Quarto de Despejo

Quarto de Despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Gabi Graner 22/04/2024

Leitura provocante e chocante. Difícil ler e imaginar uma realidade tão distante da qual vivo, é tão triste.

Uma experiência marcante, eu diria.
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Cida 22/04/2024

"Ao escrever um diário ? um gênero de texto, em princípio pessoal e intransferível ?, Carolina Maria de Jesus ultrapassou os limites individuais e deu voz à coletividade miserável e anônima que habita os barracos e os vãos das pontes nas grandes cidades brasileiras. "
P.168
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DAbora277 22/04/2024

Amo tanto??
Lembrando que é história real, este livro tem o poder de tirar de nós todo o vitimismo, toda a mania de reclamar de coisas fúteis. Ver a luta de uma mãe criando sozinha seus filhos na favela, catando papel o dia inteiro pra tentar comprar ossos para fazer um caldo que tenha ao menos o gosto da carne? é um soco no estômago! Ela estudou só até a segunda série, mas amava ler revistas e escrever em seu diário, até que um dia alguém a encontrou, e seu diário virou um dos livros mais importantes da literatura brasileira (minha opinião e só ela importa ?). Leiam, gente, só leiam!???
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Anna 22/04/2024

Mesmo escrito nos anos 50, o livro não deixa de ser atual. Mesmo depois de 60 anos vemos os mesmos problemas relatados por Carolina naquela época. A forma crua é sincera ao demonstrar a vida rodeada na miséria nos faz ver o quão difícil é a luta para a sobrevivência.
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Lucasarraes 21/04/2024

Uma perspectiva da favela de dentro dela.
Carolina, uma mulher negra, pobre e com pouca escolaridade, decide falar sobre seu dia-a-dia na favela. Então vemos o impacto de forma simples que seu texto causa todas as tramas e miséria nele estabelecidos... Vemos nele a realidade de uma pessoa que precisa, a cada dia, conquistar o alimento. Seus erros e afobamento enriquecem a linguagem do seu diário. Vale apena acompanhar a história de Carolina e da Favela Canindé.
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Jaqueline457 21/04/2024

O Livro Quarto de despejo é o diário de uma favelada que narra o seu cotidiano e os seus pensamentos. Uma história comovente que mostra o quanto sofrem as pessoas que estão à margem da sociedade. Uma história contada na década de cinquenta que relata fatos que ainda ocorrem nos dias de hoje. Comecei a ler este livro, porque minha colega de trabalho e eu, resolvemos trabalhar na escola sobre algumas personalidades negras que tiveram contribuições significativas na sociedade. Recomendo este livro maravilhoso que é sucesso tanto no Brasil quanto no exterior.
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Perdida_nas_Estrelas 21/04/2024

Leitura pungente!
Uma obra extremamente impactante!
Fiquei fascinada desde o início, pois retrata a realidade de favelados brasileiros da década de 50, de maneira crua a autora vai descrevendo suas vivências na extinta favela de Canindé, passando fome na maior parte do tempo.
A fome é o tema central da obra, Carolina explicita que é difícil conseguir viver e estar bem sem saber se vai ter algo para comer e para dar aos filhos, e para alguém que passa todos os dias por esse dilema é passível de estar triste e desesperançada com a vida. É difícil ler e não se emocionar, e mesmo a autora não escrevendo de acordo com as regras ortográficas da nossa língua a escrita dela é poética, e sim, Carolina conseguiu publicar suas obras e será lembrada por muito tempo.
Sinceramente, é uma obra extremamente necessária, e devemos sempre ler e ativar um senso crítico para além da questão da pobreza, pois a autora toma alguns posicionamentos um tanto quanto misóginos, e digo isto apenas para que isso não passe despercebido nas obras dela, e claro que isso é um reflexo da realidade material em que ela viveu e é por isso que esse livro pode gerar muitas discussões em diversos aspectos sociais e políticos, onde tudo acaba se interligando.
Se tornou uma das minhas obras favoritas, pois li e me debrucei sobre esse livro, me causou muitos sentimentos e me emocionei muito. Recomendo fortemente para todos, pois se você é brasileiro com certeza vai se identificar com algo ou vai sentir compaixão para com os favelados de Canindé e para com Carolina Maria de Jesus, estereótipo da mulher guerreira brasileira.
Fazia um bom tempo que um livro não me agarrava dessa maneira, minha experiência foi maravilhosa e tenho certeza que da mesma forma que a Carolina me atingiu, ainda conseguirá atingir muitos leitores!
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Natalia1187 20/04/2024

