Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Rafael Moia 19/03/2022

Ninguém gosta da favela, mas precisa dela.
É simplesmente um choque de realidade. Umamobra datada de 1960, mas que reflete a realidade cotidiana de brasileiros, mesmo estando em 2022. A fome e a precariedade são apenas o reflexo do nosso sistema econômico e do descaso público. Você acredita que estou exagerando? Ontem vi uma catadora de papel em frente a minha casa. À todas as Carolinas, um pedido de desculpa.
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Lay 03/01/2023

Carolina hum, hum, hum
Estou devastada, como é possível um livro de 1960 ter relatos tão atuais? Como é possível que mesmo depois de todos esses anos ainda exitam pessoas em situações iguais ou piores que a da Carolina ? ?
palomalm14 03/01/2023minha estante
Muito atual, mesmo, infelizmente!


Lay 03/01/2023minha estante
?


Andrea 03/01/2023minha estante
Também fiz esse tipo de observação enquanto li o livro: pareceu extremamente atual!




Luciano 25/01/2021

Angustiante!
Um retrato cru e doloroso da fome e da extrema pobreza. Fico imaginando quantas Carolinas ainda existem por aí (bem mais numerosas do que na época da autora, se me for possível fazer essa afirmação). Em meio a uma realidade tão desesperadora, surge uma intéprete do Brasil extraordinária e uma escritora fora de série. Uma das minhas leituras mais marcantes.
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@LuanLuan7 25/03/2021

Cru, real, porém suave.
O diário de uma favelada escrito sem romantizar a pobreza.

Nele não há aquela imagem idealizada do pobre: de bem com a vida, casa cheia de familiares, rindo e conversando alto num almoço de domingo.
Em vez disso, há o abandono, o nojo, a feiúra, a miséria, a maldade, a doença e a fome. Aliás a fome é o personagem mais presente ao longo de todos os relatos.

Maria Carolina começa o diário falando de sua rotina: levanta-se do leito, vai buscar água e depois catar papel. Contudo ao longo dos meses percebe-se que a determinação acaba se transformando em desespero, angústia e uma tristeza recorrente. Um desencanto com a vida, a favela, a pobreza e a fome.

Essa rotina é suavizada pelo talento da autora, que relata tudo de maneira crua e ao mesmo tempo suave.

Após a leitura do livro é interessante pesquisar sobre a vida de Maria Carolina de Jesus.

Citação: ? 16 DE JUNHO  ...Hoje não temos nada para comer. Queria convidar os filhos para suicidar-nos. Desisti. Olhei meus filhos e fiquei com dó. Eles estão cheios de vida. Quem vive, precisa comer. Fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? Será que ele ficou de mal comigo?? ??
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Rebeca 13/10/2021

O setembro amarelo de quem?
Esse livro -que detém uma temática tão antiga quanto atual- é um tapa na cara de todas as campanhas rasas de prevenção ao suicídio. Pregar a “valorização da vida” em uma sociedade na qual pessoas se alimentam de comidas encontradas no lixo e sopa de ossos é elitista e cruel. Carolina Maria de Jesus retratou o desespero causado pela fome e miséria, e o que isso traz para a saúde física e mental do indivíduo.
Celenice.Moraes 13/10/2021minha estante
Esse livro é maravilhoso e extremamente necessário!!


°°° 13/10/2021minha estante
Esse livro é incrível, é o retrato de uma sociedade vaidosa que só se importa consigo mesma, e varre para debaixo do tapete os seus problemas.
Hoje imagino quanto se perdeu de talento com a Carolina, sem lhe dá a merecida oportunidade e dignidade.




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Lorena 08/06/2023

Uma história real que apesar de ser na década de 50 é extremamente atual.
A cada trecho do diário de Carolina me sentir muito grata pela vida que tenho.
A fome dói na alma. Os relatos nos fazem querer ser melhor a cada dia, nos faz ter mais empatia, respeito e amor pelo próximo.

Carolina obrigada por me fazer enxergar melhor !
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Luci 11/07/2021

Leitura indispensável
Primeiramente, não acho justo atribuir uma nota a esse livro. Dito isso, acredito que essa seja uma leitura indispensável!
É um relato cru e muitas vezes difícil de ser lido, principalmente quando percebemos que pouquíssimas coisas mudaram na sociedade e na política do tempo retratado por Carolina até a atualidade.
Carolina é uma escritora marcante da Literatura Brasileira, precursora das narrativas marginalizadas, sua leitura é essencial para entender a sociedade.
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JAlia 11/03/2023

Fome, miséria e tristeza
Esse livro realmente mostra o que é a fome, miséria e a tristeza que é viver em uma favela, ter uma péssima condição de vida e ainda ver o quão as pessoas desprezam e não tem empatia umas com as outras.
skuser02844 11/03/2023minha estante
esse livro é incrível, é um daqueles que todos deveriam ler pelo menos uma vez na vida




Luiza.MarAal 28/12/2023

Esse livro tem o poder de tocar na sua sensibilidade, de uma forma que pode se dizer chocante. Algumas descrições te deixam reflexivo, te obriga à uma pausa. Me fez sentir imensa gratidão por ter tudo que preciso para viver, mas na mesma proporção me revolta e entristece profundamente. Por vários momentos me peguei relembrando, "isso é real, isso aconteceu e acontece." Acho que esse livro deveria ser lido por todos, mas principalmente por todo brasileiro.
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Luiz Souza 01/04/2024

Vida na periferia
O livro mostra o diário de Carolina e seus filhos Vera , José Carlos e João José na primeira grande favela de São Paulo a Canindé que foi desocupada em meados dos anos 1960 onde hoje é a Marginal do Tietê.
No livro aborda a vida cotidiana da favela assim como suas mazelas e a luta pelo pão de cada dia , mostra como os políticos sempre iam lá em época de eleições para angariar votos.

