Quarto de Despejo

Quarto de Despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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ju and the six 26/03/2024

?Morreu um menino aqui na favela. Tinha dois meses. Se vivesse ia passar fome.?
o livro é muito bom, triste, sério e fácil de ler. adorei a experiência de ler, grata ao vestibular!
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bia1542 26/03/2024

Impactante
Essa leitura foi um misto de emoções para mim, eu amei acompanhar a vida dela e é muito triste saber que hoje em dia ainda acontece o que é relatado no livro.
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bella 25/03/2024

?Se a gente trabalha passa fome, se não trabalha passa fome?
Não serei capaz de falar sobre esse livro se não pelas palavras de Carolina. Sua dor e luta só poderiam ser ditas por meio dessa obra e do jeito que ela foi concebida, escrita em meio à força que também se tornava fraqueza.
A náusea diária causada pelas revoltas são de apertar o coração de qualquer um que entende que, apesar de décadas terem passado, as coisas permanecem similares no quarto de despejo.

?A favela é uma cidade esquisita e o prefeito daqui é o Diabo.?
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Clara2576 25/03/2024

Que livro triste
Não tem como ler quarto de despejo e não se emocionar e se revoltar com a desigualdade do país.
É uma história de 1960, mas que poderia facilmente ter sido escrita em 2021?
É revoltante pensar que mais 60 anos depois quase nada mudou, o Brasil ainda tem várias Carolinas que sobrevivem em quartos de despejo.
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Daisa3 24/03/2024

Leitura difícil, um verdadeiro soco no estômago, a realidade nua e crua da pobreza no Brasil. Apesar disso, uma leitura de extrema importância de compreensão do passado não tão distante do nosso país.
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Italo 24/03/2024

Quarto de Despejo
Eu havia escrito uma resenha meia boca e elencado as passagens que deixei anotadas. Conforme lia as passagens enquanto as passava para o Skoob, me dei conta de que nada que eu possa dizer será mais importante do que o que falou Carolina Maria de Jesus. Apaguei, então, minha resenha, e deixei somente o que ela escreveu. Que eu nunca me esqueça disso e quem quer que seja que leia também não.

"...O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no proximo, e nas crianças." (pg. 26)

"E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual ? a fome!" (pg. 28)

"16 DE MAIO [1958] Eu amanheci nervosa. Porque eu queria ficar em casa, mas eu não tinha nada para comer. ...Eu não ia comer porque o pão era pouco. Será que é só eu que levo esta vida? O que posso esperar do futuro? Um leito em Campos do Jordão[10]. Eu quando estou com fome quero matar o Janio, quero enforcar o Adhemar e queimar o Juscelino. As dificuldades corta o afeto do povo pelos políticos." (pg. 29)

"Como é horrivel ver um filho comer e perguntar: ?Tem mais? Esta palavra ?tem mais?? fica oscilando dentro do cerebro de uma mãe que olha as panela e não tem mais." (pg. 34)

"Eu ontem comi aquele macarrão do lixo com receio de morrer, porque em 1953 eu vendia ferro lá no Zinho. Havia um pretinho bonitinho. Ele ia vender ferro lá no Zinho. Ele era jovem e dizia que quem deve catar papel são os velhos. Um dia eu ia vender ferro quando parei na Avenida Bom Jardim. No Lixão, como é denominado o local. Os lixeiros haviam jogado carne no lixo. E de escolhia uns pedaços: Disse-me: ? Leva, Carolina. Dá para comer. Deu-me uns pedaços. Para não maguá-lo aceitei. Procurei convencê-lo a não comer aquela carne. Para comer os pães duros ruidos pelos ratos. Ele disse-me que não. Que há dois dias não comia. Acendeu o fogo e assou a carne. A fome era tanta que ele não poude deixar assar a carne. Esquentou-a e comeu. Para não presenciar aquele quadro, saí pensando: faz de conta que eu não presenciei esta cena. Isto não pode ser real num paiz fértil igual ao meu. Revoltei contra o tal Serviço Social que diz ter sido criado para reajustar os desajustados, mas não toma conhecimento da existência infausta dos marginais. Vendi os ferros no Zinho e voltei para o quintal de São Paulo, a favela. No outro dia encontraram o pretinho morto. Os dedos do seu pé abriram. O espaço era de vinte centímetros. Ele aumentou-se como se fosse de borracha. Os dedos do pé parecia leque. Não trazia documentos. Foi sepultado como um Zé qualquer. Ninguém procurou saber seu nome. Marginal não tem nome." (pg. 35)

