Penelope

Penelope Marilyn Kaye




Resenhas - Penelope


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Ananda 21/09/2013

Doce Penelope
Eu fico naquela de pesquisar filmes antigos, diferentes, independentes e baixar pra assistir nesses dias tediosos de férias, então que reparo num filme chamado Penelope. Não teria pesquisado mais se não tivesse lido a sinopse.
É um conto de fada, mas não um conto iguais os que a gente conhece. É mais parecido com uma versão de Bela e a Fera.

Penelope Wilherné uma moça de 25 anos que mora com os pais, não tem amigos, não sai de casa e vive dentro dela. Ela até queria, mas não pode. Sua mãe forçou a pensar que aquele rosto que ela tinha não é dela, e que ela não pode andar por aí como uma garota normal. Tem roupas da moda, uma casa gigante, de família rica, mas precisa se manter escondida.

O problema dela, se assim pode ser chamado, é que Penelope tem um nariz de porco. É a menina-porca. No lugar do nariz tem um rechonchudo e macio focinho de porco. A vergonha que sua mãe tem é tanta (a família Wilhern é uma família aristocrata bem famosa) que Penelope não pode sair e, mesmo assim, precisa a todo custo casar com um aristocrata de sangue azul (isso é muito importante, só pode ser um sangue azul) que a ame do jeito que ela é, para acabar com essa terrível maldição de séculos de nariz de porco.
Para isso, sua mãe Jessica Wilhern e a consultora casamenteira Wanda programam uma espécie de entrevistas/conversas onde elas apresentam rapazes aristocratas a Penelope (ela fica atrás de um espelho falso, igual aos usados nas salas de acareação da delegacia) para essas conversas. Eles nunca a veem, pois toda vez que isso acontece, os rapazes fogem totalmente assustados.

Edward, um dos rapazes que conversam com Penelope, por pressão dos seus pais, se vê na necessidade de se casar e sair de casa. Ele e Penelope conversaram 3 vezes e ela era sempre simpática e preocupada com ele (pra não dizer o contrário, já que o achava chato, tedioso, mimado e frouxo). Ele confessa que quer casar e diz que se apaixonou por ela. Se sentindo pressionada, Penelope sai de trás do espelho e após fazer isso só consegue ver a expressão que todos os rapazes fazem quando a vê, em Edward. O rapaz foge porta à fora gritando feito louco, chega na delegacia onde está o repórter Lemon que tenta descobrir algo sobre a menina-porca e esse encontro é uma bandeja cheia de doces onde Lemon quer se deliciar.
Edward conta tudo a ele, pois só ele acredita no jovem. Resolvem "contratar" Max, um jovem aristocrata falido para conversar com Penelope e tirar uma foto dela para colocar nos jornais. Assim Lemon ganha fama e Edward não se passa por mentiroso. O problema é que Max... (Spoiler)

É uma leitura bem divertida, bem humorada e bem fofa. A personagem Penelope é bem engraçada, um pouco sarcástica e espirituosa. Mesmo com a maldição sobre ela, ela ainda consegue ver a beleza da vida e ver que tudo pode dar certo se ela se aceitar do jeito que é, e se amar.
Os capítulos se intercalam entre ela narrando (em 1ª pessoa) e narração em 3ª pessoa. Nunca tinha lido um livro assim com duas narrativas e até que achei bem legal.
Só estranhei um pouco que, mesmo eu sabendo que Penelope tinha 25 anos, às vezes, da forma como ela falava (de um jeito meio garotinha) ela aparentava ser uma adolescente ou jovem adulta na faixa dos 18 anos.

Recomendo a leitura para uma tarde que não tiver o que fazer. É uma leitura bem rápida e bem leve.
Tem o filme, como disse no começo da resenha, e ele já tá a ponto de bala, com mouse já encima do Play. Assistirei e virei falar dele também!

