Canção de Susannah

Canção de Susannah Stephen King
Stephen King
Stephen King




Resenhas - Canção De Susannah


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Gláucia 02/08/2018

Canção de Susannah - Stephen King
Sexto volume da série A Torre Negra que estou adorando, porém esse aqui achei totalmente desnecessário. O autor se superou na arte de encher linguiça, praticamente nada acontece aqui e eu seria capaz de resumir os pontos principais narradas em 500 páginas em uma página. E o que foi aquela participação nada a ver do escritor na trama?!
Gostei do posfácio chamado "Páginas do Diário de um Escritor" que traz escritos curtos de King desde 1977 até 1999 quando sofreu o fatídico acidente, trazendo anotações breves sobre coisas que vinha escrevendo, incluindo a própria série A Torre Negra, tão postergada. Mas esse posfácio poderia ter sido publicado em qualquer volume da série, logo o livro continua sendo dispensável. Se um dia eu reler a série, certamente pularei esse volume.
regifreitas 02/08/2018minha estante
isso é algo que me fez desanimar do King. todas as histórias dele que leio me dá vontade de pegar o lápis e riscar e editar as coisas irrelevantes. mesmo os livros menores. esse tijolões, tipo A Redoma, não tenho nem coragem de encarar.


Gláucia 02/08/2018minha estante
Passe longe da Redoma. Estou gostando muito dessa série mas esse aqui poderia ter sido todo suprimido.


zeppelin - TRICOLOR PAULISTA 02/08/2018minha estante
Um dos piores livros do King. A série toda é ótima, mas esse livro é ridículo. Realmente "enchessão " de linguiça. Principalmente aquela parte em que a personagem fica falando com ela mesma, dentro do cérebro dela... uma coisa cansativa, chata demais, e não chega a lugar nenhum.


regifreitas 02/08/2018minha estante
eu queria muito ler essa série. mas são tantos livros que me dá preguiça. rsrs
A Redoma eu já não gostava da série, imagino que não fosse gostar também do livro.


Luiz Miranda 02/08/2018minha estante
Pra quem acha que "livro grandalhão" agrega alguma espécie de vantagem/qualidade, sempre digo que é possível escrever 500, 1000 páginas e não dizer nada. Acontece muito.


Gláucia 02/08/2018minha estante
Regi, quanto à série, eu comecei e desisti. É muito diferente do livro e consegue ser muito pior.
Exato Israel, número de páginas nada tem a ver com qualidade. Fiquei impressionada como nesse livro o autor conseguiu não falar nada em 500 páginas!


Thiago 02/08/2018minha estante
Eu sou "traumatizado", com o King, eu li: "A Coisa", e achei ruim do começo ao fim, e o pior que eu sempre achei que o final ia compensar a leitura arrastada, e não é bem o que acontece no final, creio que é de longe a pior leitura que eu fiz na vida.


Gláucia 02/08/2018minha estante
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Rafael Reis 14/08/2015

A canção antes do fim
Todo mundo tem uma história de uma curva no fim do caminho que seguia em linha reta ao destino final. Nessa parte da estrada do ka-tet, a curva é feita ao som de uma trilha, a canção da commala, a canção que narra a vida desses pistoleiros, a canção entoada por Susannah. E como não ficar impressionado com uma história acompanhada de uma música original que remete a tudo o que seus companheiros viveram para cumprir a vontade do Ka?

E dessa vez a curva foi causada por um demônio. E como nunca antes na história do Mundo Médio, o ka-tet precisou se separar para unir suas forças nos últimos passos em direção à Torre.

A verdade de Mia vem à tona e sua origem e destino miseráveis são revelados. Susannah situa em seu corpo 4 mulheres numa queda de braço nunca narrada nas histórias de fantasias. Diálogos, chantagens, promessas, xingamentos e muita violência permeiam a guerra pelo controle das pernas brancas e braços negros. Uma batalha entre um ser asqueroso aficcionado pela maternidade contra alguém que quer impedir a queda de todos os mundos junto ao seu grande amor.

