Branca de Carvão

Branca de Carvão Katherine Salles




Resenhas - Branca de Carvão


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Bruna.Bookstagram 04/01/2023

Branca é uma menina rica que vive trancada dentro de casa por causa de sua madrasta. Ela mora em Belo Horizonte e apesar de querer ver o mundo lá fora, Magnólia não a deixa, tamanho é o seu ódio pela menina e todo o dinheiro que ela gasta provém da herança dela.

Assim como no clássico, ?Branca de Neve e os Sete Anões?, a moça espera uma oportunidade para fugir e é acolhida por sete crianças que trabalham na Fábrica de Carvão que pertence à família de Branca.

Magnólia, inconformada, contrata Simão para matar a moça, só não sabemos se o final dessa história irá se repetir como a animação, o destino de Branca pode ser incerto.

Branca também divide em sua história um diário que pertenceu a sua mãe e todo o seu casamento com o marido e com sua indignação sobre a escravidão.

Minha opinião: O livro é muito cansativo, chato e muito confuso. Não consegui saber quando iniciava ou terminava o diário da mãe da Branca. Acho que quando contamos algo do passado, seria melhor colocar em itálico ou manter uma distância nos parágrafos.
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ps.fernanda 01/03/2021

A proposta do livro é interessante, mas a execução é péssima. Com vários erros e uma narração confusa, a história acaba se perdendo junto do leitor. Branca é tão sem graça e sem personalidade que é praticamente impossível se comover e torcer por ela; as coisas convenientemente se ajeitam para os mocinhos sem nem um pingo de naturalidade, todos parecem querer ajudar a protagonista só de olhar para ela; a vilã é má unicamente por ser a vilã, e no final acaba sendo a única personagem que tem o mínimo de personalidade, mas também é burra; o romance é inexistente, Branca e Simão só ficam juntos porque a autora quer mesmo, não existe um único momento que eles demonstrem estar se apaixonando durante todo o tempo que se conhecem; e para piorar ainda tem os figurantes que aparecem a cada duas páginas para comentar sobre a situação ou sobre os personagens, como se o leitor fosse burro demais para entender sozinho. É uma leitura que não vale muito a pena, pensei em desistir várias vezes mas prossegui só para saber se melhorava (não acontece), espero que a autora continue praticando a escrita e quando melhorar reescreva esse livro, porque ele tem potêncial, mas ela não soube aproveitar.
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Noemi56 07/02/2021

Uma releitura que me conquistou
Branca de Carvão é uma releitura de Branca de Neve (história que nunca apreciei). Confesso que adorei todo o enredo.
O fato de se passar no Brasil me atraiu, depois vem o fato da nossa Branca ser negra (
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vasilisamorozko 27/11/2020

Estou Um Pouco Decepcionada
“Uma história que começa num rastro de morte não pode terminar bem.”

#89 - Um pouco decepcionada e o mínimo, eu queria ter gostado da história e fiquei muito triste por não me conectar em nenhum momento, nunca tinha visto uma releitura de branca de neve e achei que esse livro seria tão legal quanto imaginei mas não foi. Enfim não desanime por causa da minha nota ou resenha eu estava com muita expectativa e foi só isso.
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Beatriz.Ribeiro 31/08/2020

O romance em sim é fofo,mas achei o livro um tanto confuso algumas vezes e o pano de fundo da história ficou muito superficial e perdido pelo caminho,como a escravidão, abolicionistas, protestantismo e até msm o prólogo ,tá e depois? Enfim ,bom porém deveria ser bem melhor
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Resenhas.da.Panda 21/07/2020

Uma branca de neve nos trópicos
Se você já leu algumas resenhas, saiba que vou apenas reiterar o que já foi mencionado aqui, portanto, te aconselho a dar uma lida nas demais.
Antes de tudo, sei como é trabalhoso escrever um livro, e parabenizo a autora por projetar uma narrativa muito interessante com uma ótima premissa.
No entanto, alguns pontos deixaram de ser explorado:
- Contexto histórico bem básico (e em alguns pontos até incorreto);
- A situação do protestantismo no Brasil também ficou superficial, na história, até parecia que todo mundo era protestante, quando não era bem assim. Os católicos eram bem rígidos e excluíam todos que não seguiam a religião, inclusive tinham até cemitério de católicos e de protestantes (os pagãos e alguns negros eram enterrados nesse cemitério). Aconselho a dar um estudo para ter certeza sobre isso.
- Química entre os protagonistas foi bem meh.

