Clickbait

Clickbait Paulo Mateus




Resenhas - Clickbait


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Thaís 22/10/2020

Uma aventura interessante
É um livro de fácil leitura, com conteúdo interessante, que nos remete a pensar inicialmente em uma semelhança à Alice no País das Maravilhas dentro do ambiente da Internet.
Cristina, no ápice de seus 23 anos e em meio aos seus sonhos e ambições, trabalha em uma loja de eletrônicos a fim de se sustentar. Ela adentra o universo similar à Internet e vive uma série de aventuras ao lado do robô Said.
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cinnamon1 23/11/2021

Incrível
Li pela play livro e na época estava de graça não sei se ainda está mas fim...

Adorei a escrita do autor, é um leitura leve e rápida a forma como ele conduziu os acontecimentos foi perfeita.

Amei que o livro lembra "Alice no país das maravilhas" o fato da Cristina cair em um bueiro seguindo um pássaro e descobrir um mundo totalmente diferente da realidade que ela vive é perfeito.

Recomendo muito a leitura desse livro ?
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Bel 29/07/2022

Uma experiência
Alice no país das maravilhas da ficção científica. Foi uma leitura super divertida e dinâmica, os personagens e as aventuras fizeram valer a pena.
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Uchiha.Yasmin 27/12/2022

Clickbait é fascinante!
Eu realmente estou surpresa com esse ebook. Comecei a pouco tempo ler ebooks e esse até o momento foi o que mais gostei. A leitura é leve, você consegue entender os pontos da história, não se sente perdido e é bem descontraída. Os personagens são bem construídos e o conteúdo te prende. Me senti o tempo todo dentro de um outro mundo junto com a personagem principal. Amei a relação e como esse livro foi envolvente. Estou surpresa.
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Adrian.Daniel 26/08/2020

Livro muito estimulante
Com a leitura desse livro, acabei entrando profundamente na história e ele acaba por instigar muito sobre pensar na Internet, e Inter relacionar conhecimentos de informática com ficção
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Thaina130 03/09/2021

Muito bom
O livro é super bacana, contando a história da Cristina que entra sem querer em um mundo paralelo: a internet.
Achei engraçadinha a história em algumas partes e sem contar do robôzinho fofo.
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LT 18/10/2017

Cristina leva uma vida normal. Trabalha em uma loja de eletrônicos e mora sozinha. Com seu salário, paga o aluguel e ainda guarda dinheiro para faculdade, porém, nada de diferente acontece em sua vida. No auge dos seus 23 anos, parecia mais jovem, já que havia herdado a beleza de sua mãe e o sarcasmo de seu pai.

“Acordar, desligar o despertador, escovar os dentes, tomar banho, tomar café e sair para o trabalho.”

Sua rotina era simples, por mais que gostasse de trabalhar, ainda teria que lidar com seu “colega” que sempre flertava com ela. Todavia, quando o movimento de clientes chegava, ela entrava em um ritmo frenético e assim o dia passava mais rápido. Quando Cris chegava em casa, era a mesma monotonia: trocava de roupa e ia para o sofá comer alguma besteira e torcer para não adormecer lá. No entanto, naquela noite, algo mudou, ela notou um detalhe que lhe pareceu como um sinal.

“Ela se levantou e ficou sentada no sofá, por algum motivo aquele pássaro lhe parecia familiar, era grande e tinha as penas em um estranho tom de azul, um azul tão intenso que quase parecia estar emitindo brilho próprio.”

Algo fora do comum, mas que parecia apenas uma fantasia que ela desejou que fosse real. E no fim das contas, era. Após sua rotina matinal, Cris o viu de novo, ao ir trabalhar.

“(...) mas desta vez ela notou algo sobre uma placa em um ponto de ônibus que prendeu sua atenção, era o mesmo pássaro que ela havia visto na noite anterior.”

O que será que ele queria? Estava aparecendo sempre para ela. Queria chamar a sua atenção e com a beleza que irradiava, conseguiu. Seguindo-o, ela entrou em um beco. O pássaro queria entrar em um bueiro e precisava da ajuda de Cris, mas, por que ali? Ao satisfazer seu desejo, ela se encantou com o que via ali dentro, e em um descuido caiu. Essa parte me lembrou um pouco de Alice no País das Maravilhas, confesso.

“Um turbilhão de pensamentos invadiu sua mente antes da morte certa, mas o que mais se agitava em sua cabeça era o fato inacreditável de que aquilo não era um bueiro.”

