Os Leões de Bagdá

Os Leões de Bagdá Brian K. Vaughan




Resenhas - Os Leões de Bagdá


56 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


jessiviesser 25/05/2021

RESENHA | Os Leões de Bagdá (Brian K. Vaughan e Niko H.)
Baseado em eventos reais, a HQ "Os Leões de Bagdá" narra a história de quatro leões que escaparam do zoológico, após os bombardeios americanos ao Iraque, em 2003.

Durante a narrativa, vemos os leões em várias situações que nos permitem fazer alguns questionamentos, como: "Qual o preço da liberdade?", "A liberdade merece ser dada ou conquistada?", "O que se fazer quando se tem a liberdade".

O roteiro de Brian K. Vaughan é profundo e emocionante, nos mostrando que essas perguntas não são fáceis de serem respondidas. Aliado a este, temos a belíssima arte do Niko Henrichon que não deixa os animais caricatos.

Fazer essa releitura me deixou com mais certeza de que este é um quadrinho com uma baita história!

Recomendo a leitura!
Leandro 26/02/2023minha estante
Nó, tenho aqui e ainda não li, vou até subir na pilha de leitura ?


jessiviesser 26/02/2023minha estante
Subaa, é muito bom! Depois me conta o que achou :)


Guilherme Duarte 12/04/2023minha estante
Gostei bastante. 4,5/5. Usar o drama dos animais presos em uma cidade em guerra para representar diferentes posições políticas diante da invasão americana foi fenomenal. Minha única crítica vai para a humanização questionável dos leões. Não posso falar mto mais pra não dar spoiler aqui hehe.


Guilherme Duarte 12/04/2023minha estante
Mas é difícil dar nota. Dependendo do dia eu daria 5.




Matheus Lins 06/05/2009

http://battlenerds.wordpress.com/2009/05/03/os-leoes-de-bagda/
Os Leões de Bagdá remete, a princípio, a O Rei Leão, famosa animação da Disney, por também ser protagonizado por leões com comportamentos homólogos ao do Homem, e por um dos seus personagens - o infante do grupo, Ali - ser claramente inspirado no jovem Simba. Essa impressão, todavia, logo se dissipa quando o leitor é posto a presenciar, em caráter de flashback, uma forte cena de estupro de uma de suas protagonistas, a hoje idosa Safa. Posteriomente, as cenas de violência gráfica e o semblante dos corroboram: este não é um livro para crianças.

Os Leões de Bagdá é uma fábula de forte tom político que narra o cotidiano do grupo de lões do título, que enfim alcançam a tão almejada liberdade quando o zoológico em que se encontram é bombardeado e destruído por caças americanos. A trama, então, muda de ambiente; do zoológico para a destroçada cidade de Bagdá, onde eles se virão forçados a superar muitos empecilhos e desafios se quiserem sobreviver, mostrando que a tão sonhada liberdade pode vir com um preço alto demais.

O bando de leões é composto por quatro indivíduos, cada um com personalidades muito bem delineadas e imbuídos de idelogias e crenças distintas, decorrentes dos diferentes contextos de que cada um veio: Safa, a anciã, nasceu e viveu na mata, da qual ela guarda amargas lembranças e, por isso mesmo, é a menos excitada com a ideia de regressar ao mundo selvagem; Noor, a “cabeça” do grupo, também nasceu nas selvas mas cresceu no Zoológico, portanto, uma visão idealista do que é viver lá fora, ansiando pelo dia em que poderá enfim caçar a sua comida ao invés de simplesmente ganhá dos tratadores; Zill é O leão do grupo, ele assume uma postura zen a maior parte do tempo, intervendo apenas quando absolutamente necessário; e Ali, o filhote de Noor com Zill, cuja ingenuidade, vitalidade e bom-espírito são postos à prova perante o cruel mundo que o espera fora das jaulas.

Brian K. Vaughan prova-se mais uma vez um roteirista talentosíssimo, demonstrando um tato formidável tanto para a construção dos personagens, que rapidamente cativam e ganham a nossa simpatia, quanto pelo storytelling, dotado de um subtexto político bem evidente, mas sutil o suficiente para permitir múltiplas interpretações dos muitos simbolismos que permeiam a obra.

