A Joia da Alma

A Joia da Alma Karen Soarele




Resenhas - A Joia da Alma


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Alberto 17/12/2021

Do RPG para a literatura
A aventura, de Alta fantasia, se passa em um cenário de Tormenta, um RPG de mesa nacional muito bom, da editora Jambô. Por isso, em alguns momentos, é notável uma estrutura que lembra uma partida. De qualquer forma, o romance é dinâmico, divertido e até mesmo reflexivo. É uma obra fácil de ler e que poderia ser um bom enredo de filme.
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William 04/09/2022

Não gostei
Personagens rasos, trama infantil, e Arton que foi o motivo de ter me feito ler foi pouquíssimo aproveitada.
Vim no ímpeto por conta do Caldela, mas fiquei extremamente decepcionado.
Terminei apenas por obrigação.
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Rafael Delboni 17/01/2022

Um livro sobre Gwen e Ichabod.
Me encantou muito a história, principalmente a pegada da aventura apresentada desde o começo do livro. Acho interessante como os personagens são desenvolvidos e como as situações se formam ao redor deles. Mesmo aqueles mais caricatos, como Titus, tem espaço entre o grupo de personagens diferentes.

Gostaria de saber um pouco mais sobre o goblin Dok, achei que o personagem merecia mais espaço na história.

O contrário acontece com Gwen e Ichabod, mas isso não é uma reclamação, muito pelo contrário, são eles que ditam o tom novelesco da coisa e me fizeram querer terminar o livro. Vibrei em cada momento com os dois!

Acredito que os únicos defeitos do livro ficam por conta do final acelerado e por conta dos errinhos de edição, alguns personagens mudam de nome.

Um livro gostoso de ler não só para quem curte RPG, mas também para quem curte fantasia, uma pegada de humor ácido, amizades sinceras e muita pancadaria.
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J. R. P. LIMA 29/10/2020

A Joia da Alma (Karen Soarele).
Um livro de 2017, em alta fantasia, escrito por uma brasileira e ambientado em um cenário nacional.

A Joia da Alma narra a trajetória de Christian, um aventureiro experiente, em meio ao trabalho que lhe garantiria a aposentadoria, mas as coisas acabam por tomar outro caminho. Conhecemos, também, Ichabod o amigo feiticeiro que sofre com o preconceito por ser um Lefou (um tipo de mestiço de demônio da tormenta, uma peculiaridade do cenário). Juntando -se a ele, teremos Oihana uma jovem Druida que está em uma trajetória de crescimento, tradição de sua vila de Barbaros.

Conheceremos, também, o trio que assumirá o papel de antagonista, durante um bom tempo. Esses são a Gwen, uma elfa sacerdotisa de Tanna-toh, a Deusa do conhecimento. Veronica, uma medusa guerreira extremamente ambiciosa e Dok, um Goblin tão bom em construir quanto em pilotar suas máquinas.

A obra é dinâmica e fluida, é eletrizante e envolvente. Karen Soarele consegue passar a sensação de ação em um momento e rapidamente consegue te por para pensar com uma reflexão existencial, é excelente.

Sim, é ambientado no cenário nacional de TormentaRPG. Por tanto, a sensação de estar presenciando uma campanha de RPG é enorme. Porém, por se tratar de uma obra literária é perceptível a liberdade criativa da autora. Enfim, Leia a Literuta nacional, conheça as autoras brasileiras, conheça o cenário de TormentaRPG.
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Pedro 15/02/2023

Uma leitura rpgística.
Foi divertido ter contato com mais um livro do universo Tormenta. O Trabalho da Karen foi excelente. A leitura é rápida e imersiva, os personagens, carismáticos. Só a trama que me pareceu um tantinho previsível.
Ainda assim, recomendo muito a leitura, principalmente pela mecânica da memória do protagonista. Isso ficou muito bem colocado e revelou informações necessárias nas horas corretas.
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Robson 23/01/2020