Citações:
" Seria de se pensar que eu já estaria acostumada com isso a esta altura. Não tinha me acostumado, e duvido que algum dia me acostumaria. Sempre era doloroso e desmoralizante. "

" Minhas primeiras lembranças eram de minha mãe dizendo:
— Não se preocupe, querida, não é você. Você não é o seu nariz. Este não é o seu rosto verdadeiro, é o rosto do seu tataravô. Você é outra pessoa por dentro. E, um dia, verá a Penelope de verdade. "

" — Você vai voltar? Quer dizer, você quer voltar?
Ele olhou diretamente para o espelho e, mais uma vez, parecia que estava olhando bem nos meus olhos.
— Quero. Quero sim. "

site: http://www.cadernodeanotacoes.com.br/2013/01/penelope-marilyn-kaye.html
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Núbia Esther 09/04/2013

Todo leitor um pouquinho mais devotado sempre acaba implicando com algo quando um livro que já leu é adaptado para um filme ou série. E em grande parte das vezes, essas reclamações repousam no fato de que o filme ficou muito superficial e que os roteiristas não conseguiram passar para a tela as características mais marcantes de um determinado personagem. E quando é o contrário? Quando a adaptação parte do filme para o livro? Isso não é muito comum, mas vez ou outra acaba surgindo uma novelização de um roteiro cinematográfico. Penelope foi minha primeira experiência nessa modalidade. E já digo de antemão que não esperava muito da história, porque se dos livros para as telas já perdemos a profundidade dos diálogos, da tela para os livros temos como ponto de partida roteiros mais enxutos que se não forem bem explorados e mesmo expandidos pelo autor, acabarão culminando em uma narrativa pobre ainda que a história seja muito boa. E ainda que algumas das minhas preconcepções tenham se concretizado, gostei do trabalho que Marilyn Kaye fez com o roteiro da Leslie Caveny.

Penelope Wilhern é uma garota rica e tem tudo o que pode querer menos o que mais deseja: a liberdade. Tudo porque nasceu em uma família amaldiçoada. Tudo começou com seu tataravô que se apaixonou e engravidou uma empregada com a qual se recusou a casar quando a família assim determinou. A garota acabou suicidando-se e sua mãe que era bruxa rogou uma praga sobre a família Wilhern. A próxima menina nascida na família teria cara de porco e a maldição só seria desfeita quando alguém de sua mesma classe, alguém de sangue azul, a aceitasse como ela era. E Penelope teve o azar de ser essa próxima menina.

“Não fazia diferença se eu mudasse o ângulo do espelho, ou se tombasse a cabeça para o lado, ou se me olhasse de perfil. Mesmo que eu abaixasse as pálpebras para deixar a imagem fora de foco, não tinha como deixar passar a característica que fizera de mim prisioneira a vida toda, a característica que deixou Palmer Metcalf (entre tantos outros) assustado: o enorme e carnudo focinho proeminente que me marcava desde o nascimento.”

Penelope tem 25 anos e vive presa em casa a espera que a tal maldição possa ser quebrada e finalmente possa ter uma vida. Com o objetivo de acelerar esse processo, sua mãe está com a determinação férrea de casar a filha e vive sujeitando-a a “encontros” com possíveis pretendentes (por meio de um vidro espelhado e microfones para que sua real aparência não os assuste), todos com excelentes conexões como ela sempre faz questão de frisar. Pena que as excelentes conexões não os torne mais amigáveis após verem a característica peculiar da garota. Apenas um rapaz parece não ser afetado pelo infame nariz, mas Max também não tem muito a favor dele já que mantém relações com o repórter que tanto mal fez à família Wilhern quando Penelope nasceu e parece também não estar interessado em casar com ela para ajudar a quebrar a maldição. Longe de conseguir o casamento que irá lhe salvar, Penelope decide que é hora de conhecer o mundo e munida de um cachecol para cobrir o rosto foge de casa. Com a liberdade recém-adquirida vem também a certeza de que a vida tem muito mais a lhe oferecer e que não é um nariz estranho que irá lhe impedir de ter amigos, de desvendar o mundo ou de descobrir quem realmente ela é.

