The Island of Dr. Moreau

The Island of Dr. Moreau H. G. Wells




Resenhas - A Ilha do Dr. Moreau


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Marina Mendes 03/11/2023

Prendick é salvo de um naufrágio por um navio que está transportando animais selvagens para uma ilha no Pacífico. Obrigado a seguir o mesmo destino, desembarca na ilha e conhece o Dr. Moreau, um cientista exilado por suas experiências não ortodoxas com animais. Preso nesse lugar, Prendick conhece o resultado assustador das experiências do cientista.
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Diogo.Mazui 31/10/2023

Mais de 120anos depois
A história é boa, criativa e muito bem escrita, claro que a evolução científica dos mais de 120 anos que se passou desde o lançamento do livro pesam contra, mas nada que atrapalhe o prazer da leitura.

No fim das contas quase toda ficção científica envelhece mal, pois imaginar o futuro é dificil. Mas eu ja sabia disso quando comecei essa leitura.
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Alessandro.Aguilera 13/10/2023

Um clássico
H. G. Wells sabe contar uma história. Uma mistura de fantasia e ficção científica que só ele sabe aflorar do nosso subconsciente.
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Júlia Fortuna 05/10/2023

"Não eram homens, eram animais, animais humanizados."
A Ilha do Dr. Moreau, de H. G. Wells, lançado em 1896, é um excelente clássico da ficção científica. Apesar de antigo, o livro apresenta pontos cruciais que estão presentes até hoje na contemporaneidade, o autor usa da imaginação para metaforizar questões como política, religião, relações de poder, o conceito de civilidade e sociedade em geral. Fiz um trabalho da escola, sobre esse livro no ano passado, e desde então fiquei curiosa para ler.

A história é narrada em primeira pessoa pelo personagem, Charles Prendick, que à deriva, sem esperanças de sobreviver em alto-mar, é resgatado por um navio em missão das mais incomuns: levar a uma pequena ilha no Pacífico algumas espécies de animais selvagens. Ainda debilitado, Prendick é obrigado a desembarcar na ilha junto com o carregamento. Lá, ele conhece a figura do dr. Moreau, um cientista que, exilado por suas pesquisas controversas na Inglaterra, realiza experimentos macabros com seus animais.

Os animais são submetidos à tortura e o Dr. Moreau vai testando suas teorias, modificando seus estados físicos, tornando-os assim, animais-humanos, que são descartados na ilha para viverem à sua própria sorte, regidos por uma lei que eles não entendem muito bem como funciona, mas que se não for obedecida pode causar graves punições. Por esse motivo, eles repetem constantemente as proibições, como um mantra que não deve ser esquecido. (Esse ponto em questão, me lembrou muito a Revolução dos Bichos).

O Dr. Moreau, é um tipo de cientista que acredita que tudo é matéria bruta, tendo aqui representado, a ingenuidade, ou perversão. Essa perspectiva errônea é conhecida como "reducionismo material", que consiste em negligenciar aspectos como a nossa consciência, nosso raciocínio e nossas motivações humanas. Por exemplo, afirmar que nossas emoções são simplesmente o resultado de descargas elétricas no cérebro é uma simplificação que ignora fatores externos. A química do cérebro pode ser uma consequência, mas não a causa fundamental das emoções.

A crítica a esses cientistas adeptos do reducionismo material é encapsulada na figura do Dr. Moreau nesta história. Ele demonstra desprezo pela vida e acredita que pode manipular a dor e o prazer, tratando os seres vivos como simples aglomerados de partículas em movimento que podem ser moldados à sua vontade.

Isso lembra o paradoxo do Navio de Teseu, proposto pelo pensador grego Plutarco. A história é a seguinte: Teseu parte em um navio em uma viagem de 50 anos, durante a qual ele substitui cada peça do navio à medida que se desgastam. O paradoxo levantado é que, a cada peça trocada, o navio ainda é o mesmo Navio de Teseu. Isso ecoa o debate sobre se a mudança de aparência altera a identidade de um ser ou se o ser permanece o mesmo, independentemente das mudanças externas. Sendo assim, isso contraria o pensamento do filósofo Parmênides, que diz: O ser é incapaz de mudar. Tendo em vista essas duas analogias, mostra-se algo contrário à proposta de mudança de Moreau, porque o ser tem que ser o mesmo na passagem do tempo. Portanto, nessa mudança de aparência forçada ele não consegue transformar por completo um ser no outro, pelo contrário, acontece outra coisa, ele cria um ser novo, e agora esta nova criatura está condenada a vagar pela terra com uma mente em conflito sobre seu verdadeiro ser primordial.

