O peso do pássaro morto

O peso do pássaro morto Aline Bei




Resenhas - O Peso do Pássaro Morto


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Gabrielle.Ferreira 14/04/2024

Aline Bei
Incrível, esse é meu segundo livro da autora. Ela consegue falar de assuntos delicados mas tão intrínseco a quem somos de encontro com as múltiplas realidades. Estou encantada pela escrita leve, cativante e envolvente da Aline Bei!
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isnarbru 14/04/2024

Esse é o meu 2° livro da Aline, e como de costume, não deixa a desejar da escrita. Incrível como a autora consegue utilizar a metalinguagem de uma forma excêntrica, tornando uma leitura única.
Confesso que esse final foi de destruir qualquer um. Mas me restou uma dúvida, quem foi o homem do buquê?
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Pobre Coitada 14/04/2024

Como explicar esse livro e oq eu sentir lendo ele???? Li tudo essa madrugada e me faltam palavras pra descrever ele

Leiam. Apenas leiam.
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Ketlyn christyna 14/04/2024

A cura não existe.
"As pessoas sabem meu nome, me chamam, então eu existo ao mesmo tempo que só invisível na multidão"

Adorei! Me sentir acolida.

Resumo: a vida é fudida.
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Kayra.Frois 13/04/2024

Real, forte e triste.
Tristeza principalmente pelas palavras não ditas.
Uma história sobre o que queria ser e o que conseguiu ser.
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Gabriela 13/04/2024

As vezes, só conseguimos ser o que nos fazem ser
Ao acompanhar a vida dos 8 aos 52, perdi o ar especialmente aos 17. Algumas perdas (que na verdade, são roubos) conseguem nos tirar algo irrecuperável.

E quem somos depois? passamos a viver apenas as consequências do que nos fizeram, sem muita possibilidade ou suficiência de ser alguém diferente, de recuperar o brilho que a vida pode ter.

Ainda assim, podemos encontrar perdas ainda maiores, a perda de um amor que vem como cura, que trás o ar e a vontade de estar.

Ler esse livro é passar por situações banais e cruciais para quem nos tornamos, enxergar uma alma minguar, e depois voltar um pouquinho, só pra minguar definitivamente da próxima vez.

Maternidade pode ser uma penitência, pode ser fria, como uma sensação de segurar o ar por muito tempo, e depois de 18 anos finalmente poder respirar, redescobrir o ar.

Ser mãe como consequência da maior das consequências foi ser retirada do ar, viver no automático, talvez nem estar mais viva.

Encontrar o vento e a vida deles junto me emocionou demais, um amor que pode fazer esquecer um pouco as dores, que trouxe um brilho a anos perdido. Quem tem um vento sabe o quanto esse amor cura, e o quanto essa perda, é perder a vontade de estar.

A leitura é rápida, mas a digestão é lenta.
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belleribs 13/04/2024

Pedro decidiu destruir essa vida e conseguiu num
minuto.
uma mulher que nunca foi mae mesmo tendo filho.
depois dos 18 só conheceu o amor canino, ja que os outros amores foram assassinados numa noite sem pizza.
ela devia ter ido comer a maldita pizza
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starsvhs 13/04/2024

"a saudade é amor e é dos vivos"

Fui ler esse livro sem saber absolutamente nada sobre e preciso avisar pra quem for fazer o mesmo tomar cuidado com os gatilhos!!!
A Aline Bei consegue criar uma narrativa sensível e verdadeira com poucas páginas, que mostra a realidade crua e nua de muitas mulheres, não só no Brasil mas também no mundo inteiro.
A protagonista não tem nome. Acompanhamos sua vida desde a infância até o início da velhice. Lemos sobre seus sonhos, seus traumas, as coisas que ela gosta, suas dúvidas; e entendemos suas dores.
Eu diria que esse é um daqueles livros que todo mundo deveria ler pelo menos uma vez, pois quem sabe assim as pessoas não se tornam minimamente mais humanas.
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willis marys 13/04/2024

Porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne. quando estamos vivos, muitas vezes também não escolhemos. mas tentamos.
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Caio Klauberg 13/04/2024

A morte da alma aos 17, consequência da mais terrível violência, precede a morte física que chega somente aos 52.