É um filme no papel. A história é sucinta, os diálogos são objetivos, e como esperado, falta um maior aprofundamento, um desenrolar mais complexo às situações vividas pelos personagens: um drama aqui, uma crise existencial ali ou um desencontro acolá poderiam ajudar a tornar a história um pouco menos previsível. Assistindo ao trailer do filme a impressão que tive é que a história parece ter funcionado melhor ali. Mas, apesar disso, Penelope é uma boa história, um conto de fadas moderno e diferente e com uma protagonista cativante. Fiquei curiosa para conferir o filme, o qual não deve ser muito diferente do livro, acho que quando o caminho da adaptação é o inverso, fica mais fácil manter a fidedignidade. Uma boa leitura para se divertir e passar o tempo, mas nada além disso.

[Blablabla Aleatório] - http://blablablaaleatorio.com/2013/04/08/penelope-marilyn-kaye/
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Adriana 02/10/2012

Um conto de fadas fantástico, leve, divertido e com uma mensagem super positiva. Conheçam hoje Penelope de Marilyn Kaye. Este livro é tão gostoso, me surpreendeu de forma tão positiva com uma trama simples, que é uma pena ele não ser tão conhecido!

O livro foi lançado aqui no Brasil em 2008 pela editora Galera Record. Com uma capa fofa e um plot esplêndido, muito me admira que ele não tenha feito mais sucesso. E o mais legal é que o livro foi adaptado às telonas com direito a participação de Reese Whiterspoon essa atriz é muito diva!

O prólogo do livro é de autoria da própria Reese, que conta o quanto adorou a obra e o quanto foi marcada pela história encantadora criada por Marilyn.

Penelope é uma jovem adorável, rica, inteligente e perspicaz. Tem paixão por flores e vive uma vida desejável por milhares de mulheres com 25 anos, como ela. Porém, nada disso importa, já que a moça foi atingida por uma maldição centenária da família. Graças à escrotisse de um tio distante, uma bruxa lançou um feitiço sobre a próxima descente da família que fosse mulher. Adivinhem que foi a premiada? Penelope!

E a maldição não é qualquer uma: a primeira mulher que nascesse depois da maldição teria um focinho de porco no lugar do nariz. Chocante, eu sei! E Penelope foi agraciada com uma cara de porquinha, por isso não pode sair às ruas, viveu trancada dentro de casa a espera do príncipe encantado que viria salvá-la.

É claro que existe uma salvação, afinal, toda boa fábula precisa de uma! Para reverter o feitiço e assumir a sua verdadeira forma tão, tão Shrek isso, Penelope precisa conquistar o amor de um nobre como ela, alguém de sangue azul que a ame do jeito que ela é. Com focinho e tudo!

Dá pra imaginar que esta não é uma tarefa fácil e a mão de Penelope dedicou a vida a este propósito. Disposta a tudo para não ter mais o estigma de uma filha com focinho de porco, ela busca desesperadamente um solteiro nobre da cidade para consertar Penelope. Infelizmente, a mãe da garota não demonstra qualquer interessa na felicidade da filha, apenas espera que ela assuma sua verdadeira feição, para que possa exibir uma prole normal.

Acuada a vida toda, Penelope sempre soube que era feia, apavorante e que não poderia ter uma vida normal. Sua mãe fazia questão de ressaltar isso todos os dias. Até que um belo dia ela se rebela e decide se abrir para a vida, para as ruas de Nova York, para o mundo de possibilidades que se estende para todos nós, que vivemos e respiramos, com focinho de porco ou não. E é aí que começa a aventura desta garota tão divertida, engraçada e inteligente.

Desafio vocês a não se encantarem um pouquinho que seja com esta protagonista. A história é realmente deslumbrante, alegre e para cima! Terminei de ler com um sorriso enorme, porque este é o efeito que o livro tem sobre o leitor.

Ainda resta alguma dúvida de que recomendo?! Agora só me resta ver o filme para saber se ficou tão maravilhoso quanto a obra de Marilyn Kaye! Leiam!!!

