Pode não ser o que parece

Pode não ser o que parece Samy Dana...




Resenhas - PODE NÃO SER O QUE PARECE


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João 27/02/2022

Evidências e a Realidade
Pode Não Ser O Que Parece! Não tem um título melhor para esse livro!

Fantástico!! É muuuuuito bacana a proposta apresentada para o leitor! Nossos achismos às vezes são só isso mesmo! Achismos!

As evidências e a realidade nos engolem! E a pesquisa e a observação nos ajudam a exergar isso de maneira mais clara.

Recomendo!
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Michel 28/12/2020

Fora do comum
Baseando-se em estudos e artigos científicos, os autores investigam nosso (enquanto indivíduo em sociedade) processo de tomada de decisão e trazem respostas para questões cotidianas que fogem ao senso comum.

Vale a leitura!
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Michel 28/12/2020

Fora do comum
Baseando-se em estudos e artigos científicos, os autores investigam nosso (enquanto indivíduo em sociedade) processo de tomada de decisão e trazem respostas para questões cotidianas que fogem ao senso comum.

Vale a leitura!
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MASP 28/12/2020

Impressões
O livro é incrível. Uma leitura muito leve, agradável, trazendo conceitos teóricos da economia aplicados na prática com situações cotidianas. Recomendo mto o livro.
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Roger Ruiz 19/08/2020

Economês do cotidiano
O livro traz questões do cotidiano como status social, inveja e amizade sob a perspectiva da economia. Bem fluída a leitura.
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Natalia.Eiras 03/08/2019

Você esta fazendo tudo errado e este livro PROVA ISSO!
Desde que completei 30 anos, venho investindo mais em leituras voltadas ao desenvolvimento pessoal e profissional. Gosto de leituras que tenham dados científicos por trás, como o maravilhoso "O poder do hábito", e foi justamebte isso que me chamou a atenção em Pode não ser o que parece.
Neste livro, dois economistas tentarão responder vários questionamentos que existem na sociedade, baseando-se nos dados estatísticos que existem nas diversas pesquisas acadêmicas que não chegam até a população, por serem tratadas de forma chata ou cheia de números complicados.
Eles destrincham todas as pesquisas e apresentam os resultados baseados nos experimentos de forma clara e direta, ajudando a entender porque algumas coisas não são exatamente como nós pensamos que são e como podemos mudar isso.

POR QUE CASAMOS?
"Existe essencialmente três teorias sobre por que as pessoas casam. Uma delas é a de que fazemos isso para sinalizar para o outro que nosso amor é verdadeiro. Quem ama casa. Faz sentido, não? (...)
A segunda teoria é a de que nos casamos para receber o ganho, em grande medida simbólico, de seguir as conenões sociais, já que um contrato deste é visto como um sinal de emancipação, um rito de passagem pelo qual "a sociedade" espera que passemos.
A terceira teoria, e talvez a mais interessante (pelo menos para os economistas), é a de que o casamento é meramente um mecanismo de comprometimento, uma maneira de demostrar que estamos dispostos a encarar as responsabilidades que acompanham a união."

POR QUE NOS DIVORCIAMOS?

Segundo os dados apresentados no livro, nós atribuímos uma nota ao nosso parceiro e a nossa relação (no melhor estilo black mirror), e essa nota vai sendo reavaliada de tempos em tempos. Quando a nota chega a um nível abaixo do esperado pelo parceiro, ocorre a separação.
Essa reavaliação se dá de duas formas:

Efeito aprendizado: Aprendemos mais sobre a outra pessoa, o que nos leva a aperfeoçoar a nota subjetiva que damos a cada traço que acreditamos ser relevante. Por mais que convivamos com alguém, sempre aprendemos algo, a partir desse entendimento vamos atualizando a nota subjetiva de nosso parceiro.

Efeito preferência: com o tempo, é natural que nossas preferências se alterem porque aprendemos mais sobre nós mesmos ou porque somos influencidados pelo meio (lugar e grupos sociais com os quais interagimos)

Estudos mostram que tanto homens como mulheres, depois de um período de adaptação, experimentam ganhos de bem-estar e felicidade após o divórcio.

FILHOS MAIS VELHOS SÃO MAIS RESPONSÁVEIS?

Sim. E há dois motivos para isso:
- Filhos mais novos tendem a imitar o comportamento do irmão mais velho, logo, isso acba trazendo um senso de responsabilidade do mais velho em ser um "bom espelho".
- Os pais cobram menos da criação do filho mais novo, pois já adquririam experiência com o primeiro filho. Eles tendem a supervisionar mais o filho que nasce primeiro.

