Moça Com Brinco de Pérola

Moça Com Brinco de Pérola Tracy Chevalier




Resenhas - Moça Com Brinco de Pérola


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Anninha 10/06/2022

Que livro meus amigos!
QUE LIVRO! Não prometeu nada e entregou tudo!! Me cativou do início ao fim. As personagens são bem trabalhadas, as descrições de cenários não são cansativas e a protagonista é HUMANA. Ela erra, acerta, nos faz sentir empatia, enfim, é maravilhoso!
Eu comecei a ler porquê a escola obrigou e terminei querendo saber mais da vida de Griet e da família Vermeer, é um livro rápido para ler e ótimo para sair da ressaca, super recomendo!!
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La Sorcière 18/10/2009

Sem o glamour da pintura....
O ano é 1664. A cidade, Delft, na Holanda.
Griet tinha apenas 16 anos quando foi trabalhar de criada na casa do pintor Johannes Vermeer. Nunca tinha sido uma. Não sabia se comportar como uma.
E seu interesse mal disfarçado pelos quadros de seu patrão não passou desapercebido da esposa do pintor Vermeer, Catherine.
Não passou desapercebido do patrão também.....

A obsessão de Vermeer em procurar a perfeição em seus quadros, a luz ideal, os adereços perfeitos, iluminaram o mundo sem cor e perspectiva de Griet, e ela passou a ansiar cada vez mais pelo tempo em que passava no atelier de seu patrão.

A trama criada por Chevalier para explicar como Griet acabou sendo retratada pelo pintor é muito interessante e bem construída. Mas falta beleza na narrativa. Tudo é muito brusco e seco.

O livro é narrado em primeira pessoa e parece um diário, com as impressões e o dia a dia de Griet, seus afazeres domésticos e mazelas. Achei que um livro que descrevia com requinte as tonalidades e as luzes envolvidas durante o processo de criação de uma tela, deveria ser escrito com mais lirismo....
cid 10/12/2009minha estante
Concordo com voce quando diz que o livro deveria ser escrito com mais lirismo, mas acredito que a autora quis mostrar por contraste a vida sem glamour que Griet levava.O dia a dia dos mais pobres.Cid


Raquel 05/03/2011minha estante
Poxa! Também penso como você, faltou lirismo e muita coisa nesse livro não é legal. A escritora usa figuras de linguagem ridículas como " sua voz parecia a de um latão polido" !!?? Esperava muito desse livro, pois a idéia em si é muito interessante e também pelo fato de assistir ao filme primeiro que é mil vezes melhor e cheio de poesia. Verdadeira arte!




Yaya 17/08/2021

Como ir ao século 17
Achei o livro muito bom. Conforme ia lendo, descobria novos quadros do Vermeer e como era a vida am 1600. Gostei muito do certo mistério que o livro tem e da escrita da autora. Confesso que passei muita raiva com alguns personagens, mas valeu a pena no final.
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Rosa Daré 29/03/2020

Moça com Brinco de Pérola" é uma das mais famosas pinturas na história. Considerada a "Mona Lisa" holandesa, pouco se sabe sobre sua real inspiração. Isso porque a vida de seu criador, o holandês Johannes (ou Jan) Vermeer, é envolta em mistério. Sabe-se pouco de sua história: nasceu em 1632, em Delft, na Holanda, casou-se aos 20 anos com Catarina, uma jovem rica, e morreu aos 43 anos, em 1675. Das obras que realizou, 35 são conhecidas e calcula-se que cerca de 20 estejam perdidas.

Essa névoa biográfica foi suficiente para que a escritora Tracy Chevalier escrevesse o romance "Moça com Brinco de Pérola" (Bertrand Brasil, 2002), uma fantasia sobre o que levou Vermeer a realizar sua obra-prima, que se estima ter sido criada por volta de 1665.

Entretanto, e esse é o grande mérito do livro, a reconstrução da Delft de Vermeer do século 17 faz com se consiga entrar na visualidade da obra do pintor.

