A noite da espera

A noite da espera Milton Hatoum




Resenhas - A Noite da Espera


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@lendocomjulian 10/03/2024

Livro interessante de ler. É diferente você ler um livro que envolve a didatura, mas com personagens "comuns" e como esse regime influencia a vida de todos.

Livro curto e rápido!
Muito bom, recomendo
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Raony 18/12/2017

Nove anos sem lançar um romance. Foi só eu falar que acabei os Hatoums ele foi lá e PÃ. Livro novo. Ok. Desafio aceito. Comprei. De novo fui seduzido pela capa e comprei o livro físico, não o e-book. Achei que era só rabiscos abstratos, mas é um bote e um remo. Como os do Martim, no Paranoá.

É quase um romance epistolar, dos quais não sou muito fã. Sei lá. Acho uma saída mais fácil. Deve ser só impressão de quem nunca escreveu ficção de respeito, mas prefiro meus romances contínuos mesmo. Dai ele mescla as anotações e cartas com recordações e tem várias lacunas. Lacunas temporais nos registros, lacunas na lembrança e no que o narrador sabe.

Parece que não gostei, mas é o contrário. Gostei bastante. Li em duas sentadas. Sou o Martim. Sem os dramas familiares, a disciplina de estudos e o conhecimento artístico, ou seja, praticamente tudo que define o Martim. Mas sou o Martim na indecisão e na acomodação de dar raiva. Nesse marasmo de estar à deriva. Dormindo no bote, o remo inútil.

Primeiro romance dele que não dá vontade de ir pra Manaus. Porque não tem Manaus. Só Brasília (e Paris, um pouco). Mas não dá vontade de ir pra Brasília também. Principalmente aquela. A Brasília sob a ditadura.

Então tá aí, Hatoum. Li tudo seu. Your move.
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brenin 23/04/2021

Real
Essa história criou uma realidade própria, ela tem uma força e paixão tao grandes que conseguem me convencer que seria possível existir realmente. Tendo como plano de fundo a Brasília da ditadura militar faz com que tenha minha atenção completa... eh a segunda vez q leio e a segunda vez que me maravilho.
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Debora 26/04/2020

Primeira parte de uma trilogia
O livro acompanha a vida de um grupo de jovens tentando existir numa Brasília em construção em plena ditadura militar. É esta época que está ali retratada.
Ansiosa pelo próximo livro, para entender como Martin chegou a Paris.
Leticia 09/11/2020minha estante
Débora, vc seguiu a trilogia?




Ana Quintela 22/02/2020

Primeiro volume da trilogia "O Lugar mais Sombrio" esse romance de formação nos leva aos tempos sombrios da ditadura militar no Brasil. Bem a propósito dos tempos que vivemos hoje, com seres obscuros e fascistas no poder, em pleno 2020!
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Nane 13/06/2020

Prazer em conhecer!
Não conhecia este autor, e por causa de um grupo de Leitura Coletiva de autores nacionais tive contato com está obra. Fico muito feliz por ter conhecido este autor e esta obra e muito triste por ter demorado tanto tempo para isso. Livro de leitura fluida, envolvente, estou louca para ler o próximo. ??
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Carolina 18/04/2021

Sendo jovem...
Gostei de acompanhar os questionamentos familiares e amorosos de um jovem que ao mesmo tempo precisou lidar com a ditadura militar.
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Paulo Santos 02/05/2020

Vivendo no exílio
Eu procurava algo assim para ler sobre a ditadura no Brasil. Hatoum nos apresenta nesse romance um grupo de jovens vivendo sob a égide do autoritarismo. O foco é no personagem Martim, que relembra os conflitos familiares e políticos que o levaram a fugir do país.
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Felipe Assunção 14/04/2020

Orgulho manauara!
Como manauara (Hatoum também) me sinto arrependido de só estar conhecendo agora o seu trabalho de forma mais íntima. É meu primeiro contato com o autor, mas já pretendo ler tudo dele. Sua escrita cativa de uma forma!

Um professor meu - curso antropologia - respondeu um status meu sobre a minha leitura dizendo que Milton é um dos maiores escritores brasileiros. Em outro lugar li algo dizendo que ele é o maior autor brasileiro vivo.
Eu amei que mesmo em um contexto que poderia se passar apenas no centro-oeste brasileiro, Hatoum coloca o norte, Manaus e Amazonas no enredo de forma que me trouxe nostalgia, trazendo uma cultura através de alimentos e linguístico. Hoje moro em Roraima e me peguei em vários momentos nostálgicos sobre a minha cidade natal.

É triste como esse contraste da ditadura - que deveria ser um passado distante ? se encontra tão próximo da nossa política atual.
Renato 26/04/2020minha estante
Olha, também teria orgulho se fosse manauara. Hatoum é (na opinião desse reles leitor) o maior escritor brasileiro vivo! Dois Irmãos me cativou. Cinzas do Norte me conquistou definitivamente. Agora estou imerso na trilogia "O Lugar Mais Sombrio".




vinipontas 28/06/2020

Obrigação
comecei a ler este livro para um trabalho de escola. Contudo, não esperava que o mesmo iria tornar-se o livro favorito do meu ensino médio. A eletrizante história deste livro ocorre em Brasília, durante o período da ditadura militar brasileira. Neste contexto, as personagens são inseridas, todas elas são jovens artistas contrários ao governo autoritário.
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Lívia 04/05/2022

A noite da espera
"Com a idade, máscaras diversas vão cobrindo o rosto das pessoas, até que uma, definitiva, não se descola mais da pele e dos olhos."
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Digão 07/02/2020

Um encontro
Me identifiquei muito com o Martim (personagem principal) em muitos pontos, a forma de relatar uma fase obscura da nossa sociedade é feita de uma forma tão única que me apaixonei por esse primeiro livro da série de tal forma que me permiti criar mais expectativa em cima da obra completa esperi mais profundidade nos acontecimentos e nos sofrimentos dos personagens nos próximos livros da série. De qualquer forma Hatoum como sempre te coloca em uma posição muito envolvente dentro de seus livros.
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Lusia.Nicolino 05/06/2020

"Tanto amor em silêncio"
É preciso ser sincero, sempre. Eu gosto de Milton por Dois Irmãos e fiquei animada com esse título disponível gratuitamente pela editora em função da pandemia do Covid19. Não é que não gostei, a escrita fluída e sofisticadamente simples do autor está lá, mas o tema não me faz brilhar os olhos. O que não quer dizer que eu não considere o assunto relevante.
Primeiro volume da série O lugar mais sombrio, A noite da espera nos conta a história de um grupo de jovens no cenário cultural e político na Brasília dos anos 1960 e 1970.
Centrado em Martim, um adolescente paulista que se muda para a inóspita cidade depois da separação dos pais, e que não supera a saudade e a falta da mãe. Mas, a vida segue e ele faz amizade com filhos de burocratas, com moradores das cidades-satélites, com gente que vive como pode e poucos como querem. Estuda, trabalha, protesta e que em algum momento precisa ir embora. A narrativa se vale de trechos de diários, poesias, referências, um quebra cabeça que o leitor vai montando para ter um retrato desse menino em formação.
Entre seus dias de exilado em Paris e a recordação do período que carimbou sua existência como uma tatuagem na alma, Martin nos entrega a dor de seu abandono enquanto acompanhamos os outros personagens dessa história no entra e sai do destino. Vale conferir.

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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