Ademais, os questionamentos levantados na obra também se manifestam através dos personagens humanos. Por exemplo, o personagem Montgomery, em várias ocasiões, tenta persuadir Prendick a consumir álcool. Inicialmente, fiquei em dúvida se o autor estava ou não criticando o consumo de álcool, mas o destino de Montgomery esclareceu isso de forma clara: ele é morto pelas bestas logo após, justamente, compartilhar bebida com as mesmas.

A Ilha do Dr. Moreau é um livro bastante curtinho, porém, provoca uma longa discussão reflexiva nos leitores sobre a moralidade científica. Eu ficaria horas falando sobre esse livro, mas, certamente, já falei demais.
pietrarebeca 06/10/2023minha estante
Tenho muita vontade de ler este! Parece ótimo! Inclusive, adorei a resenha ?


Júlia Fortuna 06/10/2023minha estante
Você vai gostar. Muito obrigada amiga!




Otavio.Guassu 01/10/2023

?Existe, embora eu não saiba como existe ou por que existe, uma sensação de infinita paz e segurança na contemplação dos céus estrelados. Deve existir, penso eu, nas vastas e eternas leis da matéria, e não nos problemas cotidianos e nos pecados e sofrimentos dos homens, aquele algo em que a parte de nós que é mais do que um mero animal encontra seu alívio e sua esperança. Tenho esperança, porque sem ela não conseguiria viver.?
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Ray.Cass 20/09/2023

Há muito o que se falar?
?mas eu vou me atentar a alguns pontos que mais me atraíram atenção.
Eu esperava uma explicação um pouco melhor de como o Moreau fazia seus experimentos ou que não houvesse explicação nenhuma, porque deixou muito a desejar e o pouco que foi dito não faz sentido. Eu sei que essa parte não é nem de longe um dos tópicos de interesse da história, mas ainda assim esperava mais.
Mas a parábola evolucionista do livro é muito mais curiosa e interessante, achada suplantando o problema que eu tive em relação à explicação dós experimentos.
Ainda dá pra se discutir a necessidade de haver uma ?deidade? e leis que rejam o comportamento humano para que não se tornem todos bestas, é que a partir do momento em que isso passa a ser questionado, os líderes perdem o poder sobre as criaturas, que passariam a ser regidas por instintos básicos.
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Leiturista 18/09/2023

Me surpreendeu
H.G Wells é gênio, meu primeiro contato com o autor e já vem uma maravilha dessas, que livro sensacional, eu confesso que demorei bastante para ler ele, porém eu sinto que eu absorvi muita coisa boa dele, até meu ritmo diminuiu um pouco, acredito que por conta de ele ser um "clássico", mas não é uma leitura difícil, pelo contrário, é muito tranquila, eu gostei dms de como foi acontece as coisas, uma escrita impressionante, os personagens incríveis (PENDRICK THE BEST), e as descrições nossa senhora de arrepiar, um livro muito muito bom, me fez refletir muita coisa, gostei dms do livro, e com toda certeza lerei os demais títulos do autor.
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Andrew.Zandona 09/09/2023

H.G. Wells é mestre, mas suas edições merecem mais cuidado!
Excelente livro, e sei disso pois mesmo diante da péssima edição, com erros absurdos de ortografia e falta de capricho, me senti coagido a continuar acompanhando os relatos amedrontadores de Edward Prendick!
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Marcelo 09/09/2023

Excelente leitura!!!
Um clássico que queria ler há muito tempo. Terceiro livro do autor que leio, não foi meu preferido mas a leitura foi prazerosa. Não tem muito o que comentar, por ser um clássico foi inspiração de contos, filmes, série e desenhos dos mais diversos. Temos aqui o protagonista que por uma série de infortúnios acaba sendo acolhido na ilha do título onde percebe que experimentos científicos estranhos estão ligados ao seu anfitrião.
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John.Spectrum 08/09/2023

Mix de Emoções
- Um náufrago é resgatado pela tripulação de um navio cargueiro, que transporta animais selvagens até uma ilha. Ao chegar nela, o náufrago tem de lidar com um cientista de mente obscura e suas criaturas híbridas.

- O romance entrega ao público um "mix" de aventura, ficção científica e horror, além de oferecer reflexões a respeito de moralidade, tirania e ética científica. Sua trama, com 22 capítulos e 139 páginas, se inicia com um texto escrito pelo sobrinho do náufrago, que faz uma breve explicação do que houve com o tio entre 1887 e 1888. Logo em seguida, tem lugar o relato do náufrago, um protagonista sensato e racional, cuja narrativa é marcada por uma visão humanista. Nessa história, outros personagens também se sobressaem: o capitão do navio, um sujeito embrutecido; o cientista, um homem sem escrúpulos ou razão; e as criaturas, repletas de contradições. A narrativa começa num ritmo lento, mas ganha dinamismo sem muita demora, enquanto sua atmosfera vai ganhando contornos enervantes com o correr das páginas. No fim da leitura, fica a certeza de que essa é uma das melhores obras do esplêndido autor.
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Mareufq 29/08/2023

?Não existe lugar para a compaixão. Não existe lugar para a humanidade."

