Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas - Quarto de Despejo


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Arthur 25/07/2022

Uma Carolina no meio de tantas outras...
Esse livro é tão interessante e inteligente na escrita e de fatos. Ela descreve o dia a dia que sobreviveu na favela, as brigas, os momentos de fome, de trabalho catando todo o tipo de lixo e material, os perrengues com os filhos, os insultos, preconceitos, ameaças, mas sempre com esperança de uma vida melhor. Você se sente fazendo parte da comunidade pelo modo que Carolina redige seu diário.
Fernando 12/04/2024minha estante
Deveria ser leitura obrigatória p todo ser humano....




boni.gabis 14/09/2023

Quarto de Despejo
Li esse livro após uma recomendação do meu professor de português, nunca tinha me interessado em histórias da vida real, mas esse livro me prendeu.
Carolina Maria de Jesus é uma "favelada" sensata e honesta, não tem medo de descrever seus próprios sentimentos, sejam eles raiva, tristeza, felicidade....
O que mais me tocou nessa obra foi a surpresa de que quase nada mudou desde a década de 50 nesse país, aparentemente os pobres e principalmente os negros sempre tiveram que lutar contra a escravatura atual: a fome, a maneira que ela descreve a miséria é cruel e triste, é perceptível que ela tentava botar comida na mesa para os seus filhos, mas havia dias que era impossível.
A descrição dela sobre o governo e os políticos é impagável e surpreendentemente não mudou nada, estamos em 2023 e a fala dela ainda faz o total sentido: "No nosso paiz tudo está enfraquecendo. O dinheiro é fraco. A democracia é fraca e os políticos fraquissimos. E tudo que está fraco, morre um dia."
Recomendo muito esse livro, que apesar de estar na década de 50 ainda mostra a realidade do povo brasileiro nos anos 2000.


"Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo."
Aninha 14/09/2023minha estante
Você leu esse livro por onde?




yanaspaula 21/11/2020

Todo brasileiro deveria ler esse livro. Cada página dá vontade de chorar. É uma revolta imensa compreender a realidade do nosso país.
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Rayy4 09/04/2023

Apresenta a (triste) realidade do Brasil.
As favelas infelizmente são bem comuns no Brasil, e como todos sabem ? ou deveriam saber, ? a qualidade de vida das pessoas que moram nesses locais são horríveis, e neste livro/diário, Carolina, a mulher que o escreveu, relata como era o seu dia a dia morando em uma favela, mostra também a desigualdade social presente no ambiente em que ela mora e a falsidade dos políticos.

?Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou na favela tenho a impressão que eu sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo.?

Por ser um livro de não-ficção e ser um diário pessoal, não teria muito sentido avalia-lo, mas, como foi ela mesma que escolheu publicá-lo, irei avaliar alguns pontos: o fato dela ter utilizado a forma "diário" para contar seus relatos fez com que o livro fosse bem mais realista, pois acho que se ao envés disso fosse um relato pessoal (como "estou feliz que minha mãe morreu", por exemplo), não traria o mesmo ar de realidade e com os mesmos detalhes (uma curiosidade é que ao longo do livro você pode notar que tem alguns erros de escrita, isso porque Carolina era uma mulher analfabeta.)

?Duro é o pão que nós comemos. Dura é a cama que dormimos. Dura é a vida do favelado.?

Ao longo da leitura eu fiquei indignada com as diversas situações que Carolina passou, senti como se estivesse no mesmo ambiente que ela, ficando feliz, angustiada, triste z com raiva, tudo juntamente a ela. É um livro muito bom para sabermos o que realmente acontece no mundo.

?Um sapateiro perguntou-me se o meu livro é comunista. Respondi que é realista. Ele disse-me que não é aconselhável escrever a realidade.?

Recomendo de mais, gostaria que todas as pessoas do mundo em alguma parte de suas vidas pudessem ler esse livro, pois o assunto retratado é realmente é muito importante.
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Marília 07/09/2021

Dolorido
Uma leitura extremamente dolorida, uma pessoa que não se sensibiliza com as palavras de Carolina não tem humanidade.

Apesar de sobreviver em uma realidade perturbadora, vê-se a esperança, o amor e a compaixão nas palavras da autora.

