Belas Adormecidas

Belas Adormecidas Stephen King
Owen King




Resenhas - Belas Adormecidas


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jess.vargas 08/06/2023

Esperava mais
O livro é bom, mas é muito arrastado e complica algumas situações que eram pra ser resolvidas rapidamente, são assuntos importantes e muito bem elaborados, alguns personagens são meio desnecessários mas no mais eu gostei bastante da história e do final.
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Jellinek 04/06/2023

#recomendo #mistério #drama #terror #épico
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lalaliz mavitorie 24/05/2023

Não é que seja ruim mais eu esperava mais
Acho que faltou medo.
O mundo pegando fogo do lado de fora e do lado de dentro tá as mulheres bem "mó paz"
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Natriz 15/05/2023

Muito mais longo do que deveria ser
O livro é bom, acho que deveria ter um pouco mais de explicação do mistério, e diminuir o foco em tantos personagens e as vezes até em alguns personagens chatos e descartáveis, não precisa de tantos capítulos sobre tantas coisas que poderiam ser cortadas para o livro ser mais flúido.
São bons personagens, com boas histórias,mas se alongou demais suas narrações e deixou o livro maçante e chato.
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Milene Wi 10/05/2023

Belas Adormecidas
Comecei a leitura com pouca expectativa e acabei gostando do livro. Como gosto de Stephen King, já imaginava que o livro renderia uma boa leitura, mesmo tendo sentido demora em simpatizar com os personagens apresentados. E são muitos personagens relevantes neste livro. No início se dá a apresentação deles e esses detalhes são bem importantes para o entendimento das atitudes de cada um. Achei que o livro demorou um pouco para engrenar mas depois prendeu minha atenção até o desfecho. Assuntos importantes são abordados e servem para reflexão. Não sei como se deu a parceria dos autores para escrever o livro, mas no geral, achei que a violência apresentada foi diferente de como, usualmente, Stephen King apresenta. Ela está lá, mas escrita de maneira diferente. Talvez aí esteja a mão da parceria com Owen King. Gostei do livro, indico a leitura, mas não me imagino procurando para releitura tão cedo, ao contrário de algumas obras do autor que gostei tanto que reli em seguida.
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Raiana.Aragao 08/05/2023

Por todo o mundo, mulheres estão sendo afetadas pela epidemia Aurora, uma doença inexplicável que faz com que indivíduos do sexo feminino caiam em sono profundo, sendo, logo em seguida, envoltas em casulos.

Ninguém sabe se as mulheres acordarão em algum momento, e a crença de que queimar os casulos impedirá que a epidemia se espalhe leva ao surgimento das Brigadas do Maçarico.

Mas no presídio feminino de Dooling, uma detenta está acima de tudo isso: Evie Black é imune à doença do sono. Enquanto as demais mulheres tentam todas as alternativas possíveis para se manter acordadas, segue dormindo e acordando normalmente, o que leva o psiquiatra da cadeia a ser convidado a analisar o caso da detenta em busca de respostas.

Norcross, o psiquiatra, precisa lidar não somente com os poderes de Evie, mas também com os conflitos gerados pela população enfurecida que busca soluções. São inúmeras perguntas e uma mulher que parece ser a chave para o mistério.

Com 728 páginas e mais de 30 personagens, Belas Adormecidas é um livro que, na primeida metade, pode ser considerado lento e talvez até pouco empolgante, mas que assume, na segunda metade, um ritmo fluido. Em certos aspectos, pode-se dizer que umas páginas a menos não fariam falta, mas a premissa da história é interessante e bem trabalhada.

Não há mistérios obscuros na trama: tudo gira em torno da epidemia Aurora e da falta de respostas que a cerca. Diferente de outros livros do autor, Belas Adormecidas não é tão sangrento. Aborda temas atuais, como por exemplo, o machismo. Evie, em certo ponto, diz:

"os homens nos mataram durante a vida toda, agora eles pelo menos têm um porquê para fazer isso."

O livro é um ode ao desespero masculino diante da ausência das mulheres, e ao caos que se instala.
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____marsea____ 16/04/2023

Apesar de ter certa relutância com o autor, esse livro me prendeu do início ao fim.

assim como todos os demais, belas adormecidas é um livro muito bem escrito com uma história muito bem costurada e pensada.

não acredito que tenha amado o livro mas com certeza é uma leitura válida e interessante.
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Flávia Menezes 11/04/2023

?O TIGRE AGARROU A RAPOSA PARA COMÊ-LA NO ALMOÇO.?
?O lugar de uma mulher neste velho mundo / Está sob o comando de algum homem / E se você nasceu mulher / Você nasceu para ser ferida / Você nasceu para ser pisada, enganada, traída / E tratada como lixo / Ah, se você nasceu mulher / Você nasceu para ser ferida?.