O restante do ka-tet é forçado a andar em diferentes 19 afim de recuperar a sua unidade. O bang bang rola solto e a sobrevivência nunca foi tão valorizada por estarem a poucas braçadas de chegar à praia. Vale tudo para chegar à Torre Negra, até um traumático encontro cheio de questionamentos entre criador e criatura.

Commala vem! Torre vem! E a canção de Susannah como um grito desesperador de suas quatro faces é encerrada com o choro de uma criança.
Cláudio Dantas 16/08/2015minha estante
Legal que você gostou. Eu havia começado a ler, mas tive que parar por motivos de o livro ser da biblioteca da minha escola e eu tive que entregar por ela ter entrado em greve, oh vida cruel kk Mas mal posso esperar para essa greve acabar xD


Rafael Reis 17/08/2015minha estante
Poxa, q triste. Mas pelo menos tem King na biblioteca de sua escola! uau!
Cara, tem o livro digital na internet, no site "lelivros".


Cláudio Dantas 17/08/2015minha estante
Sim, o Dança da Morte era de lá também. Mas o problema é que ainda não estou muito familiarizado com livros digitais. Gosto de ler pegando no papel e sentindo o cheiro kkk


Rafael Reis 17/08/2015minha estante
Entendo exatamente o q é isso, eu sempre fui muito apegado ao livro físico, mas esse ano eu mudei, heheh. Tudo pq o astigmatismo piorou e não estava conseguindo ler por muito tempo, tinha muitas dores de cabeça por causa da luz necessária pra leitura. Depois q experimentei uma leitura no tablet, minha vida mudou!!! heheheh A única coisa q acontece de ruim é que meus olhos ressecam rapidamente, mas eu coloco colírio e tudo se resolve. Foi uma ótima saída pra mim e tb mais barata, já q tem muitos livros digitais disponíveis, rsrs


Cláudio Dantas 17/08/2015minha estante
Mas ainda acabarei sucumbindo aos livros digitais mesmo, hehe. Já li alguns e a leitura sempre é mais rápida :s




Renato 24/07/2009

Commala!
Commala-vem também
Vem comigo pensar
Um livro pra ajeitar as coisas
E outras desarrumar.
Drope 06/10/2010minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
adorei sua rima!


Roberta Saback 08/01/2014minha estante
Falou tudo!


Jhú 18/08/2021minha estante
Muitas estrelas para o chapinha


A Leitora Compulsiva 12/01/2024minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK




A Leitora Compulsiva 04/02/2024

Enfim, ela chegou: A Torre Negra
Que tipo de resenha se faz para um livro que teve:

1. Faroeste caboclo:
2. Dois pistoleiros correndo;
3. Saraivada de tiro;
4. Vampiros e demônios;
5. Muitas portas pra outro mundo;
6. Uma mulher grávida de um demônio ? e de um humano, aparentemente;
7. Rituais estranhos de canibalismo;
8. E canções, números, coisas estranhas quê não fizeram o menor sentido?

Ler King sempre é uma aventura, não importa o livro. Mas dessa vez, senti que entrei no buraco de Alice no País das Maravilhas e saí em estado crítico de alucinação por overdose de drogas.

Nessa busca pela Torre Negra, acho que todos estamos ? os personagens e os leitores, juntos ? perdendo lentamente a noção de realidade. Proposital ou não, a sensação é estranha. É a sensação de estar se aproximando de um lugar que levará a lugar nenhum.

É a sensação de olhar para baixo de um penhasco e antever as sensações da queda, sem nunca ter caído.

E a sensação de ver um asteroide se aproximando em câmera lenta da superfície da Terra, prestes a varrer toda uma humanidade da existência universal.

Acredito verdadeiramente que a Torre Negra será uma visão completa do apocalipse bíblico, quase uma quarta dimensão caótica.

