Pequenas mortes cotidianas

Pequenas mortes cotidianas Paula Giannini




Resenhas - Pequenas mortes cotidianas


6 encontrados | exibindo 1 a 6


unicornialiteraria 04/10/2017

Melhor livro de contos
?Pequenas mortes cotidianas subtraem algo de nós em todos os dias de nossas vidas.?
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É um livro que contém dezesseis contos que relatam o cotidiano. Esses contos não são interligados e em cada um nós encontramos um narrador diferente e inusitado. Certos contos são narrados por animais e a autora coloca os sentimentos desses animais de forma muito humana. Cada conto fala sobre os conflitos que todos nós temos como a não aceitação, arrependimento, fim de relacionamento e muitos outros.
É um livro com uma capa maravilhosa, que tem um significado muito lindo para quem o lê. É definitivamente um daqueles livros que deveria ser pré-requisito para todos os seres humanos. Agradeço a Paula por ter me confiado esse trabalho tão lindo e profundo.
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?É preciso morrer para renascer.?
Marilia.Giannini 05/10/2017minha estante
Li e reli adorei esse livro de contos, muito dos contos me emocionaram, parabéns a escritora que venham mais livros, recomendo a todos o livro e a escritora Paula Giannini




Compre pela capa 06/01/2018

PAULA GIANNINI E SEUS CONTOS EM PEQUENAS MORTES COTIDIANAS
ENREDO

A obra relata dezesseis contos, não interligados. Uns curtíssimos, outros um pouco mais extensos.

São retratadas passagens da vida dos personagens que de alguma forma encontraram divergências nas relações consigo, devido a relação direta com as pessoas ao seu redor, que consequentemente causaram esta reação no mesmo. Traz à tona sentimentos ligados ao arrependimento, a não-aceitação, de manipulação psicológica-amorosa, a fatores biológicos, ao abandono, frustração e até ao altruísmo.

Por personagem, a autora abrangeu pessoas e animais, neste último, dando-lhes consciência equiparada a dos humanos.

Dentre todos, o que gostaria de enfatizar é o Passarinhos, que narra a história de uma menina que tinha o dom de trazer de volta a vida dos passarinhos, e através de seus "milagres" ficou conhecida na região onde morava, fato que atraiu público que queria vê-la com destreza, fazendo suas ressuscitações. Aos poucos, as pessoas que perdiam suas aves, recorriam a ela, que ajudava prontamente àquelas que acreditava estar fazendo por amor ao bicho de estimação. Os descrentes foram dia após dia colocando as habilidades da garota a prova, trazendo-lhe desafios, ou neste caso, animais maiores. O que não sabiam, é que desta vida que retornava aos corpos imóveis, dela era retirado para tal fato. Já adolescente e de cabelos brancos, uma perda define o destino da jovem.OPINIÃO

As "mortes" explicitamente trazida no título se refere à alguma missão, reação ou etapa da vida dos personagens. É uma forma de tentar explicar que embora a própria morte não possa ser revogada, as fases ou espaços da vida devem ter um começo e um fim, ou por assim dizer, uma morte do período, para que o curso prossiga. Estas fases podem ter minutos, horas, anos, décadas. A morte está ligada diretamente a reação que temos frente a ação, sendo ela por vontade própria ou não, e quando podemos, devemos nos ater ao momento certo para finalizá-la. Em outras palavras, o tempo é a constante que determina os fatos.

O livro é curto, mas possui uma capa maravilhosa: simples e clara em sua mensagem! A borboleta sem dúvida representa o intuito do livro, através da lagarta, que precisa "morrer" para evoluir, e então ganhar suas asas. A autora Paula possui uma escrita fluída, onde os contos são intensos, prendendo o leitor até a última palavra.

Depois de me render aos contos, devo dizer que os autores deste gênero são fantásticos, pois conseguem criar um enredo tão surpreendente em poucas páginas. Super recomendo!
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thaisdreveck 14/01/2018

