clayci 11/09/2017Amando a sérieO final de “O dia do predador” foi uma surpresa. Na última página houve uma revelação e isso fez com que eu ficasse ansiosa para iniciar O código do apocalipse logo na sequência. Maddy teve que assumir a liderança e ainda está tentando processar (e aceitar) as informações que Foster lhe confidenciou. E ela está com medo, pois terá que lidar com uma nova missão que envolve o seu nome. Ela recebeu uma mensagem do futuro, pedindo para se encontrar com Pandora. Quem é Pandora e por que ela deveria encontrá-la?
Todavia ela escondeu essa mensagem da sua equipe, mas quando deu de cara com uma menção a Pandora ela não sabia o que fazer. E foi então que ela descobriu que a palavra estava presente no Manuscrito Voynich (um documento que foi escrito no século 12 em uma língua completamente desconhecida) e foi decifrada por Adam Lewis, um universitário de 1994.
Como a equipe não sabia do que se tratava a missão. Maddy acabou viajando para 1994 (ao lado da robô Becks) para se encontrar com esse tal Adam. Esse encontro não foi um dos melhores, contudo Maddy soube que Adam decifrou mais coisas e isto fez com que ela juntasse as peças e concluísse que essa mensagem foi enviado por um outro Time Rider. E é claro que ela precisará contar a verdade para seus amigos e investigar o porquê o nome dela foi mencionado.
Liam foi enviado para Floresta de Sheerwood em 1194 para descobrir a origem dessa mensagem. Mas o que era para ser uma viagem rápida, pois a intenção era descobrir quem estava por trás desse manuscrito, acaba causando grandes ondulações no tempo. Liam, Bob e Becks encontran um estranho encapuzado que estava assustando a população e atrás da mesma coisa que eles.
Vou parar por aqui para não entregar o mistério. É uma viagem no tempo que vale a pena ser feita! Gosto da forma que o autor usa fatos importantes na história e transforma em ficção. O Manuscrito Voynich realmente existe e ele já tentou ser decifrado por inúmeros criptógrafos (amadores e profissionais) e há diversas teorias sobre este documento.
Liam foi enviado para 1194 em um período marcante para a Inglaterra. Nessa época o rei Ricardo foi o principal comandante cristão que liderou a terceira cruzada. E em O código do apocalipse nós vamos conhecer uma outra versão do rei e de seu irmão João sem Terra.
E o mais legal é que vamos dar de cara com um personagem bem conhecido: Robin Hood. Claro que em uma versão bem diferente da que conhecemos. Na “história original” sabemos que ele serviu ao lado do Rei Ricardo em uma grande cruzada, mas ficou contra o rei quando retornou para a sua casa. Ele encontrou tudo destruído, leis abusivas e então ele se tornou um fora da lei. Em O código do Apocalipse ele aparece com outro propósito, contudo foi fácil identificar essa lenda por conta das suas ações.
Como Adam decifrou uma parte do manuscrito ele estará na abóbada durante a missão. E para ajudar ele acabou criando uma forma de Liam se comunicar com a agência sem causar contaminação no tempo. Eles adaptaram um código maçom e usaram uma lápide para se comunicarem. Gostei da inserção do personagem nessa história.
Mas agora preciso dizer algo que me incomodou muito – e que pensei que iria melhorar – foi o comportamento de Maddy. Eu cheguei a comentar isto na resenha anterior, todavia pensei que foi uma reação natural. Tendo em vista que ela foi obrigada a assumir a liderança da agência. Ela errou muito na história anterior e pensei que ela tivesse aprendido com esses erros. Em O código do Apocalipse o comportamento dela está pior.
Teve uma cena que ela foi tão rude com a Sal que fiquei com vontade de jogar o livro na parede. Há momentos que ela mostra estar segura em suas decisões e há outros em que ela se pergunta o que está fazendo ali. Inclusive achei Sal muito ausente nesse volume. Ela é importante na equipe, pois ela sente todas as ondulações e encontra as alterações do tempo.
E cada vez mais eu me apaixono por Liam! E é tão triste o destino dele. Finalmente ele se deu conta de que as viagens do tempo estão prejudicando a sua saúde. Teve um momento que eu consegui sentir a vontade dele de sair da agência e ficar preso naquele período da história.
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