Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karenina


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Maria.Batagin 06/02/2024

Que livro
Esse foi um tipo de livro desafiador, não na história em si mas na descrição na enrolação para finalizar a história.
A história é simples, a trama gira em torno do caso extra-conjugal da personagem Ana uma que parecer ter de tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronsky, com quem inicia um caso amoroso.
E a frase que se inicia é o fechamento da história toda
? Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira?.
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Lílian 03/11/2023

O livro é muito bom, mas perdi o estímulo de fazer a resenha que eu tinha planejado porque logo agora pro final tem uma frase tão racista que a gente fica naquelas "lá vou eu contextualizar o racismo de novo?", enquadrar a obra e a mentalidade do autor no seu tempo histórico, na sua origem e tal e coisa. Não estou julgando o livro por essa frase, Ana Karenina trata de questões outras e é de uma qualidade incrível. Com certeza eu leria de novo. Mas tem coisa que só quem sofre sente.
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Isabela 23/02/2023

Tolstoi merece a fama que tem
O livro nos faz refletir sobre uma série de dilemas e aspectos da vida.
Nos faz questionar sobre amor, Deus, família, moral, e as normativas impostas pela sociedade.
É uma obra muito complexa que nos faz refletir de diversas formas.
Essa foi a minha primeira experiência com Tolstoi, e confesso que fiquei encantada. Apesar de que, em alguns momentos eu amei e odiei Ana com a mesma intensidade, além de achar que ela precisava de terapia ?
Mas eu compreendo que a personalidade dela nos ajuda a ter uma melhor compreensão da complexidade da obra e a refletir sobre os nossos próprios valores, conceitos, e preconceitos.
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Dani 01/04/2022

Li em vinte dias, o que para mim é um recorde para um livro de 800 páginas. Muito bom! Questões existenciais, Deus, amor, as mulheres e o quanto as pessoas sofrem para parecerem perfeitas para a sociedade.
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DIRCE 16/01/2022

