Ana Karênina

Ana Karênina Leon Tolstói




Resenhas - Ana Karenina


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Irla 24/07/2020

Um dos melhores livros que já li!
É incrível a construção do livro e de cada personagem. Foram muito os sentimentos que me acompanharam no decorrer da leitura. Foi maravilhoso acompanhar o desenvolvimento e desfecho de cada personagem.
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Zaz 17/11/2021

Lindo
No começo, a leitura e bem cansativa. Já que foi criado a muito tempo atrás é outro dialeto difícil e formal. Mas apesar de ser meio parada, a construção e desenrolar da história é muito bom
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Kfuri 02/05/2020

Sensacional
Vale muito a pena ??????????
Divertido,inteligente e empolgante
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Isabela 23/02/2023

Tolstoi merece a fama que tem
O livro nos faz refletir sobre uma série de dilemas e aspectos da vida.
Nos faz questionar sobre amor, Deus, família, moral, e as normativas impostas pela sociedade.
É uma obra muito complexa que nos faz refletir de diversas formas.
Essa foi a minha primeira experiência com Tolstoi, e confesso que fiquei encantada. Apesar de que, em alguns momentos eu amei e odiei Ana com a mesma intensidade, além de achar que ela precisava de terapia ?
Mas eu compreendo que a personalidade dela nos ajuda a ter uma melhor compreensão da complexidade da obra e a refletir sobre os nossos próprios valores, conceitos, e preconceitos.
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DIRCE 16/01/2022

