Alguma poesia

Alguma poesia Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Alguma Poesia


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Karolyneee 01/03/2024

Esse foi meu primeiro contato com o Carlos Drummond de Andrade, e caramba, não esperava que eu fosse gostar tanto ? com toda certeza irei ler mais dele ??
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Yasmin1290 29/02/2024

Drummond...
Foi uma ótima experiência! Oficialmente meu primeiro livro de poesias que li completamente. Gostei muito de analisar como o Drummond passa suas críticas, ideias ou apenas acontecimentos. Neste livro, pude ver alguns lados da sua poesia e espero poder ler mais de seus poemas no futuro.

Notei que sua poesia gosta de buscar elementos do cotidiano (sempre me lembro muito da influência das vanguarda europeias, principalmente, neste livro, o Dadaísmo), como "No meio do Caminho" (A PEDRA), "Sentimental" (macarrão e sopa),... Tem algo mais dadaísta do que ver e fazer arte com coisas assim, tão comuns? "Tudo é arte".

Porém, sendo bem sincera, não é o tipo de poesia que mais me agrada. Eu amo as rimas, a construção estética do poema, os elementos "belos" (mar, o céu, as estrelas,...),etc. Mais foi uma ótima experiência :3

Bom, tenho que fazer meus afazeres, vamos ver qual será "a pedra no meio do caminho" que terei que enfrentar :D
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Bia 27/02/2024

Cara esse e um da queles livros que você lê obrigado por conta dos vestibulares e acaba se apaixonando, os poemas são simplesmente muito bons e apesar de serem escritos na segunda fase do modernismo consegue retratar muita coisa do mundo atual, algo muito interessante também e o final do livro que traz algumas informações para a compreensão da época em que ele foi escrito e muitas informações super importantes sobre o movimento modernista que rolou aqui no país.
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Pedro.Malini 27/02/2024

Livro fundamental para quem estuda o Brasil no início do século XX. Para vestibulandos e interessados em conhecer a história do país de forma crítica, é quase obrigatório. Coletânea repleta de clássicos.
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anaicg 22/02/2024

Alguma poesia...
Nunca tinha lido nada dele, mas eu gostei, é uma leitura bem acessível e de fácil entendimento.

obg fuvest, por me obrigar a ler esse livro kkkkkk
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Oci 21/02/2024

A leitura mais doce e poética que já tive a oportunidade
Uma super obra de estreia. Drummond da segundo fase do movimento modernista. Trás vestígios dos poetas da semana de arte de 1922. Seu maior mentor e amigo foi Mário de Andrade outro monstro sagrado da literatura brasileira.

Nitidamente Drummond fala de si, de seus desejos, sonhos, vontades, críticas, reflexões de maneira leve, descontraída e poética.

Usa coisas corriqueiras do dia a dia para fazer sua poesia e até mesmo faz uma poesia para a poesia. Poemas icônicos como No meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho.

Fala sobre sua infância, tem nostalgias, faz críticas. Nota-se também, o nacionalismo, saudosismo e um pouco do contexto da época.

Quebra o padrão das poesias em versos e estrofes ritmadas por rimas. Mescla verso com prosa. Gênio! Quero ler toda sua obra.

Poesia
Gastei uma hora pensando um verso que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro inquieto, vivo.
Ele está cá dentro e não quer sair.
Mas a poesia deste momento inunda minha vida inteira. (Pág 44).

Infância - E eu não sabia que minha história era mais bonita que a de Robinson Crusoé. (Pág 13).

Toada do amor
E o amor sempre nessa toada: briga perdoa perdoa briga, Não se deve xingar a vida, a gente vive, depois esquece, Só o amor volta para brigar, para perdoar, amor cachorro bandido trem.
Mas, se não fosse ele, também que graça que a vida tinha?
Mariquita, dá cá o pito, no teu pito está o infinito. (Pág 18)


NO MEIO DO CAMINHO
No meio do caminho tinha uma pedra tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho no meio do caminho tinha uma pedra. (Pág 32)

Papai Noel às avessas
Papi Noel entrou pela porta dos fundos (no Brasil as chaminés não são praticáveis)[?] No Brasil os Papais Noéis são todos de cara raspada [?](pág 52)

Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história. (Pág 54)

O sobrevivente
[?] Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado. [?] (pág 56)

Sociedade (pág 67) - um retrato da sociedade até hoje. Pessoas comem com a gente, riem com a gente. As mesmas tem inveja da gente, fala mal da gente, mas não vive sem a gente.
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pirocadeperuca 20/02/2024

Se meu verso não deu certo, foi seu ouvido que entortou.
Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta?
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Bianca2282 18/02/2024

Primeira obra
Primeira obra do CDA, dedicada ao grande amigo Mário de Andrade. Gostei, tem vários poemas muito bons, alguns bem conhecidos, mas ainda prefiro os do Manoel de Barros.

