As fúrias invisíveis do coração

As fúrias invisíveis do coração John Boyne




Resenhas - As Fúrias Invisíveis Do Coração


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RobertaToussaint 18/05/2021

Me destruiu. 5 estrelas, recomendo
Sobre o livro: Você ja começa a sentir os efeitos do ódio no início. Sente umas palpitações, mas, tudo bem, depois fica mais tranquilo.

Ai do nada, você é completamente destruído, acredite em mim, DÓI, parece que você levou uma facada no peito.
Ai melhora, depois piora, melhora mais um pouco, então, meu querido, FODE TUDO. Quando chega no final você ja esta bem abalado, então o final feliz é triste, porque você esta triste.
É uma montanha russa de emoções.

A história aborda a homossexualidade de forma séria, brutal e, por vezes, tenta dar um toque mais leve em alguns pontos, apesar de mostra os preconceitos passados pelo protagonista e muitos outros.
Temas como bullying, AIDS, relações abusivas também são retratados durante o enredo, proporcionando cenas fortíssimas de arrasar o coração, e claro, reflexões.

Os personagens sao bem escritos, possuem camadas, são marcantes. A escrita é impecável, linda, com um fundo histórico muito bem descrito. 

Amei ler esse livro. Sem dúvida nenhuma JAMAIS O LEREI DE NOVO, PORQUE NÃO SOU SÁDICA. Mas recomendo.

.
Bianca1979 18/05/2022minha estante
Melhor resenha!! Definiu perfeitamente como me senti lendo! rsrsrssr


RobertaToussaint 05/06/2022minha estante
??


Wederson.Pires 07/05/2023minha estante
Foi muito por causa dessa resenha que tive vontade de ler o livro. Muito obrigado!
A sua resenha descreve exatamente o livro e como me senti lendo-o.


RobertaToussaint 10/05/2023minha estante
Que coisa gostosa. Esse livro é uma experiência fantástica.




Victor Dantas 13/08/2021

A Homossexualidade em tempos de epidemia da AIDS: o estigma pela lente da literatura queer. #45
Existem livros que a gente lê, ama e quer conversar com alguém sobre.
E existem livros que a gente lê e sente na obrigação de espalhar sua mensagem para o mundo se pudéssemos ter essa oportunidade.
Alguns chamam esses livros de "favoritos da vida", eu os chamo simplesmente de.... Vida.

"As Fúrias Invisíveis do Coração" se encaixa perfeitamente nessa categoria. E agora irei espalhar sua mensagem para o mundo, ou pelo menos, para os skoobers brasileiros rs.

Devo, antes, lhe avisar que eu li esse livro em junho de 2021, mês do orgulho LGBTQIA+, desde então eu adiei sua resenha devido compromissos da faculdade e a escrita do meu tcc. Mas, agora, chegou o momento de falar dele.
Afinal, os “livros-vida” são chamados assim pois sua leitura não se esgota. O livro vida acompanha a gente para sempre desde a primeira leitura.
Bom, vamos lá então.

O nosso protagonista se chama Cyril Avery. O cenário é: Irlanda.
O recorte temporal vai desde a década de 1950 até meados dos anos 2000.

Assim, trata-se de um romance de formação, e sim, iremos acompanhar as décadas de vida do nosso Cyril. E sim, pelo nome do título da resenha você deve pressupor que o Cyril seja um homossexual que vai presenciar a epidemia da AIDS que marcaram as últimas décadas do século XX. Aliás, que século complexo esse, não acha? Para mim, é "O Século".

Feitas as apresentações que eu mais acho relevantes, vou me ater aqui ao nosso protagonista Cyril e o contexto histórico que dá vida ao enredo da belíssima obra do John Boyne. Outras informações é melhor que vocês saibam lendo, ou melhor, vivendo junto com o Cyril suas aventuras, desventuras, paixões, decepções, medos, erros, falhas, conquistas, alegrias, prazeres e afins. Afinal, como eu disse, são décadas de vida.