Leitura fundamental para todos. Somos todos seres ingratos e mesquinhos.
?Eu classifico São Paulo assim: O Palácio é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos.?
Carolina e sua escrita simples fizeram com que eu conseguisse refletir sobre o ato de comer, que para alguns é algo simples na vida dela era algo raro e difícil de dizer quando aconteceria novamente. seu diário mostra suas vivências na favela do canindé, vivendo com seus três filhos. não tenho como explicar em palavras qual é o sentimento de se ler esse livro, por isso acredito que é um livro essencial para todos, para refletirmos sobre privilégios, preconceitos, problemas sociais. em vários momentos me senti tocada por pensar que não é um livro ficcional e sim as vivências de várias pessoas no mundo. Ao final do livro tive a reflexão sobre como somos ingratos, nessa nossa era de extremo consumismo não conseguimos ser gratos por ter o básico ou o mínimo, como por exemplo um prato de arroz e feijão, que em até certo momento do livro Carolina relata que até o arroz e o feijão a abandonaram. Acredito que o mais doloroso é ver que muitos dos problemas relatados na obra não foram resolvidos, e sim se espalharam, como uma doença contagiosa.
?O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora.?
Mathesuu 21/04/2024minha estante
Excelente resenha ???




Iago 20/04/2024

Um retrato cru da realidade de pessoas em situações desumanas, que infelizmente ainda fazem parte da realidade de milhares de pessoas.
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vickzoka 19/04/2024

Literatura brasileira!!
Esse livro é um soco no estômago,
ele basicamente retrata a vida de Carolina Maria de Jesus, moradora da favela do Canindé, que mesmo com suas dificuldades conseguiu publicar seus diários.
Essa obra consegue trazer os empecilhos vividos pela Carolina de uma forma surreal e tão pesada que consegue te deixar mal com a vida que ela leva.
surreal.
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FlorbelaAli 18/04/2024

Carolina hum hum hum
Não há nada como Quarto de Despejo, não há nada que se equivale a escrita real e comovente de Maria Carolina Jesus, o seu lirismo é único, seus erros de escrita são políticos, a fome e a pobreza que são retratadas em cadernos manchados, são o resultado de como falhamos e sempre iremos falhar como humanidade. Acompanhar o cotidiano sofrido da Carolina foi uma das coisas mais tristes que eu já vi na vida, nunca me senti tão mal lendo um livro, nunca senti um desprezo tão grande por tudo na vida. A cada dia que se passa no livro é um rasgo no peito, é a consciência pesando e me deixando com um gosto amargo.
Provavelmente, Quarto de despejo tenha sido o contato mais intenso que eu já senti na literatura, Carolina é com certeza uma das maiores escritoras de todos os tempos e das mais importantes. A sua existência, o seu sofrer, a sua luta contra a vida e a morte, sua batalha diária por sempre tentar colocar um prato de comida para os filhos sendo preta, mulher e ?favelada? numa época nojenta, faz ela ser uma figura histórica, um símbolo revolucionário a quem devemos consagrar na memória com muito carinho e ódio. Viva Carolina! Por ela enriquecer o mundo com sua literatura.
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Leila.Hadba 18/04/2024

Todo brasileiro precisa ler
O livro "Quarto de Despejo" é um diário escrito por Carolina Maria de Jesus, uma residente da antiga favela do Canindé. No livro, temos um relato do dia a dia da autora, das dificuldades e das reflexões que ela fazia.
Este livro é extremamente necessário. Primeiro porque essa realidade ainda, infelizmente, persiste no Brasil. E segundo porque muitas pessoas não tem a menor noção de como é a realidade de uma favela e acabam ignorando diversos problemas que nela existem, tal como o problema da saúde mental (muito abordado por Carolina).
Por ser um diário, a leitura, por vezes, acaba se repetindo um pouco. Mas a leitura é super rápida e, mesmo em dias em que ela não escreveu muito, sempre há uma reflexão importante.
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Sofia 17/04/2024

Viva a literatura brasileira
Que livro fantástico, conta de forma simples e objetiva a vida da escritora, uma mulher brasileira de classe baixa que recolhe latinhas para viver
Com ctz uma leitura que deveria se tornar obrigatória nas escolas e usada como forma de incentivo para novos livros nacionais que retratam nossa realidade
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Ayslan4 16/04/2024

Forte, mas necessário
Se você já se perguntou o que é a fome, esse livro te traz essa realidade pelas palavras de uma mulher brilhante que merecia muito mais do que a vida lhe impôs.
Todo mundo deveria ler esta obra para ter dimensão do que é a fome, a miséria e o que isso causa no ser humano.
.
"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora. Quem passa fome aprende a pensar no próximo, e nas crianças".
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EduardoBragga 16/04/2024

A fome também é professora
?Será que Deus sabe que existe as favelas e que os favelados passam fome?? Carolina nos presenteia com um daqueles livros que nos tocam como um soco no estômago. A obra é regada de uma realidade nada romântica das favelas - fome, tristeza e desilusão. Cada palavra desse livro nos faz lembrar que é impossível falar em saúde mental sem comida no prato, sem habitação digna e acesso a políticas públicas. Sensacional!
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