Minotauro

Minotauro Benjamin Tammuz




Resenhas - Minotauro


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Zezinho 26/09/2020

O livro me surpreendeu... São quatro histórias que se cruzam de maneira inusitada... Boa música, viagens, e o desenrolar da história da humanidade que passa aos nossos olhos e toca o âmago da existência. Passamos por essa existência com ilusões, doces ou amargas, mas percebemos que somos apenas um sopro como o da brisa que chega ao por do sol.
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LidoLendo 08/01/2019

Totalmente diferente do que eu imaginei
Juro que não esperava isso de um livro cujo título é Minotauro. Mas ao terminar a leitura, compreendi que cima do Minotauro, o que mais importa na história é o labirinto no qual ele estava preso e como o novelo de ouro se desenrola para levar o leitor ao fim da história!

E eu gostei! Fazia muito tempo que eu não lia um livro tão cheio de suspense/mistério. Saquei algumas coisas mas não tirou o prazer da leitura.

Apesar do mistério ser legal, o que mais gostei foi a história de Israel (e seus conflitos) sendo contada de forma indireta de acordo com a vida do personagem... e de como todo esse histórico influenciou na vida dos personagens da historia.

Todas as pontas se encontram no final! Recomendo!
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Sté.Souza 16/06/2020

Envolvente
Li esse livro em menos de 24 horas, não conseguia parar de ler, a história é muito envolvente, só no final que achei "detalhado" demais para o meu gosto, fora isso não fiquei decepcionada. Recomendo, mas não é uma leitura que todo mundo vá gostar.
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Ricardo Tavares 16/02/2020

O título, Minotauro, só fará sentido no final do romance, que aliás parece um livro de contos. O autor apresenta quatro histórias que vão se entrelaçando até o surpreendente final. Os personagens são cativantes e vários mistérios são revelados em cada parte. A trama é fabulosa e a construção dos personagens e o elo que os liga são explicados em quatro arcos que se encontram na parte final com densidade, demonstrando o talento literário de Benjamin Tammuz, escritor israelense que tive o prazer de conhecer através desse livro que nos põe em contato com a história de Alexander e Téa. Gostei tanto do livro que o li em 2 dias. Assim, adiciono mais um livro a minha lista de favoritos. A RÁDIO LONDRES está de parabéns por nos proporcionar um livro tão bom.
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Sandrics 30/07/2020

Quem nunca bateu os olhos em uma pessoa muito bonita e interessante no transporte público e ficou imaginando como seria conhecê-la?

Alexander, agente secreto, no auge de seus quarenta e um anos, certo dia resolve pegar um ônibus em Londres e ali, em meio a todas as pessoas, ele avista a mulher que buscava todos esses anos. Perfeitas imaculada. Ela deve ter apenas dezessete, ainda cursa o ensino médio.

A partir deste acontecimento, Alexander passa a enviar cartas à garota, falando de sua obsessão. Observa a vida dela pelas janelas, no café, na rua, no trabalho, na escola enquanto ela não faz ideia de quem ele é.

Essa obsessão se estende durante muitos anos, e Alexander passa a interferir em muitos acontecimentos da vida da mulher, sem que ela desconfie. Enquanto ela, mesmo não sabendo quem é seu admirador secreto, constrói um sentimento de confiança e amizade e ao mesmo tempo desconfiança e raiva enquanto a vida segue seu rumo.

Esse livro também me deixou obcecada, é difícil parar de ler quando a escrita tem um ritmo tão bom e os acontecimentos são tão intrigantes. Os personagens possuem cada um uma carga cultural de seu país e de seu passado, e, muito além de Alexander e Téa (a mulher perfeita, a deusa) a história narrada em Minotauro nos apresenta a tantos outros personagens, com personalidades tão diversas que nos fazem amá-los ou sentir asco.

Benjamin Tammuz constrói um mistério a ser desvendado, quase uma novela, e depois nos leva a um passeio pelo passado e pela história de cada um dos personagens, que ao final se entrelaça de maneira surpreendente.

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Gerson91 19/04/2023

Grande trama
O melhor livro que li nos últimos tempos. Histórias atemporais, personagens profundos, texto conciso e a junção de tudo. O encaixe das peças parece improvável, mas é cirúrgico. É a primeira vez que termino uma leitura e tenho vontade de reler em seguida. Um clássico!
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Renata 17/07/2021

O velho clichê Romeu e Julieta, mas dessa vez o que impede a concretização desse amor é a própria covardia.
E não tem sido assim os amores de hoje? Escondidas atrás de telas de celulares (e não cartas), as pessoas se endeusam umas às outras, sem coragem, sem a capacidade de mostrarem suas verdadeiras caras, com o medo da rejeição - pois afinal de contas, sabem que não são aquilo que aparentam nessas mesmas telas de celulares.
Às vezes é muito mais confortável imaginar o que poderia ter sido ao invés de viver e correr o risco de se decepcionar.
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Amal0 05/07/2023

Minotauro
Fui surpreendida com essa história.