Aliada à extraordinária escrita de Vaughan, encontra-se a inspirada arte de Niko Henrichon, nome desconhecido dos quadrinhos alternativos canadenses que, aqui, faz o seu debut nos quadrinhos asmericanos da melhor forma possível. Seu traço é levemente rabiscado, porém rico em detalhes, capaz de transmitr com exatidão as emoções dos personagens por meio de feições bastante expressivas. Impressiona, também, o fato de esta ser a sua segunda graphic novel, sinalizando que ele ainda tem bastante potencial de crescimento como artista.
comentários(0)comente



Júlia Pinheiro 20/07/2021

minha primeira hq que não foi as da turma da mônica que li na infância kkkkkkkk gostei bastantee da experiência e foi uma história que apesar de curta me envolveu e me interessou demais
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lory 28/04/2022

Simples, mas impactante ??
Com um gráfico simples, mas impecável, no qual cores, movimentos e emoções incrementam o desenrolar da história, Leões de Bagdá se utiliza do contexto verídico da fuga de 4 leões do zoólogo de Bagdá durante a guerra do Iraque para retratar as diferentes personagens existentes na guerra, fazendo uma analogia muito interessante e reflexiva a respeito de cada uma das partes e da guerra num modo geral.

Porém, a quem interessar, pode-se ainda ir mais fundo nos questionamentos a respeito dos lados da guerra, assim como ? não pude deixar de refletir a respeito (alô, bióloga) ? na questão dos zoológicos vs. liberdade dos animais.

Ps: É o segundo graphic novel que leio (o primeiro foi Maus ? recomendo também) e posso dizer que me afeiçoei bastante por este formato. Escolhi lê-lo entre uma e outra leitura de formato tradicional, para dar um descanso à vista, mas terminei em 1h ? foi bom enquanto durou, rs.
comentários(0)comente



Henry 20/03/2023

Welcome to the jungle...
Que quadrinho incrível!!
Mais um que faz questão de mostrar, de forma fria, a crueldade e irracionalidade do ser humano.

Quem são os verdadeiros selvagens nesse mundo? Essa HQ traz uma reflexão muito bacana, criando esse comparativo entre o comportamento e as tomadas de decisões dos animais com as dos humanos.

A arte é lindíssima e super casou bem com o tipo do couchê dessa edição.

Um primor!!
jessiviesser 20/03/2023minha estante
Gosto bastante também!




Itin | @merasliteratices 04/01/2011

Em 2003, durante o bombardeio dos EUA, em território iraquiano, o Zoológico de Bagdá, acabou destruído, e vários animais sumiram ou foram roubados. Entre esses, quatro leões, escaparam e vagaram livres e famintos pelas ruas de Bagdá. A história da Guerra do Iraque você já conhece, mas agora é contada sob um ponto de vista completamente diferente... O ponto de vista dos leões...

Quatro leões cativos do Zoológico de Bagdá, se vêem livres depois que bombardeiros americanos destroem o lugar. Agora sem as regalias ou limites aos quais estavam acostumados, devem se acostumar as novas situações pelo destino impostas, sobreviver a esse selvagem mundo novo.

Brian K. Vaughan que já tinha se consagrado com a excelente história de sobrevivência abordada em “Y, O Ultimo Homem”, agora ataca com essa excelente fábula do mundo moderno. Zill, o macho conformado e indeciso; Safa, a anciã que já provou como a vida é difícil e prefere a tranqüilidade do cárcere; Noor, uma jovem leoa que “Born To be Wild!” – ahá, essa foi massa; e Ali, um filhote que não conhece a vida fora do cativeiro, e está ansioso para conhecer o mundo – parece muito com um certo leãozinho que arrebentou no cinema uns anos atrás – são os quatro leões que compõe o grupo de protagonistas da trama. Com pitadas de George Orwell, Vaughan dá características bastante humanas para os animais, e dessa forma compõe sua excelente viagem rumo ao horizonte, numa verdadeira jornada em busca da liberdade e com tantos problemas – seja de origem humana ou animal – em seu caminho, sentiram o quão caro é o seu preço.

Á exemplo de A Revolução dos Bichos de George Orwell, Os Leões de Bagdá conta com um forte enredo psicológico, étnico e político, tornando-se não só uma crítica sobre a interferência do homem na natureza, como também uma critica ao sistema, se baseando na própria falta de liberdade do povo iraquiano. Apesar da analogia com a raça humana, os animais de Vaughan ainda mantêm todas as características do mundo animal, como temperamento, comportamento e organização, característica essa que fica fantástica não só nos leões, como em todos os outros animais usados na trama.

Para uma Graphic Novel tão inteligente e cativante, não poderia deixar de mencionar um fator substancial para a vida da obra: as ilustrações. Desenhada por Niko Henrichon, a história ganha uma dimensão fantástica, e muita profundidade. Os traços ficaram fantásticos, tanques de guerras, casas e prédios em ruínas e o sombreamento são estupendos, a anatomia dos animais é precisa e brilhante, e cabe as expressões faciais das criaturas conferirem dramaticidade e realismo à trama. Tudo isso foi imortalizado por Niko Henrichon, que fez dos quatro leões personagens inesquecíveis – destaque para Ali, que com o mesmo temperamento e mesma aparência, é uma cópia de Simba, de O Rei Leão.

