Aninha de Tróia 08/06/2010O que eu tenho a dizer sobre "O Véu"?
Simplesmente que entrou para minha lista dos dez mais e que eu quero uma versão papel na minha estante!
O texto tem as características que eu mais gosto: a história corre num ritmo bom, sem descrições excessivas, com o
autor divagando sobre as personagens em algumas partes. Eu gosto dessas divagações, pois elas nos permitem
conhecer melhor a personalidade e os sentimentos das personagens, tornando a história mais cativante.
A escrita em si, na minha opinião é muito boa também: a linguagem é simples e facilita o entedimento da narrativa. Eu
particularmente não gosto de linguagens muito elaboradas, na qual você tem que ler lendo o dicionário junto. Assim, a
melhor parte do livro (a "ação") não flui. Detesto também descrições de lugares, principalmente
quando o autor se vale de suas qualidades de engenheiro-arquiteto e cisma de descrever a abóboda (que eu nem quero saber
o que é) ou a metragem do lugar. Eu gosto mesmo é de história, de ação, do envolvimento das personagens. E "O Véu" tem
tudo isso: escrita fácil (salvo os mencionados erros de digitação), uma narrativa que flui, sem contar que o enredo é
bem elaborado. Eu nunca tinha me interessado por esses temas de magia e tudo mais, mas esse texto (junto com os
personagens) realmente me cativou.
Agora o principal: Ana. Embora ela tenha todos os defeitos e qualidades das mocinhas, eu não tenho nada a reclamar
sobre ela. (Talvez seja simpatia pelo nome. Rs)
A Ana do Véu não me parece uma personagem de mentira, e sim uma garota de verdade. Alguém que existe, que sofre,
ama, e continua. Ela não é depressiva demais, ou feliz demais, ou sonhadora ou realista demais. Talvez eu esteja ficando
louca ou entendendo tudo errado, mas é assim que eu vejo essa Ana: como uma Ana que existe.
Por fim, aspectos negativos:... Com certeza tem, mas como a história estava boa e eu li rápido demais não deu tempo
de encontrar.
Então depois que eu terminar de ler o volume dois, eu releio o volume um só para encontrar esse pontos fracos, ok?
Esperem a minha segunda resenha de "O Véu"...