Já li ?Sentimento do mundo? e ainda pretendo ler mais obras desse autor de importância incontestável para nossa literatura.
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GabiGwaby 15/02/2024

Li apenas por causa do vestibular, porém achei muito interessante. De começo não entendi quase nada, mas quando se analisa os poemas da para perceber a profundidade que eles carregam. Adorei ficar reparando nas características que meu professor comentou sobre a época em que foi escrito.
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Paulo Sousa 13/02/2024

Leituras de 2024
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Alguma poesia [1930]
Carlos Drummond de Andrade (?? 1902-1987)
Record, 2023, 128p.
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?Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira? (pág 44).
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Confiteor: em matéria de poesia, me considero um inepto total! A minha lista de poetas e poesias lidas é magra demais para qualquer numerário.
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Então recordo os alegres dias, lá no passado, quando me deleitava com os versos do Poetinha - Vinicius de Moraes, no seu ?Para viver um grande amor?. Houve ali, de cara, me recordo, uma identificação com aquelas linhas sentimentais ao extremo, perfeita simbiose para a época e para meu coração sôfrego de sentimento, quando eu claudicava escrevendo versos em busca de compor uma canção que acabaria nunca composta.
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De lá para cá, foi se alargando a frequência que busquei ler poesia. Talvez, algumas da antologia do cronista baiano Adroaldo Ribeiro Costa. Depois, não sei ao certo se me debrucei a algum poeta. em específico. Um verso aqui, outro acolá. Enfim, paciência.
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?Alguma poesia? é o primeiro livro publicado pelo escritor mineiro Carlos Drummond de Andrade. São 49 poemas reunidos no volume, nesta novíssima edição da editora Record, que traz ao final um posfácio generoso, com cartas trocadas entro Drummond e Mario de Andrade, além de várias listas cronológicas da vida do poeta e os acontecimentos nacionais/internacionais paralelos.
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Os versos, aprendo, são eivados de traços do estilo em voga, muito europeizado, então combatido pela recém ocorrida Semana de Arte Moderna. Já eu, esse incauto leitor de versos, vejo alguma cousa bem abrasileirada neste estilo de verso livre, uma cadência musical, um balançar vagaroso como coqueiros levados pelo vento.
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Os poemas também têm um traço de tristeza e saudade em comum. Falam da inextricável passagem do tempo e os seus efeitos eternos. Falam de revoluções, insurreições, dos primeiros amores, da preguiça nada leviana do verso que se nega a materializar-se. Drummond tem uma pena original para falar das coisas de Minas, esse Estado que tanto admiro e que tanto gosto de visitar. E, mesmo apesar de não ser capaz de adentrar plenamente ao seu universo poético, é claro que essas páginas agradam, pela leveza, pelo simbolismo, pelo toque sutil, pela emoção evocada por sua leitura. Vale!
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Luciana 13/02/2024

Li por causa dos vestibulares e me surpreendi. Apesar de ser um livro de poemas a sua interpretação não é difícil, por ter uma linguagem simples e acessível
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tedsias 13/02/2024

Esse livro é a obra inicial do gauche Carlos Drummond de Andrade, e provavelmente um de seus carros-chefes no quesito literário. A busca pela valorização daquilo que é "nacional" e "brasileiro" foi escancarada aqui, por influência de seu grande amigo Mário de Andrade, um dos pilares da Semana Da Arte Moderna de 1922. Excelente obra para aqueles que, assim como eu, querem começar a se aprofundar no mundo da poesia!
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Moon95 12/02/2024

...
Leitura para estudo mas, tipo sei lá, acho que ele seria um usuário de Twitter, por que ele fica em tudo né, que tempo livre, mas adorei ler apesar.
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Bea_who 10/02/2024

Alguma Poesia
Um ótimo livro, os poemas são interessantes, diversos, alguns mais confusos outros mais claros.
"Cantiga de viúvo" se destacou.
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