Pai, Pai

Pai, Pai João Silvério Trevisan




Resenhas - Pai, Pai


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M. S. Rossetti 17/09/2023

Como superar um trauma familiar
A trajetória da narrativa atravessa infância, juventude e velhice de muitos homens gays. A dificuldade de aceitação familiar mostra-se, muitas vezes, como violência tanto psicológica quanto fisicamente. A figura paterna age, no relato biográfico, com provável enrustimento sexual e consequente agressão contra o filho efeminado. Enredo muitas vezes incômodo por acionar gatilhos emocionais em leitores que vivenciaram a mesma situação. Ser, apesar do outro, define-se como o maior desafio. Leitura essencial, principalmente às novas gerações de homossexuais. O desfecho do livro demonstra que, apesar da ausência de homoafetividade entre pai e filho, ainda é possível vivenciar um grande amor.
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Rodrigo 31/01/2021

Poético!
Meu primeiro contato com Trevisan e acredito que não poderia ter começado melhor. Uma linguagem poética capaz de penetrar os refolhos de nosso coração. Quanta sensibilidade! ?Pai, Pai? foi o relato autobiográfico mais tocante que já li até o momento. Ao expor sua relação turbulenta com o pai, João vai se desnudando e descobrindo seu caminho através de suas feridas, medos, crenças, dores, até culminar em sua cura.

Me fez refletir sobre tantas coisas, principalmente sobre a necessidade do perdão, como ele diz: ?pela alma, não pelo intelecto?. O autor nos convida a fazermos essa viagem interior, ?comtemplarmos o espelho da alma?, nosso eu, e acolhermos nossas cicatrizes. Amá-las! Como afirma Leon Denis, a dor é nossa grande educadora.

Um livro visceral! Só leiam!
Márlon 31/01/2021minha estante
Eu ainda não consegui terminar de ler este livro. São tantos os gatilhos que o Trevisan tensiona, que, ao olhar pra minha relação com meu pai, as coisas que ele me disse e fez, a necessidade sócio-cultural do perdão fala muito mais alto em mim, e eu travo. O Trevisan me instiga a movimentos que eu não consigo mais fazer...


Rodrigo 31/01/2021minha estante
Espero q consiga, Márlon! Acredito q não deve ser fácil pra vc, mas sempre costumo dizer q tudo em nossas vidas é construção e ela acontece aos poucos.




Toni 25/09/2018

João Silvério Trevisan merece muito mais leitores do que aqueles que nosso Brasil machista-homofóbico conseguiu lhe dar. Reiteradamente preterido por editores que se recusam a publicar ou reeditar seus livros, muitos deles esgotados, trata-se de um escritor de incrível erudição e nenhum pedantismo, cuja escrita, enamorada da linguagem em toda sua potencialidade expressiva, nos deixa às vezes sem fôlego, completamente surpreendidos pela facilidade com que transita entre traumas, sonhos, rancores e desejos, sempre arrojados por leituras psicológicas de sofrida profundidade e pela capacidade de eleger a palavra mais fulminante nos momentos de maior vunerabilidade.
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Pai, Pai — ambos maiúsculos, o título é um espelhamento que só faz sentido ao final da leitura — é o primeiro livro de uma série de relatos autobiográficos chamada Trilogia da Dor (os próximos volumes tratarão de sua relação com um de seus irmãos, já falecido, e do abandono de um grande amor a certa altura da vida). Neste primeiro volume, Trevisan cria um Pai que nunca foi seu pai, figura alcoólatra e abusiva que sempre assombrou suas relações afetivas e profissionais. Na busca pela compreensão desse homem que nunca lhe dispensou um gesto sequer de afeto (possivelmente por causa do seu jeito maricas), a escrita do livro acaba por se tornar um ritual de cura, como adverte o autor, um antídoto contra “a consciência brutal do desamparo ante o exílio do próprio viver” (p. 44). Leitura sofrida e purgatória que revela outras potencialidades da escrita, como caminho para a sobrevivência psíquica, como possibilidade de ressignificação das experiências, como um calvário para a autognose. Composto por capítulos curtos centrados em episódios, temas, sonhos ou ritos de passagem (como breves sessões terapêuticas) , ”Pai, Pai” revela, ainda, um país enrustido por natureza que cerceia identidades, ataca o gozo de seus filhos e filhas e se compraz na mediocridade de um mal-disfarçado moralismo retrógrado.
Fernando 12/10/2018minha estante
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Luiz Pereira Júnior 18/06/2022

Chorando as pitangas...
Muito já se escreveu sobre a relação entre pai e filho. Muito já se escreveu sobre a descoberta da sexualidade. Muito já se escreveu sobre a violência doméstica. E “Pai, pai”, de João Silvério Trevisan, não foge da regra.

