O Inimigo de Deus

O Inimigo de Deus Bernard Cornwell...




Resenhas - O Inimigo de Deus


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Gustavo Rodrigues 15/02/2022

Bem que me avisaram que essa trilogia melhoraria ao longo dos livros. O primeiro é fenomenal, mas esse aqui é quase uma perfeição. Artur está numa ascensão pessoal, por mais que pareça perder um pouco do seu poder. Assim como imaginei e comentei na resenha do primeiro livro, nesse aqui a religião vem com muito mais força, sendo determinante pra várias decisões que culminam em guerras ou tratados de paz, a depender do caso.

Em O Inimigo de Deus continuamos a ver a história pela visão de Derfel, que é fiel amigo e companheiro de batalha de Artur. É interessante notar que Artur não alcançou tudo que conseguiu sozinho, liderando vários lanceiros sem relação pessoal. Ele precisou de inúmeros amigos, como Derfel, para alcançar o que almejava. Além disso tinha um carinho enorme por cada integrante do seu exército, o que explica a quase devoção de todos por ele.

Mais uma vez Bernard dosa muito bem a fórmula de inserir combates, guerras e tal, mas sem deixar de tratar todo o lado político que antecede e sucede todas as batalhas. Seria mais fácil, e talvez mais agradável pra alguns leitores, que as partes politicas fossem mais sucintas, mas eu discordo veementemente. Tudo que acontece no pré-guerra é de suma importância pra entender diversas decisões durante e após o embate.

O que mais gostei do livro foi a forma abrupta que tudo foi da mesma perfeita paz para o mais puro caos. A passagem de um estágio pro outro foi feita de forma super rápida, mas as explicações e pormenores surgiram no desenrolar da história. Nada ficou subentendido ou mal explicado.

O terceiro livro já tá ali separado, vou ter que começá-lo imediatamente. Impossível não querer mais dessa história.
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Rosangela Max 12/11/2022

Ligeiramente menos interessante do que o primeiro.
Neste segundo volume só mostrou o quanto Artur era um ingênuo político, cego a todas as armações que aconteciam ao seu redor, inclusive as armadas pela sua própria mulher. As vezes cheguei a sentir raiva dele, principalmente em relação e a breve historia de Tristão e Isolda e também sobre Guinevere.
Preparada para iniciar o último volume da trilogia.
Recomendo a leitura.
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Mari 27/06/2023

"Era o que sempre havíamos esperado, porque agora, em todos os sentidos, menos no nome, Artur era rei."
Artur consegue a façanha de unir a Britânia (no fiasco constrangedor o qual foi a távola redonda), mesmo que seja somente politicamente, contra os saxões. Porém, as intrigas religiosas persistem, dividindo o povo britânico entre pagãos e cristãos. Percebendo o enorme crescimento do cristianismo, Merlin dá continuidade às suas buscas pelos tesouros da Britânia que prometem trazer os deuses antigos de volta e ainda por cima aniquilar tanto saxões como os cristãos. Derfel o acompanha na busca do mais poderoso desses artefatos, conseguindo assim mais prestígio depois do sucesso da missão e recebendo o título de guerreiro do caldeirão.
Derfel descreve as batalhas, conflitos religiosos, tramoias, magias e como Arthur ganhou a alcunha de “o inimigo de Deus”, e dos deuses também vale ressaltar.
Resenha pequena, pois não consigo colocar em palavras o quão incrível foi essa experiencia. Esse é um livro que envolve da primeira página até a última, causando diversos tipos de emoções diferentes. Com uma leitura fácil e prazerosa é difícil parar de ler após começar, eu simplesmente devorei esse livro, li as 518 páginas em 9 dias!
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Diego Lima 12/06/2022

Série: Resenhas atrasadas 1/3.
Bernard Cornwell tem uma particularidade de pegar fatos os quais realmente ocorreram em nosso mundo, e infiltrar um personagem fictício, para com isso, narrar aos olhos dessa persona suas histórias, as quais podem ter certas linhas temporais históricas modificadas para ser possível sua ficção. E em a lenda do rei Artur, o protagonista é Derfel, um ex escravo o qual aprendeu os ofícios de guerreiro e está em ascensão por triunfos em batalhas.

A história é basicamente de Derfel escrevendo o livro de sua juventude ao lado de Artur, onde ele narra os feitos dessa lenda para a atual rainha, a qual demonstra muita curiosidade sobre a veracidade das canções cantadas pelos bardos. Todavia, é grande seu desapontamento ao saber das divergências, mesmo assim busca conhecer mais sobre os detalhes. E para nós leitores também será um baque entre o que crescemos ouvindo e essa contada por Cornwell.