Tenebroso!
Ok, vamos lá. Não sou dado a hiperbóles, mas esse é facilmente UM DOS PIORES LIVROS que eu já tive o desprazer de ler. Praticamente nada se salva dessa incursão ao mundo de Tormenta (o cenário multimídia brasileiro de fantasia medieval). Desenvolvimento de personagens beirando o nulo, o que faz com o que nada que eles façam lhe importe, os diálogos são risíveis, dando a impressão de que todos são a mesma personagem, e até se poderia elogiar a edição, que embora não extraordinária, é agradável de se ler. Mas quando você nota que passam pela mão do editor palavras como " enviezado" e até mesmo o nome do protagonista é trocado, fica difícil elogiar até isso. Devo ter tido um surto masoquista que me obrigou a ler quase 400 páginas dessa belezura, ou apenas custei a crer que realmente gastei dinheiro nele. Triste.
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JeffSouzaXD 18/09/2020

Um ótimo romance de tormenta.
A escrita da Karen é incrível. Eu sempre amei grifos e o personagem principal desse livro também, então me identifiquei muito com ele, leiam a resenha completa em https://www.instagram.com/p/CD2M2QaDcbl/?igshid=ufd2u7p25qxj
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MateusCantele 15/12/2020

Nada pode apagar o passado.
A Joia da Alma
Autora Karen Soarele
Publicado pela Jambo Editora

Se tornando a segunda romancista do universo de Tormenta, Karen Soarele nos trouxe a Jóia da Alma: Um artefato misterioso que está ligado a origem de toda Arton. Ao redor desse objeto a trama se desenrola onde Christian Pryde terá que lidar com o seu passado para se redimir e poder encarar com orgulho a vida que viveu. Uma aventura com diversos momentos de tensão, ação e que, em momentos muito bem acertados, abraça o humor e o romance. Me senti num filme de Indiana Jones, onde o protagonista se depara com momentos de sorte e revés que divertem aqueles que acompanham essa aventura. Por fim, o livro nos deixa a mensagem: Nada pode apagar o passado. É preciso enfrentá-lo de cabeça erguida, aceitando erros e acertos pois, no fim, foi tudo que vivemos que nos tornou o que somos.

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Lina DC 10/05/2018

Antes de começar a resenha em si, vou trazer uma pequena explicação sobre Arton: "Arton é um mundo medieval fantástico povoado de humanos, elfos, anões, goblins e muitas outras raças; repleto de magia, monstros, guerras, heróis e vilões. Arton é um mundo de vários deuses. Os vinte mais poderosos, conhecidos como deuses maiores, formam o Panteão, e regem o universo e os mortais. Embora vivam sempre em tramas, conflitos e estratagemas constantes, os deuses do Panteão não costumam lutar abertamente entre si - com seu poder descomunal, uma tal luta poderia resultar na destruição do mundo. Também existem incontáveis deuses menores. Naturalmente, heróis são necessários para proteger Arton de tantos perigos - e eles existem, em todos os tamanhos e formas. Arton é um mundo de heróis e aventureiros. Eles estão em toda parte, nos reinos, cidades e aldeias. Para cada dez ou doze pessoas normais, existe pelo menos um ser com habilidades especiais de combate ou poderes místicos. O heroísmo é trabalho comum em Arton - seja para façanhas menores, como espantar os lobos que espreitam uma aldeia, até batalhar contra vilões supremos. Existem heróis menores, locais, que protegem suas próprias aldeias, vilarejos e tribos bárbaras; e há também os grandes campeões, lendas vivas que combatem pelo destino do mundo. Diferente de outros mundos fantásticos, estes heróis contam mais com suas habilidades e menos com itens mágicos." (Fonte: http://pt.tormenta.wikia.com/wiki/Arton)