Às vezes, a moça parece estar sorrindo sensualmente; outras, insuportavelmente triste...História e ficção se misturam, imperceptíveis, neste brilhante romance sobre sensibilidade artística e despertar da sensualidade por meio dos olhos da jovem que inspirou um dos mais famosos quadros de Vermeer, considerado por muitos especialistas em arte a obra-prima do pintor.
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DIRCE 27/08/2012

Uma estrela, oito pontas, várias opções, mas somente um caminho a ser tomado .
Mais uma vez fui agraciada por um romance no qual a ficção e a história se entrelaçam , desta feita, graças a escritora Tracy Chavalier que se “aproveita” do mistério que envolve o quadro “Moça com brincos de pérola” do pintor holandês Verner , para criar uma boa história ambientada na Holanda do século XVII.
Muitas vezes, vítimas da nossa ignorância, somos penalizados impiedosamente. Foi o que me aconteceu . Sendo eu, desprovida de dotes e conhecimentos artísticos, me furtei do deleite que deve ser para um amante e entendedor de artes capaz de captar a “gestação” da inspiração artística. Entretanto, felizmente, posso afirmar que, se não fiquei com apneia durante a minha leitura, não fiquei isolada em uma redoma monocromática , e assim como Griet, a jovem protagonista do romance “ Moça com brinco de pérola”, que passou a “ enxergar” as cores sob um novo prisma , meus óculos incolores foram substituídos por lentes coloridas.
Assim como Griet , a jovem serva, que devido as dificuldades financeiras, foi trabalhar de empregada na casa do pintor Verneer, eu também fui induzida a observar os nuances das nuvens, e, como a ela, foi me dado perceber que o céu não é só azul, e a vida não é só cinza.
Mas o livro não aborda apenas o “mundo” de Verneer ; ele trata também das questões relativas a servidão. Céus! Eu cheguei a conclusão que Griet teria que ser retratada como um polvo, pois só assim justificaria sua capacidade para levar a termo tantos afazeres domésticos.
Acompanhar a trajetória, o desenvolvimento da jovem Griet, da quase menina, que sai em busca de sua identidade , uma busca que, com certeza ,era negada as mulheres desse século foi extasiante. Nada menos que extasiante, foi presenciar a firmeza de Griet ao optar por uma das escolhas que a estrela de oito pontas do ladrilho da Praça do Mercado lhes sugeria. Uma estrela, oito pontas, várias opções, mas somente um caminho a ser tomado. O que poderia significar uma encruzilhada para Griet significou a sua libertação.
Marta Skoober 28/08/2012minha estante
Como sempre suas resenhas são primorosas.


@fran_rodrigues_92 07/10/2016minha estante
Amei a resenha! Inspiradora!




Lu 27/10/2009

Melhor livro da Tracy Chevalier. Engraçado que o filme é cheio de momentos de silêncio, que no livro são preenchidos pelas impressões e pensamentos da Griet, que conta bastante o dia-a-dia de uma criada na Holanda do século XVII.

Como nas outras obras da autora, a narrativa é esmerada... e de uma certa maneira, bem sensual. Eu gosto muito do filme, mas o livro é muito melhor.
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Nivia.Oliveira 08/07/2023

Griet é a moça que nos olha por cima o ombro, a mesma que olhou Vermeer um dia, que se tornou a Monalisa holandesa. Esse tipo de obra sempre nos desperta a curiosidade: quem era a modelo? E a autora não escolheu a esposa de um mecenas, e sim uma criada, figura normalmente retratada nas pinturas holandesas, que na vida real estava relegada aos trabalhos domésticos exaustivos, e a ser testemunha da melancolia de outras mulheres.
Moça com brinco de pérolas traz o tema contido na maioria dos quadros do artista: o conflito entre dever e virtude, incluindo cenas de advertências contra roubos e preguiça.

Este é o segundo livro que leio da Tracy e novamente achei inocente, libido controlado! Explico: Esperava mais presença de Vermeer. Mais, sedução, música e... vinho! Kkk Forçando vi um certo erotismo no enfeitar-se: os brincos de pérola...símbolo da castidade e do fazer-se desejável; a roupa amarela, própria de amantes e prostitutas. Tudo bem que as personagens dele eram sempre reservadas e discretas, mas com a câmara escura...kkk

Passeamos com Griet pelas ruas de Delf – Holanda no século XVII e gostei do amor platônico, condizente com rígida moral da época. Não pecaria dando fim à ordem sagrada do lar!


site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br
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Flá Guiráo 26/02/2009

Minha inspiração a leitura!
Não tinha o hábito da leitura até ler este livro. Ele é muito interessante, principalmente por ter como tema uma obra de arte, ou melhor, a história de quem é retratado nesta obra. A história é muito bem contada e o faz acreditar que a história do quadro é real. Me impulsionou a leitura!
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Lu 27/10/2009minha estante
Outro livro da Chevalier que também conta a história de uma obra de arte é "A Dama e o Unicórnio'. Não é tão bom quanto "Moça com Brinco de Pérola", mas a história por trás é muito interessante.