Derfel nesse segundo livro "O inimigo de Deus" já é como um braço direito de Artur, quiçá confidente e conselheiro particular. Após anos de batalhas sem resultados expressivos da união da Inglaterra, já temos um Artur cansado e querendo passar sua missão para outro, e com isso buscar a tranquilidade dos campos. Porém, não é sempre que vamos conseguir sair facilmente de um ofício e ir para uma zona de conforto - não seria diferente com o herói das canções.

Mais um livro excelente de Bernard Cornwell, com reviravoltas de fazer o leitor ficar preso. Sem falar na maestria inigualável na descrição das cenas de batalha. Espero logo mais encerrar essa trilogia do Rei Artur. Uma obra obrigatória para quem curte romances medievais.
Raimundo.Sales 12/06/2022minha estante
As análises de Diego são muito munuciosas! Parabéns!


Diego Lima 22/06/2022minha estante
Obrigado, raimundo!




Anica 14/04/2010

O Inimigo de Deus (Bernard Cornwell)
Segunda parte da trilogia As Crônicas de Artur (que começa com O Rei do Inverno), O Inimigo de Deus continua narrando as histórias do Rei Artur sob o que seria um ponto de vista historicamente possível. Gosto de insistir na questão de que o historicamente possível não significa de maneira alguma o relato mais fiel, uma vez que existem poucos registros sobre o rei bretão que não sejam lendas medievais (obviamente fontes não tão confiáveis).

De qualquer forma, O Inimigo de Deus segue cumprindo com a mesma precisão a proposta de narrar as histórias sem o faz-de-conta e romantismo do que muitos pensam ter sido o tom predominante da época. As batalhas são descritas sem poupar qualquer detalhe mais sangrento, algumas convenções sociais da época podem revoltar assim como outros valores chegam a soar até mesmo ilógicos nos dias de hoje. O trabalho de Cornwell nos hábitos alimentares, religiosos e afins continua sendo um dos pontos altos da trilogia.

O interessante é que se em O Rei do Inverno a magia aparece de forma extremamente dúbia (algumas vezes até mesmo é questionada), em O Inimigo de Deus com uma presença maior de Merlin aparentemente a magia aparece com mais força, em alguns momentos sem dar tanta chance para algum questionamento (como acontecia no primeiro livro, quando quase sempre as coisas eram explicadas a partir do consumo de substâncias alucinógenas). E o que chama a atenção para como esse elemento passa a aparecer ao longo da narrativa, é justamente o fato de que as crenças das personagens passam a ser o eixo principal da obra.

Por um lado temos Merlin, Nimue, Derfel e outros na busca pelo Caldeirão (o Cálice Sagrado?), que traria os deuses antigos novamente para a Britânia. Do outro, temos o cristianismo ganhando cada vez mais seguidores, e com isso a igreja conquistando mais poder e também o atribuindo a figuras como Lancelote (que deusdocéu, nunca imaginei que poderia ser caracterizado como personagem tão desprezível!). Há também Guinevere (vaca!) como seguidora de Ísis e Artur como um ateu. O que cada um acredita passa a ser razão da luta, uma vez que Artur finalmente consegue unificar a Britânia.

Eu ainda me surpreendo com a forma como Cornwell retratou Lancelote. Ele sempre foi um herói nas narrativas arturianas, e mesmo quando se apaixona por Guinevere é como representação típica do amor romântico: amar o que não pode ser seu, o que é impossível. Mas em O Inimigo de Deus ele simplesmente torna-se uma das personagens mais mesquinhas e manipuladoras que já vi em algum romance. E nesse caso é mérito do autor, conseguir fazer de uma personagem que via de regra é sempre tão querida algo tão detestável. Requer muito mais do que coragem, já que o resultado pode ser desastroso (o que não acontece aqui, vale frisar).

Mais uma vez uma ótima leitura, que desta vez deixa ainda maior a curiosidade do que está por vir no último volume da trilogia, até pelo modo como a história termina (o que por razões óbvias eu não posso comentar). De qualquer forma, enquanto não leio Excalibur, continuo aqui com a mesma dúvida que tive ao terminar O Rei do Inverno: como é que não filmaram essa trilogia ainda? Ninguém tem notícia alguma sobre adaptação, nem que seja série de TV de algum canal europeu obscuro? Parece um desperdício tremendo deixar essa história só no papel.
Henrique1058 18/04/2010minha estante
Ótima resenha. Estou lendo o livro e, até agora, concordo com tudo que vc escreveu.