A canção ?Born a Woman? da cantora country que fez sucesso na década de 1960, Sandy Posey, é um texto que abre esse livro que o mestre Stephen King escreveu em conjunto com seu filho mais novo, Owen King, intitulado ?Belas Adormecidas?, e publicado em 26 de setembro de 2017, trazendo em suas páginas pautas polêmicas, tais como a questão da violência doméstica contra mulheres, abuso e assédio sexual, questões de gêneros, controle de armas, entre outros.

Nesta história, as mulheres são acometidas por uma doença em que, quando caem no sono, seus corpos são cobertos por um tipo de casulo, onde elas permanecem adormecidas, e se acordadas, sua ira é tão grande (especialmente relacionadas ao sexo masculino), que elas são capazes de matar. Porém, o que os homens não imaginavam é que ao adormecer, as mulheres acordam em um mundo diferente, e quanto mais elas adormecem e voltam a acordar neste novo lugar, mais marcada fica a divisão entre um ?mundo somente de homens? e um ?mundo somente de mulheres?.

Durante o desenrolar da história, alguns simbolismos são incorporados, como é o caso da personagem Evie Black, uma mulher misteriosa e cheia de poderes, que faz alusão a primeira mulher, Eva, trazendo consigo toda a questão do ?pecado original", bem como a raposa e o tigre, que são dois personagens de uma fábula chinesa onde uma esperta raposa consegue enganar um faminto tigre, fazendo-o acreditar que ela é um ser enviado pelo Imperador do Céu, escapando assim de virar sua refeição do dia.

E enquanto os personagens tentam exaustivamente encontrar uma cura para essa ?Epidemia da Aurora?, como foi chamada, e ainda tendo que se esforçar para proteger Evie dos homens que querem matá-la, os Kings vão nos fazendo refletir sobre as dificuldades que nós, mulheres reais, também passamos para viver nesse mundo.

O comportamento agressivo masculino americano entrou em grande debate nos Estados Unidos, quando em 2019 a APA ? Associação Americana de Psicologia lançou as ?Diretrizes da APA para a Prática Psicológica com Meninos e Homens?, onde ligavam ?noções restritas da masculinidade tradicional? à agressão, homofobia e misoginia, dizendo que tais noções ?podem influenciar os meninos a direcionar grande parte de sua energia para comportamentos perturbadores, como bullying, insultos homossexuais e assédio sexual, em vez de acadêmicos saudáveis e atividades extracurriculares?.

Foi a primeira vez em seus 127 anos de história que a APA emite diretrizes para auxiliar os psicólogos a abordar questões específicas com homens e meninos. Mas uma conduta tão séria como essa não surgiu do nada, mas sim de uma série de resultados sombrios de pesquisas que revelaram que os homens são quatro vezes mais propensos do que as mulheres a cometer suicídio em todo mundo, bem como muito mais propensos a serem presos e acusados por violência doméstica à sua parceira nos Estados Unidos, trazendo o inídice chocante de que 90% dos homicídios são cometidos por homens.

Esse tema da ?masculinidade tóxica? tem ganhado mais força no Brasil mais recentemente, onde encontramos psicólogos discutindo a questão em suas mídias sociais, porém sem que haja alguma diretriz específica divulgada pelos Conselhos de Psicologia para orientar os psicólogos em como atuar em seus consultórios com questões específicas ligadas ao comportamento (agressivo) de homens e meninos.

A masculinidade em si não é tóxica, e nem os homens são nossos inimigos íntimos. Mas é certo que o número de casos de assédio e violência contra a mulher aumentam cada vez mais, e não há como negar que algo, nessa convivência entre os gêneros, está dando errado. E muito errado!

Achar que homens e mulheres precisam ser iguais é um grande erro. Afinal, lutar para que mulheres com competências e habilidades para ocupar cargos que anteriormente eram restritos aos homens, é algo válido. Assim como o fato de se lutar para que as mulheres que ocupem a mesma posição que um homem, sejam remuneradas e recebam os mesmos benefícios que eles possuem, também é de suma importância. Mas isso não quer dizer que tenhamos que ser iguais em tudo, porque isso (inclusive!) é biologicamente impossível.