E sim, o Cyril foi um sobrevivente da epidemia da AIDS, e quando eu uso aqui "sobrevivente" eu considero a sobrevivência do Cyril não só em relação a não contaminação com o vírus, mas, principalmente, a sobrevivência aos desafios mais difíceis que nós da comunidade LGBTQIA+ pode enfrentar: preconceito, intolerância, ódio, indiferença, opressão.

Dito isso, e retomando aos aspectos que irei destacar aqui nesta (não tão) breve resenha, começaremos, primeiro pelo contexto histórico, afinal, para um leitor geógrafo o espaço e tempo são os elementos mais essenciais para compreender como uma sociedade se comporta, se relaciona, e criam sua realidade (materialmente e subjetivamente).

Como eu disse anteriormente, o cenário é o país irlandês, e como se trata de um romance de formação, iniciamos a história em meados da década de 1940, a década mais sangrenta do século XX frente ao Nazismo Alemão e o Fascismo Italiano.

Bom, "felizmente", as consequências da 2ª Guerra na Irlanda não foram tão violentas assim comparadas a outros Estados em quais Hitler e seu exército invadiram, e entre os Estados europeus que não foram invadidos por Hitler, estava a Irlanda. Mas, obviamente, como em toda guerra a sociedade tende sempre a se posicionar de um lado ou de outro, e no caso da 2ª Guerra, um lado era "os aliados" e o outro era Hitler e Mussolini.

Essa polarização também se fez presente entre os irlandeses e isso é retratado no livro, e os efeitos dessa polarização se desdobram na política interna da Irlanda, quando o país passa por conflitos entre partidos irlandês conservadores de inspirações fascistas e partidos republicanos.
Ao final da guerra, em 1946, nasce o nosso protagonista. Cyril.

Agora, dá um pulo para a década de 1970 quando o nosso Cyril já um homem adulto, gay, que vive na Irlanda, que na época era declarado um país conservador tendo a Igreja católica como forte aliada.

Esse é o cenário que implicará nos primeiros de muitos conflitos internos que o Cyril enfrenta quanto a sua sexualidade, quanto a sua humanidade, seus valores e princípios, e obviamente esses conflitos serão mediados por relações que o nosso Cyril irá ter com outras pessoas que são fundamentais nessa obra. Mas, sobre estes, eu manterei o anonimato. Como eu disse antes, tem certas informações que é melhor saber vivendo o livro.

Esses conflitos internos, obviamente não se encerram na década de 1970, afinal, até meados da década de 1990, a epidemia AIDS era um paradigma social, um tabu, "a doença dos gays". Se bem que, ainda é possível encontrar hoje, em 2021, pessoas que pensem que a AIDS é uma doença "criada" pelos gays. Ah, nada como uma bela ignorância!

Enfim, retomando o raciocínio, como eu vinha dizendo, os conflitos e dificuldades que o nosso Cyril vai enfrentar ao longo de suas décadas de vida não se encerra na década 1970, e nem se limita a Irlanda, aliás, toda a opressão vivenciada pelo nosso protagonista em seu país de origem, fará com que ele tome a decisão de se exilar.

Daí, portanto, nosso Cyril, num primeiro momento, se muda para Holanda, e é lá que as primeiras mudanças positivas começam a ser mais presentes na vida do nosso Cyril enquanto as negativas passam acontecer com menos frequência. É na Holanda, que o nosso Cyril decide , finalmente, ir ao encontro da sua sexualidade, da sua subjetividade e portanto, felizmente, nosso protagonista se liberta das correntes da vergonha, da culpa, as quais o prendiam desde sempre.

Da Holanda, seguimos para o Estados Unidos, devido a um acontecimento muito importante, a vida do nosso Cyril dá outro giro de 360º e o nosso protagonista vai se aventurar na terra do Tio Sam.
Ao chegar nos EUA, Cyril não só se depara com outra cultura, outra sociedade, outra língua, mas, também se depara com outro lado da epidemia da aids. O lado humano.