Amélia que era mulher de verdade?
Que nada! Mulheres de verdades eram a Dolly e a Kitty.
Brincadeiras à parte ( não resisti) vamos ao que interessa.
Não é a primeira leitura que faço dessa obra, mas é como se fosse. E que leitura...
Ouvi, algures, que V. Nabokov disse a seguinte frase: Quando alguém lê Turguêniev sabe que está lendo Turguêniev, quando alguém lê Tolstói lê simplesmente porque não consegue parar.(se não for isso é algo semelhante). De Turguêniev não tenho o que dizer porque li somente Pais e Filhos ( obra maravilhosa) , porém de Tolstói já li inúmeras obras e concordo em gênero número e grau. Eu devorei as 816 páginas em dez dias.
Mas não vou me deter comentando sobre o enredo e as personagens, embora possa assegurar que se alguém estiver atrás de uma estória de amor irá encontrar duas e não somente uma. E arrisco até dizer que se for uma leitora muito romântica( como eu era na minha primeira leitura de A. Karenina) pode dar asas a imaginação e se transmutar para o luxuoso salão, incorporar a belíssima dama e se deixar levar pelo jovem Vronski aos compassos da época.
Porém, o que eu quero comentar foram os pensamentos que povoaram minha cabecinha durante a leitura. Devo confessar que eu transitei o tempo todo entre o século XIX e XXI. Que temas atuais! Tolstói foi magnifico ao criar uma estória de amor que envolve o adultério para expor suas ideias sobre os mais variados temas como casamento, o papel da mulher, a aristocracia – onde reina a maledicência - , o homem do campo, a fé, e, bem no final, uma crise existencial vivenciada por Levini. A abordagem psicológica que Tostói faz das personagens é inacreditável – quer sejam das personagens femininas quer sejam as masculinas. Fiquei atônita. Como pode um homem conhecer tão bem a alma humana? Como pode Tolstói conhecer tão bem a alma feminina? Não é que eu achava que somente o Mia Couto e o Chico Buarque possuíam essa sensibilidade?
Mas e o meu passeio entre os dois séculos? Bem, comecemos pela desigualdade social, não é novidade que ela se faz presente nos dois séculos . No final do século XIX já fora abolida o sistema de servidão, mas as condições dos camponeses eram, no mínimo, desoladoras : não tinham acesso às escolas, assistência médica , em suma, não tinham direito a nada. É na figura de Nicolas (irmão do Levini e do Sérgio) que vemos o anseio por uma sociedade mais justa, porém nada lhe resta além desilusão e o alcoolismo. Como não comparar ao nosso século (XXI)? Não temos , nós, as grandes fortunas e os famintos? Não temos, nós, aqueles que têm acesso a uma educação esmerada e aqueles que não conseguem nem concluir o ensino fundamental? Não temos, nós, aqueles que têm assistência médica em hospitais de renomes e aqueles que morrem à espera de um leito ou de um médico?
Outro passeio que fiz entre os dois séculos foi o tocante ao papel da mulher em uma sociedade. Seria Ana K, uma vilã ou uma vítima? Confesso que tive sentimentos bem contraditórios em relação a ela. Antes de me estender na conduta da Ana, tenho que mencionar uma pequena “discussão” que tive, dias atrás, com minha filha quando comentávamos sobre o filme “ A filha perdida”. Creio que há uma década li o livro e fiz um comentário aqui no Skoob. Abominei o livro e, igualmente, abominei o filme. Não concordo que ambos ( livro e filme ) foram felizes ao tentar desmitificar a maternidade. Já, minha filha, defendeu que Leda tinha o direito de se realizar profissionalmente e que ela não abandonou as filhas – elas ficaram com o pai, e acrescentou : isso não aconteceria se não existisse o casamento compulsório. Discordei, claro. Leda teve um caso amoroso com outro homem e abandonou as filhas sim.
Mas , e quanto a Ana? Seria ela uma vítima ou uma vilã. Linda, jovem, brilhante e dotada de muitos outros atributos, casou-se com Aléxis - homem 20 anos mais velho. Com ele teve um filho. Porém, quis o destino que ela se apaixonasse por Vronski e sua vida mudou completamente.
Eu não considero Ana uma vítima , tampouco uma vilã. Considero-a uma infeliz. Tolstói não especifica em que situação Ana contraiu casamento com Aléxis , então sou levada a acreditar que ela foi vítima de um sistema social em que o casamento nem sempre corresponde aos ditames do coração. Só que: explica, mas não justifica.
Quanto ao destino de Ana ? Ficou claro para mim que pessoas como Ana ( século XIX) e Leda (Século XXI ), foram severamente punidas ( faço menção à Leda no tocante a punição, face o final do filme ter sido um tanto quanto ambíguo)
Fui levada a concluir que só mulheres como Dolly que teve 7 filhos ( se não estiver enganada), que teve que aturar um mala sem alça que era o seu marido ( Oblonski) . Bem, mala sem alça é um adjetivo não merecido, pois Oblonki era muito mais que isso. Ele era infiel, bajulador , pegajoso, enfim, um ser horrível, e a pobre Dolly ( sem instrução alguma ) se desvalorizou, abriu mão de qualquer sonho e passou a viver apenas para os filhos, e o pior de tudo: aturou o mala sem alça.
Quanto a meiga e bela Kitty ( outra personagem central nessa obra) teve o direito ao seu quinhão de felicidade. Não podia ser diferente. Ela foi de uma dedicação impar ao cuidar do moribundo Nicolas – irmão do seu marido Levine, e mais: aguentou 22 horas de dores inimagináveis de parto.
Tolstói, ao relatar o indiferente sentimento que Levine nutre pelo seu filho recém- nascido até o momento que ele julga tê-lo perdido, deixa claro para mim ( perdoem-me os papais que, por ventura, lerem esse comentário) a diferença entre a maternidade e a paternidade - no meu entendimento, claro. Isso talvez explique porque eu acreditando nessa diferença, apesar de ter achado injusto e cruel o destino final da Ana, e ainda que dela eu tenha me compadecido, inúmeras vezes, no decorrer do romance , não tenha conseguido absolve – lá pelo abandono do filho.
Finalizo, me desculpando pelo longo comentário, mas 816 páginas com personagens tão me diversos e conteúdo tão rico não permitem comentários de poucas linhas . Também quero acrescentar minhas conclusões: século se passou e ainda é exigido que a mulher do século XXI seja bela, recatada e do lar, e Tolstói foi simplesmente magnânimo em escrever essa obra que me possibilita , quem sabe, em breve, que eu venha a me policiar e ser mais condescendente em meus julgamentos, embora eu tenha a impressão que Tolstói foi um tanto quanto severo, porém o que ele deixou claro para mim é que a culpa é sempre muito subjetiva e a maior punição é conviver com ela.
PS1: alguns leitores de Anaa Karenina podem estranhar os nomes das personagens, porém estou sendo fiel a edição que li: Nova Fronteira, 2017.
PS2: Meu marido foi um PAIZÃO para minha filha, ela parecia sua sombra – quando ele se encontrava em casa ela não o largava.
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Patty Lima 31/12/2021

Que obra, meu Deus! Comecei a obra pensando que apenas Anna era uma personagem forte. Porém vai além disso. Vamos nos apaixonar por cada ser humano representado nessa obra fenomenal. Vamos sofrer com cada dor e vibrar com cada vitória. E o desfecho é o mais (im)previsível possível. Kkkkk
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Zaz 17/11/2021