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=4424
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Mare 05/09/2012

Menininha
Nem deu tempo de postar histórico de leitura. Li em um dia. Enfim, achei ele tão lindinho =^.^= . Livro de mocinha, sabe? apesar de ela ter já seus 20 e tantos anos. É uma super mensagem também que é passado com a história da Penelope, O AMOR PRÓPRIO. Simplesmente, amei.
Day! 18/12/2012minha estante
amei esse livro




Day! 09/08/2012

Penelope
Eu tive fortes expectativas a respeito desse livro, esperava que fosse um livro fofo, um conto de fadas moderno, cativante e tudo mais. E só o que eu posso dizer é que... foi exatamente isso que eu consegui com esse livro. Adorei o livro, adorei a história, adorei a maldição ahsuihasua. Esse livro não é apelativo, já li uns livros q tem palavrão e piadas forçadas e esse livro não foi o caso. È um livro divertido sem forçar, é uma história inocente... um conto de fadas mesmo. Sabe, esses dias eu estava achando que não estava mais gostando de ler, mas descobri q eu só nao estava mesmo era encontrando livros certos, li esse em apenas um dia, não queria desgrudar do livro. Faz tempo que um livro não me prende desse jeito. AMEI
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Jonah 06/07/2012

[RESENHA] Penelope
Classificação: ★★★★★ (5/5)

O que dizer sobre Penélope? Penélope é um dos livros mais lindos que li em toda a minha vida, tanto que já o li umas três ou quatro vezes. Apesar de seguir a linha de contos de fadas moderno, que não me agrada muito, Penélope, tanto a adaptação quanto o livro conseguiu me cativar, e o curioso é que eu nem o livro mesmo tenho, eu imprimi há muito tempo atrás.

O livro conta a história de Penélope (claro), a última descendente da família Wilhern, família que tem uma maldição por séculos. Graças às escolhas erradas de seu tataravô Ralph Wilhern, uma bruxa amaldiçoou a família, onde a próxima menina que nascesse na família iria nascer com cara de porco e advinha quem foi? Penélope Wilhern nasceu com cara de porco, com isso, sua mãe forjou a própria morte de Penélope, já que a mídia tinha conhecimento sobre a existência de Penélope e sua mãe até deixou um fotografo cego. Desde então Penélope vive somente dentro de casa sob as rédeas de sua mãe, seu pai tão companheiro e um mordomo um tanto excêntrico chamado Jake. Penélope já adulta vê-se obrigada a encontrar solteirões de sangue-azul para casar-se e finalmente quebrar a maldição. Mas será que será isso que quebrará a maldição? E se Penélope estiver cansada de esperar pelo aparente impossível?

Continue lendo: http://roubando-livros.blogspot.com.br/2012/03/resenha-penelope.html
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Amanda's Tale 29/05/2012

Marilyn Kaye - Penelope
O livro Penelope, foi baseado do roteiro de Leslie Caveny, é um livro infanto-juvenil, é um conto de fadas que conta a história de uma menina chamada Penelope, que nasceu com nariz de porco, pois a, mais ou menos 100 anos atrás, um de seus ancestrais, se apaixonou pela filha de uma bruxa, ela trabalhava como empregada em sua casa, ele pretendia se casar com ela só que sua família foi contra, foi quando ele decidiu casar-se com a mulher que sua família queria, abandonando a pobre menina grávida, foi quando ela em um ato desesperado se joga em um poço e morre, sua morre ao ficar sabendo da história a maldiçoa a primeira filha mulher daquela família. E a maldição só se quebraria se um sangue azul a aceitasse com aquela maldição.
Passam-se mais ou menos 100 anos, e nasce Penelope, a primeira menina da família, e amaldiçoada, sua mãe faz de tudo para que ninguém veja sua filha, a tranca dentro de casa, e ela só podia sair de casa uma vez no ano, no dia de halloween, quando sua filha vai crescendo ela começa a arrumar pretendentes pra ela, mas todos fugiam ao vê-la.
Então ela decide fugir de casa, usando apenas um cachecol no seu rosto, é onde ela descobre um mundo maravilhoso.
Bom esse livro é um romance água com açúcar, muito fofinho, é de uma linguagem simples, de fácil entendimento, e é de leitura rápida. Particularmente eu gostei muito do livro, e recomendo. Esse livro foi adaptado para filme, mas eu ainda não tive a oportunidade de vê-lo.

