As fúrias invisíveis do coração

As fúrias invisíveis do coração John Boyne




Resenhas - As Fúrias Invisíveis Do Coração


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moonrizein 24/04/2024

John Boyne é o escritor que eu leria até a lista de compras
Eu simplesmente amor em como ele aborda a temática de Guerras Mundias e outros assuntos são tão bem retratos com entendimento e maestria. A forma como ele escreve e o que escreve deixa o leitor fascinado do começo ao fim sem perder a essência da coisa. Entre centenas de livros e autores, eu sempre escolheria John Boyne.
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Alberto.Wilson 21/04/2024

Sem palavras

O enredo é muito pesado, trata de temas muito sensíveis. Me deu vários gatilhos.

As crueldades que eram julgadas como normais em determinado período histórico precisam ser ditas sem censura pra vermos o quão tirano o ser humano pode ser e como essa tirania era normalizada, e é exatamente o que esse livro retrata. Mas é claro, o livro vai muito além disso...

Só leiam
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Glenda.Sassi 29/03/2024

Surpreendente e emocionante
Intitulei a resenha como "surpreendente" porque de fato me surpreendeu em vários pontos: 1) primeira vez que leio John Boyne focando a narrativa em primeira pessoa como adulto; 2) primeira vez também que penso brevemente em abandonar a leitura de algum livro dele (demorou um pouco para eu engatar); 3) o estilo de narração intercala momentos do passado, do futuro e do presente, formando uma linha do tempo não linear/cronológica (o que poderia ser confuso, mas tornou tudo ainda mais fascinante). O livro conta a história de Cyril Avery, desde seu nascimento, abandono, adoção, infância... Enfim, toda sua vida. Contudo, o foco me parece ser a questão da homossexualidade, criminalizada à época, em Dublin. Seus sentimentos, sua relação com os pais adotivos, com sua mãe biológica, com seu amigo... Como se não bastasse alguma supresa em cada capítulo, o final é emocionante. Lindo livro, profunda história e totalmente recomendada a leitura!
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William387 17/02/2024

Vida e morte
História em que vida e morte aparecem para dizer que os atos de ser e amar só podem coexistir quando validados em convenções sociais.
por isso, o enredo esmorece os sentimentos porque contempla paixões e amores rendidos pelos preconceitos, embora não deixe de cintilar engenhosas formas de viver e de identificar, ainda que geralmente relegadas ao desprezo.
tende, então, a fazer chorar e a sorrir, sobretudo porque apresenta um tipo de batalha que, fundada nas mais diversas formas de loucura, consegue ultrapassar a noção de humanidade e dizimá-las, editando caminhos profundamente dolorosos e com finais bastante inesperados, às vezes felizes.
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edu basílio 04/02/2024minha estante
que tocante como você se exprimiu sobre a leitura! ?


William387 04/02/2024minha estante
tentei transmitir o que o livro me causou rs


brenobebeto 18/02/2024minha estante
Livro muitooo foda. Chorei que nem um condenado


William387 18/02/2024minha estante
tornou um dos meus favoritos da vida




Lucas.Romano 15/02/2024

Que livro arrebatador! Com certeza foi uma inspiração para a peça ?The Inheritance? acompanhar a trajetória de um homem gay por todos esses anos foi incrivel, pesado, doloroso, arrebatador. O autor faz isso brilhantemente bem. Me envolvi de uma maneira surreal, me identifiquei em alguns pontos e aconselho todos a lerem essa historia. Todos merecem um final feliz. Livro lindo!
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Guilherme.Feijão 04/02/2024

Obra Prima da Literatura
Ambientado na Irlanda do século passado, acompanhamos a história de vida de Cyril,  que enfrentará todas as dificuldades de ser um gay não assumido num país tão moralmente conservador controlados pelos padres da igreja católica.
   Neste romance de formação, vamos sentir na pele toda a humilhação e sofrimento do personagem, que após crescer órfão de pais verdadeiros, seu caminho se cruzará diversas vezes com o de sua mãe biológica, de forma que ambos não saibam disso.
   Diversas vezes me peguei lembrando de conhecidos que ainda nos dias atuais, seguem o mesmo caminho de Cyril, por medo ou vergonha de enfrentar a vida ou a si mesmos, preferem se esconder atrás de suas mulheres e famílias, apontando assim como errados e abomináveis os seus semelhantes.
   Nessa emocionante tragetória de vida, vamos estar diante uma história verdadeiramente sofrida e triste. Não é possível segurar as lágrimas em diversos momentos, principalmente nos acontecimentos históricos presentes na história da humanidade. Sendo um deles o surgimento do HIV e seu auge nos EUA. Vamos ver os relatos de diversas das vítimas da doença e chorar suas mortes a sós, uma vez que a maioria dos pacientes são abandonados em seus leitos.
   Avassalador é a palavra correta pra essa obra. John Boyne, autor também de "O Menino do Pijama Listrado", é sem sombra de dúvidas um escritor de que podemos chamar de alta literatura. Em seu auge, As Fúrias Invisíveis do Coração é sem sombra de dúvidas uma obra prima da literatura.
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França 02/02/2024