Resumindo a obra: um personagem setentão (com muito e talvez tudo do próprio escritor) rememora sua infância marcada pela violência do pai, que não aceita ter um filho maricas, como se dizia à época. Sai de casa, vai para um seminário e, após esse período de estudos, torna-se escritor famoso e consagrado.

É claro que eu reconheço os méritos do autor, mas chega a ser cansativo ler longos trechos de psicanálise freudiana, junguiana ou seja lá o que for (li boa parte desses trechos sem atenção nenhuma; na verdade, seria melhor dizer que nem os li).

Também é irritante o tempo inteiro o autor pondo a culpa de todas as suas mazelas no pai carrasco. Lembro de ter pensado e ter dito em voz alta “Supera e cresce, João!”. Estava a ponto de abandonar o livro (algo que muito raramente faço), quando vislumbrei o perdão do autor ao pai. E nisso para mim está o maior mérito do livro: a compreensão de que o pai é fruto de seu tempo, de sua cultura, de suas experiências.

Em um dos capítulos (gostei da absoluta sinceridade do autor), ele marca um encontro com um desconhecido, que, ao final, lhe diz: P***, eu venho aqui pra conversar com um gênio e encontro um fracassado, que só sabe reclamar da vida.”

Infelizmente, o tal desconhecido ainda teria razão ao ler esse livro, mas esclareço: sob hipótese alguma alguém pode dizer que João Silvério Trevisan seja um fracassado, mas em páginas e páginas o tom parece ser apenas o mesmo: reclamar, reclamar, reclamar...

Seria muito lindo ler sobre a aceitação do filho maricas (mais uma vez essa bendita palavra) pelo pai atrasado, alcoólatra e violento, mas não seria a verdade. E nisso o livro retrata a vida como ela é. Afinal, quantos jovens que se assumem homossexuais podem contar com um pai quase idealizado como o daquele de “Me chame pelo seu nome?”. Na vida real, a história é bem outra...

Um detalhe: para quem leu ou ler o livro vai entender a razão de eu ficar atônito ao ler o absurdo no capítulo “Z de Segredo”. Nada, absolutamente nada justifica o ato defendido pelo autor! (É muito raro eu usar ponto de exclamação, mas, dessa vez, não tive como).

E não tenho como defender o autor em outro aspecto: sim, há um grande esnobismo em certos trechos. Um exemplo:

“Numa reunião de avaliação do semestre, examinei bem aquelas mocinhas burguesas e burrinhas, que acabavam encalhando no curso de filosofia por falta de condições de ingressar em outros mais concorridos. Percebi que não tinha mais nada a fazer ali. Comuniquei à classe que estava saturado de tanta mediocridade, mandei intempestivamente todos à merda e fechei minha matrícula no curso”

Sem comentários...

Enfim, retire do livro os longos trechos de psicologismos e psicanalismos explicativos da fixação do autor no pai; elimine os capítulos que não passam de “cão lambendo a ferida”, como o próprio autor escreve; jogue fora os capítulos de relatos de sonhos que o autor teve (alguns tão pretensamente elaborados que duvidei da capacidade de alguém sonhar com tanta nitidez; talvez exista sonho em OLED, pelo jeito); despeje no lixo os trechos de autoelogios, disfarçados ou não; e, embora o autor afirme por algumas vezes que não pretendeu fazer um livro piegas, ele tem razão em parte. O livro inteiro não é piegas, mas certos trechos...

Imagine o livro escrito acima. Sem dúvida, seria um livro mais curto, mas seria um livro muito maior...
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Márlon 12/06/2021

Tempo, tempo, tempo...
Eu comecei a ler este livro muitas vezes. Inicialmente achei que o pedantismo do Trevisan fosse o responsável por eu fazer uma leitura arrastada, morosa e meio a contragosto. Insisti na leitura muito por não conseguir abandonar um livro, mas, demorei demais para chegar ao seu fim. Descobri, um pouco perto do final, que além da arrogância do autor, o livro me incomodava porque alcançava em mim elementos que eu não estou pronto para olhar ou deixar para lá. "Pai, pai" é um livro cansativo e necessário, embora, cada um tenha o seu tempo para algumas revisitações. No caso de João Trevisan, isso levou 72 anos. No meu caso, ainda não posso precisar quando isso irá se dar...
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Felps / @felpssevero 16/02/2019

"Tudo que meu pai me deu foi um espermatozoide". A brutalidade desse início condiz com o resto dessa obra monumental de João Silvério Trevisan, um dos precursores do movimento LGBT brasileiro.