Editora: Galera Record
Páginas: 236
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juliana 16/05/2012

Simples e fofo, assim eu descreveria esse livro.

Um conto de fadas moderno, no qual Penelope é a nossa “Princesa”, uma princesa que, pela ânsia de ser livre, acaba encontrando amigos verdadeiros (a exemplo de Annie) e o fator mais importante para quebrar a maldição e ter um rosto normal.

Gostei do livro, não tem como não sentir simpatia pela Penelope, ela é aquele tipo de personagem pra quem você torce do início ao fim! A leitura é leve e quando você menos espera já chegou na última página do livro rsrs a prosa é bem simples, o que eu gostei, a autora não forçou um linguajar infantil nem poético demais para construir este conto de fadas.

O livro tem várias frases que me agradaram, algumas delas:

“Quando a gente tem cara de porco, nunca esquece.”

“Talvez sentimentos como aqueles estivessem reservados apenas à poesia e não existissem no mundo real.”

“Será que eu era solitária? Imagino que sim, mas talvez não tivesse essa percepção na época. Afinal de contas, eu não sabia que existia outro tipo de vida.”

“— Foi por isso que você virou lenda — respondeu Annie. — Como aquela aviadora,
Amélia Earhart!” (À pouco tempo vi o filme sobre a trajetória de Amélia Earhart e não pude deixar de me admirar quando li essa frase xD)

Enfim, recomendo a leitura!
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Flavia 20/03/2012

Lindo!
Há mais de 150 anos atrás, Ralph Wilhern (ou Roderigo como gostava de ser chamado) se apaixonou por Clara, a ajudante de cozinha.
Quando Ralph anunciou que se casaria com a criada, seus pais e irmãos, obviamente, não permitiram. Naquela época era completamente inadimissível que a "realeza" se misturasse dessa forma com a "criadagem". Proibiram o casamento e ainda fizeram com que Ralph se casasse com Sibyl, uma mocinha de outra famílía de sangue azul.
Diante disso, Clara, apaixonada e grávida, se jogou em um poço e morreu. A mãe de Clara era uma bruxa que pra se vingar, amaldiçoou a família Wilhern: A primeira menina que nascesse na família teria cara de porco. A maldição só seria quebrada quando alguém de sua mesma classe social a aceitasse como ela era.

A maldição jogada na família Wilhern, só teve efeito nos dias de hoje, pois na família só nasciam homens e a primeira menina que nasceu, nasceu perfeita pois não era filha legítima mas ninguém sabia desse fato... Diante disso, todos acharam que a maldição se tratava de uma brincadeira de mau gosto da bruxa e esqueceram do assunto... Até que Penelope, a tataraneta de Ralph, nasceu pra provar que a maldição era real.
Seus pais ficaram malucos, resolveram fingir que a menina tinha morrido depois de nascida e passaram a viver escondendo-a da sociedade.
O tempo passou, Penelope foi crescendo e aprendeu com a mãe que aquele não era seu rosto real, e que seria questão de tempo até que ela ficasse normal, bastava encontrar alguém para se casar com ela. E sua mãe entrou numa corrida contra o tempo para encontrar um noivo para Penelope para que a maldição fosse quebrada, e até uma casmenteira foi contratada, mas todas as tentativas falhavam miseravelmente, pois ao ser vista com seu nariz de porco, os rapazes fugiam desesperados e morrendo de pavor.

Penelope, agora com 25 anos, só queria ser uma moça normal. Poder sair de casa e ter uma vida social saudável, mas só pode sonhar tirando como exemplo o que lê em livros e assiste na televisão. E seus pais, acham que preservando-a da sociedade, ela não sofrerá.