Narrado em terceira pessoa, a história tem como protagonista Christian, um homem de 34 anos de idade que após um evento traumático vinte anos antes teve sua vida totalmente modificada. Os habitantes das Montanhas são um pouco mais primitivos, mais selvagens enquanto que habitantes de lugares como Adhurian são adeptos à tecnologia e a ciência. A trama começa nas Montanhas Sanguinárias, quando Christian e Ichabod, um lefou e mago estão a procura de um ovo de grifo. O que Christian não imaginava é que essa caçada resultaria no encontro com Oihana, uma garotinha que é discípula de Itzel-nelli do Santuário do Jaguar. Oihana, apesar de ser apenas uma garotinha, está em uma missão importante e é uma guerreira hábil e destemida. 

Christian é um homem que foge do passado a qualquer custo e por conta disso, tornou-se o tipo de pessoa que aproveita um bom negócio quando a oportunidade surge. Por conta disso, ele é procurado em alguns locais do reino. A sua fuga do passado resultou até mesmo do seu afastamento com o próprio pai, o Doutor Ivo Pryde. Chega um momento em que é impossível continuar fugindo e ele se vê em uma jornada incrível acompanhado dos companheiros mais peculiares: Ichabod, Oihana e Presa Ligeira, um jaguar.

A cada passo dessa nova aventura o protagonista se vê em uma encruzilhada: deverá ele escolher o caminho honrado e acertar as contas com o passado ou deixar enterrado mais uma vez sua história e continuar vivendo como se nada tivesse acontecido?


"- Tempos sombrios drenam a esperança de um povo." (p. 129)


O livro é repleto de locais maravilhosos que enchem os olhos dos leitores: o Castelo de Adhurian, As Montanhas Sanguinárias, A Academia Arcana e muito mais. E é claro que em cada local, novas criaturas e personagens vão sendo apresentados, adicionando novas camadas de encantamento no enredo.

É claro que não poderia faltar um vilão, e nesse livro ele é conhecido como Lorde Z. Lorde Z é um personagem mesquinho, egocêntrico e com manias de grandeza, que não se importa em enganar, manipular ou machucar alguém para conseguir o que deseja. Seus ajudantes são Verônica, uma medusa com um grande arrependimento, Dok, um goblin e Gwen, uma elfa e clériga de Tanna-toh, a Deusa do Conhecimento.

O enredo é muito bem desenvolvido e a história prende a atenção do início ao fim. Um dos pontos que se destacam na história é que cada personagem tem sua jornada, sua história e problemas para lidar. Então o foco não fica apenas em Christian e de certa forma todos os personagens são co-protagonistas. 

"- Todo mundo rejeita aquilo que não entende, inclusive você. Ignorância e intolerância andam de mãos dadas.... Mas você pode mudar isso. Não se contente com as migalhas. O primeiro passo para ser valorizado pelos outros é convencer a si mesmo de suas qualidades. Diferente não significa inferior." (p. 131)

"A Joia da Alma" é um livro que fala sobre auto-descobrimento, a força da amizade, a honra e a coragem em admitir seus erros e corrigi-los. A escrita da autora Karen Soarele é leve, fluida e de fácil compreensão. A forma como ela monta o enredo é coerente, bem desenvolvida e tem a capacidade de encantar os leitores. Em relação à revisão, diagramação e layout foi realizado um ótimo trabalho. O livro é cheio de detalhes internos, possui mapas, início de capítulos diferenciados e muito mais. Existem alguns errinhos de revisão e digitação, mas nada que interfira na compreensão do texto.

"Adhurian era uma terra de sonhos, um lugar de paz de espírito e esperança renovada." (p. 71)

site: http://viajenaleitura.com.br/
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Paulo 29/07/2018

Nossas vidas são definidas por nossas escolhas. Todo o tempo. Todos os dias. Todos os momentos. Sejam estas escolhas corretas ou erradas. Nosso caráter é definido por todas as experiências que passamos. Elas vão construindo os tijolos de nossa personalidade. Não dá para simplesmente esquecer ou apagar aquilo que aconteceu. É dentro desse debate entre memória, maturidade e arrependimentos que a narrativa de Karen Soarele trabalha e nos apresenta uma história inesquecível com personagens que certamente vão agradar aos leitores.

