Pudima 10/10/2017Daqueles livros pra se ter como favorito.Já faz um tempo que terminei de ler, e ainda não tenho palavras para descrever como me senti ao ler esse livro.
Quase memória é muito. É tudo. É quase.
É um quase romance, quase comédia, quase tragédia, quase poema, quase lembrança, quase conto, quase verdade. É quase, e por isso, é todo.
Sabe aquela história de "copo meio cheio, meio vazio"? Esse livro é isso. É meio, é inteiro. É uma mistura de sentimentos, de sensações. Nos prende pela curiosidade, nos faz lembrar de coisas que nem são nossas.
Nos faz querer comer mangas, ir em missas, fazer balões. Nos faz querer fabricar perfumes, criar galinhas, comer comida de boteco.
Esse livro me lembrou minha avó, minha mãe, e todas as lembranças e quase lembranças que temos juntas. É daqueles livros pra se guardar do lado esquerdo do peito, na mesa de cabeceira, na mente, na memória.
Quase que me encanto, quase que me perco, quase que me encontro, quase que choro, quase que sorrio. Esse livro é tão cheio de "quases" quanto é cheio de vida. Incrível.