Morgana Brunner 05/02/2018
A Jornada de Tony Farkas - R. G. Werther
Oii gente, tudo bem?
Hoje é dia de trazer mais uma resenha em parceria com a autografia, mais um ano completamos juntos e fico imensamente grata de permanecermos juntas, trazendo sempre várias resenhas para vocês, meus leitores.
Tony é um rapaz que tivera uma infância não muito agradável e vivenciava a história em uma era futurística, entre 2050 à 2070, onde os militantes que ali comandavam e propunham sempre o que desejam, sempre com o objetivo de extermínio contra os rebeldes, aqueles que queriam lutar pelas suas necessidades e igualdades.
"Você está sozinho no mundo. Há outros como você, que buscam por abrigo e proteção. Eu venho aqui lhe dizer que ainda há uma chance para todos nós." Pág. 34
Diante disso, conhecera um cão amável e carinhoso, chamado Max, parecia que o cachorro sabia das consequências que futuramente Tony poderia arcar, então sempre quando via algo suspeito procurava ficar quieto para não ser descoberto com seu amigo pelos militantes, seus dias eram assim, contados para a sobrevivência.
"A gente nasce de novo, após ter dado de cara com a morte e escapado dela." Pág. 108
Seu principal objetivo, de Tony e Max era chegarem à Guarulhos, onde uma transmissão de rádio haviam lhe transmitido uma mensagem importante e que ali as coisas seriam diferentes, sem saber como agir, afinal estavam sozinhos, decidiram que iriam atrás e assim achar uma saída, do que ficar à mercê de ter sorte de acordar vivo no outro dia.
"-Não é bom ter algo tão valioso no coração quando se está numa guerra." Pág. 174
Foram em busca de respostas, seria o momento de procurarem um novo fundamento para a vida, até... houve explosões, militantes, rebeldes, Tony e Max se encontravam em meio as fumaças sem saber o que fazer, afinal quem sairia vivo? Era o momento de encontrar pessoas novas, distantes que tinham seus objetivos de luta, entre eles estava Ana Clara, uma menina que possuía um relacionamento complicado com outro membro do grupo, no qual era o líder.
Todos ficaram com receio diante de quem Tony seria, Clara por outro lado, ficou com dó do rapaz e pediu para que todos o levassem junto e o ajudassem, afinal estava com o a perna praticamente aberta, diante das explosões que havia acontecido, seria o momento de conhecer quem era quem.
"A ilusão é a maior arma de um ilusionista." Pág. 265
Todos tinham a mesma meta a partir de agora, era ir em busca de uma salvação e um direito, direito de poder se expor e o golpe militar não iria vingar, não com eles lutando e querendo modificar todo o sistema que estava sendo imposto a todos que ali estavam vivos e impunes por nem terem feito nada, apenas quererem justiça.
Foi uma leitura extremamente prazerosa, até havia comentado com a minha amiga Beatriz Andrade sobre que eu não estava conseguindo continuar a leitura, sendo que eu estava apenas no primeiro capítulo, ela já de cara disse que tinha sido uma boa leitura e que eu deveria investigar e foi o que fiz!
Gente, achei o máximo, principalmente Tony, independente e tão confiante, nunca ficou quieto para quem tentava lhe humilhar e isso que busco nos livros ultimamente.
A edição está linda, só tive dificuldades pelo fato de ter encontrado erros ortográficos e básicos, mas quem sabe não tenham visto que havia passado, até mesmo em branco. As letras são grandes e as folhas grossas, cheguei até a imaginar que tivesse mais uma página colada. Além disso, a escrita do autor é viciante e cheia de mistério.
Recomendo esse livro para quem curte uma bela aventura e que goste de livros futurísticos.
Espero que tenham gostado dessa resenha e até a próxima!
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