Um dos meus livros mais desejados! Não me arrependi da leitura, recomendo.
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Lara.Bia 01/03/2020

Gostei, o melhor da leitura é vivermos outras realidades, e essa sendo a favela
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Hellenk 26/12/2022

Necessário e desolador
Não é a minha "praia" de gênero, mas precisava ler.
Sinto que não se pode ter nenhum comentário negativo a respeito do livro, se não é um crime contra a literatura.
Apesar de ter bastante repetições (já que retrata um cotidiano) não me entediou, só me dava uma preguiçinha, mas em contrapartida eu também ficava curiosa pra ver como seria o dia da Carolina, e sempre torcendo pra ela ter um pouquinho mais de sorte.
Esse livro, pra mim, é um choque de realidade. Acredito que seja importante pra todo mundo estar "antenado" dessa maneira, pq apesar de ser um diário de 1960, muitas pessoas ainda vivem essa mesma situação, de fome e miséria. E é importante a gente ter conhecimento disso, pra tentar mudar.
manu 26/12/2022minha estante
é perfeito esse livro, eu já li e amei!

Carolina é maravilhosa, sempre falando em seus diários sobre a sociedade e tudo oq ocorre nela, por isso, como diz um professor meu "os diários de Carolina não são como os nossos pois neles ela mostra a realidade da sociedade".

seria muito bom se todos pudessem ler Carolina.




marina 07/10/2021

quarto de despejo
foi uma leitura essencial que me trouxe o maior choque de realidade da minha vida. todo mundo deveria ler esse livro, pois como q sinopse mesma fala, mesmo que tenha sido escrito na década de 1.950, esse livro jamais perdeu sua atualidade.
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luanafbooks 24/08/2021

Mais um nacional ótimo
Eu li quando tinha 14 anos, então acredito que se eu reler hoje vou aproveitar e entender a obra muito mais. É preciso entender todo o contexto social e histórico por trás da escrita, e isso é ponto muito positivo, ao meu ver. É um livro que faz o leitor refletir sobre seu país, a miséria e a desigualdade que são seculares aqui.
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Livia.Maria 14/11/2022

A forma simples da escrita me aproximou de uma realidade brutal. Livro super necessário pra te arrancar da zona de conforto.
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Henrique Fendrich 25/03/2022

Acho que não exagero se disser que a leitura desse livro deveria ser mais "obrigatória" nas escolas do que, por exemplo, José de Alencar (que era ótimo e foi pioneiro em tudo o que fez, mas que, definitivamente, não dialoga com a nossa realidade tanto quanto o diário da Carolina). De fato, ainda existem favelas, ainda existe fome, ainda existem pobres (e, é claro, ainda existe todo um sistema político destinado a "despejar" qualquer pessoa indesejada).

O diário da Carolina é um testemunho vivo e extremamente interessante da sua realidade de fome e miséria na favela. Sua eloquência é enorme e a autora chegou, em diversas ocasiões, a verdadeiros achados de linguagem, pérolas mesmo (a própria metáfora que dá nome ao livro é poderosa), capazes de expor toda a hipocrisia por trás das ações dos políticos e do sistema que os mantém (convenhamos, pode-se tirar os políticos e colocar outros, pode-se trocar até mesmo as ideologias dos políticos, mas a favela e a miséria continuam lá).

Carolina conta o cotidiano da favela, seus personagens e suas frequentes discussões, que seriam até de se esperar em um contexto onde todos estão sofrendo para sobreviver, com a incerteza de quando se poderá comer outra vez. Eles estão à margem, foram transformados nos "restos" da cidade, e não se pode mesmo esperar que se comportem como lordes.

Hoje em dia, creio que cada pessoa citada por Carolina lhe meteria um processo, porque há situações bem constrangedoras para várias delas (e nem seria possível censurar as pessoas por buscarem dinheiro dessa maneira, já que estão lutando pelo mínimo para sobreviver). Da forma como está, porém, o livro de Carolina é bastante vivo e realista. Houve um sapateiro que falou à Carolina que não era aconselhável escrever a realidade e, de certo modo, não é mesmo, sobretudo quando se está do lado que é responsável por ela ser da forma que é.

Esse livro é um incômodo justamente para as pessoas queremos incomodar, toda a turba dos poderosos e bem-sucedidos que podem, mas não fazem nada para minorar o sofrimento dos menos favorecidos, além daqueles que usam a "caridade" como mero capital político.

