Musashi

Musashi Eiji Yoshikawa




Resenhas - Musashi


54 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Lista de Livros 21/05/2014

Lista de Livros: Musashi - O Vento, o Céu, de Eiji Yoshikawa
“O inimigo externo pode até ser derrotado, mas não há como derrotar o interno.”
*
“Um enigma ao estilo da proposição zen: “Qual o som de uma mão batendo palmas?”.”
*
“Um filho deve parecer sempre imaturo para o pai.”
*
Mais em:

site: https://www.listadelivros-doney.blogspot.com.br/2014/05/musashi-o-vento-o-ceu-eiji-ishiokawa.html
comentários(0)comente



Toni 27/06/2010

Profundo mar desconhecido
Após 1808 páginas, chega ao fim a narrativa que Yoshikawa compôs seguindo os passos da juventude de Miyamoto Musashi. Vencê-las faz parte da longa e prazerosa epopéia de cada leitor, que se sabe cada vez com menos tempo para a leitura e tem o peso de uma prateleira inteira dos muitos-livros-que-comprou-mas-continuam-enfileirados-esperando-serem-lidos incomodando-lhe a consciência. Não obstante, leitores de todo o Proust, do Quixote, que leram Guerra e Paz ou talvez Os miseráveis, sabem que essas leituras dispendiosas são elas mesmasperdoado seja o exagero da comparaçãojornadas de autodisciplina e aprendizagem como aquela empreendida pelo famoso samurai.

Ao longo de 1808 páginas, percorremos as estradas de um Japão recuperando-se após um longo período de guerra civil, conhecemos a intimidade de suas diversas castas sociais, apaixonamo-nos por suas dúzias de personagens que hoje integram o folclore vivo do Japão. Acabado o romance, ficamos abandonados à margem de um profundo mar desconhecido (título de seu último capítulo). Um mar sobretudo de ternura, em cujas recônditas profundezas nos descobrimos ávidos por mergulhar, na esperança de encontrar 1808 páginas a mais que dêem prosseguimento ao marulhar contínuo daquela história.
Sikewiecz 26/08/2010minha estante
Texto bacana.


Galo Doido 12/04/2017minha estante
Respeito sua opinião, mas faz um favor, não engane leitores com esta PORCARIA de livro. Os dois volumes são uma m... só. É uma leitura infantilizada, coisa de trash americano, só que japonês. Musashi passa a vida inteira virgem, seus dois discípulos são abandonados várias vezes, sua "namorada" anda atrás dele vários anos e ... NADA! Suas lutas são preparadas em centenas de paginas e na hora da ação é uma decepção só. O final é ridículo! Quem leu Shogun entenderá o que eu escrevi aqui. Sds.


Miyamoto 04/11/2021minha estante
Os livros são excelentes! Quando terminei o terceiro livro, fiquei com vontade de recomeçar tudo novamente




Sete 08/05/2021

Singular
O autor nos remete a uma época incrivelmente detalhada tanto no nível histórico e cultural. As personagens são bem desenvolvidas assim como suas jornadas. O tamanho da obra pode assustar, mas vale cada página.
comentários(0)comente



Wagner47 09/08/2022

O estágio mais alto
É nítida a evolução de Musashi nesse volume, como em cada um dos cinco livros. Sai do estado mais impuro (a Terra, procurando unicamente pelo sangue de quem considera inimigo) e chega ao Céu, considerando até fugir para que não haja sangue desnecessário.

O início do Volume 2 é repleto de ação, desde um embate de um único golpe até o LENDÁRIO E MEMORÁVEL E INCRÍVEL E SANGUINÁRIO conflito contra os Yoshioka.

Outro ponto mega positivo é a avalanche de sentimentos disposta por Musashi e Otsu, sendo de uma sinceridade enorme. E devido a isso, não muito tempo depois surge o primeiro tropeço da obra para mim. Há uma situação muito delicada entre os dois, mudando muito um com o outro. E pela onda de sinceridade que veio antes, por mim era algo que poderia ser resolvido pela conversa.

O trio protagonista agora segue cada qual com uma aventura própria e cada uma delas super apreensivas. Há também uma passagem de anos e, com isso, novos personagens (desde repugnantes a super cativantes) e também velhos conflitos e provações continuadas a Matahachi, Kojiro e Akemi (como sofre a pobre coitada).

Confesso que com esse novo cenário fiquei com certo estranhamento, já que o autor teve que dar espaço para gente nova, mas o caminho do destino tem dessas surpresas.

Uma coisa que gostaria de salientar é como o volume como um todo traz uma correlação de pais e filhos a todo momento. Seja pela falta de uma mãe, uma mãe doidona, pais que vêem seus filhos como crianças ou o processo de luto pela perda de um.

Outro leve ponto negativo é a repetição da situação em que Musashi é acolhido para sofrer uma emboscada logo em seguida. Não falo por Takezo aceitar isso, pois ele sempre mantém a guarda alta, mas o autor acaba levemente limitando o desenvolvimento do personagem para sair de outras situações.