“Baseada em fatos reais”, a obra vencedora do Harvey Awards como melhor Graphic Novel, é forte e dramática, cheia de lições que o homem deveria aprender. Assim como algumas belas obras de Esopo, Os Leões de Bagdá, é uma magnífica fábula moderna.
comentários(0)comente



Dju 22/07/2010

História fraca, sem coesão, mal escrita.
Vale pelas ilustrações q são realmente mto boas. E só.
Artur Breda 25/08/2010minha estante
Creio que você não tenha entendido a alusão que o autor faz a sociedade iraquiana. De uma forma simples e discreta o mesmo contou toda a historia da guerra do Iraque.


Pandora 29/08/2010minha estante
Você não entendeu a história...releia com a mente aberta.


Vitor 01/01/2011minha estante
História fraca?
Sem coesão?
Desculpe, mas vou ter que discordar... e muito!
Esse é um dos melhores trabalhos do Vaughan!
Bom, gosto é assim mesmo...


Dju 27/01/2011minha estante
Falta de entendimento não foi. E falta de mente aberta asseguro que tb não foi.

Eu peguei a hq com um amigo e não tinha ideia do q ela tratava, ou seja, comecei a ler da forma menos pretensiosa e com a mente mais aberta o possível. Fiquei encantada com as ilustrações, pois são realmente belíssimas e fiquei esperando a hora em q a história iria ficar boa. Não ficou.

A história do Iraque é muito mais que isso. E jamais em alguma hq ou livro teriam como abordá-la de forma integral. Isso é fato. A hq poderia ter sido brilhante representando de forma metafórica a guerra, mas os diálogos realmente são pobres, a utilização de leões, que poderia ter dado uma ótima história, soou forçado e infantil.

Vocês tem a opinião de vocês e creio q cada um a tira conforme seu histórico de vida.
Não acho q estou certa, mas tb não estou errada.

Achei e continuo achando a história fraca, sem coesão e mal escrita. E isso não quer dizer que vocês não possam achar que a hq é ótima. São apenas pontos de vista.
Mente aberta, pessoal, nem todos tem q pensar da mesma forma e eu não fiz a resenha pra ofender o gosto de ninguém. ;]




Habibks 12/01/2011

Um roteiro mediocre/idiota/infantil ilustrado por belissimos desenhos que conseguem salvar a historia de ser um desastre completo.

Niko Henrichon cria algumas das imagens mais bonitas que eu ja vi nos quadrinhos, especialmente aquelas envolvendo o por-do-sol ou dando uma panorama geral da bagdá destruida. Alias verdade seja dita o cara é muito BOM, a maneira como ele imagina as paginas e os angulos em que ele coloca os personagens são incriveis.


Uma pena que o roteiro de Briank K. Vaughn seja uma merda pretensiosa e imbecil, que conseguiu me ofender profundamente. Cara a maneira como os animais agem e falam nessa historia e de uma forçação de barra que beira insuportavel. Sem falar que a trama de maneira geral mais parece um videogame, com direito ate a chefão de fase(no caso um urso negro malvadão que tem um leão como sua puta particular, sim porque a maneira como o leão e mostrado claramente remete a imagem da princesa Leia em "O retorno de Jedi" quando esta estava aprisionado pela Jabba The hutt).


Colocando as coisas de forma simples, Brian K vaughn tentou humanizar os leões e usar eles como veiculos pra discutir situações e questões importantes, mas não conseguiu ser feliz em nenhum dos dois objetivos.


Cara a pretensão dele( e a vontade de ser relevante) e tão grande que ele chega a falar do estupro que a leoa mais velha sofreu quando era jovem, mostrando tres leões estrupando ela num viela escura da savana... Caralho voce não pode aplicar a dinamica do ser humano a dinamica do reino animal, são coisas completamente diferentes.


E essas comparaçõs que tão fazendo com "A revolução dos bichos" e "O rei leão" são comprensiveis porque em todas as tres historias a maneira de contar a historia e mais ou menos parecida, mas a diferença é que enquanto "O rei leão " e "A revolução dos bichos" não existe duvidas que são duas obra-primas em suas respectivas midias, aqui a gente ve uma historia boba, rasa, infantil e pretensiosa.