Amei
« RESENHA »
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» Livro: PEQUENAS MORTES COTIDIANAS
» Por: PAULA GIANINNI
» Editora: OITO E MEIO
» Páginas: 114
?
» CAPA 5/5
Uma capa simples e cheia de significados, exatamente como eu gosto. As imagens de boa resolução da lâmpada e da borboleta em tons quentes tem um charme com o fundo escuro. A fonte simples também tem um charme em si que chama o leito
?
» HISTÓRIA 5/5
?
Muitas vezes já disse o quanto sou suspeita a falar sobre contos que tanto amo. E a maestria de Paula em fazer os seus é algo que apaixona o leitor. Temas cotidianos que nos fazem parar para pensar na vida. Um livro não para ser lido, mas degustado.
?
São dezesseis contos com média de seis páginas cada, escritos de uma forma que prende o leitor e o vicia. Paula tem o dom de transmitir seus sentimentos por suas palavras, encantando todos.
?
Meu conto favorito se chama "Com a Ponta dos Dedos" que chegou a me emocionar. É linda a forma como ela trata o monótono da vida. Em um livro que como ela diz: "pode ter morte no nome, mas trata da vida", afinal "morremos um pouco a cada segundo".
?
A diagramação é super simples e não encontrei erros de ortografia. Indico a qualquer leitor para uma sessão da tarde, um livro curto, de leitura rápida e reflexiva.
?
E aí? Gostaria de se aventurar nessa leitura?
?
#pequenasmortescotidianas #paulagianinni #contos #cronicas #cotidiano
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thaisdreveck 14/01/2018

Amei
« RESENHA »
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» Livro: PEQUENAS MORTES COTIDIANAS
» Por: PAULA GIANINNI
» Editora: OITO E MEIO
» Páginas: 114
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» CAPA 5/5
Uma capa simples e cheia de significados, exatamente como eu gosto. As imagens de boa resolução da lâmpada e da borboleta em tons quentes tem um charme com o fundo escuro. A fonte simples também tem um charme em si que chama o leito
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» HISTÓRIA 5/5
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Muitas vezes já disse o quanto sou suspeita a falar sobre contos que tanto amo. E a maestria de Paula em fazer os seus é algo que apaixona o leitor. Temas cotidianos que nos fazem parar para pensar na vida. Um livro não para ser lido, mas degustado.
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São dezesseis contos com média de seis páginas cada, escritos de uma forma que prende o leitor e o vicia. Paula tem o dom de transmitir seus sentimentos por suas palavras, encantando todos.
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Meu conto favorito se chama "Com a Ponta dos Dedos" que chegou a me emocionar. É linda a forma como ela trata o monótono da vida. Em um livro que como ela diz: "pode ter morte no nome, mas trata da vida", afinal "morremos um pouco a cada segundo".
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A diagramação é super simples e não encontrei erros de ortografia. Indico a qualquer leitor para uma sessão da tarde, um livro curto, de leitura rápida e reflexiva.
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E aí? Gostaria de se aventurar nessa leitura?
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#pequenasmortescotidianas #paulagianinni #contos #cronicas #cotidiano
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Quennick 07/04/2019

Uma leitura maravilhosa e com um belo aprendizado.
Neste 16 contos vamos nos deparar com diversos temas os quais a autora com talento soube transmitir dessas lições para nossa vida, pois cada conto traz conflitos do cotidiano que acabamos enfrentamos nas nossas vidas, como por exemplo, lidar com a morte, deficiências, rejeição, relacionamentos e até mesmo não aceitar as diferenças.

Cada narrador dos contos nos fazem nos colocar nos seus lugares passando a entender melhor as suas escolhas e suas formas de pensar afinal eles são tão humanos quanto nós. As frases mais impactantes deste livro foram, com certeza:

"Faça de sua vida um lugar para onde você gostaria de voltar"

"É preciso morrer para renascer".

Aprendemos com esse livro que errar é humano mas podemos fazer diferente e aprender a conviver com o nosso próximo, esse livro nos faz amadurecer com o nosso próximo a fim de conseguirmos passar a o amar de verdade e termos uma vida mais leve. Precisamos morrer da nossa velha vida e renascer para ganharmos asas assim como a lagarta precisa se reinventar para se tornar uma linda borboleta!


site: https://eurekamundobook.blogspot.com/2019/03/pequenas-mortes-codianas.html
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Gustavo Araujo 05/01/2020

Vale Cada Segundo
Dia desses, como forma de estimular a imaginação e afastar um pouco nossas filhas dos famigerados tablets, TV e celulares, compramos para elas um jogo de cartas chamado “A Caixa Mágica de Perguntas para Crianças”. São diversas questões que surgem a esmo para os jogadores responderem, que abrangem do cinema à filosofia, com o objetivo de levar ao riso e ao pensamento. Claro que nós, os pais, também entramos na brincadeira e, de repente, eu me vi obrigado a responder a seguinte indagação: que adulto você gostaria de ser?

Obviamente, várias personalidades passaram pela minha cabeça numa fração de segundo: Fritjof Nansen, Neil Armstrong, Marechal Rondon, Ayrton Senna, Érico Veríssimo… Mas, não tão surpreendentemente, o nome que venceu essa disputa instantânea foi o de Paula Giannini. Não pude evitar o riso quando as meninas olharam para mim e perguntaram: Quem?