Onde estava? Tudo parecia normal, e que ela havia chego a uma praia. Porém, ao tropeçar, deparou-se com um robô, algo fora do comum como aquele pássaro em um lugar totalmente estranho. Quando o “humanoide” ligou, Cris notou que o lugar poderia parecer igual ao seu mundo, mas do mesmo jeito totalmente diferente.

“– Foram aqueles piratas, eles querem usar a minha inteligência e tecnologia para melhorar a própria capacidade.
– Você disse piratas?”

Ok, aquilo parecia um sonho, do qual ela não conseguia acordar. Um local totalmente fantástico e diferente que poderia ser um escape. Um lugar cheio de coisas novas e brilhantes, contudo, não era um sonho. Logo os piratas chegariam e com isso eles teriam que escapar, mas, como?

“ – Não podemos ir mais rápido?
– Com este barco de merda, não.
– Pensei que inteligências artificiais fossem mais educadas com as palavras.
– Perdão, senhorita – ele fez um som imitando uma pessoa limpando a garganta. – “Com este barco desprovido de maior velocidade não poderemos escapar de nossos algozes.”
– Acho que prefiro a sua outra versão mesmo (...)”

Nada parecia sensato no mundo onde ela estava, piratas, pássaros incríveis, lugares exóticos e robôs. Primeiro onde ela estava? Um lugar desses só poderia ser visto em filmes, ou sonhos.

“– Mas onde exatamente nós chegamos?
– Nas terras selvagens da Internet.
– Puta merda... – disse Cristina, se espremendo na parede e postando-se ao lado de Said.”

Agora mesmo que ela não compreendia, Internet? Para ela, era apenas uma rede de computadores e ela estava dentro dela? Como isso pode acontecer?

“ – No meu mundo, ou na realidade de onde eu vim, a internet nada mais é do que uma rede de computadores conectados.”

Said não conseguiu parar de rir, e isso a irritou. Era a verdade, agora ela estava em um lugar chamado assim. Ela tinha que voltar, mas, como? Ao perceber isso, o robô iniciou uma nova missão, levá-la para casa. E só teria uma pessoa que a levaria de volta, um Deus.

“ – E que coisa é essa? – indagou ela apreensiva e curiosa.
– O deus Google.”

Quando comecei a leitura desse e-book, pensei: “Vai ser igual à Alice. Cair em um buraco, conhecer um mundo diferente e tentar sair dele.” No entanto, ele superou minhas expectativas. Cristina é uma mulher independente com uma vida normal, que se digna a trabalhar para ter algo novo, um luxo a cada final de ano. E então ela conhece Said e seu mundo, um mundo que para ela é, na verdade, apenas um computador.

Não é difícil se encantar com o universo apresentado e com Said. O enredo nos conquista, o que Cris passa lá “dentro da internet” e conhece é, único. E para falar a verdade, o mundo da internet em si, ainda que o venhamos usando e muito, é algo que conhecemos tão pouco...

Gostei da forma com que o autor trouxe uma nova proposta sobre o tema, um tema importante e que faz parte da nossa realidade. Algo monótono, para algo surreal, diferente e animador. A escrita de Paulo Mateus é leve, simples e nos transporta junto a Cris pela internet.

Se recomendo? É uma litura curtinha, rápida e que nos prende, conseguindo cumprir a proposta a que veio, nos entreter, e ainda que sem audácia para tal, nos fazer pensar nesse universo que, em verdade, faz parte dos nossos dias. Então, sim, recomendo essa leitura nacional!

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Silvana 18/10/2017

A vida de Cristina é uma rotina diária. Todos os dias ela acorda com o despertador do celular exatamente as sete da manha. E ao tentar desligar o despertador, ela sempre derruba o celular no chão. Todos os dias ela faz as mesmas coisas. Acorda, desliga o despertador, escova os dentes, toma banho, toma café e meia hora depois que acordou, ela sai para o trabalho com seu uniforme chamativo na cor laranja. Aos vinte e três anos Cristina trabalha em uma loja de aparelhos eletrônicos e tenta juntar algum dinheiro para fazer uma faculdade. Mas a casa onde ela mora é tão velha que o pouco que ela junta vai para consertar as coisas que quebram na casa. Todo dia ela caminha meia hora para chegar ao seu trabalho, além de economizar o dinheiro da condução, ela ainda mantém a forma. Mas o seu trabalho também é bem sem graça, com os mesmo tipos de clientes todos os dias. Ou são pessoas mais velhas que não sabem o básico sobre os aparelhos vendidos na loja, ou são adolescentes que entendem do assunto, mas que não tem dinheiro para comprar nada sem o consentimento dos pais.