Uma pena que a maior parte das pessoas esteja comprando essa historia pelo potencial que ela teve, e não pelo que ela realmente é: Uma MERDA!
a antirrosa atômica 16/04/2019minha estante
concordo




riquew 24/12/2020

Vaughan não decepciona
Obra curta porém de extrema qualidade de Brian K Vaughan, sou suspeito pra falar pq sou fã demais, esse encadernado sempre achava com o valor muito alto, dei sorte de pegar numa promoção da Amazon, e novamente o autor não decepciona!
comentários(0)comente



Samy 10/04/2021

Lindo e Impactante
Pensa em uma HQ bem feita, esse HQ é os Leões de Bagdá. A história é simples cheia de metáforas e cativante. Ela conta a história de 4 leões que fugiram de um zoológico após um bombardeiro, o mais interessante é saber que foi baseada em fatos reais, e ao final do HQ temos alguns detalhes sobre a sua produção.

Os desenhos são lindos demais, vale muito a pena a leitura.
comentários(0)comente



Pâmela de Amorim 09/08/2022

Os Leões de Bagdá
Baseada na história de quatro leões que escaparam do Zoológico de Bagdá em 2003, a Graphic Novels foi escrita por Brian Vaughan, desenhada por Niko Henrichon, e apresenta um novo ponto de vista sobre a Guerra do Iraque. O duplo significado do título original “Pride of Bagdad”, acabou se perdendo na tradução, a palavra 'Pride' significa tanto 'Orgulho' quanto 'Alcatéia'.

"Perdidos, confusos, famintos e finalmente livres, os quatro leões perambularam pelas ruas destruídas de Bagdá numa batalha desesperada pela sobrevivência."

Embora seja uma versão fantasiosa dos eventos, o livro é ambientado ​​durante o bombardeio estadunidense no Iraque, e busca retratar o significado de liberdade. Através de uma grande metáfora, o subtexto político é sútil e evidente ao mesmo tempo, lançando o questionamento “A liberdade deve ser dada ou conquistada?”

A narrativa da obra é fluida e densa, envolve o leitor ao apresentar diversas referências, nos faz questionar sobre o impacto causado ao povo iraquiano pelo bombardeio norte-americano, e principalmente, promove uma reflexão sobre a liberdade. Recomendo demais a leitura!

site: @jardimdapamela
comentários(0)comente



Lucas Viapiana 18/04/2020

Uma HQ que narra os horrores da guerra a partir do ponto de vista de leões do zoológico de Bagdá. Como nas fábulas ou histórias infantis, a “humanização” de animais, de seres fantásticos e até de objetos está presente aqui e funciona muito bem, embora no caso de “Leões de Bagdá” esse recurso sirva para contar uma história adulta, violenta e cheia de temas delicados. Há várias associações interessantes na obra. Entre elas a que mais me chamou a atenção foi entre os leões e a identidade nacional iraquiana (o leão alado era o símbolo da antiga babilônia). Já no início da HQ os protagonistas leões estão derrotados, perdidos e condenados a um destino cruel, assim como a região e seu povo, que foi invadida e devastada entre 2003 e 2011.

Os quatro protagonistas são um leão macho, uma fêmea mais velha, uma fêmea mais nova e um filhote, e apesar da brevidade da obra, todos possuem históricos e personalidades distintas entre si e complexas relações. A construção de personagem é muito bem feita. O filhote traz a inocência de criança que não entende direito o mundo ao seu redor e os instintos selvagens próprios da espécie, gerando uma combinação inesperada e extremamente satisfatória.

PS: Quem não chorar no final é psicopata.


site: https://bibliotecadavolnania.blogspot.com/
comentários(0)comente



Ana 21/10/2021

Muito barulho por nada
Creio que meu principal problema com essa HQ foi que comecei a ler cheia de expectativas, li muitos e muitos elogios sobre ela, como ela era primosa, incrível, cheia de sensibilidade, com pano de fundo uma história real, um final impactante e mais uma leva de elogios, ou seja, iniciei a leitura esperando ao menos um terço do que prometiam, e quando eu terminei de ler eu só consegui pensar: "será que eu li a HQ certa?".
Digo isso porque essa é uma HQ qualquer, não é ruim, mas também não tem absolutamente nada demais, é boa, os personagens são interessantes, achei muito bonita a parte artística, o desfecho não era o que eu esperava, foi até abrupto de certa forma (de um jeito bom), mas novamente, nada demais, o enredo é simples, temos algumas discussões sobre a liberdade, mas nada muito aprofundado, por isso não consigo entender o que as outras pessoas viram nessa HQ que eu não vi. Enfim, recomendo a leitura, mas que não criem tantas expectativas quanto eu.
comentários(0)comente



56 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR