Blitz

Blitz David Trueba




Resenhas - Blitz


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Alana 31/03/2024

Beto é um arquiteto paisagista e que vê seu mundo desmoronar quando sua namorada Marta termina o relacionamento. Uma história sobre recomeço. Gostei da história mas algumas falas do personagem principal me incomodaram bastante.
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Luisa Dahmer 08/12/2023

Leitura Agradável e rápida
Apesar de tratar de temas complexos, como a rejeição, o envelhecimento e a solidão, a leitura é leve e fluida. Em vários momentos senti uma grande identificação com o protagonista, Beto.
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Viferoli 19/10/2023

Não sei...
Não sei descrever o que senti lendo. Foi apenas uma leitura e não uma experiência. A história não é ruim, é só simples. A escrita é corrida, não tendo separações para as falas, mas não me incomodou.
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Marques 31/05/2023

Informal e adulto
Conheci esse livro através de uma pesquisa sobre a linguagem usada por J.D. Salinger em "O Apanhador no Campo de Centeio", chamada skaz, marcada pela informalidade e pelo fluxo de consciência. David Trueba faz uso desses dois elementos de forma fantástica.

"Blitz" conta a história de um arquiteto cujo relacionamento de anos acabou de acabar - porém ele está em um congresso em Munique, nessa cidade onde ele não conhece ninguém e não fala uma palavra de alemão. E agora? Bom, agora a sua mente confusa vai ter que lidar com essa mudança, e nós acompanhamos tudo de perto, inclusive seus pensamentos.

É uma leitura gostosa e você não vê o tempo passar enquanto está lendo - mas é um estilo de escrita bem específico, que pode não agradar a todos. Se você já leu Salinger e gostou, vai gostar de Trueba. Se não leu nenhum dos dois ainda, sugiro começar por "O Apanhador no Campo de Centeio" para sentir como há influência em "Blitz", mas como David Trueba também sabe colocar seu próprio estilo nas palavras.
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Pamela.Pugliano 17/03/2023

"Não se esqueça de que a degradação dá muito medo na gente."
Eu fiquei muito interessada nessa editora porque em cada leitura fujo um pouco da minha zona de conforto. Nesse livro, seguindo um fluxo de pensamento, se perdendo em assuntos desconexos e embolados, com uma sucessão rápida de ideias e em alguns momentos com parágrafos longos e até cansativos, o leitor ainda consegue capitar a ideia do livro - nenhuma. É o ano de uma pessoa comum, passando por situações e analisando tudo.

Bom, aqui temos a história do Beto, que ao se encontrar em situação de término, começa a repensar sobre sua profissão, vivência e sobre o próprio relacionamento - início e fim. Nesse momento, ele conhece Helga, que funciona como um escape para ele de uma maneira não tão convencional, mas ainda importante. O livro apresenta algumas imagens, que nos situam em certas passagens, mas Janeiro ainda assim foi um mês complicado para Beto e para o leitor. Beeeeem longo. Mas, depois, a história se desenrola de maneira rápida e até fluida.

"(...) mas o sentimentalismo é egoísta, é um nacionalista do eu, que sempre te faz sentir mais vítima, mais prejudicado, mais importante que qualquer um."

Enfim, leiam. Eu gosto de livros que, as vezes, não nos levam a nada. Não o pegue pensando que vai tirar algo de impactante ou de surpreendente. De qualquer forma, ainda me senti cativada. Leitura aprovada. Aproveitem.
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Mandark 18/07/2022

Agradável.
Estou surpreso com como gostei da narrativa. Ela é despretensiosa e leve, mesmo arranhando temas tão complexos como o envelhecer e a solidão. Acho Beto odioso em muitos momentos, mas ele é também tão real que é impossível não se identificar também. Um bom livro pra uma reflexão leve sobre a profundidade das nossas relações e a inutilidade do nosso trabalho.
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Luccas.Soares 16/05/2022

História gostosa de ler. Segue um fluxo de pensamento do personagem principal logo após o término de um namoro em um outro país e seu encontro com uma estrangeira mais velha que também foi sua guia na viagem. A história não me marcou muito apesar de ter reflexões super interessantes sobre a desilusão com a profissão em um ambiente econômico e cultural frustrante que lembra o atual Brasil. A história é contada mês a mês, porém o mês de Janeiro consome quase todo o livro e os outros meses deixam um gosto de querer mais. No final uma leitura bem proveitosa que a gente lê numa tarde pra se distrair.
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Alexandre Melo @livroegeek 02/12/2021

Razoável pra bom
Acompanhamos Beto e sua esposa Marta em uma viagem para Alemanha onde apresentarão um projeto paisagístico em um evento de Arquitetura. Acontece que nesse meio tempo, um descuido de Marta acaba por antecipar a iminente separação do casal, e a partir daí, em longos parágrafos, viajamos pelo fluxo de pensamentos e inquietações do protagonista perdido em seus trinta anos, desmotivado, perambulando por Munique, até que uma nova e improvável história bate a sua porta. (ou é ele quem bate na porta dela?)