Bricio 16/08/2022

Uma obra brilhante!!!
Tracy Chevalier , magistralmente, nos conduz a uma narrativa envolvente e imersiva, no que hoje chamaríamos de fanfic, inspirada numa das obras de artes mais aclamadas do mundo: Moça com brinco de Pérola. Basta uma olhada no famoso quadro, que lindamente estampa a capa do romance, para despertar nos a curiosidade daquela misteriosa mulher/moça que dá nome às duas obras, a plástica e a literária. Nebulosa como a própria história do pintor holandês Johannes Vermeer, a origem da personagem do quadro também é envolta numa cortina de mistério e segredo, contudo, a autora Tracy Chevalier traça uma narrativa simples, contudo, envolvente da protagonista Griet. A jovem é contratada como uma espécie de criada para trabalhar na casa do famoso pintor, e , a partir do ponto de vista de Griet que vamos conhecendo os arcos narrativos das persoangens presentes na trama. Por vezes, me vi imerso no contexto social e artístico de uma Holanda do século XVII, com seu cenário bucólico, humilde e transitório ao seculo da Luz(XVIII), iluminista. Isto foi um ponto positivo do romance, pois experimentamos " um possível making of de uma obra de arte, com as técnicas primorosas utilizadas pelos artistas na construção de uma obra (acredito que autora tenha estudado muito sobre arte desta época ao escrever o livro.) Uma obra agradável e imersiva, que por hora , nos faz sentir que realmente estamos contemplando e vivenciando todo o processo artístico, histórico real do quadro que dá nome ao livro.
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Babi 11/05/2022

É bom, mas faltou um tchan
Eu decidi ler esse livro porque eu tinha amado "A dama e o unicórnio". Fiquei um pouco decepcionada no começo, mas fui lendo, lendo, lendo e por fim acabei me prendendo a história.
A escrita da Tracy é muito fluida, porém, nesse livro, não houve um detalhamento maior dos sentimentos da protagonista. Além disso, a visão de Griet quanto aos outros personagens não contribuiu para que pudéssemos enxergar através deles e isso me incomodou um pouco: Os personagens acabam sendo muito rasos e ficamos nos perguntando o que eles estão sentindo, pensando, se estão com raiva/medo/angústia ou qualquer outra coisa.
Houve uma falta de detalhamento nas relações em um modo geral. Queria que houvesse mais interação da Griet com o Pieter (o filho), o pintor, os pais, as pessoas da casa em que ela foi trabalhar... Mas, como eu disse, tudo é muito vago no que se refere a interações.
Mesmo assim eu recomendo, foi um livro que me tirou de uma ressaca literária profunda e o final foi satisfatório, embora não perfeito.
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Lara Andrade 11/04/2022

A história por trás da pintura
Griet, ainda jovem foi levada como criada a casa do pintor Vermeer para sustentar sua família pobre - Já que seu pai sofreu um acidente de profissão e ficou impossibilitado de continuar a exercer.
Lá, ao ser orientada a limpar o cômodo mais importante da casa, o ateliê de Vermeer, ela é capaz de observar e identificar possíveis mudanças na obra do pintor - O que o fez a olhar de uma forma mais do que "A criada" - Se tornando assim, íntimos.
Numa época onde criadas eram incriminadas com títulos ofensivos e abusadas de seus patrões, Griet e seus pensamentos passam por situações delicadas que exigem muita atitude e perspicácia!
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Ladyce 02/01/2010