Atingindo o caminho da espada, Musashi também precisa disseminar sua palavra. Mas será possível, já que fazem sua caveira a todo momento? Há ainda muito para acontecer e conflitos previamente preparados estão por um triz de eclodirem. Há também caminhos para serem novamente juntados e aguardo muito por isso.
comentários(0)comente



wolv_logan_x 29/04/2011

Musashi - Uma Obra-Prima Oriental
Este volume, ligeiramente menor que o anterior, curiosamente parece possuir um peso maior no que diz respeito à quantidade de ensinamentos presentes na história, e à profundidade que eles alcançam.

Desde o início se mostrando uma obra ambiciosa, cujo desenrolar fluido torna sua leitura agradável, o volume 2 de Musashi confirma o que o primeiro já comprovava: Eiji Yoshikawa é um dos grandes escritores japoneses, e um dos melhores que este mundo já viu.

Neste a história assume um ritmo mais lento, em contraste com o turbulento final do volume anterior, o que funciona como uma retomada de fôlego, um momento de transição para a história e seu protagonista. Há uma mudança marcante na maneira como Musashi passa a encarar sua própria jornada até ali, e o verdadeiro sentido por trás dela. Musashi assume uma postura mais humilde e contemplativa, e passa a encarar a vida de um ponto de vista mais elevado, enxergando agora o "caminho do guerreiro" como algo que vai além dos duelos.

Mas Eiji não se esquece do magnífico trabalho de composição e desenvolvimento de personagens exibido no primeiro livro, e aqui prossegue mais à vontade, conduzindo cada um deles com naturalidade ao longo da trama, tirando proveito da empatia que seus leitores estabeleceram com vários dos coadjuvantes.

É tocante e admirável ver a maturidade alcançada por Otsu, e sua resignação, ao mesmo tempo que demonstra uma esperança inabalável, e uma devoção que alimenta cuidadosamente, demonstrando o enorme equilíbrio alcançado ao longo dos anos de espera. Além disto, é a protagonista de uma das seqüências mais emocionantes do livro, que serve de catalizadora da redenção de outra personagem. Otsu é, de longe, a personagem mais apaixonante da obra.

Osugi continua a velha senhora que amamos odiar no primeiro volume, cuja incansável busca por vingança continua gerando ótimas tiradas de humor. Enquanto Matahachi desperta nossa compaixão, levando-nos a lamentar os erros que comete quase que por compulsão, apesar das várias chances que recebe de dar um rumo melhor para sua vida.

Embora não dê para esmiuçar aqui o desenrolar das histórias de cada coadjuvante, vale mencionar a introdução de Iori, o novo discípulo que Musashi ganha neste volume, cuja personalidade Yoshikawa consegue diferenciar muito bem da de Joutaro. Takuan tem poucas mas ótimas aparições na história, ainda exibindo o enorme carisma que conquistou muitos leitores no volume 1. E, claro, temos mais um pouco de Sasaki Kojiro, cuja rivalidade com Musashi vinha sendo alimentada desde a metade do volume 1, alcançando aqui sua culminância.

Além do longamente esperado confronto entre Musashi e Kojiro, este divide com o primeiro aquela que julgo uma das melhores cenas de humor deste volume. Aquela que se passa numa casa de chá, onde Kojiro, conversando com alguns pedreiros, começa a criticar severamente o desempenho de seu futuro adversário na batalha de Ichijoji, apenas para descobrir, minutos depois, que Musashi ouvia toda a conversa enquanto fingia estar dormindo num cômodo vizinho. A forma como toda a cena se desenrola, e o instante em que Kojiro descobre Musashi, ainda deitado, encarando-o fixamente, é uma das grandes provas de quão completo é Eiji Yoshikawa como autor, que se sai bem tanto em cenas cômicas, quanto naquelas de peso mais dramático.

Yoshikawa continua merecendo todos os elogios possíveis com relação à forma como leva o leitor a pincelar em sua mente traços precisos e evocativos dos cenários e paisagens descritos, sem lhe exigir o menor esforço, com a mesma leveza e espontaneidade com que Musashi pinta paisagens no estilo haboku em diversos momentos da narrativa, tudo isto de uma forma envolvente e imersiva.

Por fim, é digna de nota a decisão do autor de encerrar a história de Musashi em seu momento mais glorioso, sem encerrar todas as subtramas até ali desenvolvidas. Este é o maior indicativo que trata-se, acima de tudo, de uma grande homenagem de Yoshikawa a um dos mais fascinantes personagens do Japão, e um convite que deixado ao leitor para continuar desvendando Musashi a partir daquele ponto em outros livros, tornando a experiência tão plena quanto a visão que Musashi alcança do "caminho do guerreiro". Sua vida vai muito além do que dois livros são capazes de retratar, especialmente quando falamos de um homem que conseguiu ser maior que a própria.
Raphael 04/09/2016minha estante
undefined


Galo Doido 12/04/2017minha estante
Amigo, definitivamente não lemos o mesmo livro. Este Yoshikawa deveria escrever livros para o pré-primário, e olhe lá!