Cabe ressaltar, que apesar de todo processo de amadurecimento quanto a sua sexualidade, o nosso protagonista, ainda carregava consigo algumas crenças, ou melhor, pré-conceitos em relação a Aids, até que ele chega nos EUA. E é nos EUA, que a mudanças mais significativas irão acontecer na vida do Cyril, o que antes era apenas uma questão de "aceitar a sua sexualidade", nos EUA, Cyril se depara com questões mais profundas, com traumas e dores mais viscerais, envolvendo sua família, amigos, sua origem: a Irlanda.
Estaria Cyril pronto para esse reencontro?

Com uma narrativa objetiva, circular, e por vezes, poética, John Boyne escreveu um romance que extrapola a atmosfera da ficção indo de encontro com uma questão e/ou debate social que durante muito tempo foi considerado tabu, ou foi interpretada com o olhar de ódio, intolerância, ignorância que é a epidemia Aids.

Ao articular esse fenômeno com a sua literatura queer, Boyne dispõe possibilidades, alternativas, perspectivas ao leitor, leitora, leitxr para fazer uma nova leitura, ou quem sabe sua primeira leitura sobre a epidemia Aids.

O autor deixa muito bem evidenciado em sua prosa que discutir Aids não é discutir "doença gay", "epidemia gay", "ameaça gay" ou qualquer outro absurdo inventado por ignorantes, pelo contrário, discutir Aids é discutir saúde pública, é discutir a biopolítica que o Estado implanta para decidir os corpos que merecem viver, e os corpos que merecem viver.

E sim, discutir Aids é discutir também a comunidade gay, mas não porque foram os gays que criaram a Aids, mas sim porque a sociedade criou a Aids Gay, colocando assim mais uma corrente em volta desses corpos além das correntes existentes como homofobia, intolerância, violência, ódio e outras.
Mas, o mais importante, John Boyne nos mostra que discutir aids é discutir a vida.

Leia "As Fúrias Invisíveis do Coração"!!!!!
Douglas 13/08/2021minha estante
Minha nossa, que resenha maravilhosa! (pra variar, né, Victor? rs) Esse livro está na minha lista há tempos, e tua resenha me deixou ainda mais animado em lê-lo logo ?


Victor Dantas 14/08/2021minha estante
Oi Doug, obrigado! :)
Você vai adorar!!!


Lutty1 14/08/2021minha estante
Curto esse autor e adoro histórias que se passam na Irlanda. Combinação perfeita. Tá na lista...


Aline Michele 17/08/2021minha estante
Nossa, eu li sua resenha calhamaço e nem percebi de tão boa que ficou.
Vou colocar o livro na lista


Ãlex Santos 28/08/2021minha estante
Olá Victor, já tinha assistido comentários sobre esse livro no YouTube, mas aqui você nos deu uma super aula de resenha literária. Confesso que comecei a ler e a cada palavra mais vontade eu tive para continuar lendo. Excelente a sua abordagem! Deu até vontade de conhecer o Cyril! Parabéns!


Victor Dantas 30/08/2021minha estante
Oi Alex, muito obrigado! ??




Jardim de histórias 01/12/2022

Simplesmente incrível, inesquecível, arrebatador!
Hannah Arendt havia dito certa vez a respeito do poeta Auden: que a vida manifestara no seu rosto as fúrias invisíveis do coração.

Uma baita reflexão, uma leitura maravilhosa, um livro com voz ativa extremamente obrigatório. A capacidade de John Boyne de transmitir ao leitor o néctar de assuntos tão difíceis em tempos difíceis, faz com que, enxergamos a beleza contidas em alguns dramas. Simplesmente, a obra invade nosso coração, deixando a janela de nossa alma escancarada. Esta é a sensação que a obra nos permite construir. Construção de sentidos, e sem ambiguidade, simultaneamente, desconstrução de muros ou barreiras. A leitura é muito fluída e envolvente, abordando conscientemente toda a hipocrisia, ignorância e sordidez que habita no submundo do comportamento misógino e homofóbico. Certamente a resiliência e superação que encontramos na história, não se limita somente nas páginas, ela ecoa. O livro nos ajuda a olhar para o mundo de forma mais inclusiva, desperta na gente um sentimento de mudança, o mundo necessita de mudança e essa mudança começa pela humanidade. ??
Jardim de histórias 01/12/2022minha estante
Esse é um dos romances mais incríveis que já tive a oportunidade de conhecer.


eu, eu mesma e os livros 02/12/2022minha estante
Já estava na minha lista, mas com sua resenha fiquei com mais vontade ainda de ler!


