Moça Com Brinco de Pérola

Moça Com Brinco de Pérola Tracy Chevalier




Resenhas - Moça Com Brinco de Pérola


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Marcia 18/02/2022

Minhas impressoes sobre o livro.
Olá amigos!! Minha viagem pela Holanda, sec 17 com o livro "Moça com brincos de pérolas" foi maravilhosa!!!
Um romance lindo escrito por Tracy Chevalier que me emocionou muito. A história é ficção mas o quadro que é o ponto forte do livro existe e é muito aclamado.
" A pintura Moça com brinco de pérola, do artista Johannes Vermeer, é uma das obras de arte mais famosas do mundo. Datada do século 17, ela está exposta no Museu Mauritshuis, na Holanda, onde é vista por cerca de 200 mil pessoas que visitam o local todos os anos"
Quem aprecia romances este é um livro que recomendo e será devorado pois nos entretem com uma narrativa deliciosa. Eu realmente vivi com eles, sofri e me emocionei com a protagonista.
Gosto muito de arte, principalmente de quadros e nesse livro a pintura é o tema central. Quem sabe um dia terei a chance de conhecer esse quadro pessoalmente.
Sinopse da editora:
Em meio a sua carreira, o célebre pintor holandês Johannes Vermeer pintou uma moça de turbante e brinco de pérola.Este famoso quadro, ´Moça com Brinco de Pérola´, tem sido chamado de a Mona Lisa holandês. Às vezes, a moça parece estar sorrindo sensualmente; outras, insuportavelmente triste...História e ficção se misturam, imperceptíveis, neste brilhante romance sobre sensibilidade artística e despertar da sensualidade por meio dos olhos da jovem que inspirou um dos mais famosos quadros de Vermeer, considerado por muitos especialistas em arte a obra-prima do pintor.
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marciocjardim 05/01/2022

Apenas a ilusão da pérola?
Há vários caminhos construídos para um imenso clímax, mas nada é concretizado. Uma leitura leve, mas ao finalizar, é nítida a constatação que poderia ser algo maior!
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Magasoares 07/10/2021

Brincos de pérolas
No princípio achei um pouco tediante, mas na metade do livro foi melhorando, melhorando, e o final foi muito bom. Recomendo
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Yaya 17/08/2021

Como ir ao século 17
Achei o livro muito bom. Conforme ia lendo, descobria novos quadros do Vermeer e como era a vida am 1600. Gostei muito do certo mistério que o livro tem e da escrita da autora. Confesso que passei muita raiva com alguns personagens, mas valeu a pena no final.
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Rosa Daré 29/03/2020

Moça com Brinco de Pérola" é uma das mais famosas pinturas na história. Considerada a "Mona Lisa" holandesa, pouco se sabe sobre sua real inspiração. Isso porque a vida de seu criador, o holandês Johannes (ou Jan) Vermeer, é envolta em mistério. Sabe-se pouco de sua história: nasceu em 1632, em Delft, na Holanda, casou-se aos 20 anos com Catarina, uma jovem rica, e morreu aos 43 anos, em 1675. Das obras que realizou, 35 são conhecidas e calcula-se que cerca de 20 estejam perdidas.

Essa névoa biográfica foi suficiente para que a escritora Tracy Chevalier escrevesse o romance "Moça com Brinco de Pérola" (Bertrand Brasil, 2002), uma fantasia sobre o que levou Vermeer a realizar sua obra-prima, que se estima ter sido criada por volta de 1665.

Entretanto, e esse é o grande mérito do livro, a reconstrução da Delft de Vermeer do século 17 faz com se consiga entrar na visualidade da obra do pintor.