No mais, é um romance que vale a pena conferir para quem está iniciando no gênero romance de época.
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Isabela.Lopes 30/06/2020

Uma releitura da Branca de Neve que possui como plano de fundo o nosso Brasil nos tempos da escravidão. Gostei da forma como a autora incluiu elementos do clássico dentro desta história de uma forma não óbvia. O que eu acho que poderia melhorar, é definir melhor quando ocorre a troca de personagens na narração, porque várias vezes durante a história fiquei confusa
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Diane 11/01/2020

Na teoria é lindo, mas na prática não funcionou
Herdeira de uma fábrica de carvão, Branca sofre nas mãos de sua madrasta, que tem planos bem macabros para a enteada. Cansada de tanto sofrimento, ela foge de casa e encontra abrigo em um lar onde moram sete pequenos escravos. E é nessa aventura que ela também se encanta por um belo rapaz que ela avista se banhando em um rio. Mal sabe ela que Simão, foi contratado pela sua madrasta para matá-la.

"Simão estava encantado, não um encantamento carnal e passageiro, mas do tipo que se transforma em amor, pois era a alma dela que o encantava."

Uma releitura da história da Branca de Neve, ambientada no Brasil na época da escravidão, com protagonista negra, uma madrasta ambiciosa e um caçador que se apaixona pela mocinha. Na teoria é bem interessante, mas na prática não funcionou. A narrativa ficou mal elaborada, o texto corrido demais, com excesso de informações para poucas páginas. Uma pena, poderia ter sido um baita livro, mas não me agradou.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 25/03/2019

Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
A história se passa no final do século dezenove, na fictícia cidade mineira de Sete Chaves, e é narrada em terceira pessoa. Conheceremos Branca, filha de uma mulher negra e de um homem branco. A mãe de Branca morreu no parto, o pai se casou novamente com Magnólia, e quando ele faleceu, foi a vaidosa madrasta que passou a administrar a fábrica de carvão da qual vinha a riqueza da família.

Magnólia não gostava de Branca e mantinha a jovem cada vez mais isolada dentro de casa, além de ter planos malignos para o futuro da garota. Não suportando mais aquela situação, Branca decidiu fugir e descobrir o que havia após aquela cortina de fumaça que via da janela.

Branca não iria muito longe, pois logo se depararia com sete pequenos operários que necessitavam de sua ajuda. Enquanto isso, a madrasta veria a oportunidade perfeita de se livrar de vez da garota, e para isso contrataria Simão, um caçador. Será que Branca conseguiria ser livre como desejava?

“Acreditava mais do que nunca que a cortina de fumaça era seu chamado, afinal ela foi levada até ali para salvar a vida dos sete meninos esquálidos, embora a sua ainda não estivesse salva.” (página 30)

Como talvez vocês tenham percebido, a história é uma releitura do clássico conto de fadas Branca de Neve. Mas as semelhanças ficam só nas referências aos personagens: a garota, a madrasta má, o caçador e os pequenos operários. A trama de Katherine tem vários diferenciais, como o foco nas questões ligadas ao fim da escravidão dos negros. Não é apenas a história de Branca que conhecemos, mas também a de seus pais e os desafios que enfrentaram ao se rebelarem contra a sociedade e se casarem numa época em que as uniões inter-raciais eram polêmicas.

“É tão triste, minha querida, que algumas vítimas se acostumem tanto com seus algozes, que não saibam viver sem eles.” (página 77)

É um livro curto e de leitura rápida, um romance de época quase sem romance romântico, já que o foco principal é a saga de Branca para ser livre da tirania de Magnólia e não um relacionamento amoroso. É interessante a contextualização histórica, a temática da representatividade negra e o desfecho, mas a sequência de acontecimentos ficou confusa para mim no início, por não seguir uma ordem linear e por ter algumas repetições, e por isso classifiquei-o no Skoob com 3 estrelas.

A edição traz uma capa que acho bem bonita, representando a personagem com seu cabelo crespo. As páginas são amareladas, a diagramação traz letras, margens e espaçamento de bom tamanho, além de detalhes nas bordas das páginas e fontes diferentes.