Vamos, então. O próximo livro se chama A Torre Negra. Ela, que estivemos buscando desde o começo dessa saga.

Medo do que vou encontrar lá, mas devemos entrar: já é hora. Não é, Jake?

» Jake abanou a cabeça, satisfeito.

? Assim que entrarmos, ficamos juntos. Sempre juntos, com Oi entre nós. E avançamos os três. E assim que começarmos, só paramos quanto estivermos mortos.

? Nunca vamos parar.

? Certo. Está pronto?

? Sim. Que o amor de Deus caia sobre você, garoto.

? E sobre você também, père. Um... dois... três. ? Jake abriu a porta e eles penetraram juntos na luz fraca e no cheiro adocicado e picante de porco assando.

É, então. Vamos lá. A Torre nos espera.
Fabio 05/02/2024minha estante
Kkkkkk adorei a resenha, Lah!!!
Divertidíssima! kkkk


Max 06/02/2024minha estante
Sinceramente por diversas paginas, li sem entender absolutamente nada. Realmente parecia uma louca viagem alucinógena, e fico triste em dizer que depois de Mago e o Vidro, a trama toda perdeu um pouco o sentido para mim. Stephen King vai no limite de sua mente, e as vezes nao conseguimos acompanhar onde ele quis chegar.


A Leitora Compulsiva 07/02/2024minha estante
Obrigada Fábio ? Kkkkkkkkkk.

Não sei se essa resenha conseguiu passar pelo menos 1% da confusão que senti lendo a trama, mas é basicamente isso daí kkkkkk.


A Leitora Compulsiva 07/02/2024minha estante
Max, concordo inteiramente em gênero, grau e número com você.

Me pareceu que a Torre Negra tinha um propósito ao início da saga, propósito esse que foi perdido com as divagações extravagantes do Stephen King. Chegamos a um ponto em que já não sabemos mais o que a saga significa, nem pra onde ela vai.

Mas continuo lendo, apenas pela diversão de acompanhar os personagens que já me apeguei. Dizer adeus ao Roland, Susannah, Eddie e Jake é humanamente impossível pra mim. Ainda não. Não estou pronta pra esse adeus.

Mas concordo plenamente: é um livro para quem já fumou muitas maconhas e perdeu a noção da realidade, porque nada mais faz sentido.




Jow 18/11/2011

Ves’-Ka Gan
“You could take a picture of something you see
In the future where will I be?
You could climb a ladder up to the sun
Or write a song nobody had sung or do
Something that's never been done”

Coldplay - Talk

O músico procura fixar em cada verso, em cada palavra por ele eleita para constituir um conjunto e se tornar a sua canção, uma espécie de cântico disperso. Algo que seja, compreendido primeiramente por ele, algo que seja a sua situação espiritual do momento, suas angústias e mágoas, alegrias e vitórias, certezas e dúvidas, para que depois, ela possa ser compreendida e adotada por outros. A música é uma das mais fortes representações para aquilo que chamamos de sentimento, ela tem o poder de nos elevar, de traduzir os mais súbitos segredos escondidos no vento, nas águas e na luz...

“A Canção de Susannah” é um livro erguido sobre os mais finos sustentáculos da sintonia. Não existe um único ponto desse livro que seja desequilibrado naquilo que ele pretende abordar. É um livro direto, objetivo e acima de tudo esclarecedor. Temos aqui, um Stephen King maestro, que de batuta na mão vai nos guiando através de sua história rápida e ressonante, nos envolvendo com cada estrofe magnificamente pensada de sua complexa canção. Uma canção que não pode ser calada, uma canção que ressoa pelos poros do livro, e que inunda o nosso ser com uma única pergunta: “Você pode ouvir A Torre chamando?”

