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Resenhas - Excalibur
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Edu021 19/04/2024
Arturus Rex Quondam, Rex Futurus
Não sei por onde começar essa resenha, que final épico! A parte onde Guinevere pergunta a Derfel se vai... ?... e ele decide que tem que ficar com os homens na parede de escudos enquanto Artur, ferido, está no barco com a família, me matou. Trilogia maravilhosa essa, personagens interessantes, multifacetados, me amarrei! Até o momento, a melhor leitura do ano.
Arturus Rex Quondam, Rex Futurus
Não sei por onde começar essa resenha, que final épico! A parte onde Guinevere pergunta a Derfel se vai... ?... e ele decide que tem que ficar com os homens na parede de escudos enquanto Artur, ferido, está no barco com a família, me matou. Trilogia maravilhosa essa, personagens interessantes, multifacetados, me amarrei! Até o momento, a melhor leitura do ano.
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Igor Kaua 18/04/2024
Final fraco.
A primeiro e o segundo livro são fantásticos. Porém esse é bem decepcionante, principalmente o desfecho dela. A primeira crítica pesada que dou é a redução do papel do Tavola Redonda: Lancelot, Galahad, Gawain e, Percival (que eu não se se aparece neasa trilogia com outro nome ou simplesmente não aparece) e companhia, para jogar os principais feitos da cada um nas costas do Derfel. Segundo que achei o final rápido e abrupto, não sei se foi intencional, mas outras batalhas tem tanto tempo. Recomendo a leitura dos dois primeiros livros. Inclusive quem também ficou decepcionado, recomendo fortemente o filme Excalibir da década de 1980, que é bem épico e maravilhoso.
Final fraco.
A primeiro e o segundo livro são fantásticos. Porém esse é bem decepcionante, principalmente o desfecho dela. A primeira crítica pesada que dou é a redução do papel do Tavola Redonda: Lancelot, Galahad, Gawain e, Percival (que eu não se se aparece neasa trilogia com outro nome ou simplesmente não aparece) e companhia, para jogar os principais feitos da cada um nas costas do Derfel. Segundo que achei o final rápido e abrupto, não sei se foi intencional, mas outras batalhas tem tanto tempo. Recomendo a leitura dos dois primeiros livros. Inclusive quem também ficou decepcionado, recomendo fortemente o filme Excalibir da década de 1980, que é bem épico e maravilhoso.
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Gigio 14/04/2024
A melhor estória de Arthur
Esse livro é a joia da cora, encerrando a trilogia co chave de ouro. De novo, a narração da batalha do Mynid Badon é magistral, inesquecível e toda a trama, engenhosamente entrelaçada se encerra aqui, numa das mais melhores e maus empolgantes versões sobre a lenda do Rei Arthur já escrita.
A melhor estória de Arthur
Esse livro é a joia da cora, encerrando a trilogia co chave de ouro. De novo, a narração da batalha do Mynid Badon é magistral, inesquecível e toda a trama, engenhosamente entrelaçada se encerra aqui, numa das mais melhores e maus empolgantes versões sobre a lenda do Rei Arthur já escrita.
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Natanxd12 05/04/2024
Excalibur é o último livro da trilogia conhecida como as crônicas de Artur. E já me adianto falando que o livro finaliza perfeitamente a saga.
O livro, assim como os outros dois anteriores, continua a contar a história de Artur, pelo ponto de vista de Derfel, um dos homens mais próximos de Artur.
E nesse terceiro livro o leitor vai perceber que não há paz nenhuma, a todos os momentos estão acontecendo alguma coisa relevante, seja uma guerra gigantesca que pode definir o destino da Dumnonia ou até mesmo intrigas e para quem leu os outros dois livros e não vê uma luz no fim do turno, no sentido de como tudo terminar, saiba que, no final tudo vai fazer um sentido e você vai ler e fala "AH" com a boca aberta.
Aqui novamente reitero igual falei nas outras duas reviews anteriores, o Bernard Cornwell nesse trilogia é mestre em criar e desenvolver personagens, ele consegue fazer você torcer pelos personagens, ficar feliz e triste pelos seus destinos, afinal, ele é inexorável.
