Tícia 23/04/2021
Sei lá.
Sabe uma pirraça?
Pois é. Garrei birra com o mocinho.
Mas por outro lado, simpatizei com o cara.
Ou seja, me encontro num estranho limbo afetivo.
No geral história não é ruim, mas tá longe de ser memorável.
Esperava beeeeeeeeeeem mais e expectativa frustrada é meu catalizador pessoal pra má vontade.
Enfim...
“A Mulher Perfeita Para o Duque” é o quarto livro de uma série com irmãos coisudos e cada um deles tem um livro. Hart é o mais velho. Um duque notório pela mania de querer controlar geral para que o cosmo funcione do seu jeito e não se fala mais nessa merda.
Anos atrás, Hart foi noivo de Eleanor, a mocinha gente boa. Eles terminaram por conta de umas treta mal resolvida que, num resumo tosco, envolvia desejos obscuros, vadia sem noção, o maldito orgulho e, claro, a falta de clareza e franqueza na bosta da relação.
Daí, ele casa com outra, perde esposa e filho, volta pra piranha-amante, mais sacanagem, continua se intrometendo na vida de todo mundo e é aí que a história começa.
Eleanor recebe anonimamente uma foto de Hart peladão e vai até sua casa lhe dar um toque. O cara, obviamente, cisma que ambos vão voltar e a coisa toda rola nesse sentido, com um fundo de mistério e ação.
Achei a Eleanor muito boazinha, véi. Hart era muito egoísta, as coisas tinham que ser do jeito DELE, pra felicidade DELE, pra ELE se equilibrar na vida e ela foi seguindo o fluxo porque ELE precisava dela. Sério isso?
Juro que esperei uma redenção retumbante, que o mocinho fizesse alguma ação colossalmente altruísta com relação a ela, mas teve, não.
Mas... fazer o quê?
E nesse meio todo, broxei com força pra ler os livros 1 e 3. Sim, leio fora de ordem porque sim.
Então, “A Mulher Perfeita Para o Duque” é ruim?
Né, não. É bonzinho.
Só isso: bonzinho.
Mas vai que tu gosta?
;)