Eu não sei você, mas eu não quero ser um homem. Independentemente das fragilidades nas quais estamos expostas (e é fato que realmente estamos!), eu gosto de ser mulher, e gosto de viver a minha feminilidade em tudo o que ela me oferece, especialmente quando posso expressar a minha natureza feminina em sua plenitude.

Aliás, algo que tem se tornado muito comum na atualidade, é a busca das mulheres por cursos para desenvolver o seu feminino. E muito disso vem acontecendo porque muitas mulheres perderam a sua essência feminina. Até mesmo porque entre nós mulheres não existe um acordo entre o que é ser mulher, ser feminina. E diante dessa problemática, e embasados por sérias abordagens psicológicas, profissionais qualificados têm trabalhado a questão para que não percamos a nossa essência, e nem fiquemos polarizadas no masculino.

Agora, do que não tem como fugir quando tocamos nesse assunto dos problemas entre os gêneros, é falar sobre os assédios e os abusos sexuais às mulheres. Um assunto que os King trouxeram neste livro de forma nua e crua.

Este ano, o Big Brother Brasil teve dois de seus participantes (dois homens) eliminados pelo próprio programa por assédio sexual a uma participante mexicana que fazia um intercâmbio entre programas (Brasil e México). E tudo porque a própria polícia do estado do Rio de Janeiro é que abriu o inquérito para apurar o caso, e os ex-participantes do reality show estão respondendo juridicamente pelo seu comportamento.

A verdade é que se todos nós respeitássemos mais o espaço do outro, nada disso aconteceria. Mas o limiar do até onde me é permitido ir, parece que há muito tempo foi extrapolado. E posso dizer? Isso vale tanto para mulheres quanto para homens.

Nesse mundo proposto pelos King, onde mulheres dariam início a um novo mundo, coordenado por elas, acho que faltou um pouco mais de realidade de que um mundo exclusivamente habitado por mulheres está muito longe de ser o paraíso. E isso por conta dos conflitos que vivenciamos dentro do nosso próprio gênero. Afinal, sejamos honestas, mas a verdade é que falamos tanto de sororidade, mas é fato que muitas vezes somos as primeiras em julgar umas as outras. Não foi o que aconteceu com a atriz Klara Castanho, ao ser fortemente atacada pela apresentadora Antonia Fontenelle e a YouTuber Dri Paz? Onde estava a empatia? E a famosa sororidade? Enfim... melhor nem entrar nessa discussão...

O fato é que os assuntos abordados neste livro são tão complexos quanto também são polêmicos. E muito embora ainda precisamos encontrar uma forma de compreender que homens e mulheres não são inimigos, ao contrário, que somos complementos essenciais para vivermos tanto a masculinidade quanto a feminilidade em sua plenitude, ainda temos muito o que refletir e discutir sobre o assunto.

Mas aqui, neste livro, confesso que os King foram muito superficiais, e no final, perderam completamente a mão, deixando de lado o tema central do livro que é a diferença entre os gêneros para seguir por caminhos totalmente sem sentido.

Não! Definitivamente um mundo somente de mulheres não seria ideal. E foi interessante ver como os autores deixaram claro a todo instante que os homens em momento algum desejavam viver um mundo só de homens. Então, por que as mulheres iriam achar ideal viver em um mundo só de mulheres? Sabe o que eu realmente achei? Que o Owen (porque o pai jamais faria isso!) estava tão preocupado em como homem, se redimir diante das mulheres, que ficava a todo instante tentando dizer que as mulheres são seres melhores e que não precisam dos homens. Mas precisamos sim! E vice-versa!

A minha vida sempre foi com muito mais mulheres ao meu redor, do que homens. Mais tias do que tios. Mais primas do que primos. E eu só tenho irmãs mulheres. E por isso, eu preciso dizer que eu nunca (mais nunca mesmo!!) fui educada como se eu fosse de um sexo frágil. Ao contrário até! E eu sei que sou uma privilegiada por isso, porque sempre fui criada para ser forte por mim mesma. Embora nem sempre, seja fácil para uma mulher se defender sozinha!

Para mim, "Belas Adormecidas" começou muito bem. Mas os King se perderam completamente no final, e o seu tema central, ficou totalmente esquecido. E por isso, para mim, é um livro razoável.