Obsessão ou amor ? Obsessão com certeza.

Bem escrito.
Recomendo.
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Ju Bertuce 18/02/2020

Mediano pra negativo
Leitura muito razoável.
Escrita transcorre, também, por cartas; cartas que chegam a ser repetidas em outro momento e em sua totalidade. Entendo que seja por ritmo, lembrança ou qualquer outra coisa. Mas cansa. Cheguei a pular algumas páginas. Tão cansativo que perdi a vontade de ler por várias vezes.
Uma ideia ótima que foi pouco elaborada.
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@letravermelha 30/05/2023

Amor ou obsessão?
Temos um agente secreto em seus 41 anos que se encontra dentro de um ônibus quando nele entra uma jovem de 18 anos. No momento em que ele foca os olhos em seu rosto ele sabe que é ela o amor que vem procurando durante toda a sua vida! Esse é o mote da história, mas nada te prepara para a leitura intensa que eu encontrei aqui. .

Temos 4 pontos de vista nessa obra, e no decorrer da leitura você se pergunta oque esses pontos de vista tem em comum com esse agente secreto e a jovem. E tem tudo em comum! .

No início eu pensei que o amor dele por ela era a coisa mais linda e pura, almas gêmeas separadas pela distância e pela idade, mas oque encontrei na realidade foi um amor louco, cruel e obsessivo que mataria qualquer um que entrasse em seu caminho! Você se pergunta se é realmente amor ou só obsessão. Ameei demais. .
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Mimi 30/08/2020

Achei fraco.
A sinopse é boa e eu gostei da narrativa, o problema é que só foi envolvente porque eu queria saber o final. Não consegui me envolver com nenhum dos personagens, e mesmo com as tentativas do autor de nos fazer sentir empatia pelo stalker, não tive dó dele em nenhum momento. Fiquei aliviada com o final, na verdade, porque eu estava torcendo para que acontecesse isso desde o início do livro.
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LG 05/04/2018

Tammuz cria tres historias independentes que se completam ao final.
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Ká - @shotdaspalavras 09/02/2021

Alexander, um agende secreto, vê uma garota com a metade da sua idade em um ônibus em Londres. Ele acredita que finalmente encontrou a mulher de sua vida, que ele esteve esperando há bastante tempo.
E esse é só o começo de sua obsessão. Alexander faz de tudo para descobrir cada vez mais coisas sobre a jovem Téa, e até interfere em sua vida sem ela perceber.
Alexander começa a enviar cartas para Téa sem se identificar e passa um bom tempo se comunicando desta forma.
Somos apresentados a outros dois personagens importantes, cada um com um capítulo exclusivo, e aos poucos vamos entendendo suas histórias. Porém essas histórias só se entrelaçam no final.

Essa foi uma leitura que me prendeu porque eu queria muito saber o desfecho, mas achei um livro diferentão. Essa obsessão e a troca de cartas entre Alexander e Téa foram assuntos que soaram muito estranhos para mim. Fiquei pensando: como poderia Téa dar tanta atenção às cartas de uma pessoa que ela não conhecia e se interessar tanto por elas?

Mas esse livro tem lá seus pontos positivos. A leitura é fácil e rápida e, além disso, gostei de entender a relação da história com o mito do Minotauro.
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Adriana1161 25/08/2018

Vaivém
É um romance bem diferente, meio louco!
Uma história intrigante, cheia de expectativas e mistérios, que aos poucos vão se revelando.
O livro é bom, mas não conseguiu me envolver tanto.
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Ana Aymoré 22/02/2019

O minotauro à espreita
Num dos meus contos favoritos, intitulado "A casa de Astérion", Borges já nos mostrava o caráter trágico da figura do Minotauro - não sua feiúra e força bruta, mas sua singularidade e esmagadora solidão. O romance do israelense Benjamin Tammuz (lançado originalmente em 1980, e republicado entre nós no ano passado nessa segunda e nova edição da Rádio Londres), seu Minotauro, é, como o monstro do mito clássico, também trágico e único, e marcado pelas representações da solidão, das distâncias, dos desvios e dos (des)encontros.
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A história de amor impossível entre Alexander Abramov e Téa é contada e recontada sob a perspectiva de quatro personagens, cujas vidas se chocam ou se entrelaçam, sendo que cada uma delas dispôe de fragmentos essenciais para o desenrolar das duas pontas do novelo: tanto de uma condição inicial quanto de um devir enigmático. Como o palácio cretense projetado por Dédalo, a escrita é labiríntica, e jamais se chega ao centro - ou nos damos conta que no centro nada mais resta que o destino inevitável do Minotauro.
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Os retornos e repetições no enredo são como as voltas que damos no labirinto: retornando aos mesmos lugares aparentemente de forma caótica e infrutífera, mas como resultado de uma arquitetura complexa, que é também a do livro. Por fim, a salvação não se encontra sequer no fio de Ariadne que dirige a saída e, ao mesmo tempo, retorna ao ponto inicial - então a vertigem permanece em nós por muito tempo ainda, após a leitura.
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