Viver sem propósito, assombrado pelo passado e pela solidão, não é viver, mas apenas existir! Esse é o verdadeiro peso do pássaro morto.
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Clara.Margotti 12/04/2024

Ainda tinha medo de borboletas, pra Carla poder ficar viva.
Essa história se assemelha muito com uma poesia, seja pela mensagem que passa ou pela diagramação diferente. O livro fala sobre vários tipos de luto, e faz uma história que poderia ser encarada com banalidade virar algo lindo.
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Alexandra 12/04/2024

O peso do pássaro morto
Este livro nos pega de tal maneira, que não conseguimos desgrudar enquanto não finalizamos.
História de uma mulher, narrada da idade de 8 anos até aos 52, com espaçamento que não interfere na narrativa.
História de solidão, tragédia, dor, tristeza. E também de amizade entre uma criança e um velho; uma mulher e um cão.
Uma experiência gratificante!
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Natalie.Boscato 12/04/2024

O peso do passaro morto - Aline Bei
Eu simplesmente engoli esse livro.
Li praticamente em 1 madrugada!

Para quem leu "O arroz de Palma" e gostou, apenas leia esse.

Resumidamente é a História de uma mulher, contando sua história de vida dos 8 aos 52 anos.

Suas aventuras, suas perdas, suas alegrias e muitas, muitas tristezas.

Mas além de ser uma história linda, esse livro nos leva a reflexões mais profundas.

Sugiro uma caixa de lenços ao lado quando forem ler!

Boa leitura!!!
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Valéria Cristina 12/04/2024

Uma história pungente
Uma narrativa pungente. Para mim, essa é a melhor definição de O Peso do Pássaro Morto. Acredito que todas as que lerem essa história, em algum momento, há de se identificar com a protagonista.

Percorrendo a vida de uma mulher dos oito aos 52 anos, a história vai amadurecendo junto com a narradora. Percebemos a alteração da linguagem com a passagem do tempo. A menina de 8 anos não se comunica como a mulher de 52. Com isso, vamos nos encontrando no texto em diversas fases de nossa vida.

Usando uma estrutura narrativa inusitada, o romance dá corpo a um relato poderoso e feminino. Fala-nos de perdas insuperáveis, presente nas entrelinhas de todo o texto; de dificuldades de adaptação, da culpa que acompanha a mulher ao longo da vida e da necessidade eterna de se justificar, do destino atropelando os sonhos...

A violência contra o corpo feminino, o julgamento implacável da mulher por suas escolhas, por seus atos; a maternidade não planejada, a insegurança em relação aos filhos, os erros em relação a eles, tudo isso é apresentado neste livro conciso e implacável que nos fisga a atenção desde a primeira linha.

Vemos a protagonista em uma vida não querida, mas imposta pelas circunstâncias, pelos caminhos inescrutáveis da existência e isso nos toca profundamente.

Aline Bei nasceu em São Paulo, em 1987. É formada em letras pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em artes cênicas pelo teatro-escola Célia Helena. Seu romance de estreia, O peso do pássaro morto (2017), foi vencedor do prêmio São Paulo de Literatura e do prêmio Toca, além de finalista do Prêmio Rio de Literatura.
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May.a_Lua 12/04/2024

Solitude e injustiça
Eu não sei nem por onde começar a falar desse livro. Comecei achando incrível o inicio narrado pela perspectiva de uma criança de 8 anos e terminei o livro chorando desacreditada quando ela tinha 52. Não é uma leitura fácil, tem gatilhos (estup*o).
Ela é chamada de filha, garota, puta, mãe, dona e senhora, mas nunca pelo nome...
Você termina o livro abismado, percebendo que acompanhou a vida de uma mulher dos 8 aos 52, cada momento triste e solitario da vida dela e não tem por um nome para chamar... E ela encontra o princípio da felicidade aos 37, quando encontra o Vento, abandonado em posto de gasolina, essa parte é linda.

É um livro sensacional, com certeza virou um dos meus favoritos e me encontro em uma resaca literária... Tentei ler em um dia, mas ele bate tão forte que eu não consegui.


Algumas fases que me cativaram:

"...eu quase nunca usava plural fora de casa."

"...nada dói no meu corpo a ponto de chamar de saudade, com as pessoas vivas eu me sinto mais à vontade pra esquecer."

"? não me importo ? eu disse pra ele ? que seja breve o nosso encontro. porque no tempo da minha memória..."

"o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas."
Joyce585 12/04/2024minha estante
Eu consegui ler em um dia e meio que entrei em uma ressaca literária (foi minha última leitura do mês passado e parece que nada do que eu ler vai chegar aos pés desse livro)


fdreis 12/04/2024minha estante
Esse livro é perfeito ???


May.a_Lua 12/04/2024minha estante
@Joyce585 acho que eu demorei uns tres dias pra acabar. Realmente parece que nada do que eu vá ler vai chegar aos pés desse livro. Não sei, uma sensação de vazio tipo um "e o que eu faço agora que terminei?"


May.a_Lua 12/04/2024minha estante
@fdreis sim! Perfeito ??




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