Jardim de histórias 02/12/2022minha estante
Foi uma experiência única, favoritei esse livro. Ainda estou conectado a narrativa fantástica, aos personagens. Tentei expressar através da resenha, o impacto causado. E lhes digo minhas amigas, o livro é simplesmente esplêndido! Leiam e me digam. Já havia lido do autor: O Palácio de inverno que é maravilhoso e o Pacifista que também refleti muito. Mas esse livro "Às fúrias invisíveis do coração"...


Fernanda.Rettore 25/11/2023minha estante
????




Daniel 30/10/2017

Tempos Sombrios
O título vem de uma citação de Hannah Arendt, sobre o poeta W. H. Auden: que a vida manifestara no seu rosto as fúrias invisíveis do coração.

A trama acompanha a vida de Cyril, da metade do século XX aos dias de hoje, na católica e conservadora Irlanda do Norte. Ele foi afastado da sua mãe natural, que também não “se enquadrava” no que a igreja e a tradicional família irlandesa consideravam “decente”, e foi entregue a uma família pouco amorosa, e passa a vida toda em busca de auto aceitação. A coisa piora quando ele se descobre homossexual.

O primeiro capítulo, ambientado no pós guerra imediato (1945) é chocante na sua crueldade. Parece inacreditável o poder que as “autoridades religiosas” tinham sobre as pessoas – nada muito distante de hoje em dia, basta lembrar o ódio disseminado por padres e pastores em nome de Deus, da família e os bons costumes.

Com o traquejo de um autor de Best Sellers, John Boyne alterna momentos engraçados e tristes, e peca porque de vez em quando pesa demais a mão na tragédia. Mas sua prosa flui bem, e o leitor avança sem dificuldades. Achei que alguns personagens bem interessantes foram descartados cedo demais, com a mãe adotiva de Cyril, Maude Avery, uma excêntrica escritora que foge da fama.

Apesar das mudanças que o tempo trouxe (na parte final do livro, passada nos dias atuais, o povo irlandês se pronuncia a favor do casamento gay em um referendo) o autor o tempo todo cutuca as feridas e as cicatrizes que a maldade, a ignorância, o desrespeito e a intolerância, disfarçados em nome da “moral e dos bons costumes da família católica”, causaram na vida de tantas pessoas. O livro joga uma luz em tempos tão sombrios, quando as pessoas eram obrigadas a tomar decisões quase sempre erradas, simplesmente porque não havia outra escolha a ser feita.

E o melhor de tudo isso: que a temática gay, quase sempre restrita a literatura taxada como “literatura gay” atinja um público maior e coloque mais compaixão nos corações endurecidos.
Henrique_ 31/10/2017minha estante
Excelente resenha!


Daniel 31/10/2017minha estante
Obrigado Henrique


deborah.fernandes 02/12/2017minha estante
Gostei! Os livros do Boyne sempre me prendem, porém fiquei assustada com a nota e resolvi não ler este livro. Confesso que depois de ler a sua crítica, fiquei mais curiosa em ler este livro. Com certeza irá para a minha lista desejada. :)


Hermilano.Sales 02/12/2017minha estante
Adorei a resenha, só não concordo com que o John Boyne pese na tragédia, pelo menos não no que se refere a ser gay na Irlanda, é um tabu até os dias de hoje.. acho que ele foi bem literal.. é o mundo é cheio de odiadores, infelizmente..


Moises 12/02/2018minha estante
Concordo plenamente com o seu último comentário, sobre o rótulo de ?literatura gay?. Nunca entendi a causa desse tipo de segregação, penso ser algum tipo de preconceito bem escancarado. É como se remediasse o leitor antes mesmo dele saber que o mais importante no livro não se limita a sexualidade dos personagens, e sim a construção ou a negação do ?eu? em tempos ruins.