A verdade é que fomos criados com perfeição, e é quando estou diante do masculino que o meu feminino é ainda mais intenso e muito mais poderoso. E a beleza está exatamente nesse encontro. Que apesar de grandes confusões e conflitos por conta das suas (abençoadas!) diferenças, homens e mulheres foram criados para se complementar. Mas nunca, para se fundir!
Francisco 11/04/2023minha estante
Adorei sua resenha. De fato se todas as relações humanas fossem pautadas no respeito viveríamos em um mundo bem melhor. Quanto ao livro, fiquei com a mesma impressão de que os autores se afastaram do tema central, o que culminou em um final que não gostei tanto. Reitero meus parabéns pela excelente resenha.


Flávia Menezes 11/04/2023minha estante
Muito obrigada, amigo. Eu realmente acredito que o tema ficou tão difícil de ser abordado, que eles decidiram por recuar e levar o final para algo bem mais irrelevante, mas bem mais ?seguro?. ?????


Fabio 11/04/2023minha estante
Nossa, só 2.5 estrelas?
Apesar de belíssima resenha, sou obrigado a pontuar, minha indignação quando a nota!
Brincadeira! rsrs
Parabéns pela belíssima dissertação!


Fabio 11/04/2023minha estante
Neste quesito eu concordo contigo... o tema principal ficou esquecido depois da metade do livro, e , acho que ficaram receosos de entrar em terreno minado, e acabaram escapulindo do assunto


Fabio 11/04/2023minha estante
kkkkk em outras palavras foi isso mesmo kkkk




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Paloma.Rocha 26/03/2023

Perfeito
Eu amo quando encontro um livro que me prende do começo ao fim. Ao mesmo tempo que não queria parar de ler de tão bom, eu também não queria ler rápido para não acabar logo. Vou sentir falta dos personagens, do enredo, de tudo.

Com certeza foi para meu top 10 e provavelmente vai ser o melhor livro que li esse ano.
Fabio 26/03/2023minha estante
Mesma nota e tbm entrou para meu top 10!


Paloma.Rocha 28/03/2023minha estante
E foi tão despretensioso né? Depois de nos decepcionarmos com alguns contos, não imaginávamos que esse seria tão bom. ?




Anyui 20/03/2023

Somente para os fortes
Esse é o primeiro livro que leio pelo renomado Stephen king e devo dizer: finalmente entendo todo o hype que tem sobre ele!
O livro é aterrorizante, e não no sentido de medo convencional como vemos em filmes e séries mas sim um terror psicológico intenso e perturbador que vai te deixar com os piores pesadelos.
Como mulher esse livro me pegou muito mesmo. Foi torturante entrar na mente dos homens e encarar o meu papel dentro da sociedade atual, desolador na verdade, e isso devido ao quão real ele mostra ser a situação e o pensamento masculino no livro. Não existe conto de fadas, ou homem perfeito, e sim um retrato realístico de homens dentro da nossa sociedade: misóginos, violentos e assustadores.
Para mim o momento que mais doeu foi ver POLICIAIS se referindo as mulheres afetadas como "casulos de putas", sério isso feriu minha alma! Porque por mais que doa eu não posso fingir que isso nunca aconteceria na nossa sociedade, que nunca se refeririam a mim ou alguém que eu amo dessa forma. Isso além das tentativas de estupro ou visão geral sobre as mulheres, em todas as formas; homens se mataram pois não conseguiam VIVER sem ter uma mulher lhe orientando, ou mesmo ao seu lado, e ao saber da existência de uma que parece uma anomalia ao invés de ver a situação de maneira lógica eles se RESSENTEM dela e alguns até julgam que foi Deus quem fez com que isso acontecesse como "punição" para as mulheres, dando discursos nojentos!!!
Ser uma mulher e ler esse livro foi um desafio muito grande para mim, já que o autor me fez encarar diretamente o mundo em que vivo, sem fantasias sem enrolação, somente a verdade nua e crua bem ali na minha frente. Um mundo somente de homens agora vai atormentar a minha mente eternamente, e o quão realista foi o cenário que Stephen criou dentro de minha cabeça. A mensagem foi clara: mulheres vivem em um mundo cercado de perigo, mesmo os que mais amamos fazem parte do time inimigo, e todos querem nos ver queimar.