Dito isso, é claro que Carolina é também fruto do seu tempo e do contexto perverso em que vivia, de modo que nem todos os posicionamentos dela seriam endossados no dia de hoje. Além de eu antever certos problemas na sua visão sobre a relação de negros e brancos (e deixo para os negros desenvolverem essa questão), percebo como bem problemática a visão que tinha dos ciganos, manifestando um preconceito que no dia de hoje não é mais aceito.

Evidentemente, isso não invalida o eloquente testemunho do seu livro, que, como eu disse, é tão relevante que, se há leituras obrigatórias neste país, essa deve estar entre elas.
Faynna 25/03/2022minha estante
Que resenha maravilhosa ?? parabéns ?? concordo plenamente com você que esse livro deveria ser obrigatório, muitas vezes na escola nos obrigam a ler certos livros só por ser nacional, e não pela sua história em si, por ser um diário todos deveriam ler para pelo menos ter consciência do que acontece nas favelas, saber que aquilo é real e nunca melhora, nunca muda, tem momentos que a gente até sente o sofrimento deles, sente até como se já tivessemos vivenciado aquilo e a escrita dela é também maravilhosa, bem leve e direta.
Bora fazer uma petição pra tornar obrigatório pelo menos nas escolas esse livro ksks




Gilberto Alves 22/01/2021

A realidade nua e crua
O livro é um soco diretamente no estomago, que não foi escrito para lhe agradar.

Quarto de Despejo, em suma é a transcrição dos diários da Carolina Maria. Uma favelada, negra, mão solteira de três filhos, que vive na favela do Canindé na década de 60 e tira seu sustendo catando papel e ferro pelas ruas.
Como é uma transcrição praticamente direta dos escritos dela, você tem em mãos uma obra incrível, original, que não foi escrita para agradar ou encantar.

Carolina escrevia seu dia-a-dia. A tristeza, as esperanças, o desespero da fome, os pensamentos de suicídio, as revoltas com os políticos, as críticas as pessoas, tudo. Você basicamente dá um mergulho no passado e acorda num barraco velho coberto de papelão, as 4hrs da manhã, já com fome da noite anterior, se preparando para bater perna atrás de papel para catar e vender, porque se não, não vai ter comida para o dia.

É realmente um livro que choca, principalmente para quem nunca esteve nem perto destas condições. O mais incrível é que apesar de tudo, Carolina sempre pensava em escrever e um dia publicar ser “escritos”, e conseguiu.

O que gostei muito é que, por ser um diário (e não um livro pensado), você realmente sente a realidade. Ele não foi escrito para ser triste, ou dar esperança, e isso o torna ainda mais especial de se ler, pois é extremamente sincero e transparente.
É um livro realmente duro, que impacta, que é devastador e que talvez até faça você chorar de tristeza. Porém, apesar de tudo é um livro sobre pessoas, sobre a vida, e infelizmente, sobre a realidade.
Que bom que obras assim ainda tenham seu lugar, o que significa que ainda há pessoas que se importam, e que quem sabe, possam contribuir para que essa realidade seja diferente.

O livro é repetitivo, a escrita é irregular, o estilo não se mantém, há vários “erros”, etc... Mas sinceramente, se alguém julgar o livro por estes pontos, eu realmente acho que precisa urgentemente rever seus conceitos de avaliação.
Ela escreveu 46 vezes que acordou e estava angustiada por não ter o que dar aos filhos de comer? Pois é...
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marcio.chiara 24/01/2021

Um tapa na cara
Indicado para todos que reclamam muito da vida!

É uma leitura que expõe o contexto de uma favela na década de 50, mais especificamente a favela do Canindé.

A luta diária pelo dinheiro dos alimentos mostra a sobrevivência de uma mãe solteira de 3 crianças. Em meio a sujeira, fome, inveja, violência e preconceito, usa da escrita como meio de abafar o sofrimento.

Por horas acaba sendo repetitivo, pois é o dia a dia narrado. O que não deixa de ser uma ótima leitura!
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lu :) 29/04/2023

Fiquei um pouco perturbada toda vez que durante a leitura lembrei que é um história real. muito forte e fundamental em muitas maneiras mas principalmente pra compreensão do país. ?
Carlos Quintino 29/04/2023minha estante
Quero ler!!




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