DINHEIRO NÃO TRAZ FELICIDADE

Segundo Easterlin, há fatores que alteram a felicidade de maneira permanente e outros que a modificam apenas de maneira transitória, e o fator riqueza esta neste segundo grupo.
Cada pessoa teria um estado natural de felicidade. Há indivíduos naturalmente mais alegres e outros mais tristes. Alguns eventos diários alteram esse estado de espírito, mas apenas por um curto período de tempo. No longo prazo, esse nível de felicidade tenderia a voltar para esse estado natural, fenômeno conhecido em estatística como regressão média.

SUA FELICIDADE É RELATIVA
Sabe aquela máxima de que você é a média das 5 pessoas com quem mais convive? Pois é, a sua felicidade também é.
Carol Graham em "The Economic of Happiness", mostra que o ser humano tem características de estar constantemente se comparando com os demais. Não importa apenas a nossa felicidade, mas a nossa felicidade em comparação à daqueles que nos cercam. Pessoas que se sentem menos felizes que os demias a sua volta teriam a felicidade diminuída pela pressão de ter que estar bem o tempo todo.

"Se quisessemos ser apenas felizes, isso não seria difícil. Mas, como queremos ficar mais felizes do que os outros, é difícil, porque achamos os outros mais felizes do que relamente são". - Barão de Montesquieu.

Esses são só algumas questões que são esclarecidas com este livro. Várias partes do livro foram exclarecedoras para mim, e espero que essas poucas que eu compartilhei aqui tenham sido esclarecedoras para você também. E lembre-se, mesmo que não saibamos, tem sempre algum cientista estudando o que nós precisamos saber. É uma pena que muitas vezes esses estudos não seguem ao nosso conhecimento. Mas, pelo menos alguns, você vai encontrar neste livro.
Se quiser saber mais, assista o vídeo.
Até a próxima.


site: http://www.perdidanabiblioteca.com.br/2019/04/pode-nao-ser-o-que-parece.html
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Aguinaldo 02/11/2017

pode não ser o que parece
"Pode não ser o que parece" deve algo ao Freaknomics, livro de sucesso popular sobre economia dos anos 2000, assinado por Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner, mas tem predicados suficientes para ganhar sozinho seu espaço. Samy Dana e Sérgio Almeida são dois jovens e respeitados professores universitários, navegantes no mundo áspero das finanças, negócios, consultorias, educação e jornalismo, sempre fazendo uso de teorias econômicas (se é que elas se adaptam à realidade bizarra deste nosso Brasil). O livro deles discute alguns casos onde as escolhas que fazemos em nosso dia a dia, tanto aquelas em grande escala quanto aquelas de pouco valor, escondem na verdade fundamentos econômicos bem conhecidos, ou ao menos bastante estudados por pesquisadores atualmente. Eles alcançam fazer isso fazendo uso de linguagem simples e sem malabarismos teóricos impenetráveis a leigos. São apenas dez casos, dez propostas para argumentação. Primeiro um assunto é brevemente apresentado e então progressivamente discutido, num método socrático (mas sem diálogos). Funciona bem. Os temas são variados (como a vida, claro). Eles fazem considerações sobre drogas e regulação; sobre escolhas afetivas; sobre a educação dos filhos; a busca do santo graal da felicidade; a razão de termos amigos; o auto entendimento do que seja sucesso; a função do ambiente - agentes sociais e acasos naturais - em nossas ações; a capilaridade da opinião de terceiros, através das mídias sociais, na validação de nossos atos; sobre nossa condição humana, que intui, racionaliza, acerta, erra, se culpa e sublima, num "Nec spe nec metu" às avessas; sobre como somos competitivos e colaborativos, como alternamos grandeza e miséria (palavras minhas, não deles, bem mais otimistas e menos cínicos do que eu). Assim como no livro de Levitt e Dubner as argumentações de Dana e Almeida não são achismos simpáticos, opiniões validadas por egotrips e redes ideológicas, mas sim fruto de consolidado entendimento acadêmico sobre os temas. As referências bibliográficas estão ali no final do livro. São 75 dignos papers, mas eu duvido que 1% dos leitores leigos do livro tenham interesse de ir adiante e lê-los (alto lá!, novamente aqui é meu irascível humor falando). Livro fundamental para quem queira entender melhor o processo de tomada de decisões que fazemos cotidianamente (pois aqui é Brasil, pôrra!). Vale!
Registro #1229 (crônicas e ensaios #217)
[início: 20/10/2017 - fim: 25/10/2017]
"Pode não ser o que parece: o que traz felicidade, com quem se casar, quais amigos ter ou como a ciência ajuda você a tomar as melhores decisões", Samy Dana e Sérgio Almeida, Rio de Janeiro: Objetiva / Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2017), brochura 14x21 cm., 175 págs., ISBN: 978-85-470-0047-9

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2017/10/pode-nao-ser-o-que-parece.html
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