O Primeiro Relato da Queda de um Demônio

O Primeiro Relato da Queda de um Demônio Marcela Godoy




Resenhas - O Primeiro Relato da Queda de um Demônio


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Renata 26/03/2023

CANSATIVO
Eu só queria ler sobre a vida de um demônio caído na terra, mas li um triângulo amoroso entre um vampiro, uma humana e um demônio. Que chatice... diálogos e pensamentos filosóficos intermináveis e repetitivos.... e eu aqui rezando pra Deus destruir o livro em minhas mãos kkkkkk...
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Dy 11/03/2010

Olha... te falar..... precisei de toda força de vontade para terminar o livro. É quase "contra minha religião" não terminar um livro, então normalmente eu sou bem critica antes de comprar um livro, especialmente de autores desconhecidos - porque quando começo a história para mim é imperativo ler até o fim....



A letra é pequena, as margens são pequenas, a história dá voltas, evolui mal.... sei lá... me parece que tem pretensões de te fazer pensar e refletir, mas não chega bem lá, então na verdade só me deixou confusa.... não foi nada o meu gênero...

Recomendação para "debate-existencial-vampirico" - Menmoch, de Anne Rice.
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Taga 10/12/2009

Tudo nesse livro me impressionou, é um livro íncrível, tem ótimos diálogos repletos de questões filosóficas, e a linguagem é maravilhosa, é um português tão belo e rico. A história em si também é incrível, o amor de Azael é um dos mais bonitos que já vi, tudo nessa história me impressionou, eu adorei o livro e recomendo, pra quem gosta de vampiros não pode deixar de ler essa obra maravilhosa.

Só estou aguardando o próximo, que pelo o que eu saiba ja esta para sair faz tempo.
Bruna3271 20/12/2017minha estante
Estou lendo agora por indicação de um amigo e estou amando




Sebo Gato Bibliotecário 15/10/2020

"O primeiro relato da queda de um demônio" é o primeiro livro da escritora brasileira Marcela Godoy, com fortes influências "nerd". O livro é dívidido em 100 capítulos e se passa na Espanha alguns anos antes da chegada dos portugueses ao Brasil. A história é  contada do ponto de vista do lobo guardião  Azael, relatando os acontecimentos com a "Morte", que fala sobre o triângulo amoroso entre uma humana Miriam, o vampiro Lucian e primeiramente com o arcebispo Glauco, e no segundo momento, Azael entra no romance. Para quem gosta de filosofia, a historia tem algumas questões filosóficas. Esse livro foi lançando alguns anos antes da Saga Crepúsculo mas somente os vampiros "brilhantes" de Sfetanie Meyer fizeram mais sucesso. É a primeira parte de uma trilogia, na qual só foi lançada o primeiro livro. Eu entrei em contato com a autora para obter mais informações sobre as sequências deste livro e não tive resposta. Atualmente, Marcela Godoy é professora de roteiro de história em quadrinhos e também trabalha com adaptações e traduções de HQ.
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Rick Finch 18/10/2017

"Por que havia sangue em tuas intenções?"
"Sim... Lúcifer estava presente em cada um daqueles rituais insanos. Eu podia vê-lo no semblante dos inquisidores, podia ouvi-lo a cada salmo de adoração proferido por aqueles que se diziam ministros do Senhor da Luz. Mal sabiam eles que suas santas palavras era mais um passo na direção ao abismo que levava ao Inferno. Cada uma de suas palavras era como um cântico de confissão escutado por meio senhor. E eu sabia... Lúcifer estava de braços abertos, prontos a recebê-los no momento do desencarne. Nunca o Inferno esteve tão presente sobre a terra. Nem mesmo a figura amaldiçoada de Lucien era tão mácula e execrável quanto a existência daqueles sacerdotes. E nós é que somos os demônios..."

No Começo, Deus criou a Terra, conseguinte criou o homem no qual colocou um pedaço de si mesmo: alma. Em sua fúria, consternação e crescente mágoa para com seu Pai, Lúcifer caiu e jurou vingança. Quando Caim, filho de Deus, matou, dando origem ao primeiro homicídio, a vingança de Lúcifer teve início.