Carol.Borém 10/07/2020minha estante
Devo concordar com cada aspecto, a faço um apelo para que a sua última questão seja logo respondida!


Alan.Sousa 19/07/2020minha estante
Ótima análise!

Terminei o livro hoje e acredito que não vou aguentar esperar muito para começar o último da trilogia.

Ficarei extremamente feliz se fizerem uma adaptação! E, como estava curioso, fui pesquisar sobre isso agora... Aparentemente, um dos principais canais premium norte-americano chamado Epix pretende produzir uma série baseada na história de Bernard Cornwell (https://www.jornadageek.com.br/novidades/as-cronicas-de-artur-serie-epix/)!

=D


Alda 15/02/2021minha estante
Uma senhora resenha..


Uma das melhores resenhas que já tive o prazer de ler por aqui.. Parabéns!!




Otávio - @vendavaldelivros 16/03/2021

“Ele realmente acreditava na irmandade, e se os beijos podiam trazer a paz, mil homens mortos ainda estariam vivos até hoje. Artur realmente tentou mudar o mundo, e seu instrumento foi o amor.”

O ser humano tem o curioso costume de julgar situações que aconteceram há milênios baseados em sua própria régua moral. Baseado no que sabe e no que vive hoje, faz julgamentos fortes sobre aspectos da humanidade que vivia em outras épocas. Mesmo o cristianismo era outro há mil e quinhentos anos, então pode chocar saber que muito do que se acredita hoje é diferente do que os primeiros cristãos tinham como verdade.

Se em “O Rei do Inverno”, Cornwell nos apresenta todo o contexto social do final do século V, em “O inimigo de deus” o foco do enredo fica em como as religiões da época se comportavam e como influenciavam as mudanças da sociedade. Embasado em sua formação em história e a ampla pesquisa que sempre realizou para escrever seus livros, Cornwell consegue dar aulas de teologia escrevendo fantasia.

O segundo livro da trilogia de Artur narra a busca de Merlin pelo caldeirão de Clyddno Eiddyn, um dos treze tesouros antigos da Britânia e também os desafios de Artur em criar uma Britânia unida para que Mordred possa governar. É notável, porém, como as religiões e seus desenvolvimentos históricos influenciam diretamente no enredo do livro. O druidismo que havia sido quase exterminado pelos romanos, o cristianismo que vinha ganhando força por toda a Britânia, o culto à Ísis e o mitraísmo, religiões levadas à Britânia pelos romanos, são essenciais para o entendimento do momento histórico que forma o cenário para “O inimigo de deus”.

Além disso, temos uma notável evolução dos principais personagens da saga, em especial Artur, Guinevere e o próprio Derfel. Desejos, sonhos, aspirações e planos, tudo dentro de um caldeirão de intrigas, guerras, fé e magia. Se “O Rei do inverno” inaugura a saga com muita qualidade, “O inimigo de deus” eleva o nível e mostra porque Cornwell é, de fato, um dos melhores autores de ficção histórica da atualidade. Que venha Excalibur!

site: https://www.instagram.com/p/CMfghqvjQwB/?utm_source=ig_web_copy_link
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Everton Vidal 19/03/2021

Bernard Cornwell se tornou um dos meus autores preferidos, pelo seu estilo de fazer recriações a partir das fontes narrativas disponíveis e conceber versões mais realistas dos eventos narrados. Sua prolificidade (às vezes lança dois livros por ano), sua forma de narrar batalhas e de retratar o mais fidedignamente possível o momento histórico, cultural e religioso descrito, o colocam entre os escritores mais exitosos da atualidade.

As Crônicas do Senhor da Guerra se aproximam do mito arturiano, com quase todas as suas personagens e elementos clássicos, mas com aquele conceito de dar um ponto de vista menos fantasioso, uma espécie de “como pode ter sido”. A história é contada retrospectivamente por Derfel, saxão de nascimento, outrora guerreiro pagão, amigo de Arthur, agora um velho monge cristão, que narra para a Rainha Igraine, a escondidas do Bispo Sansum, a verdadeira vida de Arthur, conforme os bardos não a contam.