King nos escreve um livro potencialmente perturbador. Ele brinca com conceitos como realidade, percepção, sentidos e principalmente Tempo. “A Canção de Susannah” é um livro, que assim como a música, necessita de um tempo uniforme, de uma harmonia hercúlea para que todas as escolhas possam ser trazidas a baila de uma maneira que não deixe brechas, portas entreabertas e palavras sem sentido. E a divisão do Ka-Tet em vários tempos e mundos evidencia essa necessidade de um trabalho em equipe, que mira sempre uma harmonia nunca vista, algo que nem o Ka-Shume é capaz de separar.

Eddie e Jake e Oi, mais uma vez, são de fundamental importância para a continuação da saga. Roland por sua vez, mostra o porquê se ser o último Pistoleiro da linhagem do Eld, Susannah trava uma batalha hercúlea com uma adversária que muitas vezes se confunde com ela mesma, e com suas outras personalidades, e Padre Callahan concede o ultimo suporte de que o Ka-Tet precisa: A fé de a busca de todos não é vã. A certeza de que o fim, para o Branco ou para o Vermelho, é eminente. E como diria um King personagem: “Não há mais como fugir, isso faz parte de mim como o ar que eu respiro.”

Assim, por entre os sons da música, que é ouvida como se por uma porta que ficou entreaberta, aquilo que nos é revelado ganha sentido, e todas as canções são uma, Ves’-Ka Gan, e tudo que é sustentado por ela, aponta para ela: A Torre Negra.
Alan Ventura 18/11/2011minha estante
Sem dúvida nenhuma a melhor série da história da literatura depois de O Senhor dos Anéis. E sua resenha como sempre completando o brilho dos interessados e desinteressados nos livros. Parabéns.


Fran Kotipelto 23/11/2011minha estante
Pelo visto Coldplay tem recheado nossas vidas de momentos marcantes, assim como a Torre Negra nos marcou e sua resenha com certeza vai marcar a todos que a lerem! Parabéns dear Jow.


Alex BS 30/06/2012minha estante
Resenha muito legal. Estava já com vontade de começar a devorar a série, mas agora estou totalmente ansioso com a chegada dos livros (compras pela internet...).




Dai 08/04/2020

Simplesmente incrível!!!
A cada capítulo a saga da Torre Negra fica ainda melhor! King realmente tem uma criatividade incrível, e as referências às outras histórias de King, à outros enredos (as semelhanças com O Senhor dos Anéis continuam presentes) e até mesmo à nossa realidade, misturando fantasia e realidade de um jeito que deixa o leitor questionando o que é real e o que é ficção em um final surpreendentemente instigante!
Thymoteo 08/04/2020minha estante
Uma série tão maravilhosa! Saudades!!


DedaMagic3 08/04/2020minha estante
Eu nem li e já gosto! ?


Bruno supp 17/05/2020minha estante
Pretendo ler esse em.breve
So depois de finalizar algumas leituras pendentes




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aaburrsir 31/07/2021minha estante
"que devo começar, se tudo der certo, ainda esse ano." GAROTO TU ME RESPEITA


Allan 31/07/2021minha estante
Kkkkkkkk pq você tá lendo Review com spoiler?


aaburrsir 18/08/2021minha estante
vc não marcou que tinha spoiler!!!!




Tulliu Cardia 29/01/2009

Tanto esse quanto o segundo livro da série, se passam mais no nosso mundo do que no de Roland. Talvez por esse motivo eu tenha achado os dois os mais fracos de série.
O final e alucinante, e vale a pena, a série é simplesmente maravilhosa. Não é a toa que Stephen King é o mestre.

Galera, se tiverem interesse, leiam meus livros e contos, disponíveis no Wattpad (gratuito)! Vocês vão curtir! Valeu!

site: https://www.wattpad.com/user/TulliuCardia
Eder 14/04/2011minha estante
Eu achei esse o mais fraco, o segundo, pra mim, foi incrivel..


kvp 29/12/2013minha estante
Eu achei esse um dos melhores, junto com Mago e Vidro




Kami 23/11/2018

Opinião Sobre O Livro.
Praticamente um descanso depois dos livros de muitas paginas, mas ainda sim um bom livro. e Finalmente algumas informação importante(que já tava esperando). para entender mais a franquia "Torre Negra".
Løu huebes 24/11/2018minha estante
Eu também pensei nisso que é um "descanso" ao lado dos outros de 700/800 páginas, e achei muito bom o livro também!!