E para terminar sobre os personagens, só deixo um adendo que possivelmente Derfel é um dos melhores personagens que eu já vi ser escrito, acho que muito facilmente jogo ele no podia junto Jake Epping protagonista de novembro de 63 (meu livro e personagem favorito do autor do Stephen King).
Por fim, pela terceira vez, vou falar muito bem da narração e da escrita de Bernard Cornwell, um dos melhores autores para escrever sobre guerras.
No fim, ótimo livro, perfeito fechamento de saga.
Excalibur é o último livro da trilogia conhecida como as crônicas de Artur. E já me adianto falando que o livro finaliza perfeitamente a saga.
O livro, assim como os outros dois anteriores, continua a contar a história de Artur, pelo ponto de vista de Derfel, um dos homens mais próximos de Artur.
E nesse terceiro livro o leitor vai perceber que não há paz nenhuma, a todos os momentos estão acontecendo alguma coisa relevante, seja uma guerra gigantesca que pode definir o destino da Dumnonia ou até mesmo intrigas e para quem leu os outros dois livros e não vê uma luz no fim do turno, no sentido de como tudo terminar, saiba que, no final tudo vai fazer um sentido e você vai ler e fala "AH" com a boca aberta.
Aqui novamente reitero igual falei nas outras duas reviews anteriores, o Bernard Cornwell nesse trilogia é mestre em criar e desenvolver personagens, ele consegue fazer você torcer pelos personagens, ficar feliz e triste pelos seus destinos, afinal, ele é inexorável.
E para terminar sobre os personagens, só deixo um adendo que possivelmente Derfel é um dos melhores personagens que eu já vi ser escrito, acho que muito facilmente jogo ele no podia junto Jake Epping protagonista de novembro de 63 (meu livro e personagem favorito do autor do Stephen King).
Por fim, pela terceira vez, vou falar muito bem da narração e da escrita de Bernard Cornwell, um dos melhores autores para escrever sobre guerras.
No fim, ótimo livro, perfeito fechamento de saga.
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Thiago 01/04/2024
O final trágico e heroico das Crônicas de Arthur de Bernard Cornwell
No encerramento de suas crônicas sobre o Rei Arthur, Bernard Cornwell passeia com sua escrita entre fatos históricos e a mitologia da antiga Britânia. Falando sobre guerras travadas com barreiras de escudos. Traições inesperadas e juramentos quebrados. Amores proibidos e que oferecem também alguma redenção. Além de uma viagem a Inglaterra do século VI.
A trama continua sendo travada pelo fiel Derfel. Que conta as dores e do endurecimento de Arthur após a traição de Guinevere e Lancelot. Mesmo não sendo Rei, Arthur administra toda a Dumnonia e mantém os demais nobres sob sua sombra. Enquanto isso, Mordred trama para reaver poder e vingança.
No último volume da trilogia temos diversas passagens de combates campais impressionantes, como a Batalha do Monte Badon e a derrota acachapante dos Saxões. Temos também mais do conflito religioso entre cristãos e pagãos, principalmente após a rebelião católica anterior. Agora Merlin e Nimue devem trazer os antigos Deuses de volta, mesmo que a custa das vidas de seus aliados.
Excalibur narra o encerramento de uma história repleta de atos heroicos, heróis e vilões dignos da mitologia arturiana. Locais antigos e referências a batalhas importantes na história anglo-saxã. E com um final duro, porque nem sempre a realidade será privilegiada pela narrativa romântica dos seus mitos.
O final trágico e heroico das Crônicas de Arthur de Bernard Cornwell
No encerramento de suas crônicas sobre o Rei Arthur, Bernard Cornwell passeia com sua escrita entre fatos históricos e a mitologia da antiga Britânia. Falando sobre guerras travadas com barreiras de escudos. Traições inesperadas e juramentos quebrados. Amores proibidos e que oferecem também alguma redenção. Além de uma viagem a Inglaterra do século VI.