"...Quando eu fui buscar agua vi uma infeliz caida perto da torneira porque ontem dormiu sem jantar. É que ela está desnutrida. Os médicos que nós temos na política sabem disto." (pg. 36)

"...Percebi que no Frigorífico jogam creolina no lixo, para o favelado não catar a carne para comer. Não tomei café, ia andando meio tonta. A tontura da fome é pior do que a do álcool. A tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrivel ter só ar dentro do estomago. Comecei sentir a boca amarga. Pensei: já não basta as amarguras da vida? Parece que quando eu nasci o destino, marcou-me para passar fome. Catei um saco de papel. Quando eu penetrei na rua Paulino Guimarães, uma senhora me deu uns jornais. Eram limpos, eu deixei e fui para o deposito. Ia catando tudo que encontrava. Ferro, lata, carvão, tudo serve para o favelado. O Leon pegou o papel, recibi seis cruzeiros. Pensei guardar o dinheiro para comprar feijão. Mas, vi que não podia porque o meu estômago reclamava e torturava-me. ...Resolvi tomar uma media e comprar um pão. Que efeito surpreendente faz a comida no nosso organismo! Eu que antes de comer via o céu, as arvores, as aves tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos." (pg. 40)

"...Quando eu era menina o meu sonho era ser homem para defender o Brasil porque eu lia a Historia do Brasil e ficava sabendo que existia guerra. Só lia os nomes masculinos como defensor da patria. Então eu dizia para a minha mãe: ?Porque a senhora não faz eu virar homem? Ela dizia: ?Se você passar por debaixo do arco-iris você vira homem. Quando o arco-iris surgia eu ia correndo na sua direção. Mas o arco-iris estava sempre distanciando. Igual os políticos distante do povo. Eu cançava e sentava. Depois começava a chorar. Mas o povo não deve cançar. Não deve chorar. Deve lutar para melhorar o Brasil para os nossos filhos não sofrer o que estamos sofrendo. Eu voltava e dizia para a mamãe: ?O arco-iris foge de mim." (pg. 50)

"...Vi uma senhora reclamar que ganhou só ossos no Frigorífico e que os ossos estavam limpos. ?E eu gosto tanto de carne. Fiquei nervosa ouvindo a mulher lamentar-se porque é duro a gente vir ao mundo e não poder nem comer. Pelo que observo, Deus é o rei dos sábios. Ele pois os homens e os animais no mundo. Mas os animais quem lhes alimenta é a Natureza porque se os animais fossem alimentados igual aos homens, havia de sofrer muito. Eu penso isto, porque quando eu não tenho nada para comer, invejo os animais." (pg. 54)

"...Eu escrevia peças e apresentava aos diretores de circos. Eles respondia-me: ?É pena você ser preta. Esquecendo eles que eu adoro a minha pele negra, e o meu cabelo rústico. Eu até acho o cabelo de negro mais iducado do que o cabelo de branco. Porque o cabelo de preto onde põe, fica. É obediente. E o cabelo de branco, é só dar um movimento na cabeça ele já sai do lugar. E indisciplinado. Se é que existe reincarnações, eu quero voltar sempre preta." (pg. 60)

"Fico pensando da vida atribulada e pensando nas palavras do Frei Luiz que nos diz para sermos humildes. Penso: se o Frei Luiz fosse casado e tivesse filhos e ganhasse salario minimo, ai eu queria ver se o Frei Luiz era humilde. Diz que Deus dá valor só aos que sofrem com resignação. Se o Frei visse os seus filhos comendo generos deteriorados, comidos pelos corvos e ratos, havia de revoltar-se, porque a revolta surge das agruras." (pg. 80)

"Como é horrível levantar de manhã e não ter nada para comer. Pensei até em suicidar. Eu suicidando-me é por deficiência de alimentação no estomago. E por infelicidade eu amanheci com fome." (pg. 94)

"Deixei o leito furiosa. Com vontade de quebrar e destruir tudo. Porque eu tinha só feijão e sal. E amanhã é domingo." (pg. 102)

"...Quando eu fui almoçar fiquei nervosa porque não tinha mistura. Comecei ficar nervosa. Vi um jornal com o retrato da deputada Conceição da Costa Neves, rasguei e puis no fogo. Nas épocas eleitoraes ela diz que luta por nós." (pg. 106)