Desde o ano passado eu tenho acompanhado o trabalho de vários escritores de fantasia iniciantes.A gente vê como eles lutam para poderem criar seu próprio estilo de escrita. Se baseiam em seus autores favoritos de forma a emular um estilo para depois customizá-lo e dar sua própria personalidade. A Karen já está há alguns anos no mercado e me dói não ter podido acompanhá-la desde o começo. Digo isso porque em A Joia da Alma temos uma autora cheia de personalidade, com uma escrita elegante e experiente. Nada do que você vai ver ali está por acaso. A escrita tem um pouco de peso, mas o encaixe das palavras é muito bom. As opções de frases são bem feitas de modo a demonstrar como cada personagem se comporta e se relaciona. Ela consegue até dosar uma escrita séria com uma pegada mais leve e comedida. A narrativa é em terceira pessoa e a autora gosta bastante de se embrenhar na psiquê dos personagens. Muito por conta da temática da narrativa. Então não estranhe parágrafos mais alongados apresentando o que se passa na mente do personagem naquele momento. De forma alguma essa forma de compor os parágrafos deixa a leitura truncada. Muito pelo contrário. Permite um total aprofundamento na mente do mesmo. É através dessa forma que ela vai criar a empatia do leitor com o personagem.

Mas, se a escrita dela é tão boa, por que 2 corujas, seu blogueiro chato? Simples. Revisão. Fiquei profundamente triste pela autora ao ver como o trabalho dela não recebeu um bom cuidado neste sentido. A edição de A Joia da Alma é belíssima, com uma das capas mais elegantes que eu vi no passado. A própria diagramação e a formatação são bem acima da média (me fizeram lembrar as da editora Draco que eu adoro) com aberturas de capa com um padrão bacana e as letras bem espaçadas o que vai agradar muita gente. Porém, tem muitos errinhos pequenos que passaram batido na revisão. E quando eu digo muitos, digo às dezenas. Se fosse uma editora pequena ou uma publicação independente, a culpa até poderia ter sido atribuída em maior parte ao autor. Mas, no caso de uma editora de médio porte como a Jambô, eu vou pegar no pé. Um livro com uma história tão boa e uma escrita das mais finas que eu vi nos últimos tempos ser prejudicada por uma falha na revisão é imperdoável. Desculpa, Karen... essa 1 coruja de decréscimo não é sua. Você merecia 3.

Uma das marcas do bom trabalho da Karen é o desenvolvimento de personagens. Todos possuem arcos de história muito bem delineados. A grande verdade é que o livro da autora é uma grande narrativa de amadurecimento. Seja para o Christina, para a Verônica, para o Ichabod. Todos possuem estes arcos bem delineados e eles precisam cumprir determinados pré-requisitos para alcançarem seu objetivo final. Gostei que a autora deu personalidades únicas a cada um deles. Ou seja, eles não são versões iguais um do outro; são indivíduos com características físicas e psicológicas únicas. Cada qual possui suas qualidades e defeitos, suas motivações e objetivos específicos. Estamos falando aqui de um grupo de 7 indivíduos e a autora consegue dar atenção a todos eles em igual medida ao longo da história. Claro que Christian é o protagonista, portanto, sua história acaba sendo mais marcante e importante para o conjunto.

