A ilha do Dr. Moreau

A ilha do Dr. Moreau H. G. Wells




Resenhas - A Ilha do Dr. Moreau


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Milena.Saleh 21/12/2021

É impressão minha ou vários filmes já usaram esse livro como referência de enredo??? Adorei a leitura, conseguiu prender minha atenção do início ao fim. Infelizmente mais uma vez caí na armadilha de ler o prefácio e receber spoilers!!! Não façam isso! É muito legal ver o desenvolvimento da trama de forma natural e inesperada. O livro foi muito bem elaborado, assim como os personagens desenvolvidos, com um amadurecimento da história notável ao longo do livro. Recomendo a leitura desse clássico de H. G. Wells!
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Nina 01/05/2021

Aventura através da bioética
Através de um clima de aventura são abordados de maneira habilidosa e fluida temas como ética científica, construção social e religião.
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Vitoria Caroline 27/12/2023

É engraçado como o Wells consegue fazer uns livros tão sem pé nem cabeça, mas que te prende até o final. Essa é mais uma história dele, que em certos momentos parecia uma espécie de frankstein misturado com alguma outra coisa bizarra. Sempre recomendo os livros dele, são leituras rápidas e muito malucas
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Francisco240 29/12/2022

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Dri 18/01/2022

Monstruoso
O ser humano é um bicho horrível, né credo.
A monstruosidade que acontece aqui nesse livro não tem tamanho, o Dr. Moreau modifica os animais para ficar como humanos e nessa parada acaba mostrando o seu lado mais animalesco.
O cara que vê essas atrocidades dele também acaba por não fazer nada. É bizarro.
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joana 27/09/2022

que viagem
Foi o primeiro audiolivro que ouvi e ficção científica com certeza não é o meu gênero predileto, mas confesso que AMEI!
Tudo nessa história é instigante.
Os plots principais me deixaram de cabelo em pé. Ótimos.
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dmartinsc 03/06/2020

Uma experiência diferente
Finalizei a leitura do livro "A ilha do doutor Moreau" de H.G. Wells e infelizmente não tive uma boa experiência. A história se passa em uma ilha onde um cientista expulso da Inglaterra realiza suas experiências em animais. Através da dor da vivissecção o cientista tenta transformar os animais em humanos, mas acaba gerando pobres bestas que tiveram sua natureza animal arrancada e são ensinados a serem humanos. Mas a natureza sempre tenta retomar a sua forma e aos poucos as bestas voltam aos seus instintos animais.
Compreendo as diversas críticas que H.G. Wells faz ao expor a dor dos animais, o ego e insensibilidade de Moreau, e a ironia dos animais acreditando em Moreau e suas leis como este fosse Deus, seu criador e aquele que machuca, que traz a dor.
Com toda a genialidade de H.G. Wells em escrever uma história tão crítica e cruel, eu que sou apaixonada por animais me senti perturbada durante toda a leitura deste livro. Não foi uma experiência que estou acostumada quando leio um livro, mas certamente foi marcante e portanto aplauso o escritor.

"Antes, eles haviam sido animais, com instintos perfeitamente adaptados ao seu meio e tão felizes como seres vivos podem ser. Agora, tropeçavam nas correntes da humanidade, viviam num medo que nunca se dissipava, aflitos por uma lei que não podiam entender; sua paródia de existência humana, iniciada em agonia, era uma longa batalha interna, sob a ameaça de Moreau... e para quê? Era o caráter deliberado da coisa que me perturbava."

site: https://www.instagram.com/p/CA-1P0bJTKN/
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Pedro Picoli 11/07/2021

Detalhista e com reflexões
Um livro que me cativou do começo ao fim. Retrata temas da sociedade, e faz críticas constantes às formas de colonização que foram vistas ao redor do mundo. O ponto negativo fica, na minha visão, para a maneira escrita do livro já que detalha muito tudo o que cita, nos mínimos detalhes, que pode fazer a leitura se tornar um pouco mais longa e tediosa de tempos em tempos, mas que compensa o leitor que a lê, já que esta história é muito bem contada e com certeza já está em meus livros favoritos.
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Eric 22/04/2020

Bizarro e muito pertinente
Com certeza essa é uma das melhores histórias de terror e ficção científica que já li. Além de possuir uma aventura fantástica bem bizarra que nos diverte com os mistérios e curiosidades que se passam nessa ilha, ela também faz uma dura crítica à exploração humana, religião, ética, ciência e nos deixa com um enorme questionamento: O que são humanos?

A história é um relato, quase um diário de expedição, de um náufrago chamado Pendrick que é resgatado por um misterioso navio transportando animais que o leva para uma terra desconhecida. Lá, ele acaba descobrindo que essa ilha está nos domínios do polêmico Dr. Moreau, cientista conhecido por fazer experimentos bizarros de vivissecção. Logo, Pendrick sente que algo muito estranho está acontecendo ali. Entre gritos numa sala trancada e a descoberta de seres bizarros parecidos com uma mistura de humanos e animais, o protagonista percebe o perigo em que se encontra e tem que arrumar algum jeito de escapar daquele horrível lugar.