David escreveu esse livro de forma pouco usual, onde separa os capítulos por 12 meses, e janeiro ocupa 90% do livro. O final sugestivo, digamos até aberto, é daquele que faz continuarmos a história por um tempo depois que guardamos a edição na estante.
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Daniel Andrade 11/02/2021

Um gosto de quero mais.
Um bom livro, mas que pra mim possui um defeito: o número de páginas. Queria mais desenvolvimento do relacionamento do Beto com a Helga.
O final foi realmente muito bonito, me identifiquei bastante com o protagonista nas suas inseguranças, dúvidas etc.
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RaquelC_Torres 08/02/2021

a memória é nossa única resistência ao passado
mais um da série de livros que quero ler para sair da minha zona de conforto. desta vez escolhi um autor nascido em madrid, espanha. uma das melhores coisas é quando você tem 0 expectativas sobre algo e acaba se surpreendendo. este foi o caso de blitz. o david trueba, além de escrever sobre o tema central, o término de namoro do personagem, que impulsiona todo o resto, ainda promove várias reflexões acerca da vida adulta e as questões relacionadas à velhice. consegue correlacionar informações sobre paisagismo, área da arquitetura que o personagem trabalha, com situações da vida cotidiana.
sem duvidas é muito bom ler autores de outras nacionalidades e consequentemente conhecer outras culturas.
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yomaeli 23/01/2021

"o sentido da vida é viver seguindo o sentido da vida"
Blitz, de David Trueba, apresenta não só o fim de um relacionamento, mas as ambições da profissão, as frustrações da vida, as angústias e as perspectivas.

Beto, um arquiteto e paisagista, está em Munique para apresentar seu projeto de jardim. Ali, seu relacionamento acaba após uma mensagem peculiar chegar em seu celular. A partir disso, acompanhamos como esse luto se constrói, as amarguras pós términos, os "e se", a tristeza e o extravasar.

Decidindo por ficar mais um tempo na Alemanha, passa a dividir alguns momentos com Helga, uma personagem maravilhosa e muito interessante.

David Trueba consegue mesclar história, paisagens, arte, rompimentos, prazeres de uma maneira magistral. Dialoga todo momento sobre a naturalidade e ao mesmo tempo sobre a realidade da vida adulta e também de um envelhecimento. Também é muito bem feito como interliga os conceitos do paisagismo à discussões existencialistas.

Escrito por meio de fluxo de pensamento, nos sentimos de fato dentro das situações e das emoções de Beto. Um livro que prende com sua qualidade e sinceridade.

Apenas me senti um pouco frustrada conforme os últimos capítulos, separados em meses, iam passando de maneira muito superficial e rápida. Mas é compreensível, afinal se entende que a vida de Beto, em seu retorno, também adquiriu esse ritmo sem graça, mecânico, mesmo que bem sucedido.

No geral, indico demais essa preciosa tragicomédia da literatura espanhola.
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Laércio 31/05/2018

Uma prosa muito agradável
Trueba constrói uma prosa leve e agradável, que flui de maneira intensa, permitindo mudanças de narrador no mesmo parágrafo sem descontinuidades! Trabalha com crueza nossas insuficiências amorosas e traz a doçura da superação de estereótipos. O final é inesperado mas, verossímel porque plenamente masculino é sensível! Atual e muito cheio de sentido!
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Leonardo1263 12/12/2017

Os Caminhos Impensáveis da Vida
A premissa do livro é bem simples, e o escritor trata de deixar bem claro já em sua sinopse. Trata-se de uma "tragicomédia", mesmo o gênero não existindo ainda, essa é a melhor definição para a obra. Beto um paisagista espanhol está em uma grande conferência em Munique na Alemanha, em busca de nova aprovação para o seu projeto como paisagista. Ele não está sozinho, junto a ele está sua esposa Marta que o acompanha e o ajuda a organizar melhor as ideias. Tudo corria como um dia normal, até que uma mensagem chega em seu celular e vira a vida de Beto de cabeça para baixo.

Mesmo conturbado com toda essa nova situação, ele procura se manter o mais firme possível, fazer o que é mais coerente, porém, a dor e a tristeza são aliados difíceis de se dispensar. Uma breve aventura sentimental, de novas sensações, autoconhecimento, arrependimentos, novas perceptivas e resiliência.

Se muito for dito aqui estragará a surpresa do livro, então o melhor é se bastar em alguns pontos apenas.

