Frantumaglia

Frantumaglia Elena Ferrante




Resenhas - Frantumaglia


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Alexandre 27/02/2020

Que escritora...
Ela tem cartas fantásticas, engraçadas, perfeitas. Ferrante é o tipo de autor que eu quero ler a lista do mercado de tão maravilhosa! Detalhe ela citar Clarice como uma das suas autoras favoritas. Sensata!
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Rahrt 26/04/2022

"Escrever é um ato de soberba."
Se eu já achava essa mulher fenomenal antes, não sei nem o que dizer agora!

Escolhi ler Frantumaglia após ter lido todas as obras publicadas de Elena Ferrante e, em retrospecto, olho para elas com ainda mais carinho e admiração - e até com um pouco mais de respeito pelo fato de seus temas serem tão recorrentes, coisa que me incomodou bastante antes.
A persona construída, os motivos pelos quais escolheu "não se vincular" aos livros, a instigante forma como fala de seus personagens e suas experiências, sua vivência... é uma leitura riquíssima e fascinante.
Certeza que se eu não tivesse lido o e-book, meu livro estaria quase inteiro pintado de amarelo. Diversas são as partes em que ela, assim como em suas histórias, destrincha trechos deliciosos de serem lidos.
É um livro para se ler de tempos em tempos, absorvendo aqui e ali um detalhe ou outro de uma das autoras mais maravilhosas de todos os tempos. :)

“Não importa como eu tente explicar, o fato é que arroguei-me o direito de aprisionar os outros dentro daquilo que acredito ver, sentir, pensar, imaginar, saber.”
Adegilson.Alves 26/04/2022minha estante
Deu até vontade de ler


Rahrt 27/04/2022minha estante
Pois leia! Mas meu conselho é ler as outras obras da autora primeiro, tem muitas referências.




Camila 01/05/2020

Encerrei minhas leituras de Elena Ferrante. Desde a tetralogia da série napolitana, passando por Um amor incômodo; Dias de abandono; A filha perdida; Uma noite na Praia; e agora, Frantumaglia, aprendi muito sobre escrita literária, construção de personagens e as múltiplas dimensões do ser mulher. Mudou meu olhar. Estou diferente. Minha admiração por ela é imensa, assim como é imenso meu carinho por quem a colocou no meu caminho.
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isa.dantas 14/03/2020

Elena Ferrante consegue ser incrível até mesmo em cartas!
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Camila 18/10/2020

Io non ci sto
Elena é fantástica, e esse livro só atesta isso. Ainda que de forma bem intuitiva, acabei lendo Frantumaglia só após ler a tetralogia e seus três romances antecessores, e acho que essa é a decisão mais acertada, já que esse livro traz principalmente reflexões e divagações suscitadas por essas histórias.
A leitura se tornava um pouco mais lenta pra mim devido a algumas entrevistas serem um tanto repetitivas - não aguentava MAIS ler a mesma pergunta e a mesma resposta sobre a ausência voluntária de Elena Ferrante de sua identidade privada.
Me decepcionou a categorização homogeneizante das mulheres feita pela autora - e por todas as pessoas com quem ela dialoga. Apesar dela reforçar bastante as questões de classe permeadas nas suas personagens e nas mulheres mundo afora, em momento algum as racializa, e isso implica também em prescindir do impacto da branquitude na trajetória de suas protagonistas.
Sempre tive uma relação muito conflituosa com a escrita e Frantumaglia é, acima de tudo, sobre isso. Me inspirou muito a escrever; sem recair em formulações baratas ou notas técnicas, Ferrante simplesmente liberta.
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HonorLu 28/01/2021

Um livro que acompanha outros livros
Com esta leitura encerro os livros da Ferrante publicados até o presente momento. Em Frantumaglia encontrei uma experiência nova: um livro inteiro de entrevistas e artigos compilados com o pretexto de discutir e abrir os horizontes dos leitores da autora que se mantém oculta dos holofotes.

A princípio o livro é encantador. Muitas das falas da autora perpassam discussões muito pertinentes dentro da área da literatura: autoria, autonomia do texto, hiperinterpretações, "autobiografia" e outros temas. Entretanto, saímos da leitura um tanto fatigados não apenas pela insistência das Mídias em fazer perguntas genéricas ou repetitivas, mas também por alguns artigos longos demais que se perdem em propósito. Parece-me, e aqui entra uma impressão pessoal, que a autora utilizou do espaço para ensaiar acerca de temas e aproveitou as republicações para expô-las.

A leitura como um todo é dispensável aos leitores dos romances, acredito que apenas alguns curiosos ou leitores mais afincos encontrarão nesse volume alguma serventia.
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Ana 30/12/2022

Da.pra acreditar que é real
Mamãe ferrante é incrível mesmo. Pra quem estuda a autora esse livro é o suprasumo da teoria da conspiração. Recomendo fortemente.
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Polly S 29/11/2020

Um verdadeiro presente
Cartas e reflexões que são um verdadeiro presente que Elena Ferrante oferece aos seus admiradores.
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Morgana.Paulino 22/11/2023

Uma das minhas escritoras preferidas
Elena Ferrante é uma escritora sensacional e ver seu processo de escrita e suas influências foi uma experiência MUITO gostosa. Infelizmente não possuo esse livro físico, pois ele praticamente não está mais disponível a venda. Gostaria muito de ter uma reimpressão.

Aqui acompanhamos escritos seus, reportagens que deu, e trocas de carta com seus editores. Por mim esse livro poderia ter o dobro do tamanho e eu iria amar.
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JAlia 12/04/2021

Uma mulher forte
Com cartas que mexem com os nossos sentimentos, foi uma ótima leitura para conhecer Elena Ferrante.
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Priscila 13/11/2022

Ferrante, a escritora!
Primeiramente, quero declarar-me apaixonada pela escrita dessa mulher. Leria até a lista de compras dela, provavelmente teria algum comentário rude sobre algum vendedor. ?