Quando essa obra foi publicada, o mundo vivia a fase do Imperialismo ( se é que deixou de viver ainda essa fase), onde grandes potências da época exploraram terras da Ásia e África. Em seu texto, HG Wells faz uma metáfora sobre poder e violência que as nações exercem sobre os países pobres. Simbolizando o poderio máximo dentro da ilha, o Dr. Moreau educava suas criações tirando o direito delas exercerem seu lado primitivo e instintivo, ou seja, eles tinham que deixam de serem animais por inteiro, beber água com a língua e andar de quatro por exemplo, são sinais de animalização e retrocesso de sua pesquisa, desrespeitar essas ordens trazias sérias consequências como tortura e morte. Além disso, o cientista exerce um grande papel divino para esse Povo, Moreau é idolatrado pelo seus seres e também temem bastante sua ira, o que simboliza o domínio da religião como forma de manipulação e civilização de massas. Além disso, o autor também faz críticas até onde vai os limites da ciência e o poder que homem tem de transformar aquilo que já vem moldado pela sua natureza e que brincar de ser Deus traz trágicas consequências e no final a gente acaba sendo o que somos.

O desfecho dessa bizarra história é aquele belo soco na boca do estômago e a gente fica pensando, pensando, pensando por horas ou talvez dias. Posso dizer que estou numa tremenda ressaca literária e tentando absorver o impacto tão belo e realista que a princípio a história não passava apenas de mais uma história de terror.
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Analuz 27/05/2022

E se Thomas Hobbes conhecesse Mary Shelley?
Finalmente li meu primeiro H. G. Wells!

Em "A Ilha do Dr. Moreau", acompanhamos a jornada do protagonista Edward Prendrick, que, por alguns eventos que não cabem ser mencionados aqui, vai parar em uma ilha misteriosa (oh, quem diria?), onde habitam o estranho Dr. Moreau (um médico para lá de antiético), Montgomery (uma espécie de ombro direito do tal médico) e uma série de funcionários estranhos e de aparência assustadora.

É muito difícil falar sobre esse livro sem cairmos em uma zona de spoilers, primeiro porque a história é curta e segundo porque é praticamente impossível discorrer sem entrar no caráter de todo o mistério em torno das criaturas da ilha.

Só posso dizer que, sendo um romance vitoriano, lembrou-me um pouco de algumas obras já produzidas anteriormente, como "As Viagens de Gulliver" (por conta de certas partes e, principalmente, pelo Edward que encontramos ao final da obra, já transformado pela experiência vivida na ilha); "Frankenstein" (por usar aspectos científicos para iniciar uma crítica moral); e até o proposto por Thomas Hobbes em seu contrato social, no qual o ser humano precisa abdicar de sua liberdade em nome da ordem, do contrário reinaria o caos e todos retornariam ao seu estado de selvageria natural (aqui sou eu explicando muito porcamente o que lembro desse assunto, mas esse foi um estalo que veio à mente quando vi a relação dos habitantes da ilha com o dr. Moreau - embora Hobbes só se referisse a pessoas verdadeiramente... humanas).

Muitas vezes classificado como terror, acredito que este livro se encaixe na mesma categoria da obra de Mary Shelley por conter elementos fantasiosos. Mas, na prática, isso aqui é ficção científica purinha! Aliás, dentre as abordagens e críticas apresentadas, eu percebo uma certa contradição no megalomaníaco discurso de Moreau (que é praticamente o estereótipo do cientista maluco) acerca dos avanços da ciência e como ele relaciona tudo isso a pautas religiosas. Ora, ou você é criacionista ou você acredita que Deus teria levado anos e anos para que o mundo "se aperfeiçoasse". Enfim, tudo no Moreau é complexo!

E claro que toda a abordagem se encaixa com o período vivido pelo britânico H. G. Wells, que traz críticas pertinentes ao imperialismo inglês e às possibilidades inimaginadas que os avanços científicos do século XIX trariam à sociedade, além de questionar quais os limites éticos da ciência.

Em relação à experiência de leitura em si, gostei bastante da história. Infelizmente não me senti tão imersa quanto gostaria, mas creio que isso se deva por ter ouvido um audiobook (o que deu maior margem para momentos de desconcentração). No geral, fiquei curiosa para saber o desfecho e o que eram, de fato, as criaturas, embora isso isso não tenha feito com que eu me apegasse a qualquer personagem e muito menos ao protagonista.

Enfim, não foi a melhor leitura do ano, mas foi suficiente para me fazer querer conhecer mais da obra de H. G. Wells.

site: https://youtube.com/c/AnaluzMarinho
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Gabriel Torres 29/05/2022

Obra revolucionária na minha singela opinião e cheio de camadas que, acredito, revelam mais sobre o autor e o que pensava uma boa parte da sociedade elitista de sua época do que suas poucas páginas deixam transparecer.
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jotaefesanchez 27/09/2021

Quem são os animais?
Uma obra interessante em toda sua extensão, traz criatividade e uma discussão pertinente à época em que foi escrita, sem deixar de ter relevância nos dias atuais.