Reinan.Barbosa 03/10/2020

Um livro longo, com um pouco de romance , e que traz uma história interessante pra quem tem paciência.
comentários(0)comente



Fabport 16/06/2020

O primeiro volume é melhor. Neste segundo ficam algumas pontas soltas no enredo. Não tira o brilho, vale a pena.
comentários(0)comente



Marcelo.Castro 28/07/2020

Encerramento épico
O 2o volume da série apresenta o arco final da saga de Musashi para se tornar o maior espadachim de sua época. E ainda que o livro termine fisicamente, a história não se encerra, deixando bem claro que para o verdadeiro guerreiro o caminho da espada nunca termina. A história é conduzida de forma que o final se torne extremamente emocionante. Todos os desencontros ao longo da saga, tudo converge para o ápice do duelo final, com muitas passagens que propõe a reflexão. Alguns dirão que a história não fecha. Outros tantos dirão (assim como seus adversários) que Musashi não foi vencedor, que sua saga foi em vão. A estes só posso propor a releitura da obra, abrindo seu espírito, não para a história em si, mas para as profundas lições e ensinamentos que ela encerra em suas páginas.
comentários(0)comente



Mi Hummel 13/01/2013

O caminho do guerreiro não tem fim.

Chego ao final do livro "Musashi" já saudosa e impressionada com o autor: capaz de escrever tanto e com tal desenvoltura.
Ouso confessar que o livro II foi o meu favorito: com ensinamentos dignos de um bushi. O protagonista está mais amadurecido e portanto, mais consciente do caminho que escolheu - ainda que as dúvidas assaltem o seu espírito.

"(...) O apogeu da espada como instrumento de domínio e morte já tinha passado havia muito tempo.
(...) Governar, defender e aprimorar...Se pudesse divisar o caminho de esgrima ideal, não poderia ele ser empregado como instrumento para governar o mundo e proporcionar traquilidade ao povo?" p. 1379

Uma de minhas parte favoritas neste livro foi a reclusão de Musashi em Hotengahara: servindo como simples agricultor e dali provando sua vontade de trabalhar em favor do povo, impulsionando toda uma aldeia rústica ao progresso.

Minhas mãos queimavam ao sentir as páginas se acabando! E dali a pouco o tão aguardado duelo entre Sasaki Kojiro e Musashi estaria prestes a acontecer.

Enfim. Não há palavras para descrever a obra.
Personagens memoráveis. História épica.
1800 páginas é pouco para quem busca o caminho do guerreiro.
raphael 30/11/2013minha estante
De fato, as mãos queimam na medida em que as páginas restantes rareiam. A satisfação com o excelente final é tão grande quanto a dor de saber que terminou.


Mi Hummel 01/12/2013minha estante
Oi, Raphael! É verdade...Sentimento de ambiguidade...Terminar ou não terminar? risos. Concordo com você. =)




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Moya2 30/11/2023

São tantas perspectivas a serem abordadas?
Os livros traçam uma epopéia pelo conturbado Japão dos séculos 16 e 17, e contém uma infinidade de personagens e localidades, e mesmo assim o autor consegue a proeza de dar profundidade à praticamente todos eles. A vida deles contém bagagens históricas e seus relatos são absurdamente ricos.
Isso por si só, já valeria a leitura, mas a trama com seus personagens centrais trazem elaboradas aventuras por terras desconhecidas, encontros e desencontros além de um conteúdo valioso sobre a cultura, religiosidade, costumes e estilo de vida japonesa.
comentários(0)comente



Djulia Azevedo 18/04/2020

Um de meus favoritos ??
Um livro fantástico. A narrativa mistura história e romance ao mesmo tempo. O autor nos trás muitos ensinamentos da história e cultura japonesa. Os livros são extensos, mas se engana quem pensa que o autor não consegue prender o leitor ao longo de toda narrativa. Recomendo a leitura!
comentários(0)comente



Patrícia 27/08/2009

Simplesmente lindo! Um livro que retrata a cultura dos samurais e monges no Japão, além do devoto amor de Otsu por Musashi (confesso que chorei em algumas partes do livro por causa de Otsu!). Só me decepcionei com o final, esperava saber mais sobre o destino dos personagens principais.
Este livro só tem a acrescentar em nossas vidas!

“Não perca tempo e energia querendo ser igual a esse ou aquele homem. Em vez disso, veja se consegue ser uma personalidade sólida, inabalável como o monte Fuji. Se conseguir, não terá de se preocupar em impressionar pessoas, pois elas o olharão com respeito naturalmente.” – Musashi.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Gabriel 06/06/2020

Elevação
Na continuação da história, Musashi já com elevada estatural moral, reconhecido e respeitado como um guerreiro pela sua técnica peregrina até encontrar-se lapidando o seu espírito na busca do verdadeiro caminho da espada, o espiritual.
Destaque para os capítulos "Luz Materna", "O Céu por Limite" e "A chegada da Primavera"; emocionantes e luminosos mostram a beleza desse percurso.

PS: Aconselho a leitura ao som de Kitaro, asian café (2003)
comentários(0)comente



54 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR