O que move as Paixões

O que move as Paixões Luiz Felipe Pondé
Clóvis de Barros Filho




Resenhas - O Que Move as Paixões


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Diego 04/02/2022

Um debate bom
Gostei do formato do livro, a transcrição de uma conversa entre os dois autores sobre o tema das afeições.
Claro que não chegam a conclusões, mas levantam assuntos e ideias pertinentes, bem como citam, superficialmente, autores relacionados ao tema.
Leitura rápida e proveitosa para quem não está procurando grande aprofundamento no tema.
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MaurAcio.Garrido 20/06/2021

Mais um ótimo debate.
Um debate muito legal de se ler e que provoca boas reflexões.

Coisa rápida de se ler e só não lê quem não se interessa pelas relações de afeto e respeito que nossa sociedade tanto carece.

Recomendo!
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Dalmo 27/09/2017

Um diálogo sobre o afeto
Pondé e Clóvis de Barros dialogam sobre o afeto em nossas vidas. Um interessante encontro de ideias e filosofia que nos estimular a refletir sobre nossas dificuldades contemporâneas a respeito do amor e das paixões que tanto nos fazem sentir vivos e, ao mesmo tempo, inseguros em relação a nossa individualidade e autonomia. Como bem coloca Pondé, compreender os afetos é entender que a razão é insuficiente e que temos sombras que nos compõem.
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Alice - Avesso do Caos 30/11/2021

Esperava mais
É uma conversa interessante e cheia de boas reflexões, mas tem mais cara de vídeo do que de livro e não se aprofunda tanto.
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Haruzinha 06/12/2021

Fritando neurônios
É um bom livro pra quem está querendo começar a pensar de forma mais ativa, fiquei um pouco neurótica com a história da manteiga contada no livro mas ja superei kkkk
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ericfalter 18/10/2020

Muito bom
Perfeito para quem quer entender o real valor do amor.
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Heitor.Mattos 31/08/2021

Reflexivo
Como de se esperar do Pondé e do Clovis, este livro trás consigo um grande repertório e um debate muito bacana, a leitura é rápida e bem didática, apresenta o pensamento de vários filósofos e escritores antigos sobre o tema e nos faz refletir muito sobre o que realmente amamos e se realmente amamos.
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Hosana.Barros 22/10/2017

Boas reflexões
O Livro é um debate filosófico sobre o que é o amor, por que nos apaixonamos.
Gostei muito sobre as questões sociais, das pessoas buscarem controle, se sentirem fragilizadas pelos sentimentos, de ser ou não bom quem ama, do amor ser algo domesticado socialmente. A parte das redes sociais achei chata. A narrativa em conversa pra mim não foi tão agradável.Mas é um livro com leitura rápida e fácil com tema importante. vale a pena ler.
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douglaseralldo 19/12/2017

7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O QUE MOVE AS PAIXÕES, DE CLÓVIS DE BARROS FILHO E LUIZ FELIPE PONDÉ
1 - O que move as paixões é uma publicação bastante sucinta, poucas páginas em que se imprimem pelas letras o diálogo que os dois filósofos autores travam na tentativa de refletir sobre os relacionamentos e as paixões, de um modo casual e descompromissado, ainda que não abram mão de em suas falas incluir suas respectivas erudições de modo que constantemente há um jogo entre a simplificação do debate pela imersão em pretensas colocações populares e a complexidade filosófica trazida por suas citações e referências;

2 - Em síntese o livro é bem isso: uma conversa entre filósofos. Às vezes, inclusive, soa como se ambos estivessem num centro, enquanto todo o resto do mundo lhes orbita no que tange os relacionamentos, os afetos e o amor, questões que vão sendo colocadas numa construção de pensamento sequencial em que ambos já estão decididos e com suas escolhas formadas, ainda que se tente transparecer uma construção reflexiva do momento;

3 - Nessa toada - conversa - os dois então pelos oito pequenos capítulos que compõe a publicação problematizarão os sentimentos à luz da filosofia, inicialmente resgatando alguns pensamentos que confrontarão com suas próprias convicções, e, em alguns momentos partindo dos pressupostos de suas próprias experiencias pessoais, o que de algum modo pode limitar a discussão, visto que eles mesmos criticam determinados filósofos "pelo desconhecer o amor" como fruto de seus problemas de leitura e pensamento, enquanto, partem de algo semelhante para afirmarem algo sobre si mesmos, que teoricamente, por suas experiências pessoais lhes conferiria melhor capacidade de argumentação;

*Resenha completa no Blog

site: http://www.listasliterarias.com/2017/12/7-consideracoes-sobre-o-que-move-as.html
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Cheiro de Livro 12/02/2018

O que move as Paixões
“O que move as paixões” é desses livrinhos fininhos, pouco mais de cem páginas, mas que ficam com o leitor mesmo que imperceptivelmente. O livro é um troca de ideias, regada a muito filosofia, sobre amor e nossas percepções sobre ele, um diálogo entre Clóvis de Barros Filho e Luiz Felipe Pondé.

Clóvis e Pondé discorrem sobre vários aspectos do afeto e como diversos filósofos o descreveram, caracterizaram e tentaram desmistifica-lo. A ideia dos dois não é chegar a uma conclusão, é levantar questões e fazer o leitor pensar sobre elas. São muitas as ponderações colocadas e para mim, talvez pelo tempo em que vivemos, a melhor parte do diálogo está no capitulo final sobre as representações e as mensagens que as redes sociais nos habilitam a enviar e receber. É, certamente, uma conversa que permeia tantas outras sobre redes sociais e os tempos modernos.

Transpassando todas as conversas está a ideia, que ambos levantam, de que o afeto, o amor, como você quiser chamar, representa uma forma de fragilidade e por isso é cada vez mais escamoteado em uma sociedade onde vulnerabilidades não são toleradas. Há muitos paralelos com o mundo corporativo e a ideia de fidelidade que mereciam um livro a parte.

Terminei o livro em mais dias do que se pode esperar de uma leitora inveterada, mas há livros que merecem ser deglutidos aos poucos para não se perder nada e esse é um desses. Mais do que isso, há tanto nessas páginas que é preciso continuar com ele mesmo com a leitura já concluída. Não há nada de simples nas pouco mais de cem páginas desse debate.

site: http://cheirodelivro.com/o-que-move-as-paixoes/
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Sam 10/07/2018

Resumo - O que move as paixões
O que Move as Paixões
Amor e outros afetos: não é possível que uma coisa seja igual a outra. Uma coisa que recebe o nome de banana é diferente de outras bananas, e a própria banana com esse nome muda com o tempo, o que a faz ser diferente, então isso de "fidelidade" nesse ponto é impossível. Para Espinosa é vida é felicidade, quando mais felicidade, mais vida, quanto menos felicidade, mais morte. Afeto é a palavra importante desse livro, afeto vem do grego de afecção, ou seja, doença. Coisas como paixão sempre foram tratados como doença por outros povos, e até hoje a ideia de amor pode ser tratado como um afeto, pois afeto é aquilo que tira nossa autonomia, que põe no outro algo que nós controla, que foge do nosso controle.

A Filosofia e o medo das paixões: Se o amor é uma alegria acompanhada de sua causa, não há nenhuma garantia que essa causa seja a verdadeira alegria. Por vezes uma pessoa acha que está apaixonada, mas, na verdade, é toda uma situação que a faz se sentir assim.

Reverência pelos Afetos: o autor dá um exemplo de que os terroristas ficam ainda mais brabos quando os ocidentais os tratam como vítimas. Eles tentam fugir da mesmice ao serem terroristas. A modernidade busca a extrema liberdade do individuo, e isso vai totalmente contra os afetos, pois eles nos prendem. E como não conseguimos fugir deles, temos que ter certa referencia por eles.

Afetos (não) autorizados: é interessante que se espera que numa sociedade apenas com amor não precisaria de instituições. Também nesse capitulo o autor cita que os afetos buscam a autorização social. Por exemplo no caso dos homossexuais, eles buscam situações que os héteros tem (casamento) o que faz os afetos serem considerados "conservadores". Eles citam que o que realmente queremos na verdade não é o que queremos genuinamente, mas são produtos de uma civilização que foi alegrada ou entristecida por milênios, e chegando até nós como "gostos" por certas coisas. No mundo corporativo, os afetos são vistos como artifícios para a produção, temos que controlar as sensações dos empregados para que eles produzam mais. O autor cita que o grande problema de quem é contra o capitalismo é que eles usam suas teorias para ganhar dinheiro, o que torna essas teorias "fetiches" da esquerda. Fetiche no sentido de afeto também. Cita que o bom empresário é aquele que mostra que ninguém deve confiar em você, incluindo você mesmo. Se alguém não o ajudar a saber que você não é de confiança, você vai cair na ilusão de achar que é. Essa é uma visão kafkiana.

Metade da Laranja - A idealização do amor: na pós-modernidade os afetos são criados pelo mercado para que compremos, o que leva a uma vida que as pessoas vão tentar controlar seus afetos. Mas é infantilidade acreditar que uma pessoa terá uma vida perfeita por conseguir controlá-los. Os filmes escandinavos mostram isso, vidas perfeitas mas logo nos eventos que mostram essa situação, as quebras acontecem. O cinema americano vende a ideia de que uma vida apaixonada salva, o que também não é verdade, desde antigamente essa ideia romântica é quebrada. O autor começa citando que a ideia de amor que torna em um é uma mentira, ele cita que a ideia de que existe apenas uma amor na sua vida e o resto é um erro afetivo não é nada do que ele experimentou na vida. Que o amor sempre esta no outro, mesmo no momento máximo do desejo você precisa do outro. O autor cita que um amor que não é amor-apego torna a vida mais insossa. Que os seres humanos buscam algo que não existe, que é a imutabilidade do que amam, essa situação só pode ser alcançada em filosofia cristã, num céu onde todos seremos um só e assim não haverá problemas. Estamos sempre sendo levados a não querer ter afetos. Querer fugir disso, desapego é muito longe do que realmente existe, um amor de verdade sempre parece que está escapando dos nossos dedos.

