RUDY 04/11/2017
RESUMO SINÓPTICO/ANÁLISE TÉCNICA
O livro traz o lado humano da poesia, porque fala do ser humano. É para o homem e sobre o homem, pois o ser humano não vive sem pensamento, tem de repensar o mundo e os poemas transmitem as reflexões da autora sobre a vida e o ser humano.
“Poesia tem de ter carne, sangue, suor e lágrimas, prazer e dor, mais a perplexidade, sendo básico desvelar uma reflexão filosófica.” (Olga Savary)
A autora além de palavras e métricas, traz poemas diversos e algumas homenagens a famosos ou não, mas que demonstram seus sentimentos mais íntimos.
Acredito que ler poesias é algo inerente a cada ser humano, alguns gostam e entendem, outros nem se atrevem, outros ainda leem, porém não percebem o que se transmitir com aquelas palavras e acabam desistindo da leitura, principalmente porque poemas são escritos de formas e maneiras não lineares, são as transmissões de sentimentos, sensações e percepções, por vezes incompreendidas, já que se baseiam nas experiências pessoais do autor.
Particularmente sou leitora voraz de poesias. Aprecio o entendimento e o ponto de vista do autor sobre diversos assuntos, transcritos em palavras com ou sem rimas, entretanto, com grande sensibilidade. E é o que encontrei no livro O reverso do viés: sensibilidade.
A autora brinca com as palavras, faz trocadilhos, rimas ou não, homenagens e se utiliza de vários outros recursos apenas para transbordar todo sentimento interior de amor e generosidade. Intui e tece sentimentos de amor, esse, em todas as suas formas. Então, como não apreciar essa bela e deliciosa leitura? É como se pudéssemos sentir as palavras, metáforas, imagens e transformá-las em nosso coração e em nossa imaginação.
Como diz a própria autora: “Neste livro, construo o universo de minhas falas mais próximo de mim mesma: falar de poesia, afeto e amor, do gosto das palavras e da descoberta de como fazer a vida vibrar e/oi renascer através delas (reverso), sempre de olhos abertos às perspectivas que me abriram diálogos novos com minhas possíveis visões de mundo (viés), sem perder de vista os dados conceituais, de pensar a realidade vivendo nela, que perpassam meu texto.”
O que dizer diante tanta exposição de percepção e sensibilidade? Posso apenas recomendar a leitura para as pessoas que gostam da sensibilidade, da criatividade, do jogo de palavras que transmite a vibração da vida e a sensibilidade dos sentimentos humanos.
site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2017/08/resenha-53-no-reverso-do-vies.html