A trama continua sendo travada pelo fiel Derfel. Que conta as dores e do endurecimento de Arthur após a traição de Guinevere e Lancelot. Mesmo não sendo Rei, Arthur administra toda a Dumnonia e mantém os demais nobres sob sua sombra. Enquanto isso, Mordred trama para reaver poder e vingança.
No último volume da trilogia temos diversas passagens de combates campais impressionantes, como a Batalha do Monte Badon e a derrota acachapante dos Saxões. Temos também mais do conflito religioso entre cristãos e pagãos, principalmente após a rebelião católica anterior. Agora Merlin e Nimue devem trazer os antigos Deuses de volta, mesmo que a custa das vidas de seus aliados.
Excalibur narra o encerramento de uma história repleta de atos heroicos, heróis e vilões dignos da mitologia arturiana. Locais antigos e referências a batalhas importantes na história anglo-saxã. E com um final duro, porque nem sempre a realidade será privilegiada pela narrativa romântica dos seus mitos.
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Valesca.Castelani 01/04/2024minha estante
Pra mim Bernard Cowell é o melhor no gênero pra descrever batalhas épicas eu sou fascinada
Pra mim Bernard Cowell é o melhor no gênero pra descrever batalhas épicas eu sou fascinada
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marcosvinni11 20/03/2024
A belíssima Excalibur.
Que final! Os últimos 30min de leitura foram eletrizantes. Gostei muito de como é o desfecho de alguns personagens principais, pegando de exemplo o Artur. Acho que combina muito de como é o mito dele no mundo real. Derfel é um ótimo personagem, junto com a sua amada Ceinwyn. Adoro muito a escrita do Bernard, tu realmente quer saber mais sobre o universo e os acontecimentos.
A belíssima Excalibur.
Que final! Os últimos 30min de leitura foram eletrizantes. Gostei muito de como é o desfecho de alguns personagens principais, pegando de exemplo o Artur. Acho que combina muito de como é o mito dele no mundo real. Derfel é um ótimo personagem, junto com a sua amada Ceinwyn. Adoro muito a escrita do Bernard, tu realmente quer saber mais sobre o universo e os acontecimentos.
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Coxinha 16/03/2024
O fim da história dos Lordes da Guerra de Artur
Um final épico para uma saga épica, muitas batalhas travadas, pontas amarradas com perfeição, foi o que me proporcionou este encerramento de trilogia. Derfel, agora um padre narra a história de como Artur expulsou os saxões da Britânia , para ser odiado tanto por pagôes quanto por cristãos, mais ainda assim realizando seu maior sonho. Grandes cavaleiros o ajudaram como, Galahad, Sagramor, além do próprio Derfel. O final triste de Merlim e Nimue, assim como a razão de nosso narrador se tornar cristão e aceitar a subordinação ao odioso Bimpo Sansum. Esse livro vai ficar um bom tempo nas minhas lembranças como uma das melhores narrativas de ficção histórica, e até entre outros gêneros, senão a melhor sendo que dificilmente será superada. Sempre que pensar, ou ver uma representação escrita, audiovisual ou até mesmo inspirada pela lenda do Rei Artur vou compará-la ao épico de Cornwell, sendo daqui pra frente a minha versão definitiva dessa história.
O fim da história dos Lordes da Guerra de Artur
Um final épico para uma saga épica, muitas batalhas travadas, pontas amarradas com perfeição, foi o que me proporcionou este encerramento de trilogia. Derfel, agora um padre narra a história de como Artur expulsou os saxões da Britânia , para ser odiado tanto por pagôes quanto por cristãos, mais ainda assim realizando seu maior sonho. Grandes cavaleiros o ajudaram como, Galahad, Sagramor, além do próprio Derfel. O final triste de Merlim e Nimue, assim como a razão de nosso narrador se tornar cristão e aceitar a subordinação ao odioso Bimpo Sansum. Esse livro vai ficar um bom tempo nas minhas lembranças como uma das melhores narrativas de ficção histórica, e até entre outros gêneros, senão a melhor sendo que dificilmente será superada. Sempre que pensar, ou ver uma representação escrita, audiovisual ou até mesmo inspirada pela lenda do Rei Artur vou compará-la ao épico de Cornwell, sendo daqui pra frente a minha versão definitiva dessa história.