Às vezes, a moça parece estar sorrindo sensualmente; outras, insuportavelmente triste...História e ficção se misturam, imperceptíveis, neste brilhante romance sobre sensibilidade artística e despertar da sensualidade por meio dos olhos da jovem que inspirou um dos mais famosos quadros de Vermeer, considerado por muitos especialistas em arte a obra-prima do pintor.
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Helo Machado 28/10/2019

A beleza do silêncio
O imaginário de quem contempla a obra ou viaja pelas páginas do livro é amplamente alimentado pelas diferentes sensações e percepções que não estão explícitas.
Griet, camponesa simples, de família pobre, mas com muita sensibilidade, é a moça retratada por seu patrão, Johannes Vermeer, o famoso pintor holandês do séc. XVII.
Os costumes e padrões de comportamento da época dão o toque especial na composição do contexto da história (fictícia) que envolve a pintura.
Eu, particularmente, gostei muito!
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@alvorecerliterario 27/02/2019

Se não for barroco, não combina | @apequenabiblioteca
O quadro Meisje met de parel (Moça com brinco de pérola) foi pintado pelo artista holandês Johannes Vermeer no ano de 1665, e o sucesso foi tão grande que ficou conhecida como “A Mona Lisa Holandesa”. Pouco se sabe sobre a história por trás da tela, apenas alguns fatos sobre a vida de Vermeer. E foi a partir dessa brecha que a autora, Tracy Chevalier, pôde dar vida à musa de uma das obras mais famosas da arte.

O cenário desse romance é Delf em 1664. Aos 17 anos, Griet, nossa narradora e protagonista, se vê na obrigação de trabalhar após seu pai, um pintor de azulejos de vida simples, perder os dois olhos numa explosão. ⠀⠀⠀
Griet era dedicada e aprendia rápido os gostos de suas patroas, mas foi só quando Johannes ganhou sua confiança que pôde entender o real motivo de ter sido contratada: sua meticulosidade era perfeita para limpar o atelier de seu patrão sem tirar os objetos de seus quadros do lugar. Aos poucos, ela foi se deixando envolver com as artes e passou a auxiliá-lo nas produções das tintas, desenvolveu um olhar crítico que conseguia notar excessos e faltas nos cenários produzidos. O que ela não esperava era que, por um inconveniente, seria retratada numa tela e sua vida nunca mais seria a mesma.

A escrita de Chevalier é rica em detalhes e me fez mergulhar direto na Holanda do século XVII e entender um pouco mais sobre o movimento barroco (e seu estilo rococó, afinal, se não for barroco, não combina) e toda a alquimia por trás das obras de arte. A narrativa foi envolvente do começo ao fim, em muitas passagens a leitura foi dolorida por saber como as mulheres eram tratadas. A maneira como a estória foi apresentada não me agradou tanto, mas, como já foi dito por aqui, meu ritmo de leitura estava bem esquisito, o que acabou influenciando a tirar alguns pontos. Apesar de ser um tipo de leitura sem grandes expectativas, é um livro bom que vale a pena conhecer. A propósito, existe a adaptação cinematográfica protagonizada por Scarlett Johansson e Colin Firth.

site: https://www.instagram.com/p/BrIY4P9Ajvp/
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Guynaciria 21/10/2018

Livro ficcional que tem como tema a criação da obra mais famosa do  pintor holandês Jan Vermeer.

Não se sabe ao certo quem era a jovem e bela moça do quadro "Moça com Brinco de Pérola", talvez fosse a filha ou sobrinha do pintos, mas nessa obra o autor preferiu coloca-la como a criada da casa, que foi de certa forma obrigada a posar para um quadro do qual não desejava fazer parte.

O autor explorou bem a condição das criadas daquela época, que devido a sua condição financeira desfavorecida, acabavam por ser submetidas a diversos tipos de abusos por parte de seus empregadores e amigos.

A protagonista dessa obra retrata um desses casos, em que uma moça, protestante, submetida a um rígido sistema de classes e a uma carga excessiva de trabalho, se ver privada de seu poder de escolha em relação a sua imagem, e a integridade física de seu corpo.

Mas  o livro também aborda o fascinante mundo da pintura, a composição de belos quadros, criação de tintas e o processo criativo de gênios desse meio, além de falar de amor, traição, intrigas e vingança.