John Boyne em sua melhor forma
Em seu maior sucesso (O Menino do Pijama listrado), o autor adotou uma narração em primeira pessoa feita por uma criança que funcionou bastante em outros livros, mas que nesse não existe - e que bom, porque eu estava cansada dela. Nesse aqui, apesar de ainda haver a narração em primeira pessoa, ela é mais encorpada e adulta. Levando em consideração o clima do livro, essa escolha foi muito acertada... Temas como homofobia e machismo são recorrentes, mas o que me fez gostar de verdade foi a forma com que o autor aborda essas questões: sem sensacionalismo, sem a forçação de barra para o leitor se emocionar - e é por isso que funciona. Você acompanha a vida de Cyril desde antes do nascimento, vai se apegando a ele e sua humanidade e se comove com os mais diversos eventos ao longo do livro, sempre com um gosto amargo de crítica necessária. Para mim, esse é o Uma Vida Pequena bem sucedido (já que eu desprezei o original por achar uma grande forçada de barra pra leitor chorar), porque você acompanha a vida do personagem, se apaixona por ele e reflete o tempo todo. Um livro forte, potente e de leitura envolvente.
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Yuri 31/01/2024

No final me emocionei positivamente, foi uma jornada e tanto, e por mais que as vezes essas passagem abrupta do tempo me fizesse torcer o nariz porque queria saber a sequência de alguns acontecimentos, não chegou a me incomodar, era só as vezes uma curiosidade. A passagem de tempo apenas reforçou esse sentimento positivo de acompanhar o cílios, eu não achei um livro pesado como vi alguns dizendo, tem seus momentos triste, e claro, mas a narração costuma ser tão leve, e divertida que me vi dando várias risadas com o bom humor dele. O final é lindo e reconfortante, fico feliz que ele esteja cercado por uma família afetuosa
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Joao.Paulo 14/12/2023

As fúrias invisíveis do coração
Extremamente emocionante, cheio de reviravoltas, angustiante... amar dói (literalmente) Cyril Avery que o diga??
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jonmelancholy 10/10/2023

A vida manifestará no seu rosto
?Não é fácil perder alguém que a gente ama, é uma coisa que não passa nunca, não é?
É o que chamam de dor do membro fantasma. Como a que sofrem os amputados que ainda conseguem sentir o membro perdido.?
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Alysson - @alyssonhp 30/08/2023

As fúrias invisíveis do coração
Demorei pra terminar! Até que gostei do livro mas ele tem passagens bem maçantes e uns diálogos totalmente sem noção. Fora a forçação de barra com inúmeros reencontros inesperados nos lugares mais distantes possíveis do planeta Terra!. sei que o mundo é pequeno mas nem tanto. Também achei o final bem nheeeé mas até que o saldo final foi positivo pois o livro tem momentos bem fortes e com uma carga dramática excelente, sem contar que é muito bem escrito.
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PITUCALELE 30/08/2023

As fúrias invisíveis do coração
Gosto muito de romances de formação e esse não foi diferente. Também gosto muito da forma de contar uma história desse autor, já li alguns livros dele e sempre são uma grata surpresa.

Me vi torcendo muito no único do livro para a menina grávida escorracada da Vila, depois me vi torcendo para que o destino juntasse os dois.
O livro tem saltos de 7 em 7 anos o que p mim torna a leitura interessante, já que ele vai nos contando o que se passou nesses intervalos. Adorei
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Fernanda631 29/08/2023