Envolvente narrativa, ótima!
Este é um ótimo romance histórico ilustrando um dos quadros de Vermeer. É uma excelente reconstrução do século XVII nos Países Baixos. Tracy Chevalier usa a falta de conhecimento que se tem sobre a vida do pintor Vermeer para dar largas à imaginação e nos leva com ela numa espiral emocional fascinante que segura a atenção do leitor desde o início até o fim. É difícil não ler este livro de uma só vez. A vontade que se tem e de sentar e não parar até o final. Muito bom!
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Fê Atihe 19/06/2014

Mistério


Bom, para começo de conversa, é importante elucidar o fato de que a maioria dos leitores não se empolga tanto com Moça Com Brinco de Pérola ao ler pela primeira vez. Normal. É apenas um instinto superficial do nossa mente criativa, ao ler uma obra que deixa muitas lacunas em branco e perguntas sem resposta, e esse é o caso.

Vou deixar claro então que provavelmente o verdadeiro questionamento do livro é a arte em si: sua concepção, sua serventia e suas consequências. Mergulhamos nesse universo pelo ponto de vista de uma moça pobre do passado, para quem a arte tinha pouca ou nenhuma importância. Vamos então descobrindo, junto com ela, que (pasmem) essa mesma arte, que tanto parecia uma mera vaidade das pessoas ricas e católicas, é a principal inspiração que a protagonista tem para sobreviver a sua dura sina como criada na casa de uma família abastada - a família do Vermeer.

O relacionamento com o pintor é o portal de embarque para a longa jornada arte adentro, por assim dizer. O que existe entre eles é - e isso é o que incomoda muita gente - tão obscuro quanto o lado negro da lua. Em todo o lugar em que leio resenhas e comentários sobre esse livro, vejo inúmeras hipóteses sobre o possível amor entre Vermeer e a protagonista. Mas ninguém sabe, de fato. A autora vai brincando com isso ao longo da história, deixando em evidência apenas alguns trechos em que fica óbvio que o que eles sentem um pelo outro passa longe da indiferença. Tudo o que sabemos é que Vermeer muda o mundo de Griet... E vice-versa.

Tem uma cena do filme (sinceramente, não lembro direito dessa cena no livro, mas acho que aparece do mesmo jeito) que, cara, é a essência do livro. A guria está cumprindo seus afazeres domésticos quando ela de repente estaca e olha para o alto, meio obcecada, fitando as nuvens no céu. Aí ela entra naquela reflexão sobre a existência de várias cores dentro do branco das nuvens, uma coisa que ela aprendeu com o Vermeer.

E é basicamente isso. Esse livro é lindo.
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Mariana 27/07/2011

T. Chevalier - Moça com Brinco de Pérola
Não consegui encontrar uma só linha que me desagradou nessa leitura. Comecei hoje e terminei hoje, ficando ainda mais fascinada com a obra do Vermeer. Foi por causa dele que eu fiquei sabendo da existência desse livro e dessa história de ficção que a autora criou em cima da vida real do Vermeer e da vida da sociedade holandesa do século XVII.

O livro é perfeito. Com uma aura leve, com uma narrativa fluida que faz com que a gente entenda perfeitamente pelo que a Griet estava passando e o que as pessoas ao redor dela eram pelos olhos dela. Nós podemos nos apaixonar por Vermeer, odiar Catharina e querer agredir a chata Cornélia até ela criar jeito. A ligação de fatos que a autora faz é seu maior trunfo.

Tracy conseguiu me fazer acreditar que a menina pintada por Vermeer não foi apenas uma modelo qualquer cujos pais ou parentes pagaram para ter um quadro só seu. Vermeer não pintava retratos, pintava cenas de interiores, em sua maioria, e somente algo muito grande o faria mudar seu estilo desse jeito. E que melhor maneira de fazer isso acontecer se não fosse por uma simples criada que não era tão simples assim?

Lindo. Simplesmente tocante, emocionante. Acho impossível não querer saber tudo sobre a vida do pintor ou querer saber a história verdadeira dessa "Monalisa Holandesa" como é conhecida no mundo da arte, depois de fechar o livro.
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alinetiemi 27/03/2024

Eu amei como a autora mistura ficção com a realidade, fatos que aconteceram mesmo, com um toque cativante de ficção.
Uma ivro que aborda uma paixão proibida, mas bonita. Com uma contextualização história muito bem feita. Super vale a leitura.
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