De vez em quando alguém devolve algum vídeo game por exemplo e é seu trabalho testar o produto. Só nessas horas que ela se diverte um pouco. No fim do dia, ela caminha de volta para casa e ao chegar está tão cansada que é banho, comer besteira e assistir alguma série até pegar no sono para no outro dia começar tudo de novo. Mas nesse dia em especial um pássaro quebra sua rotina. Quando está quase pegando no sono ela vê um pássaro todo azul na janela. É de um azul tão intenso que ele até parece ter brilho próprio. E no dia seguinte quando está indo para o trabalho ela vê o pássaro novamente, dessa vez em cima de uma placa. Mas o dia que parecia promissor, termina com seu celular sendo roubado no caminho de volta para casa. Cristina fica preocupada por não ter mais seu despertador, mas por incrível que pareça ela consegue acordar no horário certo e quando está indo trabalhar ela vê o pássaro novamente, mas dessa vez ela resolve segui-lo. O pássaro leva Cristina até um bueiro e quando Cristina destampa o bueiro, ele voa para dentro.

Cristina não entende como um pássaro tão bonito pode entrar em lugar como aquele. Mas então começa a sair uma luz branca e azulada de lá de dentro e quando Cristina percebe está caindo dentro do bueiro. Pensando que chegou seu fim, seu ultimo pensamento é de que aquilo não era exatamente um bueiro. E não era mesmo, Cristina acabou de passar por um portal e não se sabe como acaba indo parar dentro da internet. Ela logo encontra um robô que diz se chamar Said. Ele diz que é uma inteligencia artificial que foi programada para ser perfeita, mas que agora já está ultrapassada. E quando Cristina diz que precisa de ajuda para voltar ao seu mundo, Said diz que ele devem encontrar a unica coisa pensante naquele lugar capaz de levá-la para casa: o deus Google. Encontrá-lo não vai ser nada fácil, e o pior é que quando eles finalmente conseguem, eles descobrem que o motor de buscas foi roubado e sem ele Cristina não vai conseguir voltar.

Esse é o terceiro livro do autor que eu leio. E é o terceiro gênero diferente. Acho o máximo autores que conseguem escrever tantos gêneros diferentes e ainda mais quando consegue ser bom em todos eles. O primeiro livro que li dele foi Fuga para o Paraíso, um livro de ficção científica que gostei bastante. O segundo foi um livro de contos de terror, Os Fantasmas do Espelho, que amei e agora temos Clickbait, um livro de fantasia/aventura que vai fazer a felicidade dos geeks em geral. Eu gostei bastante da história. A leitura é muito rápida, não apenas pelo tanto de páginas, que são poucas se comparadas a outros livros do gênero. Mas também pelo clima de aventura da história. As páginas vão virando sozinha porque queremos saber como a história vai terminar e se a Cristina vai conseguir sair daquela enrascada. A cada novo capitulo as coisas só pioram para o lado dela.

A história é bem louca, como disse acima, para os mais familiarizados com os termos, os geeks de plantão, o livro é um prato cheio. Já eu que sou meio velha e só agora estou aprendendo o que é html, hehe, teve várias coisas que precisei procurar o significado para saber o que era. Por isso acho que o livro é mais indicado para um publico mais adolescente, ou se você entende bastante do assunto e gosta desse estilo, vai se sentir em casa. Por vezes lembrei de alguns livros da série vagalume, em específico o livro Viagem pelo ombro da minha jaqueta. Não que as histórias tenham alguma coisa a ver, mas pelo fato do protagonista ficar minusculo e viajar dentro da jaqueta dele e aqui a protagonista viaja dentro da internet.

Falando em protagonista, a Cristina é um bom personagem, mas o Said roubou a cena na minha opinião. Eu amei aquele robô. Ele é muito engraçado, principalmente quanto tenta ser sério. Suas frases são as melhores e ficava a todo momento imaginando ele como se ele fosse real e estivesse aqui na minha frente. Já a Cristina, achei que ela se daria melhor se ela tivesse uns 16 anos por exemplo. Não consegui ver ela com vinte e três. O deus Google também é um barato. Eu costumo me referir ao google como o Santo Google e no livro ele é o deus do lugar, achei bem legal isso hehe. Enfim, eu indico o livro para quem gosta de uma leitura rápida e cheia de aventuras. E quem se interessou corra lá na Amazon e garanta o seu.

site: http://blogprefacio.blogspot.com.br/2017/10/resenha-clickbait-paulo-mateus.html
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Fabio Pedreira 07/11/2017

Clickbait
Uma garota entediada com a vida que leva, um animal estranho que chama a sua atenção, a queda em um buraco, ir parar em um mundo louco e cheio de coisas sem noção, pera, eu não já vi isso antes?