Edward é um rapaz da aristocracia que apesar de sem graça, era um dos pretendentes a noivo para quebrar a maldição, mas quando Penelope resolveu se revelar e mostrar seu nariz de porco, ele além de fugir, jurou se vingar pelo susto que passou. Ele achou que a lenda da "menina-porca" se tratava de uma moça gordinha, e não com um nariz de porco! Ele se torna aliado de Lemon, um jornalista que teve o olho arrancado com uma concha de sopa pela mãe de Penelope numa tentativa de conseguir informaçoes sobre a menina para fazer com que ela fosse manchete de jornal, e também sonha em se vingar.
Eles então tem a ideia de "contratar" alguém que tenha sangue azul, mas que estivesse "falido", para aceitar dinheiro em troca de conseguir uma foto de Penelope, e eis que surge Max Campion.

Só que Max, não é como os outros mauricinhos de sangue azul que já passaram pela casa dos Wilhern... Ele é desleixado e parece não estar nem aí pra nada. E diferente dos outros caras, ele demonstra interesse em Penelope pela pessoa que ela é, mesmo que no meio de sua cara exista uma fuça de porco...

Penelope resolve fugir de casa para conhecer a vida lá fora, e a partir daí, com a ajuda da nova amiga amalucada, Annie, passa a se conhecer melhor...

O livro é um conto de fadas dos dias de hoje, leve e bem humorado, que lembra desde "O patinho feio" até "A Bela e a Fera", onde a mensagem passada é sobre aceitação e amor próprio...

E acrescento que até podemos mudar, desde que não seja pela opinião alheia, mas sim por nós mesmos...
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Nati Rabelo 19/03/2012

Encantador!!
O livro, que é um conto de fadas moderno, conta a história de Penélope Wilhern, uma jovem de 25 anos, que passa a vida toda escondida em sua casa com seus pais, por conta de seu nariz de porco. Sim, nossa protagonista tem um nariz de porco, que nasceu por conta de uma maldição de anos e anos atrás, que uma bruxa lançou pra próxima menina que nascesse na família; como toda geração vinda antes dela, foi de homens, Penélope acabou herdando esse pequeno detalhe.

Sua mãe sempre dizia a ela, que aquele não era seu verdadeiro rosto e foi assim que essa jovem cresceu, sem poder sair e a espera de alguém que a aceitasse do jeito que é e de mesma classe social, única forma de quebrar a maldição. Por conta disso sua mãe contratou uma casamenteira, onde ao longo dos anos entrevistaram vários rapazes para conseguir enfim casar a filha e livrá-la desse nariz.

O que poderia fazer de Penélope, uma menina amargurada, revoltada e desiludida, certamente não fez esse efeito, pois apesar do sofrimento e da vergonha de se olhar no espelho, surgiu uma menina forte, criativa e bem humorada.

Como não poderia faltar, também temos um vilão presente, que nesse conto de fadas, não são os pais, que mesmo nos erros, sempre foram carinhosos e atenciosos com Penélope, nem outro parente; mas o jornalista Lemon, que faz de tudo pra conhecer a verdadeira história da jovem e torná-la pública, temos um pseudo vigarista/quase príncipe Edward e um outro pretendente a príncipe fofo, que em momentos podemos achá-lo aproveitador, Max; um príncipe da vida real, com defeitos e que comete erros, mas que encanta.



"Os outros homens eram bem diferentes um do outro, mas todos estavam bem arrumados. Este cara parecia relaxado. Mas era fofo. Muito fofo. Tão fofo que eu não conseguia tirar os olhos dele.”
Página 87



A história poderia simplesmente ter os atritos com vilão e um feliz para sempre com o príncipe, mas não é simplesmente isso. Num mundo onde vemos tantas meninas/mulheres sofrerem com seus corpos e procurarem defeitos, muitas vezes que nem existem, chegarem a adoecer por isso e onde a sociedade impõe um padrão de beleza, Penélope surge como um exemplo de força, de superação, de aceitação e de amor próprio.