O livro acabou sendo adaptado para o cinema em 2004, mas essa mídia acabou não fazendo jus a sutileza encontrada no livro, que apesar de nos brindar com uma trama simples, tem nuances que passaram despercebidos no filme.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Obra-Prima
Como há poucas informações sobre a vida do pintor holandês Jan Vermeer, Tracy Chevalier teve de dar vazão à fantasia para escrever "Moça com Brinco de Pérola", um belo romance sobre o motivo que levou o artista a pintar sua obra-prima.

Especula-se que a modelo do quadro poderia ser uma de suas filhas ou sobrinhas, mas nessa história, foi Griet, uma criada da casa, quem pousou para Vermeer. Descendente de uma família pobre, a jovem mantinha uma exaustiva rotina de tralho. Sempre muito recatada e religiosa, a ponto de não deixar a cabeça descoberta, seu olhar crítico e fascínio pela arte acabaram atraindo a atenção do patrão para si.

A crescente intimidade que passou a uni-los é o fio condutor da narrativa, despertando o ciúme da esposa de Vermeer e a inveja das pessoas mais próximas. Enfim, sua velha casa, na "Esquina dos Papistas", virou palco de um escândalo para os padrões da época.

Por sinal, a reconstituição de Delft no século XVII é impecável. Com descrições primorosas, a escritora transcende a barreira do tempo, compondo a imagem fiel da cidade e seus habitantes, inclusive, exibindo o confronto velado entre protestantes, que acusavam a arte de ser uma mera vaidade, e uma elite católica que não só a mantinha como acreditava que estivesse "a serviço dos Céus".

Outro ponto interessante é a gestação e nascimento de um quadro. Chevalier retrata não só o ateliê, a montagem do cenário e a confecção das tintas, mas, sobretudo, a acurada execução e a forma que o pintor observava o mundo, fragmentando-o em cores, luzes e sombras.

Para finalizar, o amor entre os protagonistas jamais é declarado, apenas insinuado com delicadeza e elegância através de pequenos gestos, olhares furtivos e poucas palavras trocadas. Porém, eles jamais conseguem disfarçar a importância que um tem para o outro: Vermeer transformou o mundo de Griet e ela também virou do avesso seu dia a dia.

Nota: O livro foi adaptado para o cinema em 2004 com Colin Firth e Scott Johansson nos papéis principais. Monótono e um pouco diferente do original, o melhor fica por conta da semelhança entre a protagonista e a moça com brinco de pérola.
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Kymhy 27/04/2018

Moça Com Brinco de Pérola - Tracy Chevalier
Griet é uma moça que passa a trabalhar na casa do famoso pintor Vermeer. Aos poucos a relação vai se aprofundando, guiada principalmente pelo amor à arte e as cores. Conheça um pouco mais sobre a criação dessa grande obra.

site: https://gatoletrado.com.br/site/resenha-moca-com-brinco-de-perola-tracy-chevalier/
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Renata Céli 10/10/2016

Uma aula sobre cores
Este livro é um romance sobre o famoso quadro do pintor holandês Vermeer, o "Moça com Brinco de Pérola". O livro é uma obra de ficção muito bem construída pela autora. Apesar de ser um romance (a história não é real), ela retrata os hábitos holandeses daquela época, como se pintava e vendia um quadro, como se adquiriam as tintas, como se comportavam as pessoas.

A história se passa no século XVII e a personagem principal é Griet, uma menina que vai trabalhar na casa da família Vermeer e fica encantada com os quadros do pintor.

Os diálogos entre Vermeer e Griet (a Moça do quadro) são encantadores. Eu me dei conta de que nunca tinha reparado na cor real de muitas coisas. A gente "acha" que as nuvens são brancas, que o céu é azul, etc, mas se realmente olharmos, poderemos ver que as cores são muito mais complexas e as coisas são muito mais coloridas do que a gente costuma perceber.

