spoiler visualizarC. M. Jandrey 18/10/2014
Nesse livro conheci pessoas incríveis, tipo o Tian. Conheci um mundo completamente novo, chamado Calla. Conheci conheci um lado do Jake que me abalou muito.
Até agora eu não tinha percebido como ele cresceu. Não tinha percebido o que a vida como pistoleiro imaginem isso, o pequeno Jake já carrega esse título fez com ele. E foi tão triste vê-lo como um menino de novo. Tão triste ver a amizade dele com o Benny, porque ficava claro desde o início que algo daria errado entre os dois. Eu não imaginava que o Benny morreria, claro que não, mas sabia que alguma coisa aconteceria. Acho que até o Jake sabia ele tem o toque, afinal.
Foi o ka agindo, eu acho. Mas tava tudo bom demais pra ser verdade, entende? Tudo feliz demais, na verdade. Jake corria e brincava, pulando em montes de feno como se realmente fosse um garotinho de Calla, e não o filho de um rico de Nova York e muito menos um pistoleiro.
Eu sabia que o ka dele seguiria por um caminho como esse, como aconteceu com o Eddie e a Susannah, mas não pensei que eu fosse me abalar tanto. Como o Roland disse, ele não é mais uma criança, mesmo que devesse ser. E isso é tão triste pobre Jake. O próprio Roland teve sua infância perdida, e nada mais natural do que fazer o mesmo àquele que ele mais ama, afinal, perder sua infância foi o único motivo que o permitiu sobreviver até então, mas é triste, ainda assim. Triste ver como o menininho feliz e inocente perdeu a sua inocência. Mas acho que nada mais natural, não é mesmo? É o Mundo Médio, afinal.
Enfim, deixando Jake um pouco de lado apesar de ele ser quem mais me chamou a atenção nesse livro , quero lamentar por Cuth e Alain. Admito que chorei vergonhosamente daqueles momentos que antecederam o primeiro tadash em conjunto do Roland, porque ver a Colina de Jericó me cortou o coração. Por que o Alain não mandou uma mensagem pros seus companheiros, avisando que chegava? Eles eram ka-tet, e o Alain tinha o toque, poxa! Por que não avisou que era ele? Por que teve que morrer em mãos amigas, após todo o sofrimento que conseguira superar?
E meu Cuth? Corajoso até o final, esse aí. Roland ainda pensa nele, mesmo que a morte do Cuth tenha sido há, provavelmente, uma centena de anos. E eu amo isso, porque tem essa parte em mim que não consegue não ver Roland e Cuthbert como o casal mais perfeito do universo, porque foi Cuth quem deu um soco na cara do Rol quando ele precisava, e foi Cuth quem ficou ao lado dele até o final. Então, mesmo que as reminiscências de Roland a respeito de seus antigos companheiros de ka-tet tenham sido curtas e passageiras, elas marcaram muito. Eu estou ansiosa pra ver se o final de um dos meus heróis favoritos não será mais descrito nos próximos.
Acho que o Roland vê Eddie e Susannah como ferramentas. Ele certamente os adora, mas não é como Cuth e Alain. Acho que uma coisa se quebrou nele com a morte dos seus primeiros companheiros de ka-tet, por isso que consegue agir com tanta frieza, mesmo quando se trata deles. Porque ele é um pistoleiro, e aprendeu, da pior forma possível, que qualquer um morre, e o que importa é a busca final.
E isso me leva a mais uma consideração importante (para mim, ao menos): acho que o desaparecimento de Susannah está completamente ligado à Torre, porque o Roland nunca que iria abandonar tudo pra segui-la e ele mesmo disse que a rosa era mais importante, e só mudou de ideia depois de ler aquele livro, o que significa que, provavelmente, achar a Susannah deixá-los-á um passo mais próximo de seu grande objetivo.
