Primeiro Mataram Meu Pai

Primeiro Mataram Meu Pai Loung Ung




Resenhas - Primeiro mataram meu pai


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Lurdes 21/02/2024

Que livro triste!
O relato autobiográfico de Loung Ung abarca o período de 1975 a 1979, quando o Khmer Vermelho, liderado por Pol Pot, tomou o poder no Camboja após uma guerra civil, e tentou implantar um regime comunista agrário completamente utópico, que destruiu cidades, escolas, hospitais, empurrando a população para o campo. O resultado foi um verdadeiro genocídio, causado por execuções em massa, fome, doenças e trabalhos forçados.
Cerca de 2 milhões de pessoas, isto é, um quarto dos cambojanos morreram torturados, incluindo crianças e idosos.

Loung Ung tinha 5 anos quando sua família (pais e mais cinco irmãos) é expulsa da própria casa e precisa marchar para o campo, deixando para trás uma vida confortável e tranquila.

Ela era uma menina muito esperta e ativa e, mesmo quando aprontava das suas, sempre contava com o carinho do pai, que enxergava um ótimo futuro para aquela menina espevitada.
Seu pai exercia um cargo no governo deposto e precisava duplicar os cuidados para não ser executado pelos soldados do Khmer Vermelho, que agiam de forma impiedosa contra qualquer cidadão que parecesse um possível traidor.

A marcha para o campo, os trabalhos forçados de toda a família, mesmo as crianças, o medo constante... E a Fome.
A fome implacável foi se espalhando, pois adquirir armas para manutenção do poder era mais importante do que prover alimentação ao povo que agora dependia totalmente do governo para sobreviver. Uma inversão total de tudo o que pregavam.

Loung Ung chega a ser separada de sua família e levada a um campo de treinamento do exército, para se tornar uma menina soldado. Ela tinha 8 anos.

Entre campos de produção e, posteriormente, de refugiados, a família vai se separar e reencontrar algumas vezes. Eles até tentam cuidar uns dos outros, mas pouco conseguem, pois mal têm forças para se manterem vivos.
Impossível acompanhar um relato destes sem ficar com muita raiva.
Nada pode justificar uma barbárie destas.

Apesar de duríssimo, recomendo muito a leitura.
O livro foi adaptado e o filme, homônimo, está disponível na Netflix.
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Gaby 11/02/2024

Tocante, triste, maravilhoso.
Sem palavras para esse livro!
Autobiografia de Loung Ung que conta a sua história e de sua família na luta por sobrevivência durante o regime tirano dos Khmer Vermelhos no Camboja. Guerrilha que matou cerca de 1/5 da população do país na década de 70.
Triste e tocante.

Amo histórias narradas por crianças. Essa especialmente... é a pureza em meio a tirania. Muito muito emocionante.
Triste demais história deste país que continua a sofrer os efeitos dessa monstruosidade.
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Ray.Cass 09/09/2023

Uma história difícil de ler
Uma história sobre guerra não é uma leitura fácil, acrescentando-se a isso a visão de uma criança e saber que é uma história real, é ainda mais difícil. Primeiro Mataram Meu Pai não é um livro que qualquer leitor gostaria e indico sob ressalvas, não pela complexidade da escrita, que é bem acessível e agradável, mas você saber que aquilo aconteceu e ainda acontece em vários lugares, agora mesmo, enquanto vivemos nossas vidas confortáveis e fáceis, tem o potencial de acionar gatilhos.
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Reccanello 22/07/2023

A estupidez da guerra...
A guerra é uma coisa estúpida, e sua estupidez fica ainda mais evidente quando mostrada pelos olhos de uma criança. Mesmo uma visão inocente de uma criança consegue ver a total falta de sentido, a burrice, a crueldade, a corrupção e a malignidade do regime comunista instaurado pelo Khmer Vermelho no Camboja, cujo rastro de sangue e ódio se sente até hoje naquele país. Que sirva de aviso para todos os que simpatizam com as ideias de Marx, Lênin e Mao.
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Mari.Vasconcelos 25/06/2023

