efinco 13/02/2018
"E o pronome eu, o verbo amar e antes do fim, você"
Poucas vezes eu li sobre o amor, em um livro tão bem descrito, explanado, explicado. Não aquele amor, que logo se descobre que é paixão. Eu falo do amor que dura, que só quem sabe é quem já viveu.
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Fala também sobre os encontros e desencontros que acontecem porque cada um de nós tem sua própria verdade, sua visão das coisas. E que quando não falamos, damos margem para o outro, a outra verdade entender errado. E errar também.
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De silêncio em silêncio, erro e erros, não se chegam a um acerto e os caminhos se desencontram, amor não morre. Mas as pessoas se perdem.
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Acho que um dos grandes problemas do amor, é que nós somos felizes, inteiros antes de amar. Depois somos metade, nossa alegria não é mais completa, sempre falta a parte do outro para ser inteiro, para ser completo.
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O amor é mesmo uma lente diferente, porque depois de olhar por era, não tem como voltar, deixar de ter visto, ter feito.
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O livro A última peça sempre será lido de várias maneiras, porque cada leitor é único mesmo a história sendo a mesma, mas ainda assim será visto como uma história incrível, belamente escrita, bem narrada.
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Com todas as faces e prismas que formam os sentimentos que numa totalidade chamamos de amor, o qual só quem sentiu entende. Que eu espero que todos tenham a chance de sentir. Seja muito feliz amando, caso tenha encontrado o amor, leia esse livro e tenha de uma história linda.
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Não se encontrou com o amor? Então enquanto seu amor não vem, aproveite para ler essa história, pelo menos uma grande paixão é garantida ao final da leitura.
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"E o som que escapa da boca, as palavras incoerentes, e entre elas o seu nome. E o pronome eu, o verbo amar e antes do fim, você" pág. 142
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Terminei o livro completamente feliz e ciente que haverá releitura porque é daqueles personagens que se sente saudade, vontade de revisitar.
site: www.cubedofarol.com