Além disso, vale lembrar que o Callahan não foi falar com o Tower, o que é um pouco preocupante, né? Ele devia ir. A princípio pensei que eles iam se separar um grupo falaria com Tower e outro iria atrás da Suzzie, mas não acho mais que seja o caso. Eles obviamente não podem passar pela porta para dois quandos diferentes, e não há nenhuma outra porta por perto. O que me deixa bem curiosa, porque eu quero saber como que o Roland vai abrir a porta sem o Treze Negro.
E também quero saber o que diabos a Mia achou naquela sacolinha. O Eddie não chegou a vasculhar, e o Stephen deixou claro que foi Susannah quem o encontrou, quando não era mais Susannah. E preciso saber como que é o tal chapinha da Mia. Gente, que curiosidade! Preciso saber se uma terceira personalidade vai ser criada juntando Mia à Odetta e Detta , ou se a Mia vai simplesmente ser uma personalidade reserva, que aflorará quando a Susannah realmente engravidar do Eddie se engravidar para proteger essa criança (que será humana).
E eu não gosto do Callahan, acho ele hipócrita. Primeiro abandonou a crença dele depois de ter visto que Deus realmente funcionava contra os vampiros precisava apenas ter uma fé maior , e depois ainda sai por aí pregando, mesmo após ter abandonado Ele? Não gostei. E muito menos gostei de quando ele veio dar aquela puta lição de moral sobre aborto. Gente, ele abandonou tudo, chegou ao ponto de nem ao menos poder entrar em uma igreja, e agora vem me falar dos valores do catolicismo? Sério isso? Tomar banho.
Não, sério, eu não gostei mesmo. Até porque, um demônio ia comer a Suzzie viva e, mesmo não sendo a maior fã dela, eu não quero que ela morra assim. Ainda acho que vai morrer, e que a morte dela acabará com o Eddie, e que apenas sobrarão Jake e Roland (ou, talvez, apenas Roland com os fantasmas de Cuth e Alain, porque foi com eles que começou). Mas isso são as divagações de uma fã.
Quanto ao Eddie e à Suzzie, mantenho minha opinião sobre os dois. Eles provavelmente vão morrer, e não sei se isso me entristece ou não. Acho que, de certa forma, parece correto. Eles não amam a Torre o suficiente. Eddie colocou Susannah sobre a Torre, mas Roland jamais faria isso, e o Roland é o divo mais divoso do Mundo Médio.
Falando nisso, que orgulho ver meu Rol como dinh e trum. Ele realmente é bom em convencer as pessoas, e não há melhor chefe do que ele. E a hipocrisia do dono da mercearia me fez rir, porque era engraçado.
Foi tão legal conseguir juntar os pontos saber que os Lobos eram robôs e que o pai do Bennie e o Andy trabalhavam pros Lobos antes que isso fosse revelado na estória foi tipo conseguir desvendar um mistério. E, quando eu li pomo de ouro pela primeira vez, pensei direto em Harry Potter, mas não sabia que realmente tinha uma ligação. Nossa, sério, quando eu vi aquilo quase tive um colapso. Ele juntou Harry Potter e Sherlock Holmes, tudo aqui. Eu amo HP, e o Sherlock é muito perfeito pra não ser idolatrado. De qualquer forma, ainda estou abobada com o livro.
É muita perfeição para uma única saga, Homem Jesus.
Mas a curiosidade persiste, e eu quero saber direitinho quem está ajudado a Mia. Acredito que ela entrou em contato com o seu parceiro quando a Susannah apagou no banheiro, mas não sei. E eu não acho que seja o Andy.
De qualquer maneira, tenho que ler canção de Susannah pra descobrir, e eu pretendo começá-lo ainda hoje, porque a coleção é perfeita demais pra não ser continuada.
Normalmente não gosto de quando o escritor se inclui na estória, mas o Stephen pode. E, além do mais, eu acho que a Torre vai revelar que a estória deles foi escrita em um livro, e que Stephen King era o escritor. Ou coisas parecidas com essas. A Torre é cheia de emoções e surpresas que ainda desconheço, e minha vontade de conhecê-la apenas aumenta.