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Strutzel 04/03/2024
Final de uma saga
Cornwell fecha com chave de ouro a trilogia de Arthur, um livro delicioso que vc devora rapidamente, sugiro que leia os três volumes em sequência o que lhe proporcionará maior deleite. Fica um quero mais, tradicional das boas coisas, aproveite.
Final de uma saga
Cornwell fecha com chave de ouro a trilogia de Arthur, um livro delicioso que vc devora rapidamente, sugiro que leia os três volumes em sequência o que lhe proporcionará maior deleite. Fica um quero mais, tradicional das boas coisas, aproveite.
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Lyw 24/02/2024
Éramos os reis da matança e os senhores dos mortos
?- Quando um homem morre em batalha vai para um lar abençoado no céu. Mas para chegar a esse grande salão de festas ele precisa morrer de pé, com a espada na mão e os ferimentos na frente.?
Um livro pesado! No primeiro e no segundo livros da sequência vemos àqueles que estamos acompanhando enquanto crescem, vivem suas paixões e lutam pelos seu desejo de mudar todo um reino, mas neste terceiro volume nos deparamos com os personagens mais velhos, já calejados por tudo que já viveram e que estão vivendo, vemos mortes que doem profundamente e acompanhamos momentos de pura agonia e frustração.
As batalhas são incríveis e trazem emoção e ânimo à história, mas constantemente somos tomados também por uma tristeza intensa e uma incerteza amarga sobre o que vai acontecer dali pra frente.
O livro é incrível, mas eu precisei de um bom tempo pra digerir várias das coisas que aconteceram.
Éramos os reis da matança e os senhores dos mortos
?- Quando um homem morre em batalha vai para um lar abençoado no céu. Mas para chegar a esse grande salão de festas ele precisa morrer de pé, com a espada na mão e os ferimentos na frente.?
Um livro pesado! No primeiro e no segundo livros da sequência vemos àqueles que estamos acompanhando enquanto crescem, vivem suas paixões e lutam pelos seu desejo de mudar todo um reino, mas neste terceiro volume nos deparamos com os personagens mais velhos, já calejados por tudo que já viveram e que estão vivendo, vemos mortes que doem profundamente e acompanhamos momentos de pura agonia e frustração.
As batalhas são incríveis e trazem emoção e ânimo à história, mas constantemente somos tomados também por uma tristeza intensa e uma incerteza amarga sobre o que vai acontecer dali pra frente.
O livro é incrível, mas eu precisei de um bom tempo pra digerir várias das coisas que aconteceram.
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Guto 16/02/2024
Sobre a trilogia
Algumas coisas a gente tem cravadas na nossa imaginação e na memória visual por causa do cinema. Batalhas medievais, por exemplo. Dá pra imaginar nitidamente a formação de uma parede de escudos por causa dos filmes. Mas eu, particularmente, nunca tinha me interessado muito por livros com essa temática. E acho que por isso mesmo nunca tinha parado pra pensar no quão desafiador pode ser para um escritor desenvolver, no papel, uma cena de ação intensa num campo de batalha sem cair numa coisa tosca ou confusa. Foi só agora, lendo as Crônicas de Artur (Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur) que eu tive essa dimensão. E também foi só agora que eu entendi porque o Bernard Cornwell merece toda a fama de gigante que ele tem. Que texto foda!
Resisti por anos achando que talvez não fosse curtir e fiquei apaixonado. Quero ler tudo desse homem - ainda bem que ele tem a caneta nervosa e já publicou bastante. As cenas de guerra são hiper-realistas, uma coisa cinematográfica mesmo e de dar ansiedade. Situações que você lê e pensa: como que esse 🤬 #$%!& vai fazer pra sair dessa agora!? E as soluções são sempre uma coisa impactante! E vale dizer: são impactantes, mas sem em nenhum momento cair no terreno do absurdo ou do deus ex-machina… nada, em outras palavras, é tirado do 🤬 #$%!& . Cada detalhe importa. O que o escritor coloca no papel é sempre importante. E é isso que confere todo o ritmo do livro. Aqui quase não há gordura.