Pois é, caro leitores, qualquer semelhança não é pura coincidência. Porém, o nome da garota é Cristina, ela trabalha em uma loja de eletrônicos, o animal é um pássaro azul e não um coelho, o buraco é de um bueiro e não uma toca e o mundo louco não tem gatos sinistros, lagartas chegadas em ervas duvidosas e rainhas decapitadoras, mas sim um robô chamado Said, um deus chamado Google, um mundo da internet e os grande vilões... Os brasileiros.

É nessa pegada que funciona Clickbait, uma reescrita de Alice no País das maravilhas mas transportado para o mundo da internet, e muito bem feito diga-se de passagem. Aqui temos muitas referências a esse mundo, como por exemplo o passarinho azul que acabamos descobrindo que é nada mais nada menos que um Twitter, ou piratas que navegam pelos mares da Deep Web.

Cristina, após cair no bueiro, acaba parando em uma ilha deserta e minúscula, e encontra enterrada nela um robô que descobre ser Said, um robô que se acha obsoleto e sem propósito, após fugirem de piratas da Deep Web, Said a leva para sua casa e juntos descobrem um novo objetivo para ele, que é ajudar a levar Cristina de volta para casa, mas para isso eles vão precisar da ajuda de ninguém mais e ninguém menos que o poderoso deus Google.

É ai que a aventura começa, e os dois passam maus bocados até conseguirem chegar ao encontro do todo poderoso Google. O problema é que, mesmo ao chegar, eles se deparam com outro desafio, o dos brasileiros, e cabe aos três tentarem resolver o segundo problema para poderem voltar ao primeiro.

A sátira e crítica aos brasileiros aqui é bem feita, mas algumas vezes até achei malvada demais, mas tudo bem. A visão que o pessoal da internet tem é de que eles são um povo não muito inteligente e que só sabem criar memes, que não sabem como utilizar a internet de forma apropriada, além de ser um pessoal que não sabe lidar com os problemas.

Bem, o humor é muito bem colocado nesse livro e eu gostei, fazendo rir em algumas partes, principalmente em relação a como foi transformado alguns aspectos da internet. Os personagens são muito bem construídos apesar de ser uma obra rápida e que não perde tempo no que quer passar, a dinâmica entre eles também é muito boa.

A obra termina de uma forma que, a meu ver, tanto pode parar nessa história como também pode dar uma brecha para continuações. Material tem demais, já que a internet é algo enorme, possibilitando a criação de várias aventuras. Eu recomendo a leitura, não vão se decepcionar, é rápido, divertido e bem construído. Dou 4 estrelas para ele.
Coruja.livros 07/11/2017minha estante
Adorei a resenha, parabéns ???


Fabio Pedreira 07/11/2017minha estante
Obrigado Cirlleni =D. Fico feliz, se quiser temos um blog chamado Revelando Sentimentos. Da uma passada lá para conferir ^^


Coruja.livros 07/11/2017minha estante
Show! Vou passar sim!


Fabio Pedreira 07/11/2017minha estante
^^. Obrigado. Espero que goste.




Bela 01/12/2017

Cristina no país da Internet
Cristina é uma jovem de 23 anos que mora sozinha desde que perdeu seus pais, em um acidente de carro. Ela vive uma vida simples e sem grandes pretensões, trabalha em uma loja de eletrônicos e junta o dinheiro o que consegue para entrar na Universidade, mesmo que isso as vezes lhe pareça um sonho distante. Sua rotina é bem puxada: ela sai cedo, trabalha o dia inteiro e tudo o que deseja ao chegar em casa é se distrair um pouco, comer e dormir. Mas, ao chegar após mais um longo dia, Cristina fica um tanto intrigada ao se separar com um pássaro dotado de uma exótica cor azul.

O mesmo pássaro aparece no dia seguinte enquanto ela caminha para o trabalho, ela acaba por segui-lo e cai dentro de uma tampa de esgoto. Mas ao invés de cair nos canos sujos da cidade em que vive, ela se vê em uma ilha pequenina onde encontra um coqueiro, um punhado de pássaros azuis e um robô chamado Said. Sua surpresa não poderia ser maior do que descobrir que está no mundo da Internet. Enquanto acompanha Said para longe da ilha em que estão, precisam enfrentar alguns piratas. Mas esse é apenas o primeiro perigo que irão enfrentar na longa jornada de Cristina para casa. Pois, para isso, precisarão encontrar-se com o deus Google e logo descobrirão que há uma instabilidade entre os mundos, causada pelo roubo do motor de buscas, e Cristina só conseguirá voltar para cada quando o dispositivo for recuperado.