Extremamente dolorido
Camboja, 1975
A família de Loung, composta de pai, mãe, três filhos e quatro filhas vivia uma vida agradável de classe média. Até a invasão e controle do governo comunista do Kmer Vermelho; o pai, agente militar trabalhando para o governo até então, se tornaria junto com a família, carta marcada para extermínio.
O Kmer Vermelho entendia que pessoas com o mínimo de informação ou educação não poderiam viver sob o novo regime, pessoas eram massacradas até se usassem óculos (remetia à inteligência) ninguém tinha permissão para pensar, escolher, opinar, ter qualquer traço de personalidade... pregavam a "igualdade"...
Loung e a família viveram em campos de trabalhos forçados e ela, dos cinco aos nove anos presenciou atrocidades que a fizeram perder a inocência: inanição, violência, abusos, doença, morte... a vida humana ou a morte de um ser humano era tratado com o mesmo grau de frieza, um número...
a menos...


Trata-se de uma auto biografia, consta que virou filme, mas acho que o que aconteceu nesse período deveria ser mais falado nas escolas, em livros, assim como o período do Holocausto é tão abertamente discutido.
Vou ver o filme e tentar conseguir subterfúgios de uma melhor compreensão sobre esse assunto pq nem sempre a gente pode fechar os olhos e fingir que "coisas" não aconteceram.
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becca39 23/03/2023

Impressionante
A autora fez jus ao seu objetivo: conheci a história da vida dela e de muitos outros através desse livro!

A leitura em si é um misto de ânsia, nervosismo, aflições, dores, perdas, mas de uma constante esperança...
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Evelyn267 10/03/2023

Gostaria de ler mais livros no estilo desse
Alguém pode me indicar livros de acontecimentos históricos relatados por sobreviventes?
















Por favor ?
Henrique Fendrich 02/08/2023minha estante
Para poder viver, Yeonmi Park.


Pamela 16/12/2023minha estante
Herdeiras do Mar




Braguinha 08/12/2022

Logo avisando: o filme é uma decepção
Todo o sofrimento de uma família cambojana sob o ponto de vista de uma criança. De certa forma, todo o país é espelhado neste olhar dessa criança. Trata-se de uma autobiografia. Aos cinco anos de idade, a autora foi transformada em leal serva do Khmer Vermelho, sob o duro regime de Pol Pot, na parte mais triste da história do sudeste asiático. Ele narra tudo o que aconteceu durante os 5 anos de terror desde a tomada de poder pelo Angkar, até a libertação pelos então temidos vietnamitas. Sempre com o olhar de criança, mas que vai crescendo de acordo com o andar do livro, ela revela todo o sofrimento pelo qual ela e o país inteiro passaram, desde fome, privações de liberdade, execuções arbitrárias de membros de sua família e guerra, até a fuga para a liberdade na Tailândia. Um livro que desvela toda a crueldade por qual passou o Camboja em meados dos anos 70.
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Frauboll 22/09/2022

Um dos livros mais tristes que já li!
Conhecia apenas por alto a história do reinado de terror do Khmer Vermelho no Camboja e me interessei por esse livro. Primeiramente, é muito bem escrito. Me impressionou o lirismo e a sinceridade da autora aos descrever seus sentimentos e pensamentos. A coragem também, de rememorar tudo isso e nos relatar. Acho que só por isso, e para honrar a memória das vítimas, esse livro deveria ser lido. A história é impressionante, surreal. Revoltante e tristíssima. Me impressiona que alguém tenha forcas para continuar vivendo depois de ter passado por tudo que a autora passou, ainda mais na infancia.
O comunismo, aonde quer que seja tentado só traz morte e sofrimento. É a ideologia mais macabra que o ser humano já inventou. Qulquer um que defenda isso deveria ser obrigado a encontrar as vítimas desse sistema desumano, duvido que teriam coragem de defender essa ideologia maligna na cara das vítimas.
Desejo a autora que ela tenha uma vida feliz depois de todo esse sofrimento e que o Camboja consiga se recuperar e que os respons´veis ainda vivos por esse genocídio sejam castigados como merecem. O mais importante de tudo, é nao esquecer e divulgar essa história!
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Nycolle.PaixAo 11/07/2022

Revoltante e triste (porém muito bom)
Acredito que esse foi um dos livros que mais chorei lendo! Eu não tenho palavras para descrever quais sentimentos tive lendo esse livro, é muito doloroso ver que famílias foram destruídas por conta de um genocida. Mas incrível ver tudo que Loung passou e mesmo assim ter forças, não me imagino perdendo meu pai dessa forma e ainda continuar lutando para me manter viva.
Algo que me fez pensar também foi de tudo conhecer um pouquinho de Comboja um país tão distante, mas muito sofrido e diferente do que presenciamos.