E, se o ritmo é alucinante, o desenvolvimento das personagens é igualmente um ponto altíssimo. Em algum momento da sua vida você já ouvir falar de todo elenco, por assim dizer, que o Bernard Cornwell coloca nesses três livros. São figuras que povoam o imaginário ocidental e que já passaram pelo trato de muitos bardos, escritores e dramaturgos. Mas aqui ele dá toda uma nova perspectiva, um novo aprofundamento e um trato muito mais realista e histórico. Por mais que as personagens sejam todas ficcionais (ninguém pode afirmar que Artur de fato existiu, rs), esta é uma trilogia histórica pela maneira com que o autor entrelaça o pano de fundo - a Britânia pós-romana, as invasões saxônicas, os conflitos religiosos entre pagãos e cristãos, as descrições arquitetônicas e os costumes. É uma ficção muito bem ancorada na história, mas também na mitologia e na magia… e esse último elemento aqui é muito bem trabalhado. A magia é fundamental pra história, mas a todo momento é tratada de uma maneira muito sóbria, o que faz com que ela pareça ao mesmo tempo real e questionável. Coisas que o leitor pode atribuir à superstição, à sorte e ao acaso, e outras coisas que simplesmente não têm explicação. É bárbaro!
Derfel, o amigo e lorde guerreiro de Artur, é um narrador cativante. Daqueles que viram nosso amigo conforme conhecemos mais sobre sua história. Olhar as coisas pelos olhos dele - e não pelos do seu senhor - faz com que tenhamos a distância certa de Artur. Desta maneira conseguimos ver, pelo olhar de alguém próximo, o homem por trás da lenda.
Merlin, Nimue (Vivien), Guinevere, Lancelot, Morgana, Uther, Mordred e até Tristão e Isolda… se preparem para versões repaginadas, profundas e verdadeiramente humanas. Alguns você vai amar, outros vai odiar… em alguns momentos você vai sentir as duas coisas. Depende do momento. Enfim, leia que você vai entender do que estou falando.
Sobre a trilogia
Algumas coisas a gente tem cravadas na nossa imaginação e na memória visual por causa do cinema. Batalhas medievais, por exemplo. Dá pra imaginar nitidamente a formação de uma parede de escudos por causa dos filmes. Mas eu, particularmente, nunca tinha me interessado muito por livros com essa temática. E acho que por isso mesmo nunca tinha parado pra pensar no quão desafiador pode ser para um escritor desenvolver, no papel, uma cena de ação intensa num campo de batalha sem cair numa coisa tosca ou confusa. Foi só agora, lendo as Crônicas de Artur (Rei do Inverno, O Inimigo de Deus e Excalibur) que eu tive essa dimensão. E também foi só agora que eu entendi porque o Bernard Cornwell merece toda a fama de gigante que ele tem. Que texto foda!
Resisti por anos achando que talvez não fosse curtir e fiquei apaixonado. Quero ler tudo desse homem - ainda bem que ele tem a caneta nervosa e já publicou bastante. As cenas de guerra são hiper-realistas, uma coisa cinematográfica mesmo e de dar ansiedade. Situações que você lê e pensa: como que esse 🤬 #$%!& vai fazer pra sair dessa agora!? E as soluções são sempre uma coisa impactante! E vale dizer: são impactantes, mas sem em nenhum momento cair no terreno do absurdo ou do deus ex-machina… nada, em outras palavras, é tirado do 🤬 #$%!& . Cada detalhe importa. O que o escritor coloca no papel é sempre importante. E é isso que confere todo o ritmo do livro. Aqui quase não há gordura.