"-Do lugar de onde venho os robôs só existem para ajudar os humanos- disse ela percebendo que vibração tinha parado.
-Ajudar humanos?- Said soou incrédulo, mesmo com sua voz metalizada e seu rosto de poucas expressões. -Deve ser um mundo realmente primitivo, não entendo por que quer voltar para lá."

Talvez vocês tenham notado uma leve semelhança com a história de Alice no País das Maravilhas. Não sei se essa foi realmente uma inspiração do autor mas desde que li a sinopse do livro fiz essa associação. Não conheço a história de Alice tão bem porque nunca a li realmente, mas não identifiquei muitas outras associações no enredo, além da ideia inicial. O mundo criado por Paulo Matheus é totalmente inspirado na realidade virtual e temos menções sobre jogos virtuais, a apple, o android, a deep web, etc. É tudo muito criativo e não tem como imaginar o que iremos encontrar no próximo parágrafo. Além disso, a sua escrita é muito bem humorada e houveram algumas críticas que apenas um autor nacional poderia fazer ou então poderiam soar um tanto ofensivo.

Foi uma leitura bem diferente e eu diria que até um tanto louca. E, isso pode ser tanto um ponto positivo, quanto negativo. Eu confesso que não fiquei completamente vidrada na história mas me senti suficientemente curiosa com a originalidade do enredo para lê-lo rapidamente. Entretanto, os acontecimentos eram muito imprevisíveis e, as vezes, isso era um pouco cansativo. Cristina é uma personagem bem tranquila, apesar de desejar voltar para seu mundo, não existia uma urgência nela para que isso acontecesse. Isso pode parecer esquisito numa primeira análise, mas se pensarmos mais sobriamente, Cristina não tinha nada que lhe prendesse realmente à Terra, não tinha uma pessoa especial que havia deixado ou alguma tarefa inacabada que fosse realmente importante. E, a aventura em que ela foi lançada me pareceu muito mais excitante do que seu dia a dia propriamente dito.

"Mas naquele momento nada disso importava, ela já estava se imaginando de volta ao mundo normal, acordando de um sonho muito estranho depois de beber loucamente em alguma festa."

Said é um robô ultrapassado, ele vê em Cristina um nova razão para sua existência, então nega suas antigas programações e se empenha em ajudá-la. Quanto ao deus Google, ele foi caracterizado como um típico deus grego, bonito, poderoso, presunçoso e vaidoso. Recomendo para aqueles que curtem uma leitura bem humorada e estão dispostos a saírem de sua zona de conforto.

site: http://www.sigolendo.com.br/
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Nathy 11/12/2017

Fui surpreendida pela ambientação louca e maravilhosa
Seguir um pássaro estranho? ok. Ajudar esse pássaro estranho? ok. Cair em um mundo bizarro por causa desse pássaro esquisito? Não, dessa vez não está ok. Um mundo onde os twitwes realmente são pássaros azuis que infestam os céus, o facebook é uma rede comercial enorme e robôs altamente desenvolvidos se acham sucatas obsoletas.
Foi exatamente onde cristina foi cair, em um lugar onde tudo na internet tem forma. Ela se vê tirada da sua vida pacata (até demais) e cai de cabeça nessa realidade, e contará com a ajuda de uma IA chamada Said altamente desenvolvida para tentar voltar pra casa. Sua única esperança é encarar uma jornada pela internet e encontrar o Deus Google.
Clickbait tem leitura leve e divertida. Com sua ambientação completamente inusitada, consegue prender o leitor do começo ao fim, e faz com que a história bizarra fique interessante e imersiva. Seus personagens arrancam risadas dos leitores a cada virar de página, junto com as situações mais absurdas, porém cotidianas no universo proposto.
Eu fiquei completamente impressionada com esse livro. Começando pela ambientação que eu nunca esperaria ver, muitas coisas corriqueiras são mostradas de formas normais, e ao mesmo tempo completamente surpreendente. Isso já deixa o livro com um leve ar cômico, que só aumenta. Eu ri muito ao me deliciar com essa leitura.
Os personagens são maravilhosos, e isso me deixou querendo que fossem mais desenvolvidos. Tinha muito campo a ser explorado na historia dos mesmos, mas tudo bem, isso não diminuiu minha diversão com Said ou o deus google (Sim gente, não é zueira, o personagem é o google.)
Os níveis de zoeira nesse livro são altissimos, as referências são incríveis. A palavra limite realmente não é respeitada, e isso deixa o livro Muito Interessante.
Adoraria uma continuação, por que ainda tem não só um universo enorme para ser explorado, mas personagens para serem apronfundados. Ver Cristina e Said novamete seria maravilhoso.
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