Amélia que era mulher de verdade?
Que nada! Mulheres de verdades eram a Dolly e a Kitty.
Brincadeiras à parte ( não resisti) vamos ao que interessa.
Não é a primeira leitura que faço dessa obra, mas é como se fosse. E que leitura...
Ouvi, algures, que V. Nabokov disse a seguinte frase: Quando alguém lê Turguêniev sabe que está lendo Turguêniev, quando alguém lê Tolstói lê simplesmente porque não consegue parar.(se não for isso é algo semelhante). De Turguêniev não tenho o que dizer porque li somente Pais e Filhos ( obra maravilhosa) , porém de Tolstói já li inúmeras obras e concordo em gênero número e grau. Eu devorei as 816 páginas em dez dias.
Mas não vou me deter comentando sobre o enredo e as personagens, embora possa assegurar que se alguém estiver atrás de uma estória de amor irá encontrar duas e não somente uma. E arrisco até dizer que se for uma leitora muito romântica( como eu era na minha primeira leitura de A. Karenina) pode dar asas a imaginação e se transmutar para o luxuoso salão, incorporar a belíssima dama e se deixar levar pelo jovem Vronski aos compassos da época.
Porém, o que eu quero comentar foram os pensamentos que povoaram minha cabecinha durante a leitura. Devo confessar que eu transitei o tempo todo entre o século XIX e XXI. Que temas atuais! Tolstói foi magnifico ao criar uma estória de amor que envolve o adultério para expor suas ideias sobre os mais variados temas como casamento, o papel da mulher, a aristocracia – onde reina a maledicência - , o homem do campo, a fé, e, bem no final, uma crise existencial vivenciada por Levini. A abordagem psicológica que Tostói faz das personagens é inacreditável – quer sejam das personagens femininas quer sejam as masculinas. Fiquei atônita. Como pode um homem conhecer tão bem a alma humana? Como pode Tolstói conhecer tão bem a alma feminina? Não é que eu achava que somente o Mia Couto e o Chico Buarque possuíam essa sensibilidade?
Mas e o meu passeio entre os dois séculos? Bem, comecemos pela desigualdade social, não é novidade que ela se faz presente nos dois séculos . No final do século XIX já fora abolida o sistema de servidão, mas as condições dos camponeses eram, no mínimo, desoladoras : não tinham acesso às escolas, assistência médica , em suma, não tinham direito a nada. É na figura de Nicolas (irmão do Levini e do Sérgio) que vemos o anseio por uma sociedade mais justa, porém nada lhe resta além desilusão e o alcoolismo. Como não comparar ao nosso século (XXI)? Não temos , nós, as grandes fortunas e os famintos? Não temos, nós, aqueles que têm acesso a uma educação esmerada e aqueles que não conseguem nem concluir o ensino fundamental? Não temos, nós, aqueles que têm assistência médica em hospitais de renomes e aqueles que morrem à espera de um leito ou de um médico?
Outro passeio que fiz entre os dois séculos foi o tocante ao papel da mulher em uma sociedade. Seria Ana K, uma vilã ou uma vítima? Confesso que tive sentimentos bem contraditórios em relação a ela. Antes de me estender na conduta da Ana, tenho que mencionar uma pequena “discussão” que tive, dias atrás, com minha filha quando comentávamos sobre o filme “ A filha perdida”. Creio que há uma década li o livro e fiz um comentário aqui no Skoob. Abominei o livro e, igualmente, abominei o filme. Não concordo que ambos ( livro e filme ) foram felizes ao tentar desmitificar a maternidade. Já, minha filha, defendeu que Leda tinha o direito de se realizar profissionalmente e que ela não abandonou as filhas – elas ficaram com o pai, e acrescentou : isso não aconteceria se não existisse o casamento compulsório. Discordei, claro. Leda teve um caso amoroso com outro homem e abandonou as filhas sim.
Mas , e quanto a Ana? Seria ela uma vítima ou uma vilã. Linda, jovem, brilhante e dotada de muitos outros atributos, casou-se com Aléxis - homem 20 anos mais velho. Com ele teve um filho. Porém, quis o destino que ela se apaixonasse por Vronski e sua vida mudou completamente.
Eu não considero Ana uma vítima , tampouco uma vilã. Considero-a uma infeliz. Tolstói não especifica em que situação Ana contraiu casamento com Aléxis , então sou levada a acreditar que ela foi vítima de um sistema social em que o casamento nem sempre corresponde aos ditames do coração. Só que: explica, mas não justifica.
Quanto ao destino de Ana ? Ficou claro para mim que pessoas como Ana ( século XIX) e Leda (Século XXI ), foram severamente punidas ( faço menção à Leda no tocante a punição, face o final do filme ter sido um tanto quanto ambíguo)
Fui levada a concluir que só mulheres como Dolly que teve 7 filhos ( se não estiver enganada), que teve que aturar um mala sem alça que era o seu marido ( Oblonski) . Bem, mala sem alça é um adjetivo não merecido, pois Oblonki era muito mais que isso. Ele era infiel, bajulador , pegajoso, enfim, um ser horrível, e a pobre Dolly ( sem instrução alguma ) se desvalorizou, abriu mão de qualquer sonho e passou a viver apenas para os filhos, e o pior de tudo: aturou o mala sem alça.
Quanto a meiga e bela Kitty ( outra personagem central nessa obra) teve o direito ao seu quinhão de felicidade. Não podia ser diferente. Ela foi de uma dedicação impar ao cuidar do moribundo Nicolas – irmão do seu marido Levine, e mais: aguentou 22 horas de dores inimagináveis de parto.
Tolstói, ao relatar o indiferente sentimento que Levine nutre pelo seu filho recém- nascido até o momento que ele julga tê-lo perdido, deixa claro para mim ( perdoem-me os papais que, por ventura, lerem esse comentário) a diferença entre a maternidade e a paternidade - no meu entendimento, claro. Isso talvez explique porque eu acreditando nessa diferença, apesar de ter achado injusto e cruel o destino final da Ana, e ainda que dela eu tenha me compadecido, inúmeras vezes, no decorrer do romance , não tenha conseguido absolve – lá pelo abandono do filho.
Finalizo, me desculpando pelo longo comentário, mas 816 páginas com personagens tão me diversos e conteúdo tão rico não permitem comentários de poucas linhas . Também quero acrescentar minhas conclusões: século se passou e ainda é exigido que a mulher do século XXI seja bela, recatada e do lar, e Tolstói foi simplesmente magnânimo em escrever essa obra que me possibilita , quem sabe, em breve, que eu venha a me policiar e ser mais condescendente em meus julgamentos, embora eu tenha a impressão que Tolstói foi um tanto quanto severo, porém o que ele deixou claro para mim é que a culpa é sempre muito subjetiva e a maior punição é conviver com ela.
PS1: alguns leitores de Anaa Karenina podem estranhar os nomes das personagens, porém estou sendo fiel a edição que li: Nova Fronteira, 2017.
PS2: Meu marido foi um PAIZÃO para minha filha, ela parecia sua sombra – quando ele se encontrava em casa ela não o largava.
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Iza 24/09/2021

Minha experiência...
Começando pelo título do livro: Ana Karenina
Uma das personagens mais chatas que já conheci. Egoísta, de um ciúme possessivo e com sinais de depressão ou algum outro problema psicológico, que precisava urgentemente de tratamento com um psiquiatra. Tudo o que fazia, era pensando nela mesma, nunca nas consequências de suas ações. Não buscava conversar para ver o que estava acontecendo, simplesmente colocava aquilo na cabeça e tomava-o por verdadeiro. Se amor é o que ela sentia, não quero sentir isso nunca.