Os livros apresentam uma complexa Britânia pós-romana, assediada por todos os lados, com lutas internas e enfrentamentos religiosos, tempos difíceis onde o honrado Arthur emerge como um líder decisivo para unir e garantir o futuro da nação. O Inimigo de Deus é o segundo volume, que se ambienta depois do período de batalhas do primeiro tomo (O Rei do Inverno), uma época de paz fugaz, que desemboca na grande reviravolta da busca de Merlim pelos tesouros, e na nova ameaça de invasão saxã, entre outros eventos que tornam este livro fascinante.
Aline 19/03/2021minha estante
Um medo de fazer resenha depois de ler essa tua! ?


Everton Vidal 19/03/2021minha estante
Kkk. Obrigado! Às vezes sai até bem, mas em outras não. Costumo escrever qualquer coisa sobre o livro em um caderno para não esquecer. E aqui no skoob tem as medalhas que a gente ganha nos desafios, por fazer algum comentário né? Rs


Aline 19/03/2021minha estante
Acho que vou começar a adotar esse lance do caderninho. Geralmente, falo só o que achei do livro, de uma forma bem sem futuro mesmo! ??


Everton Vidal 19/03/2021minha estante
Essas são as melhores resenhas/comentários. Eu gosto rs.




Evy 20/01/2011

Fascinante!
Acho que me acostumei à densidade e ao ar árido da narrativa de Cornwell, por que achei esse livro fantástico. Desde o começo até a última linha fiquei emocionada e estarrecida diante dos acontecimentos. Claro, são acontecimentos novos para o meu conhecimento da história de Rei Artur e seus cavaleiros, mas foram excepcionalmente narrados nesse volume (devem ter sido igualmente narrados no volume 1, o Rei do Inverno, mas naquele eu ainda não havia me acostumado e estava chocada com as novas versões de personagens e história)

A leitura da saga está me fazendo conhecer personagens até então desconhecidos para mim e me mostrando novas versões dos conhecidos: é uma nova versão de Guinevere, Lancelot, Morgana e até Nimue que fui entender só no final deste livro e lendo a nota do autor que em outros romances ela é chamada de Vivien. Tudo se encaixou, e mesmo assim é uma nova história cheia de muita emoção, realidade, vivacidade e claro: tragédias.

Neste volume há ainda o encanto da lindíssima e tristíssima história de Tristan e Isolda que em minha ignorância eu não sabia ter ocorrido na época de Rei Artur. A história, nesta versão foi lindamente narrada. Como disse Derfel, o narrador (pelo qual acabei simpatizando muito):

"Aquele verão, do modo como agora aprendemos a contar as voltas do sol, aconteceu 495 anos depois do nascimento de Cristo, e foi uma estação bela, cheia de sol. (...) e Dummonia estava em paz. Lembro que também foi um verão de sofrimento absoluto. Porque foi o verão de Tristan e Isolda"

Cornwell me conquistou. Ainda não sei se definitivamente, pois Excabilur me espera, mas neste volume fui totalmente conquistada. Pode não ser a verdadeira história de Artur (e qual será?), mas ele escreveu uma bela versão. Deixo um trecho da nota do autor que acho pertinente:

"Não que eu possa fingir que a trilogia do Senhor das Guerras seja de algum modo uma história precisa daqueles anos; ela nem mesmo é uma tentativa de fazer tal história, é apenas outra variação de uma saga fantástica e complicada que nos veio de uma era bárbara, mas que ainda fascina porque é tão repleta de heroísmo, romance e tragédia"

Perfeito!
Luis Oliveira 25/07/2011minha estante
Olha, Lyani, quando eu li esse volume da trilogia me senti desse mesmo jeito. Acho que captou as emoções da estória de maneira semelhante a mim.
Muito legal a sua resenha.


*Ana Paula* 07/08/2011minha estante
Lyani, muito boa sua resenha.
Li O Rei do Inverno no ano passado e estou com O Inimigo de Deus e Excalibur na lista dos próximos. Após ler sua resenha fiquei mais ansiosa em dar continuidade à trilogia. Curiosa para saber sobre Nimue rsrs




Viviane @litenatura 14/07/2020

Demorei, mas terminei
É bom. Tem horas que tem muita descrição e acaba sendo cansativo. Tirando isso é um bom livro.
Café 14/07/2020minha estante
Cuspiu quantas vezes pra escrever essa resenha?


Viviane @litenatura 15/07/2020minha estante
Uma cusparada por cada palavra. Hahahahaha




Maria290 09/09/2023

"Well, I didn't vote for you..."
Mais um volume primoroso de Bernard Cornwell, não dá, esse cara é um gênio da ficção histórica!
Assim como o primeiro volume da série, esse também me deixou muito ansiosa com o desfecho e amei de paixão!!! Gostei de ver um pouco da vida cotidiana do Derfel ?? ansiosa pra ler Excalibur!!
Morgs 10/09/2023minha estante
Essa trilogia é incrível, não vou dar spoilers, mas Excalibur é o meu favorito dos 3 ??