Só senti falta de um aprofundamento maior dos demais personagens. No sentido do seu background, ou seja, do que os fez chegar até ali.Como vamos ver ao longo da narrativa, o passado dos personagens é importante. Este passado é retomado mais à frente a partir de suas sombras e medos. Christian é muito bem trabalhado pela autora e conhecemos o personagem detalhadamente. Sabemos seus medos e receios. Mas, dos demais personagens a gente acaba precisando deduzir o que são. Se o tema fosse diferente, eu estaria aqui elogiando o fato de a autora ter dado vida aos personagens sem precisar explicar muito de onde eles vem. Porém, neste caso aqui, é importante esse trabalho de flashback. Para todos os personagens envolvidos. Isso faria da história maior? Sim. Provavelmente até daria aquela "barriguinha" extra a ela. Mas, faria da narrativa muito mais delineada e épica.

"- Teimoso, talvez. Fora da lei, não! Pelo menos, não aqui. De todas as invenções da humanidade, a melhor é a fronteira. Veja bem, foi só eu sair de Sambúrdia que me transformei em um homem honesto. Viva Nova Ghondriann! - A última frase ele gritou, erguendo a caneca e foi seguido de vivas por todo o salão. Deu um gole em sua bebida e descansou-a sobre a mesa."

Conheci o mundo de Arton há décadas atrás. Eu estive entre aqueles que compraram a Dragão Brasil (famosa revista de RPGs na década de 90 e hoje reeditada em um outro formato) de número 50 onde vinha o encarte desse mundo incrível. Ele abre muitas possibilidades para o autor. Ao mesmo tempo ele cria aquela sensação de que há a necessidade de criar uma história que sacuda as estruturas do mundo. Algo muito grandioso precisa acontecer para criar uma narrativa que atraia o leitor. E a autora foi por um caminho completamente diferente. Com uma história mais contida e focada nos personagens, ela consegue entregar algo divertido e interessante. Nos momentos certos temos perseguições, lutas, magias, criaturas fantásticas. Tudo o que o leitor gostaria de ver em uma história está presente na narrativa da autora. Sem a necessidade de criar algo grandioso por demais. A forma como ela cria sua história, me lembrou muito a forma como o André Gordirro faz o mesmo em Os Portões do Inferno.Lá ele se utilizou da mesma premissa, usando um grupo de personagens improváveis, unindo-os através de um objetivo comum e chegando a um momento apoteótico onde tudo explode e a gente fica cheio de ansiedade querendo saber o que vem a seguir.

A jornada de Christian simula vários dos nossos questionamentos ao longo das nossas vidas. Por várias vezes já pensamos em apagar de nossas mentes os erros cometidos no passado. Ou voltar no passado para corrigir alguma coisa que mudou as nossas vidas no presente. Não há como esquecermos o que passou. Nem só de acertos vive o ser humano. São principalmente os erros que entalham as nossas existências. São eles que fazem a gente perceber que o mundo não é preto e branco. Para alguns de nós, são os erros que nos tornam melhores. São as decepções e as tristezas que fazem com que tomemos nossas vidas em nossas próprias mãos e desejemos fazer a diferença. São essas as dúvidas que Christian tem em sua vida. Ele não é capaz de seguir adiante. Não foi capaz de resolver suas angústias com os fantasmas do passado. E estes fantasmas vão assombrá-lo no presente. A todo o momento ele fica pensando no homem que ele poderia ser. Mas, ele esquece que ele já é uma grande pessoa, e apenas precisa tocar sua vida para a frente.

Com uma bela mensagem passada ao longo da história, Karen Soarele nos presenteia com uma aventura leve e divertida, mas profunda em sua temática. Tudo isso apoiada em uma escrita segura e confiante que lhe permite mesclar elementos e RPG em uma narrativa aventuresca que certamente vai fazer todos os leitores se interessarem pelos seus outros trabalhos.

site: www.ficcoeshumanas.com
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@biaentreleituras 07/08/2018

Christian é um guerreiro experiente e destemido, está sempre em busca de uma nova aventura e não nega um bom desafio. Porém, até mesmo alguém como ele tem um ponto fraco e, no caso de Christian, é o seu passado. Há muitos anos algo ruim aconteceu e Christian não suporta essas lembranças, seu desejo é esquecê-las.