O livro, em si, achei super difícil para ler, não pela escrita, mas sim pelo desenrolar da estória, que se faz um pouco lento e sem muitos acontecimentos que prendam o leitor, tanto que abandonei no início do ano e retomei agora por estar na minha meta.
Muitas vezes me sentia perdida em meio aos personagens, pois eram utilizados uns 3 nomes diferentes para apenas uma pessoa, quando eu achava que era algum personagem novo sendo introduzido, percebia que era um já existente e que apenas era chamado de outra forma que nada tinha a ver com seu nome (o que acontecia com todos os personagens e me deixava perdida várias vezes).
Acho que me senti tão desanimada ao ler esse livro, por ser um dos que queria ler a muito tempo, e por ver logo no início o quão lento é o desenvolvimento, acabei me decepcionando...

O que realmente vale a pena no livro: Levine.
Em disparado o melhor personagem do livro (que devia ter seu nome como título). Carismático, protetor, engraçado, algumas vezes inseguro mas muito amoroso: um ótimo ser humano. Fiquei muito feliz com o desenvolver de seu personagem, tudo o que lhe aconteceu, assim como Kitty. Um casal que sabe lidar com os problemas sem criar um novo desnecessário (conversa e não apenas suposições guardadas para si!!!). Toda a sua vida é interessante, e mereceu tudo o que conquistou e aprendeu. Por fim, dono de uma das melhores citações do livro: "A minha vida interior não estará mais à mercê dos acontecimentos, cada minuto da minha existência terá um sentido incontestável, porque está na minha vontade imprimir o bem em cada uma das minhas ações!".

3 estrelas (talvez pesando um pouco a mão). Pode ser que eu não tenha muita simpatia com clássicos.
zeleandromasi 18/04/2024minha estante
Senti a mesma coisa que você e realmente fiquei perdido com essa coisa de ele usar mais de três nomes para se referir a mesma pessoa. Diferente de você, eu resolvi não continuar. A minha curiosidade para ler esse livro despertou quando estava cansado de ver se esse livro sendo citado em várias séries e filmes que eu tava vendo. Eu sei que é um grande clássico e que faz muito sucesso, mas para mim não foi nada marcante. Dos que vieram nesse box, o que mais gostei foi o duplo que tem a morte de Ivan e senhores e servos. Esse sim valeu a pena. Eu gostei também de Ressurreição, mas ele também tem passagens muito cansativas e chatas.




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Fernanda Sleiman 11/04/2021

Que livro!
" Ana Karenina não é uma obra de arte, é um fragmento de vida." É um livro que mexe com nossos brios, com nossas concepções... é um livro que a gente quer voltar a ler assim que acaba... ESPETACULAR. Foi pra lista dos melhores da VIDA
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Maria.Batagin 06/02/2024

Que livro
Esse foi um tipo de livro desafiador, não na história em si mas na descrição na enrolação para finalizar a história.
A história é simples, a trama gira em torno do caso extra-conjugal da personagem Ana uma que parecer ter de tudo (beleza, riqueza, popularidade e um filho amado), sente-se vazia até encontrar o impetuoso oficial Conde Vronsky, com quem inicia um caso amoroso.
E a frase que se inicia é o fechamento da história toda
? Todas as famílias felizes se parecem, cada família infeliz é infeliz à sua maneira?.
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Danilo 25/05/2020

Nossa, o que dizer desse romance extensooo! Gostei da história, muito bem construído e a história flui na maior parte do livro.
É um bom livro para se entender o contexto, os pensamentos e a vida da época.
Acho que o nome podia ser Levine, já que conta mais dele do que da Ana!
Eu recomendaria para ler!
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Cristian 02/08/2020

Cuidado com o SPOILER
A edição da Nova Fronteira traz um texto de apresentação do Capeaux. Não leia esse texto, ele irá estragar completamente a sua experiência. O Livro é fantástico, extremamente rico em detalhes. Não fosse o spoiler que recebi a minha impressão teria sido ainda melhor.
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Vanessa1616 27/09/2020

Clássico
Um clássico, uma história longa mas bonita. Não podemos passar por essa vida sem ler Tolstoi
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Patty Lima 31/12/2021

Que obra, meu Deus! Comecei a obra pensando que apenas Anna era uma personagem forte. Porém vai além disso. Vamos nos apaixonar por cada ser humano representado nessa obra fenomenal. Vamos sofrer com cada dor e vibrar com cada vitória. E o desfecho é o mais (im)previsível possível. Kkkkk
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