“- Uma maldição se quebra com uma benção – pense nisso, senhorita Branca.” (página 101)

E por hoje é só, espero que tenham gostado de conhecer essa releitura de Branca de Neve em terras brasileiras cheia de representatividade.

site: https://petalasdeliberdade.blogspot.com/2019/01/resenha-livro-branca-de-carvao.html
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Silvana Barbosa 23/01/2019

Era uma vez, no Brasil...
Branca de Carvão é a história de uma herdeira rica, ambientada no Brasil, com raízes lá pelo finalzinho de 1800.
Tal como a Branca da história infantil esta também tem uma madrasta malvada. E esta madrasta, assim que se torna viúva, decide infernizar a vida da enteada. Até chegar ao ponto de desejá-la morta.
Branca é a única e verdadeira beneficiária da fábrica de carvão que é o motor financeiro da comunidade, mas a direção de tudo está nas mãos da viúva de seu pai. Por causa disso sua madrasta, pomposa e arrogante, se intitula como lady Magnolia e exige que a tratem com pompa e respeito, enquanto leva uma vida de luxos e viagens. Numa dessas viagens Branca aproveita para fugir, cansada de ser tratada como prisioneira em sua própria casa, e encontra refúgio junto à 7 pequenos e surpreendentes companheiros, e até ganha a amizade de um Caçador.
E aí que a história toma maior impulso, e vamos acompanhar a mocinha em suas descobertas: da liberdade, da história de seus pais, e principalmente de suas origens.
Branca é filha de uma negra e de um branco, e sua pele saiu igual a de sua mãe. Nascida numa época em que a abolição da escravatura ainda não era realidade para todos, a protagonista é confrontada com a difícil situação que seus avós, mãe e amigos negros enfrentam diariamente.
E a aprendizado dela vem das mãos de uma autora que fez um ótimo trabalho de pesquisa, enriquecendo as páginas com sua boa prosa, personagens interessantes, e até a aparição de um certo senhor Machado, criador de uma das personagens femininas mais famosas da literatura brasileira.
Deixo aqui uma das falas da heroína, desejando que lhes atice a curiosidade para também conhecer esta história:
“— Tenho horror a estas protagonistas que nada fazem por si mesmas.”
Branca certamente faz.

(O livro pode ser encontrado em e-Book e também em impresso)
Katherine 01/02/2019minha estante
Muito obrigada, Sil!


Silvana Barbosa 24/02/2019minha estante
Katherine, não tem de que. Nacional com qualidade merece resenha!




ClAudia 03/01/2019

Releitura da Branca de Neve
Branca não conhece nada além dos muros do casarão em que vive. Lady Magnólia é uma madrasta distante e fria, que só se interessa pela fortuna que o pai de Branca lhe deixou. Ansiando por liberdade, ela foge. Atravessa a espessa fumaça da carvoeira da família e encontra abrigo num casebre junto à 7 meninos desnutridos, ex-escravos apenas no papel. Ela resolve cuidar deles, vivendo no casebre e trabalhando na carvoeira. A história é uma releitura de Branca de neve, passada em Minas Gerais, falando de temas como escravidão, religião e direitos das mulheres. A premissa é interessante, mas achei que faltou uma revisão mais cuidadosa. Me deparei com alguns erros de português e achei a estrutura da escrita bagunçada.
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2 estrelas| Li mais para finalizar a lista de leitura. Gostei mais da ideia do que da execução.

site: https://www.instagram.com/p/BsDdB_Xgr9D/
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Tracinhas 27/12/2018