Ps: so uma observação que eu tenho é sobre o Frank. Talvez seja exagero meu ou ilusão minha mas esse personagem é retratado como alguém violento e instável e eu sinto que foi marcado muito claramente o fato dele ser negro e fiquei um pouco ????? Okay....porque estamos tão focados no fato desse personagem agressivo e desequilibrado ser negro...?? Talvez esteja exagerando as coisas mas isso me incomodou bastante.

Recomendo, é um bom livro.
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SabrinaDanyele 12/03/2023

É isso
A ideia do livro é boa, nunca tinha visto nada sobre, mas achei o desenrolar da história meio fraco. Muita enrolação sobre personagens que não acrecentam em nada. E o desenrolar... não sei, talvez tenha sido minha culpa por esperar algo extraordinário e sla é mais sobre uma crítica social, nada de muito uau na minha opinião.
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Bea 11/03/2023

É como ler um discurso importante, porém ralo.
"Como seria o mundo sem as mulheres?" e "Como seria um lindo só de mulheres?" É em resposta a essas perguntas que Stephan King e seu filho, Owen King escrevem esse livro. No livro, o mundo é assolado por uma doença que faz todas as mulheres dormirem enquanto estão cobertas por casulos semelhantes a casulos de mariposas. A história se concentra em uma cidade pequena com um prisão feminina onde o doutor Clint Narcross atua como psiquiatra e tem como esposa a xerife Lila Narcross.

Para quem já está acostumado aos livros de Stephan King não se espantou com o tamanho (700 páginas) e nem com o teor sobrenatural da história, mas deve ter tido dificuldades para acompanhar a quantidade absurda e (muitas vezes desnecessárias) de personagens na trama.

A quantidade de personagens da história sem dúvida é o que se sobressai em qualquer resenha sobre o livro, para se ter uma ideia, logo no início é possível encontrar uma lista dos nomes dos personagens e o que eles são, para toda vez que você se perder e não lembrar o nome de uma que aparecer poder voltar e se situar, mas acho que nem com esse artifício é possível lembrar de todos. Imagine ter que voltar 500 páginas toda vez que você não lembra o nome de um personagem e o que ele faz? Simplesmente inviável.

O livro é divido em 3 partes: a primeira acontece durante todo o caos da doença do sono, que passou a ser chamada de Aurora. Milhares e Milhares de mulheres caindo no sono, um caos de medo onde todo o lado feminino luta contra algo inevitável que é sono. Nisso acompanhamos Lila Narcross lutando contra demais familiares, resistindo ao sono e fazendo deveres como xerife da cidade em meio aos vários surtos que estão acontecendo ao mesmo tempo. Enquanto isso, o seu marido tentando manter centenas de presidiárias acordada por maior tempo possível. Fora isso, somos apresentados a diversos personagens pela cidade que vão confundir sua cabeça pela imensa quantidade de nomes.

Na segunda parte: Um mundo dias após a crise Aurora onde menos de 10% da população feminina está acordada. E as mulheres da cidade onde se passa história tem uma decisão a tomar.

Na terceira parte temos o desfecho do livro que é a minha decepção.

E em meio a tudo isso temos Eve Black a personagem que da o toque de mistério característica do autor, e que não podia ficar de fora (mas na minha opinião poderia).


Sobre os personagens, embora haja muito detalhe, na minha opinião Clink não é uma personagem cativante, não tem objetivo e todo o seu drama passado é raso e previsível. Os autores perderam tempo colocando tantos personagens na história que não tiveram tempo e nem páginas para aprofundar a vida daqueles que de fato fazem diferença na história.

E durante toda a leitura muita coisa me incomodou: como mulher pensar em um mundo em homens é tentador. Os autores trazem questões como violência doméstica, sexual, drogas e diversas formas de abuso que o mundo predominante masculino causa as mulheres. Questões inclusive muito importantes para serem discutidas, mas ao mesmo tempo não trouxe o detalhe que parece faltar em toda a narrativa. É como ler um discurso importante, porém ralo.

Não acredito em mundo melhor sem homens e sem mulheres, e os autores fizeram parecer com que as mulheres são Cristo, grandes sacrificadoras, mas ao mesmo tempo não esmiuçando o porquê disso.

E Evie é uma personagem inigmatica, porém só.

Gostei do livro, me prendeu bastante do início ao meio, mas o desfecho e a escolha final foi tão rápida que todo o processo do livro não pareceu fazer sentido.


Por isso minha nota é 3 - é um livro BOM, mas só.
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