Um conto de fadas doce, encantador e apaixonante, que nos faz refletir sobre nós mesmos. Uma forma de escrita leve, divertida e atual. Um livro rápido e gostoso de ler. Super recomendado!! Eu amei!
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Leo Santana 21/02/2012

Penelope foge de casa
Um conto-de-fadas moderno. E, apesar de todo mundo usar esse adjetivo para designar PENELOPE, eu não escolheria uma característica mais adequada.

Penelope é uma garota (ou mulher) de 24 anos, que vive isolada em sua casa. Ela tem tudo: pais ricos, roupas da moda, uma casa enorme... Mas a única coisa que Penelope não tem é o que ela mais queria obter: a liberdade. A garota vive dentro de sua casa desde criança e, apesar das montanhas de mimos que teve durante toda a vida, ela dificilmente saía de casa. O motivo: um nariz de porco.

(Muitos) Anos antes, a família de Penelope fora amaldiçoada por uma bruxa, fazendo com que a garota nascesse que essa anomalia. Agora, em idade de se casar, Penelope tem de lidar com a mãe e sua assistente, que passam boa parte de seus dias arranjando pretendentes para a garota.

Mas tudo o que Penelope quer é ser ela mesma, poder sair de casa sem ter de se esconder e viver como uma garota normal viveria. Como nos filmes. E, quando um pretendente se assusta de tal forma com sua aparência que tenta se vingar da garota, alguém diferente aparece em sua vida, nada parecido com os homens ricos e fúteis que outrora conhecera. E é este o empurrãozinho que Penelope precisava. Ela quer conhecer o mundo.

Como qualquer leitor experiente deduziria (apesar de este tipo de julgamento não ser efetivamente correto), PENELOPE é uma leitura leve e adorável, mas também um tanto previsível. A história da garota do nariz de porco encanta a qualquer um, e pode ser lida em poucas horas, mas o problema é que a impressão que o leitor tem é de a autora escreveu o livro exatamente para isso: para ser lido rapidamente, e nada mais.

Uma história sobre encontra a si mesmo e sobre não se importar com as aparências, o livro rende boas horas de divertimento. Apesar do clima clichê e dos personagens poucos desenvolvidos, PENELOPE, no decorrer de sua leitura, a passa a ser um livro pelo qual passamos a nos identificar, de várias formas diferentes.
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Lela Tiemi 15/12/2011

Um encantador conto-de-fada...
Eu li este livro em uma madrugada e fui dormir suspirando! Calma, calma... Não é nenhum SUPER romance, mas me deixou encantada. O livro é um conto-de-fada moderno: temos uma heroína sob uma maldição que vive trancafiada em casa enquanto sua mãe - que acredita que o feitiço será desfeito quando sua filha encontrar alguém que possua o mesmo sangue nobre e status social que a aceite - procura desesperadamente por um marido para sua filha. Mas quem seria capaz de casar com uma garota com nariz e orelha de porco?! Finalmente parece que esta pessoa chegou, Penelope se apaixona por este nobre chamado Max e parece que este também corresponde aos seus sentimentos. Até que Penelope o pede em casamento e ele recusa... Com o coração partido, cansada de procurar pelo príncipe que quebrará o feitiço e certa de que jamais o encontrará, Penelope foge de sua prisão e resolve viver... E se mostrar para o mundo. Faz amigos, cria independência e fica famosa! Mas ainda continua apaixonada por Max, e Max por ela... Por que então não ficam juntos? Max esconde um segredo.
O final não foi como eu imaginava: foi melhor! Tive algumas surpresas durante a leitura - que é tão leve e descontraída que devorei o livro em algumas horas. E, a moral da história a gente nunca deve esquecer: amar primeiro a si própria; aceitar o que parece não ter como mudar para deixar a vida consertar o que tiver conserto...
Vale a pena ver o filme também! Fiquei (mais!) apaixonada por James McAvoy; assim como o livro o filme é leve, tem suas doses de humor e romance, um cenário moderno e mágico para o conto-de-fada e um roteiro bem fiel ao livro. Recomendo!
Dominique 29/01/2010minha estante
Gostei da sua resenha!! Vou add o livro nas minhas futuras leituras, parece ser bem legal.