Maria290 11/09/2023minha estante
AAAAA eu tô ansiosa demais pra ler!!!! Amei demais os dois primeiros ??




Zé Silveira 18/02/2022

Bernard Cornewell nos entrega em "O Inimigo de Deus" um Arthur que luta com todas as suas forças para manter uma Britania unida, pacífica e honrar com seus juramentos, por mais dolorosos que eles possam ser. Nesse segundo livro da trilogia, as relações são intensificadas e as ameaças e traições surgem de onde menos se esperam, mas como diria Arthur:"O destino é inexorável".
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Alberto 24/06/2021

Política, religião e tretas
Continuando exatamente de onde o primeiro livro da trilogia terminou, agora temos um aprofundamento dos conflitos políticos e, principalmente, religiosos, com um cristianismo medieval ganhando espaço de forma abrupta. Há muitas traições e reviravoltas, bem como as esperadas quebras de expectativas em relação a personagens conhecidos da lenda do Rei Arthur.

Este segundo volume é tão bom quanto o primeiro e te deixa ainda mais ligado aos personagens. No capítulo final, que é enorme, já que o livro só tem 4 partes, aconteceu tanta coisa braba que eu soltei um "eita!" atrás do outro. ?
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Lena 04/09/2009

Superou todas as expectativas
Bernard Cornwell conseguiu um feito extremamente difícil com esse livro: fez o segundo livro de uma trilogia, geralmente o mais enrolado (pois na maioria das vezes serve apenas de preparação para o último livro), ser totalmente ágil, sensacional e incrível. O primeiro livro é maravilhoso, mas este, com poucas páginas de história, já consegue te prender, pois não há mais aquela enrolação necessária ao primeiro livro para apresentar os personagens. Esse livro possui uma trama cheia de reviravoltas, com batalhas, tempos de paz, grandes revelações, vários elementos novos da lenda do Rei Artur que todos conhecem, e consegue nos surpreender em vários momentos. O tipo de livro deixa você morto de ansiedade e ao mesmo tempo com receio de virar a próxima página para te fazer descobrir uma grande revelação inesperada ou uma completa reviravolta na história. Recomendadíssimo, e já marcado como um dos meus livros favoritos ;)
Serafim 20/04/2012minha estante
Comentário simplesmente, perfeito do que é esse 2° capitulo.


João 25/07/2014minha estante
Não concordo quanto ao segundo livro de uma trilogia ser sempre o mais arrastado: bons exemlos (além de O Inimigo de Deus) são A Faca Sutil, Em Chamas e As Duas Torres. Mais isso, na minha opinião, é válido somente em trilogias, pois em séries maiores, o segundo livro é sempre arrastado. Por exemplo: A Câmara Secreta, A Fúria dos Reis, Cidade das Cinzas (que eu abandonei), O Restaurante no Fim do Universo, entre outros. Isso tudo, é claro, na minha opinião.


João 27/07/2014minha estante
Mas*




Rodolfo.Barbosa 24/02/2023

A nata dos romances históricos.
Que livro!
Tão glorioso quanto o primeiro. Já quero pegar o embalo e terminar essa trilogia.

Nesse livro tem ainda mais sangue, guerra, drama, política, traições... Tudo que o início da idade média oferecia.

Com a mestria de Cornwell de escrever e detalhar a vida na idade média, as batalhas, as alianças, as estratégias de guerra; tudo isso ele escreve de forma brilhante.

O título do livro é bastante polêmico a primeira vista kkkk. Porém, os livros de Cornwell tem títulos que o leitor só entende ao começar a ler o livro.

No início da idade média, mais ou menos no ano 500, perto da queda do império romano, o Cristianismo estava em uma crescente, causando muitas brigas com as religiões mais antigas. Um dos personagens principais desse livro no decorrer da estória, não fazia escolhas que favorecia o lado cristão, então ficou conhecido como o "inimigo de Deus" que é o título do livro.

Também é importante falar que o crescimento e fortificação do cristianismo foi bastante sangrento. E que os considerados "pagãos" aos poucos foram exterminados.
Também é importante lembrar que o termo pagão era destinado aos que não seguiam a religião cristã, e não como bárbaros como muitas pessoas pensam. E que muitos filmes e séries retratam de forma errada por aí.
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