Para começar essa resenha, tenho de explicar: Lúcifer, Seth (um lobo negro) e Caim fizeram um pacto. Neste pacto, Lúcifer concebeu que Caim continuasse sua linhagem. Lúcifer concebeu a Seth que ele fosse um animal racional. Seth jurou que protegeria os futuros filhos de Caim (Os Patronos, que são homens imortais), Seth jurou a Lúcifer que daria seu corpo para que o mesmo caminhasse sobre a Terra. Caim deu a Seth um pouco da humanidade, e deu a Lúcifer sua fidelidade, dando origem ao Mal dos homens sobre a Terra.
Assim, os demônios de Lúcifer, que andam sobre a Terra em forma de Lobo, protegeriam os Patronos, que são filhos de Caim e o mal reencarnado em forma humana, com sua própria vida. Pois demônios não sentem, só existem. Mas Os Guardiões do Mito (como são chamados os demônios da linhagem de Seth, os que caminham sobre a Terra em forma de Lobo para proteger a linhagem de Caim), ganharam um pouco de Humanidade dentro deles do pacto com Caim. Mas esta humanidade está dormente, portando só podem transformar-se em homens quando estão no Inferno, do contrário, sofrerão a ira de seu pai, Lúcifer.
Porém, um Guardião do Mito chamado Azael, que protege um Nosferatu (os Patronos que são renegados pelos próprios irmãos da linhagem de Caim, transformam-se em vampiros. Sendo imortais, mas condenados à sede por sangue) chamado Lucien, começa a perguntar-se como seria sentir fome, frio e desejo. Como seria amar e ser amado. Como poderia libertar-se de sua forma de Lobo, de sua prisão, para um lugar ilimitado e imprudente que é a humanidade. Como poderia ele, Azael, um demônio, despertar sua humanidade?
É aí que começa sua constante busca pelas virtudes humanas. Sua constante busca pelo prazer e pelo ódio e pelo amor. Sua contante e busca pelos sentimentos. Mas, você estaria se perguntando, como um demônio que tem sua humanidade dormente, começa a se perguntar sobre como seria a sensação de ter relações sexuais ou sentir remorso? Respondendo a pergunta, ele se inquiera pela mulher Lucien, que é seu senhor. A curiosidade dele por Miriam é tanta, que o mesmo se condena nessa busca.

Agora nos voltemos para o título: O Primeiro Relato da Queda de Um Demônio. A história, em si, é um relato de Azael. Na primeira página, um sacerdote está cavalgando para relatar aos sete ventos que Torquemada está morto (amei o fato da escritora ter colocado figuras históricas na estória. Vale ressaltar que a história se passa no século XV, portanto temos muitas referências a Inquisição Espanhola. E também Lucien, junto a milhares de outras pessoas, estão escutando pelas ruas a palavra revolucionária: O Mundo Novo. Como todos sabem, é a descoberta da América), quando ele avista um homem trazendo nos braços uma figura morta. O homem é Azael. Ele intercepta o sacerdote e o mata. A Morte intervém e, com a complacência do Tempo Lucka (o sacerdote) nunca morreu. É aí que nossa história começa, pois, após a Morte chegar, ela pede que Azael conte-a o porquê de tanto pesar, sendo assim, nosso demônio, começa a relatar a sua história para a Morte (que é retratada como uma bela mulher), com o intuito que a mesma o leve. O mate. Mas será que isso é possível? Azael é um demônio, será possível demônios morrerem?

O livro, acima de tudo, é pura filosofia. Faz-nos perguntar sobre o bem e o mal. Como você pode dizer o que é mau e o que é bom? Seguindo os mandamentos de Deus? Mas, os sacerdotes da minha citação acima, queimaram pessoas em nome de Deus. Isso é bom? É certo construir toda a sua personalidade em cima de um ser que não está ligando para você? E os demônios? E matar? Trair? Amar? Quando amar liberta e condena? O que é a salvação? A liberdade? O que é a procura da humanidade? O que, de fato, é ser humano?
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