Claire Scorzi 26/02/2010minha estante
Eu gostei desse livro. Foi uma surpresa pra mim quando o li, pois não esperava me encantar.


Nadz 04/11/2011minha estante
Adorei sua resenha!!! Fiquei suuuper mega curiosa para ler este livro S2, vou visitar seu blog :)


laasmile 17/09/2012minha estante
Eu peguei emprestado e tava lendo meio que por obrigação para devolver logo, e não é que eu devolvi no dia seguinte? Simplesmente me encantei e fiquei horas seguidas lendo. Muito bom mesmo, supeeeeer recomendo.


Lara 23/10/2012minha estante
olhei o filme muito perfeito quero ler o livro agora :)




Lais Ribeiro 13/12/2011

10 motivos para ler Penélope, da autora Marilyn Kaye
Em um conto de fadas moderno, Marilyn Kaye apresenta Penelope Wilhern, uma jovem de 23 anos que passou a vida inteira presa em sua própria casa, vítima de uma antiga maldição, devido a qual nasceu com um focinho de porco no lugar do nariz. Para se livrar do focinho, ela precisa encontrar alguém de sua classe social que a aceite do jeito que ela é, mesmo com esse "pequeno" problema.

Penelope tem tudo que uma garota pode querer: uma família abastada e da alta sociedade, um quarto adorável e muitas roupas de estilistas famosos. O único problema é a maldição. Num mundo onde cirurgia plástica está na moda, para Penelope isso não é uma opção.

A questão principal abordada no livro é “O quanto vale a aparência?”. Para a família de Penelope, principalmente para a mãe, vale tudo. Penelope não pode sair de casa para que ninguém veja seu rosto “amaldiçoado”, então os pretendentes da mesma classe social que ela vão até sua casa onde a conhecem, fogem e assinam termos de silêncio. Todo dia Penelope passa por essas situações e cada vez acredita estar mais longe de encontrar aquele que a ajudará a finalmente conhecer seu próprio rosto, já que ao se olhar no espelho o rosto que ela vê segundo sua mãe, é o rosto de seu tataravô, culpado pela maldição.

Desejando muito mais da vida, depois que os planos de sua mãe e de uma casamenteira profissional desandam com a fuga de um pretendente que decide colocar a boca no mundo e contar que existe uma “porca falante” por aí, ela resolve fugir e cair no mundo em busca de liberdade.

Agora o mundo vai conhecer Penelope.

Confira os 10 motivos:

1- Penelope é um conto de fadas moderno e totalmente novo, que nos faz sonhar e pensar na vida que levamos hoje em dia.

2- Uma das principais lições que aprendemos ao ler o livro é: Aceite o outro como ele é. Vai deixar de ler um livro com uma lição tão válida?

3- Penelope nos conta novas versões para alguns contos de fadas que conhecemos desde nossa infância, como por exemplo, A Bela e a Fera, ou melhor dizendo O Belo e a Fera.

4- Se você gosta de um bom enigma, a solução para a Maldição de Penelope é uma boa pedida.

5- O Livro originou o filme.

6- A introdução do livro é feita por Reese Witherspoon que atua no filme.

7-Os momentos do casal principal Penélope e “Max” são bem legais e diferentes em vários pontos dos encontros que eles têm no filme.

8- Conhecemos mais detalhes da historia de amor do Tataravô de Penelope com a empregada Clara, cuja mãe jogou a maldição na família.

9- Diversas cenas que no filme acontecem de modo diferente estimulam a leitura. Exemplo: Conversa no teatro.

10- No livro conhecemos mais sobre Lemon, o repórter que perdeu um olho perseguindo a verdade por trás do nascimento de Penelope, o que faz com que o olhemos com outros olhos.
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