Carolina vivia catando papel para levar comida pra casa , ela não gostava muito de namorar preferia só cuidar dos filhos, tinha uns vizinhos bem briguento por sinal.
O fato mais curioso foi aquele Cigano com cara de esperto.

O livro é bem informativo mas bem puxado cada narrativa dela dizendo estar com fome não é a coisa fácil de você ler tem que ter força para ir com a leitura até o final.

Ótima leitura.
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mmayes 08/10/2023

Relatos de uma vida que não deve ser esquecida
Li esse livro por causa da faculdade e que experiência....

Foi um livro que me tocou muito, em certos momentos batia uma crise existencial porque eu lembrava que tudo o que estava relatado ali foi real, aconteceu de verdade.

Carolina Maria de Jesus, mulher que deveria ser conhecida por todos e não deve ser jamais esquecida porque somente assim, talvez, um dia, não existam mais quartos de despejos por ai.
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Gabriele 04/10/2022

NÃO TEM NOTA E NÃO É UMA RESENHA
Sinceramente, acho impossível tecer uma crítica e dar nota a uma obra autobiográfica, mas sou obrigada, se não eu não poderia fazer esse comentário, enfim eu só quero destacar este parágrafo do livro:
"A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde eu moro."
Adriana 04/10/2022minha estante
Leitura obrigatória ?


Gabriele 05/10/2022minha estante
Sim!! Muito necessária principalmente no contexto político atual




Marjory.Vargas 27/08/2023

A obra Quarto de despejo é resultado dos diários de Carolina de Jesus: uma mulher negra, mãe solteira e moradora da favela do Canindé.

Os relatos do diário compreendem o período de julho de 1955 à janeiro de 1960, e narram aspectos do dia a dia de Carolina.

Mãe de três filhos, ela se desdobra para alimentar e criar a família: trabalha como catadora de papelão e metal e também como lavadora. Porém, muitas vezes não dá conta. Pior que a fome dela, é a fome dos filhos.

"Saí indisposta, com vontade de deitar. Mas, o pobre não repousa. Não tem o previlegio de gosar descanço. Eu estava nervosa interiormente, ia maldizendo a sorte. Catei dois sacos de papel. Depois retornei, catei uns ferros, umas latas, e lenha."

Esta é uma leitura muito difícil, que expõe a situação crítica das pessoas que não têm o mínimo de qualidade de vida (sem saneamento básico, sem coleta de lixo, sem água encanada, com fome e rodeados de muita miséria).

Infelizmente, lendo o texto, percebemos que, apesar de ter sido escrito e publicado há sessenta anos, muitas das dificuldades com as quais Carolina convive todo dia estão presentes ainda em 2020. A própria situação política do país não mudou praticamente em nada.

Esse é daqueles livros que nos leva a pensar e refletir sobre nossas vidas. E, vendo a ausência de tanta coisa na vida de outras pessoas, nos faz agradecer por tudo o que nós temos (e que muitas vezes nem dos damos conta).

É uma leitura extremamente necessária à todos nós.
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Thalyta 21/02/2022

Forte, devastador e emocionante.
Essa leitura foi destruidora em muitos sentidos.
A sensibilidade com a qual Carolina escreve e a dura realidade que vivencia é devastadora.
É impossível ler esse livro sem se sentir tocado pelas memórias cotidianas da autora. Sua escrita consegue angustiar, emocionar, revoltar e tornar interessante até os elementos mais simples do seu cotidiano.
O livro escancara a miséria, a fome e a angústia que, infelizmente, ainda é realidade para uma grande parcela da população brasileira.

O formato da narrativa em diário aproxima o leitor das dificuldades enfrentadas pela autora tornando impossível não refletir sobre as condições de vida da camada mais pobre da população.
Sobretudo se pensarmos sobre o momento atual, no qual as implicações da pandemia Covid 19 evidenciou a desigualdade social e a precariedade das condições básicas de sobrevivência.

Esse não é um livro fácil.
É uma leitura marcante, que requer sensibilidade, que nos tira da zona de conforto e te força olhar para a dificuldade. Traz a tona aqueles que estão a margem, os torna visíveis sobre o holofote que Carolina direciona a tudo aquilo que foi ignorado, a violência intrínseca a realidade de nascer pobre no Brasil.

É uma leitura extremamente necessária da qual você dificilmente sairá o mesmo.


"Ele é de ferro e eu sou de aço. Não tenho força física, mas as minhas palavras ferem mais do que espada. E as feridas são incicatrisaveis."
JurúMontalvao 21/02/2022minha estante
??
Tá na minha lista


Thalyta 22/02/2022minha estante
Você vai gostar! A leitura vale muito a pena!




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