Gui 04/05/2018minha estante
Que olhar sensível o teu, fiquei mais ansioso e enfim muito interessado pra ler. ?


Douglas P Da Silva 05/08/2018minha estante
Boa noite, Adorei a resenha !!Acabei de compra o meu hoje pela Amazon estava uma promoção.




Gu Vaz 20/02/2023

Não tem como terminar este livro sem ser alguém melhor
"A vida manifestara no seu rosto as fúrias invisíveis do coração", essa frase marca o momento em que tive certeza da potência deste livro, e da capacidade de John Boyne em narrar toda a trajetória de Cyril, porque Cyril é uma pessoa real, ela existiu e existe em milhões de pessoas, ressoa com os mesmos sentimentos de culpa, medo, libertação, afeto. E ainda assim tornou tudo único, feroz e não menos hilariante, com cinismo e também uma dose de sofrimento que abala, que parece arrancar uma parte da gente. Tantas referências irlandesas passaram despercebidas por mim, mas o deleite de uma historia tão complexa em meio à hipocrisia humana não poderia ser mais reconfortante.
Não tem como sair desta história sem ser alguém melhor.
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Matheus Figueiredo 02/08/2020

A completa história de uma vida.
Estou sem palavras com esse livro, minha terceira experiência com o autor.
Repeti uma coisa que fiz com o último livro do John, ler sem ter lido a sinopse, então não sabia para que caminho a história me levaria, mas fiquei impressionado com a narrativa.
Acompanhar a história da vida de Cyril Avery, que não era uma Avery de verdade, entra para a lista das melhores leituras que realizei nesse ano.
John Boyne conseguiu se superar novamente, leitura fluida, te prende de uma forma que incrível, conhecer todas as felicidades, tristezas e momentos que o protagonista passa no decorrer de toda sua vida definitivamente uma experiência única.
Que venha mais livros desse ilustre autor!
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Yuri 31/01/2024

No final me emocionei positivamente, foi uma jornada e tanto, e por mais que as vezes essas passagem abrupta do tempo me fizesse torcer o nariz porque queria saber a sequência de alguns acontecimentos, não chegou a me incomodar, era só as vezes uma curiosidade. A passagem de tempo apenas reforçou esse sentimento positivo de acompanhar o cílios, eu não achei um livro pesado como vi alguns dizendo, tem seus momentos triste, e claro, mas a narração costuma ser tão leve, e divertida que me vi dando várias risadas com o bom humor dele. O final é lindo e reconfortante, fico feliz que ele esteja cercado por uma família afetuosa
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Bruno Malini 14/05/2021

Maravilhoso
Amei toda a história. Autor não poupa o leitor em nada. Quero mais e mais dele. Rs
Carla Buffolo Altoé 16/05/2021minha estante
Bruno, o John Boyne escreve muito bem! Leia os outros livros dele. Foram bem marcantes: O Menino do Pijama Listrado, O Garoto no Convés e O Palácio de Inverno S2


Bruno Malini 16/05/2021minha estante
Já li O menino no alto da montanha. Já comprei outros. Rsrs


Carlos Padilha 19/01/2023minha estante
Em minha opinião, o melhor livro dele é Uma história de solidão. Por acaso, foi o primeiro que li.




Luan 01/06/2020

Um dos melhores livros de Boyne
Sempre gostei de John Boyne. O menino do pijama listrado me emocionou primeiro pelo filme, depois (quando descobri), pelo livro. Até pouco tempo atrás, no entanto, eu só conhecia os livros mais infanto-juvenis do autor. Foi aos poucos que descobri as obras adultas. E minha admiração por ele, que já existia, só foi crescendo. O Palácio de Inverno é o melhor livro dele, para mim. Mas As fúrias invisíveis do coração não fica muito para trás e desponta como uma grande surpresa.