por Lídia Rayanne
Desde o lançamento desse livro estava ansiosa para ler essa releitura do conto da Branca de Neve, que se passa no Brasil no final do século XIX. Branca é uma órfã que vive com sua madrasta na mansão da família, que enriqueceu ao produzir e exportar carvão. Ela herdou da mãe, que se casou com o pai da garota contra a vontade da família, a pele negra e os cabelos crespos. Desde a morte do pai, a menina é mantida reclusa da sociedade pela madrasta, que a vê como um empecilho para ter completo domínio sobre sua herança.
Depois que Branca decide fugir para escapar das garras de Lady Mag, a mulher abandona qualquer escrúpulo que lhe resta e contrata um caçador para assassinar a menina.
Diferente do conto original, aqui não temos um príncipe e os sete anões dão lugar a sete pequenos escravos que ajudam nossa protagonista. Um narrador onisciente conta a história, às vezes de maneira não linear, nos fazendo saber o que se passa com cada personagem. Apesar de estar desacostumada com esse tipo de narrativa, ela transmite bem o clima de conto de fadas.
“Branca de Carvão” é uma criativa adaptação do conto original. Tem uma pegada bem infanto-juvenil, o que me fez sentir falta de mais descrições e aprofundamento nas emoções dos personagens, mas isso não tira de forma alguma o brilho da história. A autora soube abordar temas fortes como o racismo e machismo, além de mostrar de forma sutil o crescimento do protestantismo no Brasil.
Resumindo, uma história cativante que vai agradar os fãs de romance de época e de releituras de contos de fadas.

site: http://jatracei.com/post/181458454122/resenha-317-branca-de-carv%C3%A3o
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Aisha Andris @AishandoBooks 15/10/2018

Um conto de fadas brasileiríssimo
Eu já tinha lido outro livro incrível da Katherine Salles, e este aqui também é maravilhoso. Uma magnífica releitura da história da Branca de Neve, aqui negra e brasileira, mas tão bela e encantadora quanto a sua xará.
Aqui não temos príncipe, mas não faz a menor falta, o caçador, Simão, supre perfeitamente o posto de par romântico, agindo como o herói, embora a verdadeira heroína seja a própria Branca. A jovem é mantida presa pela madrasta má, Magnólia, que se apossa da sua fortuna e a esbanja a seu bel prazer. No entanto, isso não dura muito tempo.
Aproveitando a oportunidade que se apresenta, Branca foge da mansão e se refugia numa cabana perto das minas de carvão responsáveis pela fortuna de sua família, junto com sete crianças que vivem para ser exploradas pela gananciosa mulher. É neste lugar que finalmente descobre o valor da liberdade e redescobre as suas origens, já que é filha de uma ex-escrava.
O livro se passa dez anos após a abolição da escravatura, mas a vida não mudou muito para os ex-escravos, que, sem muitas opções, continuam a ser explorados pelos antigos patrões. Entretanto, este povo é forte e resiste a todo o sofrimento de cabeça erguida, descobrindo formas de se livrar de toda esta opressão.
Mais uma história brasileiríssima que eu realmente amei acompanhar. Quem disse que contos de fadas não podem se tornar reais?

site: https://aishando.home.blog/
Katherine 16/10/2018minha estante
Muito obrigada pela leitura!




Tamires 22/09/2017

Branca de Carvão, de Katherine Salles
Branca de Carvão é uma releitura de Katherine Salles do conto de fadas Branca de Neve, publicada em e-book na Amazon de forma independente. Trata-se de uma história curta e envolvente, além de nada óbvia: a Branca aqui é negra e vive no Brasil colonial de 1898.

A jovem Branca é herdeira de uma fábrica de carvão, mas vive sob os maus tratos da madrasta, que deseja vê-la morta. Paralela à história de Branca, conhecemos também a história de sua mãe, Dinah, que casou-se em um ato impulsivo — e apaixonado — com um homem branco e rico. As diferenças sociais entre Dinah e seu noivo João Guimarães acabaram minando o amor que outrora havia entre os dois, tendo em vista, ainda, o contexto da época: um Brasil que havia abolido de vez a escravatura há pouco tempo.

Apesar de ser uma releitura de Branca de Neve, a história de Katherine Salles surpreende por ser bem realista em seu contexto histórico. Os anões, aqui, são crianças negras vivendo em regime análogo a escravidão, como funcionários da carvoaria. E o caçador pode não ser bem o tipo de pessoa que a madrasta pensa, para o bem de Branca e nosso deleite.
A autora tem organizado antologias de sucesso, como Querida Jane Austen, uma homenagem e Forte como uma garota. Além disso, é sucesso no Wattpad e têm outros dois livros publicados em e-book na Amazon até o momento, "O Contorno Azul Índigo" e "TOCados".

site: http://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-branca-de-carvao-de-katherine-salles/
Katherine 23/09/2017minha estante
Que bom que gostou


Tamires 26/01/2018minha estante
Amei!




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