O autor mistura as memórias dolorosas de sua vida ao lado de um pai alcoolista violento, que nunca aceitou sua sexualidade, com ensaios de caráter filosóficos, teológicos e psicanalíticos sobre o papel fundador e castrador da figura paterna. Além disso, o livro reflete sobre como a arte tem o poder de salvar vidas ante a dureza da realidade.

É um livro gigante, que provocou reflexões inéditas em mim. Sinto que não sou o mesmo desde que concluí a leitura.

@felpssevero
Ronald 16/02/2019minha estante
Quero ler!


rroncato 30/10/2019minha estante
Achei monumental também. Concordo plenamente com sua resenha! :)




Marcelo217 04/08/2022

Quanto trauma!!!
Leitura coincidentemente temática já que é agosto. Com um pouco de relutância consegui terminar.

O leitura começa interessante, mas aos poucos a história perdeu o apelo pra mim. Somente lá no final tiveram uns lampejos que chamaram minha atenção de novo.

O livro traz uma carga reflexiva enorme, enquanto a gente acompanha a vida de José Trevisan sob a visão do filho. Os capítulos curtos acabam produzindo uma cronologia confusa que me encheu o saco em certo ponto.

Eu geralmente consigo separar o autor da obra tranquilamente, mas por se tratar de um livro autobiográfico é fácil perceber a personalidade do autor pela forma como ele relata os fatos. É incrível como o trauma e a mágoa carregada age como uma bomba-relógio na vida de alguém. O autor é amargurado, triste e isso gerou nele uma necessidade de reconhecimento muito grande, o que me fez ter um pouco de antipatia por ele em certos pontos.

Por perceber esse traço através da escrita, a leitura foi bem intuitiva e pude prever muita coisa que aconteceu lá pelo fim do livro, inclusive as reflexões sobre como o autor se portou sobre a relação com o pai. A maturidade fez efeitos muito nobres em como um filho oprimido vê seu pai opressor, algo muito interessante de se testemunhar. Sábias palavras sobre sentimentos que me fizeram refletir não só as relações pai-filho, mas em geral.

O final do livro achei extremamente cansativo com um monte de pedaços pós história que tornou o monólogo do autor cansativo demais de se ler. Mesmo por ser os sentimentos dele ali expostos, penso que poderia ser editado um pouco.

O livro é monotemático, mas, como o autor mesmo coloca, é mais sobre ele do que sobre o pai. Tem uma pitada de militância, críticas sociais, religião, sexualidade, acontecimentos históricos, visão de mundo, etc. Se fosse organizado cronologicamente e editado um pouco melhor, ao meu ver, tornaria a leitura mais agradável.
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Felipe 21/07/2022

Livro autobiográfico de João Trevisan, que conta sua relação conturbada com seu pai alcoólatra, desde sua infância e adolescência, em que ingressou no seminário para se ver livre da figura opressora de seu pai José, até momentos de sua vida adulta quando tenta uma reconciliação com a figura de José, já falecido.
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Dênis 13/02/2022

Um achado
Me deparei com este livro por duas vezes ao visitar um café chamado "Arte e Letra" em Curitiba. Na primeira vez, acabei optando por levar outros livros, mas na segunda fui arrebatado pela frase inicial do livro: "Tudo o que meu pai me deu foi um espermatozóide". Ao final do livro somos confrontados com o que o autor fez com esse espermatozoide. O livro me chamou pelo título e pela primeira frase, afinal há traços de abono parecidos em minha trajetória pessoal. No entanto, nesse segundo momento em que me deparo com o livro, sou alguém diferente: agora sou pai. O livro me permitiu rever traços das minhas histórias (ou não histórias) com o meu pai e refletir sobre a paternidade que quero construir... no entanto, o livro me levou a reflexão a respeito das possibilidades de reconstrução/cura da minha história com meu pai para que assim uma nova história possa ser construída com a minha filha.
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Arthur 02/06/2020

dói muito parar pra pensar o tanto de vezes que eu fechei o livro, olhei pra frente e pensei "eu me identifico muito com isso aqui". que bom joão fez das cicatrizes algo tão bonito quanto esse livro. o perdão realmente é algo elevado pra caralho.
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Sadraque 08/08/2020

Uma jornada emocional sobre a não-relação com o pai
"Tudo que meu pai me deu foi um espermatozoide". É assim que começa o livro. Pai, Pai é uma mistura de memórias de João Trevisan em busca de entender sua não-relação com o pai. Seu pai na infância foi cruel com ele, batia nele apenas porque ele era afeminado. João não compreendia porque era feito de chacota e apanhava tanto do pai. No livro ficam evidentes todos seus traumas e a busca em perdoar o pai como forma de perdoar a si mesmo.

Os capítulos são curtos e misturam diários, conversas trocadas por carta, mensagens, memórias aleatórias, poemas. Não há uma forma fixa na estrutura, assim como nas memórias e no fluxo da vida.
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skuser02844 14/03/2023

Livro muito bom.
?Meu pai me deixou o veneno e o antídoto. Juntos, na mochila da minha jornada vida afora.?