Kami 24/11/2018minha estante
Muito bom mesmo, agora o ultimo. Se continuar do jeito que ta, vai ser um ótimo fim de saga.




Lista de Livros 23/08/2014

Lista de Livros: Canção de Susannah, de Stephen King
“A coisa está nas mãos do ka (destino) e na minha terra havia um ditado que dizia o seguinte: “O ka não tem coração nem mente”.”
*
“- A raiva é a mais inútil das emoções – Henchick entoou –, destrutiva para a mente e prejudicial ao coração.”
*
“Embora a verdade às vezes doa, as mentiras costumam voltar para nos morder, não é?”
*
Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/07/a-torre-negra-cancao-de-susannah.html
Jamille Santos 20/01/2024minha estante
Estou ansiosa para ler esse livro. Mas deu medo agora que vi sua nota.


Lista de Livros 20/01/2024minha estante
Não é tão bom quanto os outros da série. ?




Craotchky 20/06/2015

Escritor, Personagem, Rei
🌹

"Você sabe - disse King -, não sou muito bom para contar histórias. Parece um paradoxo, mas não é; é por essa razão que as escrevo."

Não sei exatamente onde vi, ouvi, ou li que Stephen King criou a ambiciosa história da Torre não apenas para ser sua maior, sua obra épica, seu Senhor dos Anéis; ele também queria ter um universo seu, com suas características, um mundo que seguisse suas diretrizes (ou a falta delas). Entretanto ele desejava também um universo inteiramente seu, onde poderia mergulhar, onde poderia encontrar refúgio quando lhe fosse necessário, onde sempre poderia visitar velhos conhecidos e, possivelmente, encontrar novas histórias.

"Escrever esta história me dá sempre aquela sensação de estar chegando em casa."

(Leves spoilers a seguir; a meu ver, que nada comprometem a leitura.)

Neste sexto volume da série o escritor literalmente entra no seu universo fantástico. Aqui Stephen king é um personagem no próprio livro. Roland, acompanhado de Eddie, em sua eterna busca à Torre, vê-se obrigado a visitar um certo escritor em 1977. Sinceramente não sei expressar o quão fascinante e prazeroso foi ler a participação do personagem Stephen King no livro. Já assisti inúmeras entrevistas do Mestre e facilmente imaginei-o. Engraçado como essa parte me pareceu a mais plausível de todas pois parece muito natural, e os diálogos são impecáveis.

"Roland parou derrapando na areia. Ele e Stephen King se entreolharam."

Espantoso como ele descreve bem a si mesmo, discorrendo sobre sua aparência física, seus maneirismos e, até mesmo, uma pincelada no seu vício por bebida alcoólica. A interação dele com seus próprios personagens, sobretudo Roland (já que o SK de 1977 ainda não havia escrito a parte de Eddie), é algo que difícil é de descrever. Ele inclusive fala de uma possível semelhança com o último pistoleiro...

"Era alto e tão pálido quanto Roland. Eddie não chegou a se espantar quando reparou como Stephen King era parecido com Roland. Dada a diferença de idade ninguém jamais os consideraria gêmeos, mas talvez pai e filho. Sim. Facilmente."

A partir do momento em que Roland hipnotiza seu criador, e a confabulação que se segue... Bom, deve ter sido uma espécie de catarse para SK. Essa parte é cheia de passagens marcantes...