Por se tratar de um romance curto, em nenhum momento a história apresenta uma "barriga" que poderia cansar o leitor. Nem mesmo durante a especulação científica que justifica os principais elementos fantasiosos da trama.

Incrível notar a desumanização de determinados personagens ao longo da narrativa, ao conviver com a tentativa de humanização dos animais presentes na ilha. Talvez nem tanto na época de H.G. Wells, mas algo presente em nossos dias atuais, onde pets passeiam em carros de bebê pelos shoppings, empurrados por preocupados "pais" que procuram por roupinhas novas.

Alguns escritores puderam imaginar além de seu tempo.
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Duchesse 24/05/2020

Perturbador
O livro é perturbador; chega a ser desagradável em alguns trechos, mas é imperdível! Ele me remeteu ao filme "A carne que habito", de Pedro Almodóvar, que é o filme mais cruel que já vi.

Várias "leituras" podem ser feitas: a humanização dos animais concomitante à desumanização dos humanos; a subjugação pelo medo e pela dor ("quem desobedecer à Lei, vai para a Casa da Dor"), a inevitabilidade da nossa natureza (não se pode fugir daquilo que somos ("a carne teimosa dos bichos"); a criatura que se vira contra seu criador; a manipulação da forma, o ser humano que brinca de Deus e acaba criando seres à sua imagem e semelhança: um ser monstruoso que cria monstros (nesse sentido, o livro me fez pensar no "Frankenstein" de Mary Shelley).

No entanto, o que mais me marcou e perturbou foi a crueldade gratuita e inútil, o sadismo, a indiferença diante da dor do outro, a dor pela dor, a dor inútil, a dor racionalizada para se tornar "aceitável", a dor sem objetivo, sem porquê.

"O pior sofrimento é aquele ao qual não conseguimos dar um sentido".
Ari 26/05/2020minha estante
Será meu próximo livro de Wells.




Altieris 07/04/2021

A Ilha do Dr. Moreau - H. G. Wells
Apesar de eu adorar histórias de ficção científica, incluindo de HG Wells, achei esta história fraca e mais uma coisa que não estou mais deixando passar, nem sendo condescende é o tratamento presente em obras, incluindo de escritores europeus do passado, ao tratar pessoas de outras etnias. E tem vários momentos de escritas/falas infelizes que o autor demoniza o único personagem negro que aparece no navio, comparando ao um demônio, ultimamente estou bem atento as essas falas racistas, independente se é um escritor de época ou não, não envelheceu bem e eu não estou tolerando mais. Já começa errado quando todos os personagens da trama tem nomes e sobrenomes, mas o único personagem negro é chamado de "negro", é mais fácil desumanizá-los se eles não tiverem nome, preciso dizer que ele é espancando pelo comandante do navio e depois ameaçado de morte e chamado de demônio? Acho que não.

Trechos:

"De repente ouvimos um grito seguido por uma saraivada de blasfêmias, vindo da passagem por onde tínhamos subido, e o negro deformado subiu por ali às pressas, seguido de perto por um homem pesadão, ruivo, com um
gorro branco. À visão do primeiro os cães, que àquela altura já tinham se cansado de ladrar para mim, voltaram a se excitar e a latir com fúria, uivando, arremetendo contra as correntes. O negro hesitou diante deles, e isso deu ao
homem ruivo tempo bastante para alcançá-lo e desferir-lhe um tremendo soco entre as omoplatas."

[...]

"O negro, uivando numa voz singular, rolava no chão sob as patas dos cachorros. Ninguém tentou acudi-lo. Os cães o acossavam o mais que podiam, esfregando nele as focinheiras, numa dança frenética de corpos cinzentos sobre aquela figura desajeitada, tombada no chão. Os marinheiros gritavam como se aquilo fosse o mais divertido dos esportes."

[...]

"Mas o capitão tinha atingido um estado de espírito beligerante e ergueu a voz.
— Se ele vier de novo para este lado do navio, abro-lhe a barriga com uma faca, estou lhe dizendo. Abro-lhe a maldita barriga! Quem é você, para vir me dizer o que posso fazer ou não? Estou lhe dizendo, sou o capitão deste navio. Capitão, proprietário. Sou a lei, aqui. Estou lhe dizendo: a lei e os profetas. Contratei de levar um homem e seu criado até Arica e trazê-los de volta, com alguns animais. Nunca contratei de trazer um demônio como esse e um maldito serra-ossos, um..."

Mas você pode está se perguntando que depois deste trecho tem uma reviravolta na trama, não, não há, mas as pessoas aprenderam a tratar melhor as diferenças, não, não há, mas a briga foi importante para ..., já te respondo que não há, é somente uma forma expositiva de humilhar uma pessoa, cujo conflito e a desumanização não agregou nada a trama, violência racial gratuita e sem necessidade. Até porque nem cita o que acontece ao negro depois, então para quê? Fico a pensar de como eu gostaria de saber seu nome. Como sei que jamais saberei, mentalmente dou-lhe o nome de AURÉLIO, que significa "filho do sol", "dourado" ou "filho do ouro", desta forma eu humanizo alguém que historicamente sempre são invisíveis pelas história, trazê-los para história, humanizar quem a racismo insiste em esconder.
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