As fúrias invisíveis do coração
As fúrias invisíveis do coração foi escrito por John Boyne e publicado em 9 de fevereiro de 2017.
É um livro sobre aceitar-se, ser aceito, encontrar seu espaço no mundo, levar uma vida sem segredos sendo o que realmente é. O autor traz como personagem principal Cyril Avery que é homossexual, mas poderia ter outras características que também não são aceitas pela sociedade, e a história mostra a força do amor e o poder da tolerância.
A narrativa começa em 1945, quando Catherine Goggin com apenas 16 anos e solteira é expulsa de sua comunidade pelo padre local por estar grávida. Ela vai embora sem ter um plano e assim conheceu na própria pele a intolerância e o preconceito e isso vai se repetir algumas vezes em sua vida.
Quando seu filho nasceu, Catherine entregou-o para adoção e é aí que o leitor conhece Cyril Avery, já com 7 anos e filho adotivo de um casal rico. Cyril foi adotado por Maude e Charles Avery, um casal excêntrico e pouco paterno, que sempre fez questão de dizer a Cyril que ele não era um Avery de verdade. Sem nenhum senso de identidade ou de pertencimento, Cyril se sente ainda mais perdido ao perceber que é homossexual em um país extremamente conservador.
Todo momento ele era lembrado que não era um Avery de verdade e apesar de ter tido uma infância boa, não conheceu o amor fraternal. Ele não é um Avery e sim uma criança que foi adotado.
Cyril nasceu na Irlanda, um país que na década de 40 e nas seguintes é dominado pela igreja e ser homossexual é crime, então com 14 anos, já sabendo que era diferente, Cyril teve que esconder isso de todos e tentar viver conforme as regras da sociedade. De sua mente transbordam dúvidas, só que acredita não ter muito o que fazer, e segue sua vida escondendo a homossexualidade.
O livro conta com saltos temporais de sete anos, de modo que vamos acompanhando todas as fases da vida do protagonista e testemunhamos os momentos mais marcantes.
Os capítulos são escritos a cada sete anos, mostrando o Cyril criança com sete anos, depois o adolescente com 14 anos obcecado por seu melhor amigo, o jovem com 21 anos e se descobrindo, o adulto com 28 anos que sem coragem de contar a verdade toma decisões que irão machucar pessoas que ama e mudar drasticamente o rumo de sua vida.
E quando tem que ir embora da Irlanda, sua vida muda radicalmente e ele descobre que ser homossexual não é um grande problema e que ele também é capaz de amar e ser amado. Então com 35 anos já é uma pessoa resolvida e que sabe o que quer, além de ter descoberto o amor. E ele segue em frente e muitas vezes se pergunta quem são seus pais e de onde veio. O último capítulo é em 2015.
Os leitores sabem desde o início que Catherine Goggin é mãe de Cyril só que eles não, e a vida os coloca algumas vezes frente a frente, mas não dá a oportunidade de se descobrirem como família. As Fúrias Invisíveis do Coração apresenta também vários personagens marcantes, enriquecendo a obra.
Todos eles, com seu jeito de ser, seus sonhos, suas escolhas, suas realidades, enfrentam problemas e tentam se adaptar a eles ou dar a volta por cima da melhor forma possível. A vida não são só flores para ninguém e cabe a cada um carregar seu fardo da melhor forma possível.
A vida é assim, cheia de surpresas, de erros e acertos, de medos e coragem, de não saber o que fazer ou de saber e não conseguir. Cyril não era um Avery de verdade, mas fez o melhor que pôde com sua vida, às vezes machucando alguns, outras vezes partilhando a felicidade. As Fúrias Invisíveis do Coração é um livro sobre aceitação, preconceito, amor e libertação.
O livro, narrado em primeira pessoa, logo envolve o leitor e apesar das mais de quinhentas páginas, a leitura é extremamente fluida e prazerosa, sendo que em nenhum momento o leitor sente que a estória está enrolando. Cyril é um personagem cativante e ao qual nos apegamos, mas que, curiosamente, não tem nada de especial. Ele é uma pessoa absolutamente comum, mas com uma estória extraordinária.
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Susan.Kelle 18/08/2023

Ia pesar de ter gostado muito da leitura acho que ela poderia bem ter tido algumas páginas a menos. Achei muito interessante ver o retrato da Irlanda de 1945, que no fim era um retrato do próprio mundo, afinal até hoje vemos a homofobia e o machismo dando suas caras na sociedade. Gostei particularmente de ver o quanto Cyril mudou ao longo das décadas, o quanto cresceu quanto pessoa. Achei Charles e Maude personagens muito caricatos parecidos com os ricos de Fitzgerald em Gatsby, o que revela o quanto a alta sociedade daquela época era fútil e desconectada, não apenas nos EUA mas no mundo todo. Alice foi o cristalzinho do livro, ainda bem q arrumou um Cyril II pra compensar o primeiro. Julian e Bastiaan realmente eram personagens encantadores, Bastiaan muito mais que Julian. E Catherine chegou bruta no i icio e foi bruta até o fim, que todas nós mulheres tenhamos a força de Catherine pra não sucumbir as sentenças que os outros nos impõe. Amei conhecer os personagens, gostei muito dessa construção 7 em 7 anos, deixou o livro bem dinâmico pra mim, e com exceção do fim que parecia nunca chegar foi tudo muito satisfatório. Só pra constar quando digo o fim, quero dizer quando as tretas se resolvem e o "é isso aí" não chega.
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