para a mudança de comportamentos adictivos

Luciana 26/01/2021

10 de 2021
Essa leitura começou em abril do ano passado!!! Retomei em dezembro, fazendo anotações, pois é um tema que eu não conhecia e o livro foi emprestado por um amigo.
Muito bom!
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"Uma característica que define os comportamentos adictivos é que eles envolvem a busca da gratificação imediata à custa de prejuízos a longo prazo. Muito embora a pessoa, com frequência, encontre-se bastante ciente das conseqüências danosas e tenha resolvido controlar ou abandonar o comportamento adictivo, ela retorna sempre ao antigo padrão familiar" (p. XI).
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"A entrevista motivacional é uma abordagem criada para ajudar o paciente a desenvolver um comprometimento e a tomar a decisão de mudar" (p. XII).
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"O que Rogers define como 'empatia' envolve a escuta reflexiva e habilidosa que esclarece e amplifica a experiência e o significado próprios do paciente, sem impor o material do terapeuta" (p. 23).
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"Um terapeuta que deseje melhorar a motivação para a mudança [...] deve ajudar seus pacientes a sentir sua liberdade (e, certamente, sua responsabilidade) de escolha pessoal" (p. 37).
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"As pessoas também podem usar os comportamentos adictivos como um meio de enfrentamento - um padrão conhecido como 'dependência psicológica'. Elas passam a contar com a bebida (ou com doces, ou com fumo, etc) para ajudá-las a lidar com estados difíceis ou desagradáveis. [...] Com o tempo, torna-se difícil enfrentar as situações sem o comportamento adictivo, e essa é outra fonte de apego" (p. 51).
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"Na entrevista motivacional, o terapeuta não assume um papel autoritário. [...] Os pacientes sempre são livres para aceitar ou não nossos conselhos. [...] O terapeuta busca criar uma atmosfera positiva que conduza à mudança. A meta final é aumentar a motivação intrínseca do paciente, de modo que a mudança venha de dentro em vez de ser imposta de fora" (p. 62).
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"Para oferecer uma escuta reflexiva, você deve primeiramente treinar-se para pensar reflexivamente. Isso inclui dar-se conta de que aquilo em que você acredita ou supõe que as pessoas queiram dizer não é necessariamente o que elas realmente querem dizer" (p. 79).
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