Ela é incrível, mordaz, direita, perspicaz, de uma escrita potente e transformadora.

Por favor, leiam tudo o que ela já escreveu.

Nesse livro, conhecemos um pouco mais da escritora que não quer expor sua identidade. Ao final do livro fiquei convencida de sua decisão. E continuo admirando-a ainda mais.

Elena Ferrante ???
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Renata (@renatac.arruda) 02/10/2018

Frantumaglia, uma palavra utilizada pela mãe de Ferrante, pode ser entendida como "emaranhado", um conjunto de fragmentos desconexos. É um título pertinente a este livro de difícil classificação, que mistura entrevistas, cartas, e-mails, trechos excluídos e até um breve conto inédito. Com exceção de seus editores, Ferrante só se comunica com os outros de maneira escrita, e isso inclui até mesmo a consultoria prestada aos cineastas que adaptaram seus dois primeiros romances, Um Amor Incômodo e Dias de Abandono. Sendo assim, este não deixa de ser também um livro, de certa forma, literário em que as respostas de Ferrante muitas vezes se aproximam do ensaio ou de breves introduções reflexivas. Isso faz com que a leitura corrida se torne um pouco cansativa, pois além de haver muita densidade nas entrevistas, algumas perguntas se repetem e deixam a sensação de estarmos lendo a mesma coisa com palavras diferentes.

Apesar disso, vale muito a pena. Ferrante me pareceu a entrevistada dos sonhos, mesmo quando não quer ou não tem muito o que dizer. Suas respostas são bem elaboradas, levando a sério as perguntas que são feitas e sem a utilização de artifícios como frases ensaiadas e respostas padrão. Há muito material aqui para entender como seus livros foram concebidos, o que ela pensa do feminismo, da tradição literária, da psicanálise, do tratamento dado à amizade feminina na literatura e na sua Série Napolitana. São reflexões riquíssimas, que muito me inspiraram e colocaram para pensar. Ela também não foge a perguntas sobre sua identidade e opção de se manter afastada do público e da mídia, e ficamos entendendo melhor que o que começou como uma forma de proteger seus entes queridos e a comunidade napolitana onde cresceu, aos poucos passou a se tornar uma rejeição ao circo midiático que transforma a busca por sua identidade como algo mais importante que a literatura. Ferrante, que acabou sendo revelada recentemente, deixa bem claro que tudo o que há para saber sobre ela está em suas obras, que de forma alguma podem ser chamadas de anônimas: são todas assinadas, o que falta é apenas um rosto para esse nome.

Ainda que, provavelmente, agrade mais aos fãs da autora, por discutir bastante a sua obra, o livro passa ao largo de polêmicas e fofocas e está repleto de joias para quem ama literatura e fazer literário. Os apaixonados pela Série Napolitana também vão encontrar muito material para entender melhor Lenu e Lila (de quem a autora se sente mais próxima) é vão descobrir que a história foi baseada em uma longa e complexa amizade real de Ferrante, com uma mulher que já morreu.

Recomendo fortemente a entrevista para a Vanity Fair (publicada em duas partes no site) e a última, concedida ao autor Nicola Lagioia. E uma curiosidade: Ferrante é leitora de Clarice Lispector

site: https://www.instagram.com/p/BoZaFR5ngZl/
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Lisi 09/02/2020

Perfeito em todos os sentidos
Elena Ferrante deveria ser uma unanimidade internacional em questões literárias.

Mais uma vez enfiou uma faca no nosso peito com suas verdades incômodas e mudou totalmente a minha visão sobre a relação autor/livro.
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Cristinacob 10/10/2020

Frantumaglia
" Minha mãe me deixou um vocábulo do seu dialeto que ela usava para dizer como se sentia quando era puxada para um lado e para o outro por impressões contraditórias que a dilaceravam. Dizia que tinha dentro de si uma frantumaglia. A frantumaglia a deprimia." P. 105
Nesse livro de não- ficção de Elena Ferrante, a própria autora explica sua escolha de permanecer afastada da mídia. Nas trocas de correspondência, bilhetes e entrevistas, a escritora revela de forma inédita, fatos de sua infância, onde nasceu, a maternidade, o feminismo... dando origem a essa obra que é um verdadeiro presente para os fãs de Ferrante.
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Andrea M 29/01/2018

Anonimato
Achei o livro muito repetitivo apesar da escritora ter lançado dois romances de sucesso. Talvez, por não ter lido nenhum de seus livros antes de Frantumaglia, me senti perdida na leitura. Fica mais difícil entender o universo da autora e seus caminhos como escritora sem ao menos ter conhecido suas obras.
O livro é extenso com cartas, e-mails, bilhetes, entrevistas, ensaios, trechos escritos e não publicados - fragmentos da autora, onde a própria tenta ficar no anonimato. Praticamente, as perguntas são as mesmas para a autora: por quê ficar no anonimato etc e tal? E, as respostas da autora, em contrapartida, são as mesmas: onde ela não vê necessidade de se expor e o que interessa são seus livros sendo lidos pelos seus leitores mundo afora.
Achei muito "mistério" para quem não quer ficar na mídia e fica um pouco complicado entender a autora que tenta se esconder ao máximo, mas responde a todas as entrevistas gerando mais curiosidade ao público.
Enfim, não deixa de ser uma boa leitura para quem gosta de ler. A autora transmite preocupação em lançar um bom livro e não somente ter retorno financeiro.

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