"A lei é a coisa mais importante. Sem a lei, não seríamos humanos."

"A liberdade e o espaço são o que precisamos."

"A única criatura sensata é meu cão."

"Os homens de amanhã precisam de sacrifícios humanos."

"Se um homem pudesse passar através da matéria, ele poderia ver o que está acontecendo dentro das coisas; ele poderia ver como as coisas trabalham."

"Os animais têm esse talento de se adaptar, aprender e evoluir. Eles vão nos superar."

?A ciência é a coisa mais nobre que o homem pode possuir.?

?A dor é uma coisa purificadora para as almas fracas.?

?O homem é a coisa mais estranha e complicada do universo.?

?A natureza é uma grande máquina, e a ciência é apenas uma maneira de entendê-la melhor.?

?O medo é o mais forte dos sentimentos humanos.?

?O que é um homem, de qualquer maneira? O que é um animal? São apenas máquinas, apenas máquinas feitas de carne e osso.?

?Nossos desejos e nossos medos são tão íntimos, tão intrincados, tão parte de nós mesmos, que não podemos falar sobre eles a outras pessoas.?

?A vida é um ciclo de criação e destruição, uma dança incessante de transformação.?

?O homem não é o ápice da evolução, mas sim um elo em constante mudança no grande ciclo da vida.?

?Na busca pelo conhecimento, devemos ponderar sobre as consequências das nossas ações.?

?A capacidade de criar é tanto um dom quanto uma maldição, pois traz consigo a responsabilidade pelas criaturas que geramos.?

?A linha que separa a humanidade da selvageria é tênue, e a civilização é frágil diante dos instintos mais primitivos.?

?Somos moldados não apenas pela nossa origem, mas também pelas escolhas que fazemos.?
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Hammer.Mariana 31/07/2023

O que separa a fera do humano?
O protagonista se encontra em uma ilha onde um cientista ?maluco? realiza experimentos com animais, misturando espécies e humanizado-as.
Há nesse livro tópicos interessantes sobre ética, sociedade e, até mesmo, religião.
Um clássico da ficção científica.
Muito interessante.
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Anapiep 24/07/2023

"De repente meu medo tomou outra forma. Eu não conseguia me convencer de que as mulheres e os homens que acabara de encontrar não eram mais uma tribo de bestas. Pareciam animais selvagens escondidos atrás da pele humana. Eu carregava a sensação iminente de que, a qualquer momento, eles retrocederiam e começariam a expor seus instintos animais, um após o outro."
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Valéria Cristina 13/06/2023

Um clássico da ficção científica
O biólogo inglês amador Edward Prendick é salvo de um trágico naufrágio pela tripulação de um navio que está a caminho de uma pequena ilha desconhecida do oceano Pacífico, transportando espécimes de vários animais selvagens. Prendick desembarca na ilha e conhece o dr. Moreau, um cientista perverso, cujos controversos experimentos levaram-no ao exílio. Não demora até o protagonista-narrador descobrir as terríveis experiências biológicas que lá são realizadas, inclusive um aterrorizante segredo.

Escrito em 1896, A ilha do dr. Moreau foi uma reação às teorias darwinianas, que pela primeira vez mostravam o ser humano mais próximo do que se pensava de outras espécies, levando parte da sociedade a condenar vivissecções e experimentos com animais. Wells criou um thriller arrepiante, por vezes macabro, que permanece atual e cujo personagem principal mantém em suspenso o fôlego dos leitores, em sua jornada infernal pela própria sobrevivência e sanidade mental.

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Raíssa Simplício 10/06/2023

Estranhamente agradável, grandes pensadas.
Confesso que muitas foram as vezes que abandonei esse livro no início, embora tenha achado a leitura bastante pacata nos primeiros capítulos, um belo dia acordei com a imensa vontade de continuar a leitura, ao qual não me arrependo. O autor nos leva a uma aventura entre seus sentimentos e a realidade de una forma bastante vivida, me pego imaginando os cenários como se fosse uma personagem do livro assistindo os trechos do livro. O final me pegou desprevenida, apesar de que imaginava algumas situações parecidas, jamais rumou ao que aconteceu de fato. Recomendo esse livro para quem gosta dos clássicos, esse terá um cantinho especial na minha estante.
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