O livro me prendeu do início ao fim, vale muito a pena ler.
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brunibbis 26/05/2022

Recomendo ler e depois assistir o filme :)
A história é muito triste, mas é bonito de ver a força dessa família em suportar tudo, principalmente da criança que é a personagem principal!

A forma que foi essa ditadura foi desumana e depois de ler, assistindo o filme, você consegue ter uma clareza dos acontecimentos e o quanto tudo foi sofrido, dolorido, triste e de sobrevivência. Dá um choque de realidade e nos faz ser gratos pela liberdade em que vivemos.
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Sarah587 25/04/2022

Emocionante
Livros com relatos da guerra sempre mexem muito comigo, ainda mais com tanta riqueza de detalhes, eu tento visualizar e fico aflita, da tristeza, angústia. E assim que acabei de ler o livro fui assistir ao filme, experiência única.
Imaginar tudo que a Loung e outras pessoas passaram é dolorido demais. Loung teve sua infância tomada a força e foi obrigada a trabalhar, tudo por um regime autoritário.
Me marcou muito esse relato, é muito importante para a gente entender e tomar conhecimento da história de outros lugares.
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@zurcenila 28/02/2022

Primeiro mataram meu pai
Livro: Primeiro Mataram meu Pai
Autor: @loungung.author
Editora: @harpercollinsbrasil
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A primeira vez que ouvi falar dessa história foi no grupo Livros Pelo Mundo em uma indicação da maravilhosa @isalivrospelomundo. Só estou me perguntando: Por que não li antes?!
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Esta obra inspirou o filme homônimo dirigido pela Angelina Jolie disponível na Netflix e conta a história da pequena Loung que aos cinco anos vê seu país invadido e seu mundo destruído no regime do ditador Pol Pot em meados dos anos 70.
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A narrativa em primeira pessoa nos faz perceber que a família de Loung é abastada, mas isso não impediu que ela fosse testemunha de um dos maiores genocídios da nossa história, a Guerra que dizimou cerca de 2 milhões de pessoas entre cambojanos e vietnamitas durante o regime totalitário do Khemer Vermelho.
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Ao longo das páginas há uma verdadeira aula de história que nos faz entender todo o momento histórico, o holocausto, os campos de trabalho forçado, os assassinatos, os exércitos infantis, a violência, os estupros, o medo, a dor, a fome, a fome, a fome, a fome..
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O que era medo, vira angústia, transforma-se em dor e desespero e em seguida em revolta, espírito de vingança. Os cinco anos de guerra criaram feridas e destruíram a menina alegre e desbravadora. Transformaram-a em uma sobrevivente, monstra à nós o que uma guerra faz com quem a vive, mas ainda assim, no fim a mensagem é de esperança.
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Durante a história por vezes me perguntei se seria uma narrativa infantil com um olhar tão duro, esperava um olhar mais doce e poético, mas como ter doçura e poesia quando tudo o que se tem é desespero e fome? Detalhes tão cruéis, sem dúvidas partiram das memórias de um povo que viveu esse horror, são memórias e são inesquecíveis.
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Conheça a história dessa família, a história desse país, um passado tão recente e tão cruel que deixou marcas permanentes em toda uma nação e precisa ser lembrada por nós.
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Me conta se já leu ..

#resenha #resenhaliteraria #primeiromatarammeupai #khemervermelho #camboja?? #guerra #guerracivil #genocidio #harpercollins #books
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Adélia 24/02/2022

Uma das maiores belezas da literatura é nos permitir viver diversas vidas em uma. Mas algumas dessas vidas que lemos não queremos nem pro nosso pior pesadelo. E a história, vale ressaltar que real, de Loung Ung é uma dessas. É difícil do início ao fim, é triste do início ao fim. É uma história de sobrevivência e nostalgia de uma criança que não pode ser criança. Mas livros difíceis são essenciais para que nos como sociedade não permitamos que mais ninguém tenha que passar pelo que os Cambojanos passaram durante o governo do Khmer Vermelho.
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AnaBarbieri 15/01/2022

Livro que conta a história de uma família fugindo da guerra e lutando para sobreviver. Difícil encarar os horrores da guerra, mas muito bom.
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