E, se o ritmo é alucinante, o desenvolvimento das personagens é igualmente um ponto altíssimo. Em algum momento da sua vida você já ouvir falar de todo elenco, por assim dizer, que o Bernard Cornwell coloca nesses três livros. São figuras que povoam o imaginário ocidental e que já passaram pelo trato de muitos bardos, escritores e dramaturgos. Mas aqui ele dá toda uma nova perspectiva, um novo aprofundamento e um trato muito mais realista e histórico. Por mais que as personagens sejam todas ficcionais (ninguém pode afirmar que Artur de fato existiu, rs), esta é uma trilogia histórica pela maneira com que o autor entrelaça o pano de fundo - a Britânia pós-romana, as invasões saxônicas, os conflitos religiosos entre pagãos e cristãos, as descrições arquitetônicas e os costumes. É uma ficção muito bem ancorada na história, mas também na mitologia e na magia… e esse último elemento aqui é muito bem trabalhado. A magia é fundamental pra história, mas a todo momento é tratada de uma maneira muito sóbria, o que faz com que ela pareça ao mesmo tempo real e questionável. Coisas que o leitor pode atribuir à superstição, à sorte e ao acaso, e outras coisas que simplesmente não têm explicação. É bárbaro!
Derfel, o amigo e lorde guerreiro de Artur, é um narrador cativante. Daqueles que viram nosso amigo conforme conhecemos mais sobre sua história. Olhar as coisas pelos olhos dele - e não pelos do seu senhor - faz com que tenhamos a distância certa de Artur. Desta maneira conseguimos ver, pelo olhar de alguém próximo, o homem por trás da lenda.
Merlin, Nimue (Vivien), Guinevere, Lancelot, Morgana, Uther, Mordred e até Tristão e Isolda… se preparem para versões repaginadas, profundas e verdadeiramente humanas. Alguns você vai amar, outros vai odiar… em alguns momentos você vai sentir as duas coisas. Depende do momento. Enfim, leia que você vai entender do que estou falando.
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Gabriela3462 12/02/2024
Excalibur
Excalibur (3° As Crônicas de Artur)
532 páginas
????? | ??
O tanto que eu sou completamente alucinada pela história do Rei Arthur não é novidade né? Mas cara, essa trilogia simplesmente me apresentou um gênero que sem dúvidas se tornou meu favorito (junto com a fantasia), ficção histórica, meu novo vício, um que ja amava no mundo cinematográfico e agora amo no literário.
Bernard Cornwell conta a história de uma forma tão viva e verdadeira, é impossível não se apaixonar por sua escrita e visão, sem dúvidas se tornará um dos meus atores favoritos.
Um dos melhores livros que já li, sem dúvidas. A guerra e a diplomacia, as intrigas religiosas em conjunto com o universo medieval, de tudo que eu amo, um pouco.
11/02/24 - 12/02/24
Livro 9
Excalibur
Excalibur (3° As Crônicas de Artur)
532 páginas
????? | ??
O tanto que eu sou completamente alucinada pela história do Rei Arthur não é novidade né? Mas cara, essa trilogia simplesmente me apresentou um gênero que sem dúvidas se tornou meu favorito (junto com a fantasia), ficção histórica, meu novo vício, um que ja amava no mundo cinematográfico e agora amo no literário.
Bernard Cornwell conta a história de uma forma tão viva e verdadeira, é impossível não se apaixonar por sua escrita e visão, sem dúvidas se tornará um dos meus atores favoritos.
Um dos melhores livros que já li, sem dúvidas. A guerra e a diplomacia, as intrigas religiosas em conjunto com o universo medieval, de tudo que eu amo, um pouco.
11/02/24 - 12/02/24
Livro 9
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Jefslau 05/02/2024
Sem sombra de dúvidas o melhor ...
Acabou ..
Meu que fod*** eletrizante, do início ao fim...
O livro começa com tudo e vai ficando melhor a cada momento.
Ars longa - vita brevis ( a arte é longa , a vida é curta)
Meus agradecimentos aos Senhores da Guerra , que lutaram ferozmente até o fim, até atravessar a ponte das espadas, com honra e cumprindo seus juramentos.
Derfel você foi um exemplo de lealdade...
Sem sombra de dúvidas o melhor ...
Acabou ..
Meu que fod*** eletrizante, do início ao fim...
O livro começa com tudo e vai ficando melhor a cada momento.
Ars longa - vita brevis ( a arte é longa , a vida é curta)
Meus agradecimentos aos Senhores da Guerra , que lutaram ferozmente até o fim, até atravessar a ponte das espadas, com honra e cumprindo seus juramentos.
Derfel você foi um exemplo de lealdade...
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