"...Eu durmi. E tive um sonho maravilhoso. Sonhei que eu era um anjo. Meu vistido era amplo. Mangas longas cor de rosa. Eu ia da terra para o céu. E pegava as estrelas na mão para contemplá-las. Conversar com as estrelas. Elas organisaram um espetáculo para homenagear-me. Dançavam ao meu redor e formavam um risco luminoso. Quando despertei pensei: eu sou tão pobre. Não posso ir num espetáculo, porisso Deus envia-me estes sonhos deslumbrantes para minh?alma dolorida. Ao Deus que me proteje, envio os meus agradecimentos." (pg. 114)

"...Eu fui retirar os papelões. Ganhei 55 cruzeiros. Quando eu retornava para a favela encontrei com uma senhora que se queixava porque foi despejada pela Prefeitura. Como é horrivel ouvir um pobre lamentando-se. A voz do pobre não tem poesia. Para reanimá-la eu disse-lhe que havia lido na Biblia que Deus disse que vai concertar o mundo. Ela ficou alegre e perguntou-me: ?Quando vai ser isto, Dona Carolina? Que bom! E eu que já queria me suicidar! Disse-lhe para ela ter paciência e esperar que Jesus Cristo vem ao mundo para julgar os bons e os maus. ?Ah! então eu vou esperar. Ela sorriu." (pg. 134)

"...Hoje eu fiz arroz e feijão e fritei ovos. Que alegria! Ao escrever isto vão pensar que no Brasil não há o que comer. Nós temos. Só que os preços nos impossibilita de adquirir. Temos bacalhau nas vendas que ficam anos e anos a espera de compradores. As moscas sujam o bacalhau. Então o bacalhau apodrece e os atacadistas jogam no lixo, e jogam creolina para o pobre não catar e comer. Os meus filhos nunca comeu bacalhau. Eles pedem: ?Compra, mamãe! Mas comprar como! a 180 o quilo. Espero, se Deus ajudar-me, antes deu morrer hei de comprar bacalhau para eles." (pg. 146)

"Hoje eu estou disposta. O que me entristece é o suicidio do senhor Tomás. Coitado. Suicidou-se porque cansou de sofrer com o custo da vida. Quando eu encontro algo no lixo que eu posso comer, eu como. Eu não tenho coragem de suicidar-me. E não posso morrer de fome. Eu parei de escrever o Diário porque fíquei desiludida. E por falta de tempo." (pg. 154)

"...A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro." (pg. 162)

"...Hoje não temos nada para comer. Queria convidar os filhos para suicidar-nos. Desisti. Olhei meus filhos e fiquei com dó. Eles estão cheios de vida. Quem vive, precisa comer. Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?" (pg. 168)

"...Aquele preto que cata verdura no Mercado veio vender-me umas batatas murchas e brotadas. Olhando-as, vi que ninguém ia comprar. Pensei: este pobre deve ter vagado inutilmente sem conseguir dinheiro para a refeição. Perguntei-lhe se queria comida. ?Quero! Dirigiu-me um olhar tão terno como se estivesse olhando uma santa. Esquentei macarrão, bofe e torresmo para ele." (pg. 170)

"Por que a senhora começou a escrever? Quando eu não tinha nada o que comer, em vez de xingar eu escrevia. Tem pessoas que, quando estão nervosas, xingam ou pensam na morte como solução. Eu escrevia o meu diário. Como surgiu seu interesse pela literatura? Seria uma deslealdade de minha parte não revelar que o meu amor pela literatura foi-me incutido por minha professora, dona Lanita Salvina, que aconselhava-me para eu ler e escrever tudo que surgisse na minha mente. E consultasse o dicionário quando ignorasse a origem de uma palavra. Que as pessoas instruídas vivem com mais facilidade." (pg. 186)
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Paloma466 24/03/2024

Leitura necessária e dolorida
Demorei mais de um ano para concluir a leitura, porque era um soco no estomâgo a cada página. É aquele livro que todos deveriam ler, ele tem o poder de nos tirar do estado de letargia, de indiferença que possímos no cotidiano. Fiz muitas marcações e chorei muito, recomendo a todos.
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Jessyca 24/03/2024

Cativante
Com uma história realista, o livro leva a caminhos que fazem pensar sobre o Brasil que temos, e mesmo levando em consideração o lapso temporal entre a publicação da obra e os dias atuais, o diário de Carolina de Jesus é ligado a realidade de uma parcela da população que é esquecida. Recomendo o livro, realmente cativante e surpreendente.
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Mayara.Gastino 23/03/2024

Difícil digerir mas necessário
O livro fala da vida de uma catadora de lixo, e relata o dia a dia dela, a fome, o descaso dos políticos, a desunião de quem divide os mesmos espaços etc. Não foi uma leitura fácil, em diversos momentos deixei de lado e fui lendo de maneira arrastada. Muito impactante.
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Luuh.Markes 23/03/2024

O livro que me ensinou o quão dura pode ser realidade
"Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada" de Carolina Maria de Jesus é uma obra crua e visceral que joga luz sobre as sombras da sociedade brasileira dos anos 50, mais precisamente na favela do Canindé, na zona norte de São Paulo. Escrito em forma de diário, o livro é um testemunho pungente da luta diária pela sobrevivência em meio à pobreza extrema, racismo, e exclusão social.

Carolina Maria de Jesus, com uma narrativa que flui entre a poesia e a prosa áspera, impacta profundamente ao descrever não só a crueldade da humanidade contra seus semelhantes, mas também a indiferença e o desprezo do governo para com aqueles que mais necessitam de apoio e proteção. Em suas páginas, a fome é mais do que uma condição física; é uma força que molda personalidades, quebra espíritos, e distorce valores humanos essenciais.

A autora revela como a violência se torna uma presença quase que cotidiana nas vidas das pessoas que habitam a favela, influenciando profundamente o ambiente em que crianças crescem e se desenvolvem. Essa exposição constante a ambientes hostis e perigosos ensina lições duras sobre a realidade, muitas vezes perpetuando um ciclo de desesperança e agressão.

No entanto, o que torna "Quarto de Despejo" singular é a força e a resiliência de Carolina Maria de Jesus. Mesmo sendo considerada "semi analfabeta" por muitos de seus contemporâneos, sua inteligência e perspicácia brilham em cada página. Sua habilidade em capturar a complexidade da vida na favela, com todas as suas nuances, alegrias efêmeras e tragédias cotidianas, demonstra uma mente aguçada e observadora. Carolina não apenas documenta sua realidade com precisão, mas também critica e questiona as estruturas sociais que perpetuam a desigualdade e a miséria.

O livro de Carolina Maria de Jesus é, portanto, um documento histórico de valor inestimável, que oferece um olhar íntimo sobre a vida nas margens da sociedade brasileira. Mais do que isso, é um testemunho da indomável vontade humana de resistir, de lutar, e de aspirar por dias melhores, mesmo nas circunstâncias mais desfavoráveis. "Quarto de Despejo" não é apenas a história de uma mulher inteligentíssima lutando contra as adversidades; é um espelho que reflete as muitas faces da humanidade, desafiando-nos a confrontar as injustiças do mundo e a buscar mudanças significativas.
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Alison 23/03/2024

Interessante perceber o quão atual são os escritos de Carolina, levando em consideração principalmente aspectos sobre a pobreza, a miséria, a falta de recursos e, sobretudo, a injustiça, que infelizmente é cada vez mais presente.
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Manu 23/03/2024

O que dizer sobre Carolina Maria de Jesus?
Eu sabia o que era pobreza, a miséria e a violência mas não as conhecia, pela visão de Carolina sentimos a angústia, a revolta e a dor da fome, livro excepcional e necessário para todos conhecerem a realidade de tanta gente do Brasil!
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João GuilhermeJA 23/03/2024

Este livro, retrata a vida de Maria Carolina de Jesus que é catadora de papel, ela fala do seu dia a dia e como são as dificuldades para alguém que reside na favela, a leitura é bastante interessante de ser lida, pois é bastante fiel o diário original, apesar de apresentar erros ortográficos, isso se torna irrelevante tratado as condições que Carolina vivia, uma frase que me deixou bastante marcado e ao mesmo tempo triste é a qual Vera Eunice, filha de Carolina pede para vender ela para uma conhecida dela, pois la tinha comida boa. Recomendaria este livro tanto para conhecimento de como são as favelas no Brasil, e um senso critico para a politica, algo bastante dito frequentemente por Carolina.
Mara 03/04/2024minha estante
Visto




thalitaab 23/03/2024

"não há coisa pior na vida do que a própria vida"
Totalmente atual! os relatos de carolina são muito sinceros e sensíveis... O que cada pessoa fazia e faz por causa da fome e da pobreza foi escancarado. A escritora conversa com o leitor, o impressiona e é inacreditável que esse seja um relato no meio de vários semelhantes ainda existentes. Considero uma leitura obrigatória para todos os brasileiros. Carolina merece todo o reconhecimento que merece.
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Mara 03/04/2024minha estante
Visto




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