A história narra a trajetória de Cyril Avery desde que está na barriga da mãe até sua vida de idoso. Ele tem uma vida difícil. A mãe foi expulsa de casa por engravidar aos 16 anos. Por não ter como sustentá-lo, coloca o filho para adoção. A nova família, apesar de não ser má, pouco liga para a criança. Não bastasse isso, ele ainda descobre que sente atração por homens, isso em plena década de 50/60.

Através deste plano de fundo, o autor aborda diversos assuntos e os debate em uma época ainda mais complicada, onde, teoricamente, as pessoas seriam ainda mais conservadoras de hoje - aí a dúvida, será mesmo? Homossexualidade, gravidez precoce, mulher tendo de lidar sozinha com isso, o próprio feminismo, passando por alguns fatos históricos. É incrível como o autor consegue construir uma história coerente como poucos. Todo o drama que ele acrescenta ao livro tem o tom necessário para contar o que ele quer.

O livro é um calhamaço. São mais de 500 páginas. Mas a boa escrita do autor e a história bem construída convidam o leitor a devorar as páginas. Há alguns momentos mais lentos e de enrolação? Sim, mas são poucos. Na maior parte, As fúrias invisíveis do coração tem um bom ritmo de leitura. Os diálogos do autor são precisos, naturais, reais. Em primeira pessoa, o protagonista conta toda sua jornada em capítulos que se passam a cada sete anos, o que dá ainda mais agilidade à leitura.

Profundo como poucos, o livro é sensível e impactante. Nos faz refletir durante todo o tempo enquanto lemos, mas, principalmente, depois que terminamos. Há personagens incríveis - mesmo que a índole às vezes seja duvidosa, especialmente o protagonista. Há plots curiosos e interessantes. E assim, John Boyce vai, de vez, se consolidando como um dos meus escritores preferidos, dono de uma escrita cheia de qualidades e mestre em criar boas histórias.
Matheus Figueiredo 02/08/2020minha estante
Recomendo que leia O Pacifista, do mesmo autor, é incrível.




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Gui 17/08/2020

Intenso e um retrato chocante
Pra quem é LGBT e vê o difícil processo que passamos ao nos encontrar e tentar fazer com que nossas vidas sejam mais fáceis e vívidas por completo esse livro vai ser um soco no estômago.

Tive momentos em que quis parar de ler por não conseguir engolir tanta coisa ruim rolando com uma pessoa só, mas ao mesmo tempo o livro te prende as verdades de uma sociedade podre e de como as coisas melhoraram hoje em dia.

E a reta final é de aquecer o coração e te fazer refletir sobre suas próprias ações e como você vai terminar sua vida também. É lindo e se você não chorar pode ser que nem coração tenha.
Carlusadrianu 17/08/2020minha estante
Senti vontade de ler


Gui 17/08/2020minha estante
LEIA!!!!! Vale MUITO a pena. Foi uma viagem dolorosa e incoveniente, mas SUPER necessária




Arthur.Afonso 17/08/2020

Uma história completa.
Uma escrita incrível que nos envolve anos a fio sobre a história do Cyril, um homem gay que sobreviveu do meio do século XX até o início do século XXI. Passando por todas as dificuldades que esse período teve em relação a comunidade gay. Uma história de sobrevivência e de esperança por dias melhores, mas também de compreensão, amor, família, saudade, arrependimentos, enfim... No final das contas esse livro me traz o sentimento soberano de respeito. Pois é preciso ter respeito e admiração pelos nossos que vivenciaram momentos tão doloridos, para que hoje a gente possa ter um pouco mais de paz e segurança. Mais um exemplar que todo gay deveria ler para acrescentar no seu desenvolvimento como ser humano.
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Bruno236 06/06/2021

Necessário
Esse foi um dos melhores livros que eu já li. Acho ainda mais marcante por ler ele hoje, no dia da parada lgbtqia+ de São Paulo, e por Junho ser o mês da minha comunidade. Acho esse livro super necessário para todos lerem, para saírem um pouco da bolha e saberem mais sobre a história sofrida que muitas pessoas lgbtqia+ viveram, principalmente as dos tempos mais antigos. Além disso, esse livro é muito bem escrito, e embora o começo seja lento, tudo acontece e cresce conforme as partes vão passando. Definitivamente meu favorito da vida.
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skuser02844 21/08/2022

