Wagner Fernandes 25/10/2022Menininha esperta!Pense num livro curto e bom.
Que desfecho! Sensacional! Que trama!
Com poucos personagens e cenários, o autor escreveu um livro genial de mistério.
Rynn é filha de um poeta que se mudou a pouco tempo de Londres para os EUA. Vivem numa cidadezinha da Nova Inglaterra numa casa em uma rua distante de vizinhos. Rynn adora ler e ouvir música clássica e viver em seu mundinho particular. Gosta de cozinhar, preparar chás e manter tudo limpo e em ordem.
A história começa com alguém batendo na porta na noite de Halloween. Um homem atrevido que entra na casa e faz perguntas sobre Rynn e o pai dela. Com ódio desse homem petulante (e tarado!), ela diz que seu pai está trabalhando no quarto e não gosta de ser incomodado e ordena que o homem saia da casa. Mas ele fica mais um tempo até seus filhos chegarem e receberem uma prenda de Rynn. Afinal, é Halloween. Rynn estava prestes a comer seu bolo de aniversário e oferece pedaços às crianças, mas o homem fica interessado na garota sozinha e seu pai que nunca é visto.
A partir daí você não consegue mais largar o livro. Aconteceu a mesma coisa com "O Colecionador".
O final de "A menina do fim da rua" é incrível, digno de "O bebê de Rosemary" e do próprio "O Colecionador". Todas as pistas dadas ao longo da narrativa faz você pensar em como uma menininha de 13 anos pode ser tão sagaz e planejar minuciosamente as coisas.
Rynn é genial.
Me admira nenhuma editora ter reeditado esse livro desde 1982. São 40 anos! Cadê você, DARKSIDE BOOKS?
Agora quero ver a adaptação de 1976 com uma Jodie Foster de 14 anos no papel de Rynn!
Nota 4,0. Ótimo livro.