Talvez considero essa uma das melhores autobiografia que já li. Um relato tocante do João Silvério Trevisan enquanto analisa as perspectivas que rodam toda a sua vida, seu relacionamento com o pai alcoólatra e violento e sua homossexualidade.
Várias vezes me vi a beira de lágrimas lendo esse livro com situações similares que refletiam a minha vida. Meu pai não é um bêbado alcoólatra mas minha infância foi marcada pela sua violência grossa e curta direcionada a diferentes pessoas que nos cercavam.
Ler esse livro foi como se vários socos fossem desferidos na minha barriga e a forma como o João escreve é simplesmente de tirar o fôlego, acentuando o baque a cada linha que eu passava os olhos.
Para mim, não foi um livro fácil de ler, mas devo considerar um dos melhores que li esse ano em disparate.
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@wesleisalgado 13/07/2023

Esse é meu primeiro contato com JOÃO SILVÉRIO TREVISAN, e que erro nunca ter lido nada dele.
Achei um livro desconfortável e bastante triste, sendo aparentemente biográfico. Uma carta de amor e catarse, antes de para sua figura paterna, do autor para ele mesmo.
A parte boa é que na miscelânea você acaba conhecendo muito do próprio João Silvério e dos seu papel para a literatura brasileira.
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Jr. 17/10/2020

Carta ao Pai

Ler o livro de João Silvério Trevisan é como ler uma história de horror; e me refiro, nessa sentença, ao horror de assombro mesmo, uma vez que esse romance autobiográfico é permeado pelo fantasma renitente de seu pai, José, homem que desencarnou há várias décadas, mas que ainda permanece na vida de seu filho, refletido em seus pensamentos, em seu trabalho, em seu espelho. Pai, Pai é, no fim das contas, uma cerimônia de exorcismo.

Trevisan reabre todas as feridas que jamais cicatrizaram ao todo em sua memória e que datam de sua mais tenra infância, como o pobre e delicado filho do padeiro de uma cidadezinha do interior, e se estendem aos anos finais de seu convívio com o pai decrépito e inferiorizado, infligidas por esse homem cujos motivos para a frustração descontada na família e aliviada na bebida nunca são de todo claros.

No ritual de esconjuro que esse livro pretende, essa tentativa de descobrir quem era José e os motivos por trás das suas ações que levaram à ruína seus negócios, seu casamento e sua relação com os filhos, em especial com João, o primogênito, parece ser o de drenar a força das memórias negativas que o envolvem ao desmistifica-lo, destroná-lo da figura superlativa de pai que, pela teoria, deve dar amor e provimento à sua família, e limitá-lo à figura de homem, de indivíduo errático, de um José qualquer.

O mais interessante é que, nesse processo, Trevisan parece reconhecer na imagem cada vez mais desnudada de seu pai reflexos dele mesmo, observar nas possíveis razões de suas frustrações humanas revérberos de sua própria, enquanto individuo (na relação que estabelecia com sua mãe, que como a mãe do pai, também o favorecia em relação aos irmãos; nas questões com o trabalho, que sentia não ser reconhecido como merecia, assim como o pai, com a sua pequena padaria; na profunda carência afetiva etc.), e o que começa como uma narrativa aniquilante vai ao poucos se revelando muito mais compadecedora.

Não me interessa tanto quando esse confronto mais direto, psicanalítico, perde espaço para aventuras juvenis de Trevisan que, embora sirvam também para refletir a presença insistente da figura paterna em suas relações, resvala em um tom meio anedótico, quando não divagado em referências, mas o que fica do livro ao todo, como o fim de uma sessão de terapia, é bastante recompensador, depois da experiência emocionalmente desafiadora de lê-lo: o poder expurgatório do perdão.
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Maik 15/08/2018

João Silvério nos faz um relato autobiográfico, desde a infância no interior, os anos no seminário até decidir viver sua homossexualidade, os tempos de exílio, a carreira no cinema e na literatura, o ativismo pelos direitos lgbt, sempre permeado pelo carma da relação conturbada com o pai. Um texto forte, honesto, contundente.


* dicas de livros lgbt no instagram: @paginas.coloridas
Alécio_Faria 19/10/2018minha estante
Parabéns, Maik ! Você foi econômico nas palavras mas descreveu com propriedade o que o livro trata. Sem contar a relação dele com a mãe, figura importante na relação da família. Só senti falta de um aprofundamento maior sobre cinema, literatura e a passagem dele pelos EUA e México. Talvez tenha ficado para um próximo livro. Nota-se um escritor muito rico culturalmente.




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