Impossível não gostar de tudo que o Boyne escreve!
No ano de 1945 na Irlanda, algum tempo depois da Segunda Guerra, Catherine Goggin de 16 anos que recentemente descobre uma gravidez inesperada, fruto de uma paixão enlouquecedora, é humilhada pelo padre de sua pequena cidadezinha, Goleen, além de ser humilhada na frente de todas as pessoas que conhecia, é expulsa da cidade e da própria família. Catherine então, pega seus pertences e vai embora para nunca mais voltar, indo parar em Dublin com dois amigos no caminho.
Assim que Catherine ganha o bebê, ela percebe que o mais sensato será dá-lo para um casal que realmente dê uma vida de conforto para ele. E assim é feito, Maude e Charles Avery o adotam e é batizado como Cyril Avery. Maude sendo uma escritora que não gosta de fama e Charles uma banqueiro que dá golpe atrás de golpe, são um casal excêntrico que gostam da ideia de ter um filho, mas sempre lembrando-o de que não é um Avery de verdade. Cyril nunca se incomodou de verdade por não ter pais afetuosos, pois sempre teve uma vida confortável.
Aos 7 anos, Cyril conhece o menino que iria ser seu melhor amigo ao longo dos anos, Julian Woodbead, um garoto precoce para a idade que sempre pensou em sexo, que mais para frente iria se tornar um mulherengo de marca maior. Cyril desde que conhece Julian e logo aos 14 anos indo para uma escola para meninos, foi descobrindo que era diferente deles, que não pensava em meninas como eles, mas sim, em garotos.
O renomado autor John Boyne, escreve com detalhes sobre a vida de Cyril, sendo narrado pelo próprio protagonista, vemos Cyril ao longo de cada etapa da sua vida, escondendo avidamente quem é até quase os 30, tentando entender o por quê de seu país, sua tão adorada Irlanda ser tão preconceituosa até os anos 80 e tendo sua liberdade em outro lugar, longe de sua família na Holanda, com seu primeiro namorado e o amor da sua vida, Bastiaan. Até o momento em que encontra sua mãe biológica aos 50 anos de idade.
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Kleilson.Torquatto 10/05/2023

O meu mais novo livro FAVORITO da VIDA!!
Esse livro é SURREAL de bom!!
Eu tô muito encantado com a escrita do John Boyne e a forma brilhante que ele conduziu essa história. Os temas, os personagens a ambientação é tão envolvente e real que eu não queria que a história tivesse um fim.
O livro aborda a homossexualidade com seriedade e de uma forma triste, melancólica e brutal. São também abordados outros temas muito fortes nessa história, como Bullying, Pedofilia, o surgimento e o desenvolvimento da AIDS, relações abusivas, abandono e não pertencimento? e nada é tratado de forma superficial, pelo contrário, é uma leitura muito bem detalhada e sentida pelo leitor.
É um livro muito triste e potente e melancólico, mas que em certos pontos traz um respiro de humor leve, mas que não tira o foco e a seriedade dos assuntos abordados.
O personagem principal é incrível, forte, espirituoso e se tornou o melhor personagem de todos os livros que eu já li. Sério!! Ele é incrível!!
A história se desenrola como se fosse uma biografia ficcional do Cyril que é o protagonista, de uma forma linear, onde permeiam acontecimentos reais da época com a brilhante imaginação criativa do autor que torna uma história dinâmica e muito envolvente. Eu trato essa leitura como uma verdadeira experiência no qual todos deveriam passar e sentir. Me emocionei muito, aprendi muito e eu amei intensamente essa história, apesar de ser bem dolorosa.
Por favor leiammm ? As Fúrias invisíveis do coração ? e espero que sejam arrebatados como eu fui por essa história.
Ricardo Barreto 11/05/2023minha estante
Quero ler


Kleilson.Torquatto 11/05/2023minha estante
Eu indico muitoooo!! Já coloca na lista aí que vale muito a pena.




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