Christian aceita qualquer negócio, mas chegou a hora de parar. Seu último trabalho lhe renderia uma boa aposentadoria e é somente isso o que ele quer. Mas não será fácil como ele imaginava, ele vai se deparar com uma missão que colocará em risco todo o mundo, Arton corre grandes riscos e Christian precisará impedir que o pior aconteça.

Ele não está sozinho nessa jornada, Christian conta com a ajuda de outros aventureiros que encontra pelo caminho e seu companheiro Ichabod (um mago de aparência horrenda, mas com um grande coração). Enquanto estava a procura de um ovo de grifo, Christian conheceu a jovem Oihanna, ela e seu estimado Presa Ligeira estava em sua missão particular, mas acabam seguindo viagem com eles.

Depois de alguns acontecimentos, o grupo precisa localizar um artefato roubado, Sir Dedo-duro, uma espécie de bússola que pode achar algo que você queira. E em posse desse objeto eles iriam procurar pela Joia da Alma, uma pedra preciosa capaz de fazer a pessoa que a toca a reviver todas as suas memórias desde o seu nascimento. E isso é algo doloroso, tudo aquilo um dia apagado pelo tempo vem à tona e as cicatrizes se reabrem.

Mas reaver Sir Dedo-duro não é uma tarefa tão fácil, ele foi roubado por uma medusa que precisava entregá-lo a um poderoso Lorde a fim de conseguir algo em troca. A medusa tem a companhia de uma elfa e um goblin. Verônica (a medusa) também tem um passado traumático e quer reparar os erros que cometeu, só que para isso ela precisa se aliar a um homem muito perigoso.

Christian vai precisar enfrentar não apenas um inimigo poderosíssimo, terá de olhar para o seu passado e reviver momentos de profunda agonia e imensa tristeza para descobrir o que pode ser feito para destruir esse vilão.
*Leia a resenha completa lá no blog > https://goo.gl/Njmf49

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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@juliusverse 24/12/2021

Uma coisa que tenho gostado muito desses romances ambientados no universo de Tormenta é que tanto o Leonel (de a Flecha de fogo) e a Karen trabalham muito bem a dicotomia de ciência e religião num mundo onde deuses existem, e como esses conceitos se misturam. E esse livro foi uma aventura gostosissima de ouvir.
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Mariana Rocher 04/02/2020

null
É como jogar RPG!
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Lucas 27/02/2020

O Passado que Assombra
Eu confesso que de cara eu fiz algo que não se deve: li ?A Deusa do Labirinto?, continuação de ?A Joia da Alma? antes de ler ?A Joia? mas não resisti à tentação de ter em mãos a bela versão em papel e autografada pela autora em mãos. E ter feito isso não estragou a leitura nem um pouco, pelo contrário, criou certas expectativas em ver certos eventos que eram mencionados em ?A Deusa?.

?A Joia? é uma estória sobre a redenção de um aventureiro e sobre ele fazer as pazes com o passado. ?Ah, Lucas, existem seiscentos livros assim? talvez vocês remontam pensado nesse momento. E sim, caro leitor, existem vários livros assim, o meu primeiro livro publicado é um pouco assim também mas poucos são tão bem escritos como ?A Jóia?.

Karen consegue nos envolver com sua escritos fluida, descrevendo bem os cenários (sem ser maçante) e descrevendo melhor ainda os sentimentos e as reações dos personagens à ponto de você sentir na pele o que eles estão sentindo. Também abusa de algumas reviravoltas sem cansar quem lê e não tem medo de matar os seus personagens quando se faz necessário.

Enfim, ?A Jóia? é um livro extremamente prazeiroso para aqueles que, como eu, adoram uma boa aventura numa cenário de fantasia medieval. Ah e o meu personagem favorito do livro é um certo grifo cinza chamado Fuligem mas quem me conhece sabem muito bem o porque disso.

Boa leitura e boa diversão!
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