Em suma, o livro inteiro é excelente, em nenhuma parte foi fatigante a leitura (ao contrário do livro anterior). A canção de Susannah é um dos melhores da série, perdendo apenas para Mago e Vidro. É um livro essencial e como todos, cumpre seu papel, contribuindo para o todo. Acho que os sete livros formam um poderoso ka-tet; nenhum é dispensável. Mas calma, ainda não acabou. A Torre está chamando. Você consegue ouvir?

E se você que já leu esse volume me disser que essa resenha acabou sendo de apenas um capítulo (capítulo O escritor) e não do livro, eu lhe direi: Você diz a verdade sai, e eu agradeço.

"Quanto a você, Leitor Fiel...Mais uma volta do caminho e chegaremos à clareira."


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Mike27 11/09/2022minha estante
Lendo seu comentário deu até vontade de reler a saga!


JiPaiva 12/09/2022minha estante
Eu as vezes fico pensando em reler mais pra frente e nem terminei a saga ainda. ?




Andrea 03/09/2023

Nossa, sinceramente, depois do Mago e Vidro, não consegui ter mais interesse na Torre de tanto que o King enrola. Em todas as páginas 1 passagem, no máximo 2 (quando é nenhuma) acrescenta algo na história.. eu literalmente dormi em cima do livro tentando terminar. Nem sei de onde tirarei forças pra ler o último, que é enorme!
Lucas Bacelar 04/09/2023minha estante
Kkkkkkk já chegou muito longe, é sua OBRIGAÇÃO terminar a série. N vou falar que é perfeito, mas é o fim de uma jornada ?


Andrea 04/09/2023minha estante
Pior que é, Lucas! Lerei por honra a esse véio que eu amo, mas pqp, que horrorosa essa saga, nossa hahahaahhahahahah e os dois primeiros volumes foram tão bons!




Camila(Aetria) 16/11/2015

Canção de Susannah
E bem, Roland Deschain à Torre Negra ainda não chegou.

Ainda. Mas o fim está próximo.

Já dá pra sentir pelo ritmo inexorável das coisas. E não me vem uma sensação boa. King sempre consegue fazer tragédias em seus livros, e gerar histórias que precisem de tragédias pra serem concluídas. Por vezes ele até já coloca o que vai acontecer como narrador onisciente e você só vê tudo acontecer.

Ele literalmente faz isso quando aparecem as frases "mas não esperava que fosse sua morte" ou coisa assim (veja bem, estou dando exemplos, viu hahaha). Você fica meio confuso a princípio quando lembra de todos os livros de suspense que leu e que tenta aplicar no que escreve. Não deve deixar dicas explícitas, lembra, mas ele deixa. E tudo faz sentido. Acho que é isso que mais gosto no King.

De acordo com a data de Lobos de Calla, deixei de ler por uns dois meses os livros, por conta de ritmo de dissertação e talz. Mas, quando entreguei a bendita, um ímã louco me atraiu aos livros de volta. À Torre Negra. Chamem de ka, se quiserem.

Em Canção de Susannah chegamos num momento bem, digamos, delicado. Mas não vou entrar em muitos detalhes por motivos de spoiler. Mas digamos que temos problemas com Susannah e seu chapinha. E, conforme o mundo segue adiante estimulado pelos Sapadores, esse tal problema se mostra cada vez mais complicado. E as tragédias de King se mostram cada vez mais próximas.

Não sei se por conta de ter demorado a voltar a ler que perdi um pouco o ritmo ou a memória, mas nesse livro King consegue trabalhar mega loucamente sem referenciar o que quer dizer. Ele já fazia isso desde o livro 1, onde direto apareciam coisas que os personagens falavam que bem, você leitor não vai saber jamais o que é. Nesse VI parece que esse processo deu uma intensificada tensa. Muitas palavras. Muitas referências jamais ditas antes. Muita coisa que não dá pra absorver de todo. Mas o mundo segue adiante. O livro segue adiante. E o tempo escorre loucamente.