O livro trata de uma forma muito direta sobre as dores de um fim de relacionamento, a revolta por conta de tudo que sua lembrança faz questão de vir a tona em uma momento de fragilidade. Mesmo que a mensagem principal trate muito de resiliência, quem nunca amargou suas dores no álcool, quem nunca provou de uma rebeldia contra a vida e sua cronologia e calendário, quem nunca arriscou viver só por viver esperando que tudo se resolvesse no último minuto?

Mesmo quando tudo se mostrou trágico, Beto teve uma nova chance e conheceu uma mulher chamada Helga, que além de ser mais velha que o próprio, o ajudou a organizar seus pensamentos e aos poucos domar seus demônios. Helga também já passou por desventuras tortuosas e nada melhor do que poder curar as feridas com aqueles que estão dispostos a ajudar de verdade.

Por mais que sua brevidade chame a atenção, David Trueba se destaca por sua formatação não convencional de narrativa lembrando muito o saudoso escritor José Saramago. Mesmo com essa característica diferenciada, a narrativa em primeira pessoa torna a leitura interessante e de um ritmo único. O escritor não faz questão de dividir em capítulos, contando assim ao longo de todo livro, um relato sequencial de alguns dias, trazendo apenas alguns divisores como ''os meses do ano'' como uma espécie de epilogo para o desenrolar final da trajetória de Beto.

Histórias que apostam em relacionamentos, sejam eles amorosos ou não, ensinam muito mais sobre a vida do que qualquer outro gênero. Vale a pena a leitura!

site: https://mundohype.com.br/review-blitz-de-david-trueba/
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Larissa Benevides (Clã) 01/12/2017

Resenha: Blitz
"A vida muda quando as mensagens de amor não são para você. Aquela mensagem de amor, que chegou como um relâmpago, inesperado e eletrizado, mudou a minha vida."
Blitz é uma tragicomédia narrado em primeira pessoa pelo protagonista Beto.

O início já te prende, pois o autor começa com essa passagem que está no começo da resenha. Então logo já somos jogados na vida do nosso protagonista e todos os sentimentos e situações vividas no espaço de tempo em que ele namorou com Marta.




Beto é um paisagista e está em Munique para uma apresentação de um projeto de jardim em um concurso. Marta também trabalha com ele e o acompanha nessa viagem de negócios, que acaba se tornando uma confusão de sentimentos e decisões para Beto.

"Marta fora a luz da minha vida, a força que me fazia continuar em atividade e lutar por projetos quando ninguém os solicitava. Marta era minha sorte grande, e com ela ao meu lado sentia-me invencível e afortunado. Gostava de brincar com o nome dela dizendo que ela viera de Marte para me resgatar, para fugirmos juntos. Marta veio de Marte. Marta foi meu exílio, o planeta que me acolheu num tempo em que nos sentíamos expulsos de nossa própria cidade, desamparados, despejados de nosso lar."


A passagem em questão não era para Beto e ela desencadeia o término do namoro de tantos anos dele com Marta. Confuso e totalmente perdido, o protagonista decide ficar em Munique para poder decidir o que fazer quando retornar para Espanha.

Essa decisão vai levá-lo a diversas situações cômicas e ao mesmo tempo trágicas que você nem acreditaria se algum amigo te contasse, mas que são bem reais quando se trata de alguém com coração partido e sem rumo na vida.


"Meu mundo ideal desmoronava, mas eu mentia para mim mesma, não tenha dúvidas disso. Assim como você mente para si mesmo agora. Porque o que nos fere não são as pessoas, e sim ver nossos ideais destruídos, é isso que despedaça a gente."


E entre essas situações ele acaba se envolvendo com uma senhora mais velha, Helga, que trabalha no congresso e resolve ajudá-lo quando fica sabendo da sua história e vê sua situação.

O livro, apesar de ter poucas páginas, possui uma escrita diferente. O autor não utilizou de travessão para separar as falas da narrativa. Além dos parágrafos serem compridos com a sensação de tudo está escrito em um bloco só por página. O primeiro capítulo é o maior tendo em vista que foi dividido por meses e Janeiro foi o que mais tem conteúdo por se tratar do maior acontecimento, mas os outros capítulos são menores e bem interessantes.

"Moldado pelas porradas da vida seria uma expressão mais precisa para descrever o que a gente é."

A história traz várias reflexões de Beto sobre a vida e também podemos perceber os conflitos internos que ele tem ao decorrer da história. Assim como a maneira como ele tenta solucionar esses conflitos. Algumas vezes de forma "correta" e as vezes de maneira estranha, mas até nisso podemos perceber como os sentimentos fazem com que tomemos as decisões mais malucas.

"Mas a dor gera em nós paranoias irracionais."

site: http://www.cladoslivros.com.br/2017/12/resenha-blitz-de-david-trueba.html
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