Também gostei muito da descrição de alguns quadros do Vermeer, mostrando como ele pintava os objetos expostos à luz. Fiquei olhando as fotos dos quadros e as descrições do livro para analisar cada detalhe. Maravilhoso!

Recomendo muito este livro, que além de um belo romance sobre o quadro, nos ajuda a enxergar melhor as belezas do mundo.
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Fernanda.Gehrke 22/08/2016

Arte, fotografia, cinema e literatura em uma história só
Esse é mais um daqueles livros que eu li depois de ter visto o filme. No caso de "Moça com brinco de pérola", de Tracy Chevalier, assisti ao filme inspirado no livro em 2003, no cinema. Lembro que na ocasião fiquei deslumbrada com a fotografia do filme e intrigada com a trama que envolvia um artista e uma obra de arte, a pintura que dá título ao livro, ambos reais.
Sobre o livro, só fui ter contato com ele em 2016, motivada pela busca por autoras em função do movimento Leia Mulheres, que tem clubes de leitura por todo o país que se dedicam à leitura de escritoras brasileiras e estrangeiras, clássicas e contemporâneas.
É uma leitura que flui muito bem e tem uma riqueza de detalhes nas descrições de cada atmosfera, de cada ambiente e, principalmente, das pinturas e do trabalho do artista Johannes Vermeer. Particularmente, relembrei de muitas cenas do filme ao ler e, assim como quando assisti, novamente na leitura gostei muito das referências à câmara escura, precursora da câmera fotográfica, como ferramenta de trabalho do pintor.
A curiosidade e o fascínio que o equipamento desperta nos personagens tem algo de mágico. Como amante da linguagem fotográfica, não poderia deixar de ressaltar esse aspecto do livro, que também tem vez na versão da história adaptada para o cinema.
Fiquei com muita vontade de rever o filme, que tem Scarlet Johanson como protagonista, no papel de Griet, a empregada protestante contratada para trabalhar na casa da família católica do artista plástico Vermeer.

site: http://meudesafiodeleitura.blogspot.com.br/2016/08/livro-22-moca-com-brinco-de-perola.html
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Joviana 25/02/2016

Profundidade singela e genialidade
É sempre uma experiência única fechar um livro e continuar ligada a ele. Aquele livro onde não importa quantas páginas li hoje porque nem vi elas passarem, apressadas, diante dos meus olhos. Só as virei.

Moça com Brinco de Pérolas é um desses livros.
Ganhei ele de presente de aniversário há alguns anos, e não sei porque demorei tanto a dar uma chance para a sua leitura. Que grata surpresa!

Há de se dizer: a escrita de Tracy Chevalier é brilhante. Não há como adjetivarmos por menos. Ao contar a história de um famoso quadro do pintor Vermeer pelos olhos da personagem fictícia que teria posado para ele, Chevalier cria um ambiente quase palpável de tão real. As cenas que Griet, a protagonista, descreve, dançam pelos nossos olhos como mágica! Uma cidade/personagem, descrita na medida certa, se ser enfadonha.
A personagem principal é construída nos detalhes que escorrem pela página, sem se fazer alarde, ou usar metáforas pomposas. Ela é extremamente bem construída, assim como a trama, que não deixa a desejar em nenhum ponto.

O livro é escrito quase como se fosse um diário de Griet, onde ela revela seus sentimentos, sensações e luta de forma tocante e com um ar de inocência que oprime e aperta nossos corações. A genialidade da autora em conseguir captar a sensualidade, o crescimento, a maturação e o amor, sem usar essa palavra a esmo, mostrando, não dizendo, chega a ser comovente.

O pintor e a maneira como as obras nascem de sua paleta colorida são críveis. A escrita cria um clima de tensão que cresce ao longo dos dias em que Griet passa com a família Vermeer, levando inexoravelmente a um final que demanda uma escolha de vida: a descoberta do que somos ou o que nos resta ser.

Profundidade singela.
Não conseguirei nunca mais olhar para esta pintura sem me lembrar com carinho de Griet.

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