A culpa desse arroubo de sinceridade, expliquei, foi o livro que eu acabava de ler – Pequenas Mortes Cotidianas, que a Paula lançara pela Oito E Meio em 2017, uma coletânea de dezesseis contos de sua autoria.

Há tempos venho acompanhando as criações da Paula no Entre Contos – sua primeira participação foi do desafio de Duplas, ainda em 2016 – estando acostumado ao seu estilo franco, suave e também profundo, desses que levam o leitor a ter uma experiência sensorial que mistura a admiração pelo trato do idioma com a emoção de seus enredos, não raro pontuados por revelações finais que funcionam como um soco no estômago.

Tudo isso está presente em “Pequenas Mortes…”, claro, mas há, no livro, algo mais, um liame invisível entre os textos que lhes confere uma sensação de unidade, que cria um buraco na alma do leitor por tratarem de nossas memórias, da vida, do tempo e de perdas.

No conto que abre a coletânea, por exemplo, “Mariposa”, temos uma mulher que passa os anos em coma, revisitando seu passado à medida que desperta, todavia inerte e incomunicável, testemunhando o envelhecimento de seu marido e filho. Um enredo doído, belo e triste.

Relações humanas adultas tampouco escapam desse foco, como se vê em “A Loba”, sobre uma mulher que briga com o companheiro e se desfaz das coisas dele, ou em “Casal Perfeito”, sobre as dificuldades que um rapaz enfrenta em vista de uma separação improvável.

Mesmo nesse contexto, há espaço para o humor, como se vê em “Porco no Rolete” e em “Deja Vu” que ainda assim levam o leitor àqueles pensamentos incômodos, embora não inéditos, que nos fazem imaginar como a vida teria sido se tivéssemos tomado outras decisões.

A infância é tratada com enorme sensibilidade nesse universo, em contos como “Mar de Vidro”, em que uma garotinha, após assistir a um programa na TV decide libertar seu peixinho; ou mesmo no doloroso “Bob”, em que um cachorro, abandonado pelos donos, busca a redenção; ou ainda no encantador “Com a ponta dos dedos”, em que uma aparente brincadeira com letras e formas conduz a uma descoberta emocionante.

Não se deve pensar, contudo, que por falarem de valores universais, como amor, amizade e velhice, a coletânea passa ao largo de questões sociais, políticas ou ideológicas. Há, sim, espaço para questionamentos perturbadores nesse sentido – necessários, diga-se de passagem – em contos como “Ossos Largos”, que trata de depressão e obesidade, em “Quase” cujo enredo se passa numa parada gay, em que uma mulher é confrontada pela própria velhice, e, principalmente, no sensacional “Lagartixa”, em que um político poderoso tem um filho que muda de sexo e que, ainda assim, deseja a maternidade. Em todos esses textos, Paula trata de intolerância, de igualdade e de amor, posicionando-se de modo sólido, como deve ser.

Contudo, é nos contos que trazem a morte à espreita que se notam as maiores qualidades da autora – ainda mais naqueles em que o elemento fantástico faz-se também presente.

Já falamos de alguns deles aqui, mas não do excelente “Passarinhos”, com uma protagonista que tem o dom de ressuscitar animais, todavia a um preço muito alto. Há ainda o sensacional “O Espeleólogo” – ambientado na Ásia – em que a devoção de um neto pelo avô dá o tom que permeia uma jornada de imaginação em meio a perdas constantes. Há também o “Inventário”, em que memórias dolorosas surgem de objetos reencontrados para assombrar a personagem principal.

Por fim, não posso deixar de falar do maravilhoso “…”, em que todas as qualidades da autora se veem reunidas. Um texto curto e pungente que trata de memórias que se esfarelam e se reúnem a esmo, com o ocaso inevitável assomando-se ameaçador ante a uma atmosfera de aparente inocência. Para mim, o melhor conto do livro.

De certa forma, vejo a mim mesmo nos textos da Paula. Vejo meu próprio estilo, meus próprios questionamentos. Seria egoísmo, porém, acreditar que isso se dá unicamente em relação a mim. Na verdade, as indagações que ela propõe com tanta sensibilidade são aquelas que constroem as verdades de qualquer pessoa, que as fazem avançar, duvidar. Que as fazem ter esperança mesmo diante dos monstros que vez ou outra se erguem no horizonte.

São os questionamentos que nos fazem admirar e também temer a perda do tempo, das memórias e da vida. Por isso nos tocam.

Alguns dos contos do livro foram publicados em nosso site – uma busca pelo nome da Paula torna fácil encontrá-los. De qualquer forma, a leitura da obra completa é indispensável para quem tem como filosofia de vida o inconformismo com sua celeridade.

Vale cada segundo.

site: http://entrecontos.com
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