A Era da Desconfiança: está cada vez difícil demostrar o que sentimos por que demonstrar nossos afetos é demonstrar nossas fragilidades. Frase interessante de Adorno: Há amor quando nos sentimos à vontade para revelar as nossas fragilidades tendo certeza de que o amado não se aproveitará disso para revelar as suas forças. Pondé diz que existe dois projetos no mundo moderno, um é a eliminação dos filhos, e a outra é a eliminação dos afetos, para mim parece que se trata do mesmo efeito. Desconfiamos dos afetos porque eles são ameaças a autonomia. E por consequência fica difícil lidar com alguém. Outro processo é tentar ver afetos como uma questão neurológica, aquela velha conversa, se uma pessoa tomou remédio para ser generosa, ela realmente o é? Sou a pessoa que não subiria numa mesa sóbrio ou aquela que sobe quando bebe? Uma visão racionalista é apresentada de que quando você conhece alguém ela tem infinitas possibilidades de o ser, mas com o tempo você vai percebendo que tipo de atitudes ela pode ter ou não. Voltamos ao fato da fidelidade ser algum temporal.

"Na moral"- O conceito de amor prático: eles citam que generosidade são atitudes simuladas de amor. Cita que o que nos diferencia de animais é tentar entender as pessoas que nos deixam com menos vida espinosamente falando. Vale a pena citar aqui uma parte importante da conversa: queremos sempre uma situação de fidelidade, isso o autor ilustra quando diz que vai sempre a mesma padaria porque o pão é quase sempre igual lá, se o padeiro fizesse diferente ele nunca mais iria. Porém nossa sociedade foi moldada para achar que o novo é sempre algo maravilhoso. Quando se ignora a tradição citando que é apenas o novo que presta, estamos assinando em baixo de uma sociedade que preza pela infidelidade.

Amor em tempos de redes sociais: as pessoas acham que tem direito a tudo, inclusive ser amadas e ouvidas, mas isso é uma mentira não está escrita em nenhum lugar. Pondé problematiza o eu nessa parte e o Clóvis o "te", quando buscamos algo em outra pessoa dizendo eu "te" amo, na verdade estamos amando algo que é nosso nele. E toda vez que essa pessoa mostra o contrario tentamos ignorar ou deixar de lado, e quando nos incomoda muito terminamos. Não podemos menosprezar as redes sociais pois elas produzem um afeto que não existiria se elas não estivessem ali. A rede mostra o que tem de pior nas pessoas mas a situação está parecendo como na escola da filha dele que os professores instalaram câmeras para melhorar o comportamento, ou seja, estão cortando a possibilidade de uma melhora na personalidade das crianças por um ganho de comportamento no presente. Pondé conclui que o processo de emancipação destruiu qualquer possibilidade de autorregulação. Ele cita que Freud adorou Irmãos Karamazov porque é a historia de um patricídio, ou seja, a destruição do representante da norma introjetada. Que qualquer noção de autorregulação é dita pelos inteligentinhos como "a moral imposta pela sociedade". E assim destruindo a vida afetiva.
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Luiz.Felipe 30/12/2021

Nossa vida é movida por afetos. Entre eles, talvez, o que mais gere inquietações seja o amor. Nesse estimulante encontro de ideias, Clóvis de Barros Filho e Luiz Felipe Pondé mostram como, de Platão a teóricos contemporâneos, a filosofia tem tentado explicar as paixões e lidar com elas. Afinal, como definir o amor? O que de fato amamos quando amamos? Seriam os afetos uma ameaça à razão, a ponto de serem temidos e até negados?
Hoje, numa sociedade marcada pela desconfiança, e muito disposta em julgar ? e condenar ? o comportamento do outro, não é por acaso que muitas vezes escondemos nossos afetos. Nesse contexto, quais seriam os limites das paixões? Apenas o amor seria suficiente para garantir uma sociedade moralmente mais justa? Essas são algumas provocações que os autores trazem para debate nesse livro.
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Karen 17/02/2024

Rápido, introdutório e reflexivo
O livreto com menos de 100 páginas de texto, é um ótimo livro para quem está querendo começar a conhecer e estudar sobre o amor, afeto e paixões.

Não é muito fácil, para uma pessoa leiga, simplesmente pegar Platão, Adorno ou Bauman e sair compreendendo o que estão dizendo. Nesse livro, Clóvis e Pondé fazem um breve debate sobre o afeto nos dias atuais com base nesses e diversos outros pensadores, escritores e até cineasta. O que eu considero um ponto muito interessante para iniciantes.

Em "O que move as paixões", você tem a oportunidade de conhecer o pensamento sobre amor de forma simples sem ficar no superficial.

Uma excelente leitura e muito rápida. Com certeza recomendo para qualquer pessoa que não conheça ou que só quer um livro leve para ler.
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