"Vocês condenam a si mesmos, Susannah. Parecem definitivamente submissos a esta atitude e a raiz é sempre a mesma: fé os abandona e vocês a substituem por pensamento racional. Mas não existe amor neste tipo de pensamento, nada que escape das deduções. Só há morte no racionalismo."

Canção de Susannah, Stephen King, pg. 144

Muitos tapas lindos são dados pro modo como ignoramos essa dimensão humana mística. Tapas lindos, como o de cima. Ou quando as pessoas conseguem deliberadamente ignorar a magia da Rosa.

A construção da personagem Mia também é maravilhosa. A vemos mais ou menos em Lobos de Calla, mas em Canção de Susannah. Que coisa linda. As histórias por trás de tantos mundos que foram seguindo adiante, os tasheen e can-toi (per-tur-ba-dor), os nós que começam a ser esclarecidos e tretas homéricas que estão por vir do Chapinha (que aliás consegue confundir o leitor fugindo do que eu esperava)...

É interessante como ele consegue amarrar tantas histórias, tantos mundos, tantos personagens, tantas mitologias que já existem em um mashup louco que acaba sendo só dele.

Mas o mais brisa... que é uma brisa que aparentemente segue até o VII de uma forma LOUCA é um crossover que apareceu no livro IV. Um dos livros de King aparece nele. Tanto que no livro V somos apresentados à Don Callahan. Um personagem de um dos livros do King. O que até aí tudo bem, né, aquelas vontades de um escritor com uma produtividade doentia que nem o King tem de ressuscitar as personagens antigas. Mas não.

Chegamos ao mundo louco do King. Da obra da vida dele. Da vibe crossover mega loca das galáxias que ele criou.

"Seria o máximo se King estivesse na Califórnia, trabalhando numa versão para o cinema ou algo do gênero, Eddie pensou, mas não acreditava que isso fosse acontecer. Continuavam no Caminho do Feixe, no caminho do ka. Era bem provável que sai King também andasse por lá"

Canção de Susannah, Stephen King, p. 273

O King vira um personagem do King. PAN *cérebro explode*

Achei que no começo era só uma quebra da quarta parede engraçadinha. Mas nesse livro VI não é bem assim. Embora seja muito, muito, muito muito muito (...) muito estranho ver o King falar do King. Mas bem, vindo dele, tudo é possível.

A Torre Negra é a história onde todas as histórias dele fizeram uma ponta. Tudo leva à Torre. Tudo serve à Torre. Inclusive o King.

E aí, se o seu cérebro não fundiu o suficiente e você consegue continuar lendo, começa a ver que tudo realmente ruma para sua conclusão. E que tragédias do King estão por vir. Todas mascaradas por ka e caminhos escolhidos por Gan e Rei Rubro.

E, enquanto escrevo essa resenha, já comecei o VII livro. E Sinto um gosto amargo da futura ressaca literária que terei. Em linguagens de twitter, sinto a bad chegando. Não sei se quero ver a jornada acabar e Childe Roland à Torre Negra chegar.

Mas... ka.

site: http://www.castelodecartas.com.br/?p=3388
Craotchky 18/11/2015minha estante
"Tudo leva à Torre. Tudo serve à Torre. Inclusive o King". Exatamente. Muito bom.




Galahad 10/03/2016

Revelação
Pelos dizeres atrás do livro esperava algo muito, mas muito chocante quanto a tudo sobre a Torre e seus personagens, mas infelizmente não tem nenhuma revelação bombástica que se possa surpreender.
Sinceramente a parte da briga psicológica de Susannah e Mia foi muito sem graça pra não falar que todo o arco dela nessa questão da possessão e um saco.
O mais interessante, mas nem tanto foi à participação do King e em parte do Jake que a cada livro vai crescendo mais e mais. Espero ver ele como um grande pistoleiro no próximo ao lado de Roland e Eddie que...
Juninho 27/12/2016minha estante
Cara não aguento as partes da Susannah, Odeta, e Mia que chatice




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