Lindo
No começo, a leitura e bem cansativa. Já que foi criado a muito tempo atrás é outro dialeto difícil e formal. Mas apesar de ser meio parada, a construção e desenrolar da história é muito bom
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Iza 24/09/2021

Minha experiência...
Começando pelo título do livro: Ana Karenina
Uma das personagens mais chatas que já conheci. Egoísta, de um ciúme possessivo e com sinais de depressão ou algum outro problema psicológico, que precisava urgentemente de tratamento com um psiquiatra. Tudo o que fazia, era pensando nela mesma, nunca nas consequências de suas ações. Não buscava conversar para ver o que estava acontecendo, simplesmente colocava aquilo na cabeça e tomava-o por verdadeiro. Se amor é o que ela sentia, não quero sentir isso nunca.

O livro, em si, achei super difícil para ler, não pela escrita, mas sim pelo desenrolar da estória, que se faz um pouco lento e sem muitos acontecimentos que prendam o leitor, tanto que abandonei no início do ano e retomei agora por estar na minha meta.
Muitas vezes me sentia perdida em meio aos personagens, pois eram utilizados uns 3 nomes diferentes para apenas uma pessoa, quando eu achava que era algum personagem novo sendo introduzido, percebia que era um já existente e que apenas era chamado de outra forma que nada tinha a ver com seu nome (o que acontecia com todos os personagens e me deixava perdida várias vezes).
Acho que me senti tão desanimada ao ler esse livro, por ser um dos que queria ler a muito tempo, e por ver logo no início o quão lento é o desenvolvimento, acabei me decepcionando...

O que realmente vale a pena no livro: Levine.
Em disparado o melhor personagem do livro (que devia ter seu nome como título). Carismático, protetor, engraçado, algumas vezes inseguro mas muito amoroso: um ótimo ser humano. Fiquei muito feliz com o desenvolver de seu personagem, tudo o que lhe aconteceu, assim como Kitty. Um casal que sabe lidar com os problemas sem criar um novo desnecessário (conversa e não apenas suposições guardadas para si!!!). Toda a sua vida é interessante, e mereceu tudo o que conquistou e aprendeu. Por fim, dono de uma das melhores citações do livro: "A minha vida interior não estará mais à mercê dos acontecimentos, cada minuto da minha existência terá um sentido incontestável, porque está na minha vontade imprimir o bem em cada uma das minhas ações!".

3 estrelas (talvez pesando um pouco a mão). Pode ser que eu não tenha muita simpatia com clássicos.
zeleandromasi 18/04/2024minha estante
Senti a mesma coisa que você e realmente fiquei perdido com essa coisa de ele usar mais de três nomes para se referir a mesma pessoa. Diferente de você, eu resolvi não continuar. A minha curiosidade para ler esse livro despertou quando estava cansado de ver se esse livro sendo citado em várias séries e filmes que eu tava vendo. Eu sei que é um grande clássico e que faz muito sucesso, mas para mim não foi nada marcante. Dos que vieram nesse box, o que mais gostei foi o duplo que tem a morte de Ivan e senhores e servos. Esse sim valeu a pena. Eu gostei também de Ressurreição, mas ele também tem passagens muito cansativas e chatas.




Erick.Silva 15/06/2021

Reflexões sobre o amor verdadeiro, vida, cultura e mais
Os diversos personagens do livro vivem experiências que nos fazem rever diversos conceitos a respeito da vida, do amor, do ser humano e da sociedade. A história prende e é culturalmente muito rica. Cada personagem é trabalhado de forma complexa, o que nos aproxima deles e passa uma sensação de realidade para a história. Tolstoi é totalmente digno da fama que tem.
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Kamila Mariana 15/04/2021

Ler é uma oportunidade de vivermos em outros corpos, em outras vidas. Acredito que quando lemos uma estória que poderia muito bem ter acontecido fora da ficção, fazemos um exercício de empatia, de enxergar a realidade por uma outra perspectiva. Foi esse sentimento que tive com Ana Karenina, uma mulher que vive uma angústia entre o amor de seu filho e de seu parceiro.
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Fernanda Sleiman 11/04/2021

Que livro!
" Ana Karenina não é uma obra de arte, é um fragmento de vida." É um livro que mexe com nossos brios, com nossas concepções... é um livro que a gente quer voltar a ler assim que acaba... ESPETACULAR. Foi pra lista dos melhores da VIDA
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iris 25/02/2021

favoritado!!
Livro impressionante na construção de seus personagens, na ambientação e no desenvolvimento psicológico de cada uma das jornadas. sagaz, inteligente, sensível e poderoso. Toltoi entregou tudo!!!!!
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