Ressurreição

Ressurreição Leon Tolstói




Resenhas - Ressurreição


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12/06/2020

Maravilhoso!!!
História perfeita, personagens perfeitos, um livro perfeito. Do início ao fim vc lê sem vontade parar.
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Leila 04/02/2023

Confesso que não foi fácil para mim terminar Ressurreição do Tolstoi, parecia que o livro dava cria de páginas e não terminava nunca. Não entrei muito na vibe do livro e por isso não curti, daí a vontade de finalizar logo o martírio. Na verdade nem sei explicar direito porque o livro não me cativou, num primeiro momento consigo dizer que achei maçante toda a transformação interna do nosso "mocinho", de aristocrata arrogante e mimado à um ser consciente da realidade da vida,de como funciona as camadas sociais, como vive os mais pobres, aqui especificamente um recorte de pessoas julgadas e condenadas por um sistema falho e egocêntrico. Para outras pessoas de repente o mote pode ser interessante, porém pra mim sei lá, parece que já vi isso em outras obras e aqui foi mais do mesmo. Teve um momento até que brinquei que ressurreição era uma cópia barata (heresia até dizer isso de um livro do Tolstoi) de Crime e Castigo, Almas mortas e Pais e Filhos. Podem me apedrejar agora, estão liberados! kkkkk. Aliás aqui bato o martelo em algo que percebi desde a leitura de Guerra e paz, Tolstoi não sabe construir personagens apaixonantes para mim, como um Dickens por exemplo. Ele até tenta, quer dizer, eu até tento me conectar, mas não rola. Enfim, agora que já cometi todos os pecados possíveis para esse dia e meu lugar no inferno já está garantido, deixo a cargo de vocês lerem ressurreição e depois voltarem aqui para me contar o que acharam. Ok?
zeleandromasi 18/04/2024minha estante
Senti o mesmo que você. Apesar de ter momentos muito interessantes, existem muitos momentos desinteressantes e muito chatos. Sei que esses momentos são bastante importantes para a construção do personagem e a mudança de perspectiva dele, mas não me prendeu. Mesmo assim, eu gostei mais desse e achei bem mais empolgante em comparação com Ana Karenina.




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Matheus 24/02/2020

História e personagens incrivelmente bem construídos, de forma que se pode entender e/ou até corroborar com certas atitudes desleais, anti éticas e até criminosas de alguns. Pelo ponto de vista do herói (contrastando com o de outros personagens), somos convidados a olhar para além do nosso estômago e tomar responsabilidade pela vida daqueles sobre os quais exercemos ou podemos exercer influência (via ação ou omissão). Diferença cultural e temporal podem ser um problema e exigem paciência, e ~ spoiler, mas não exatamente um spoiler ~ o final é bem anticlimático e pode desapontar um pouco.
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Raquel 09/08/2020

1899 ou 2020?
Um livro bem intenso, que crítica o sistema judiciário russo na era czarista. Surpreendente no quesito que se assemelha muito ao sistema judiciário brasileiro atual. Quase 120 anos depois não houve muitas mudanças, muitos inocentes condenados, muita desigualdade que gera maior violência e insegurança.

Não concordo com todas as ideias lançados no livro por Tolstói, mas é fácil compreender Nekludov em seu espanto com o sistema criminal e a forma como homens tratam outros homens.

Ótimo livro, mas a edição da Nova Fronteira peca com a tradução do francês, tornou a leitura massante, tem erros grotescos. Infelizmente a Cia das Companhias ainda não o relançou. E o da Casac Naify com tradução por Rubens Figueiredo, tem valores exorbitantes.
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Mari 19/11/2022

Transformação
Um dos melhores que já li. O autor mergulha profundo nas misérias sociais. Os medos e anseios são revelados quando o personagem principal o príncipe Nekhludov, descobre a sua mesquinhez e tenta reparar o erro. E na sua jornada descobre mais iniquidades e todo o refinamento que dantes enchiam- lhe os olhos viram pó. Luta até a última instância pela soltura de Maslova e as mudanças começam a aparecer também na protegida. Enfim um livro que aquece o coração! A ressurreição começa em cada indivíduo a partir do momento que reconhece o seu erro.
Débora 19/11/2022minha estante
Parece ser muito bom! Pretendo lê-lo! ??????




Zaqueu 31/12/2022

Espetacular
Nessa história incrível onde o autor narra e demonstra o quanto o sistema é complicado e que no fundo a verdadeira essência da justiça não existe.O quanto o dinheiro e poder transforma as pessoas tirando e negociando todos os valores que até então o identificava como uma pessoa virtuosa.Vemos o quanto o judiciário na leitura é corrupto e como isso destrói as vida das pessoas.
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meuslivros.meumundo 20/10/2020

Quase perfeito!
Essa é uma das resenhas mais difíceis que já fiz.. eu simplesmente amei todas as experiências que tive durante a leitura: começou totalmente despretensioso, demorou pra me envolver, de repente foi emoção atrás de emoção, reflexão atrás de reflexão, todas muito duras, todas muito reais e atuais! Porém eu digo que o final me decepcionou... muito, mas depois, lendo sobre a vida de Tolstói, ficou claro sua tendência ao radicalismo religioso no final de sua vida (esse foi seu último romance) e isso me fez compreender o caminho que o livro tomou...

No enredo, baseado em fatos verídicos, temos Nekludov, um aristocrata corrompido pela sociedade luxuosa, rico e com posses, herança de família, vida ociosa, fácil, que leva uma vida social intensa baseada nos interesses mais mundanos, muitas vezes até sendo elogiado pelos seus amigos por seus atos levianos. Porém quando convocado a fazer parte do júri de alguns réus, entre eles Maslova, com quem se "relacionou" anos antes, e que as consequências desse seu ato a desgraça e a coloca nesta situação de réu inocentemente acusada a anos de prisão e trabalho forçado na Sibéria. À partir daí temos início a uma história "linda" de busca por redenção de seus atos egoístas e suas consequências. Linda até certo ponto pois Nekludov continuou usando de seus privilégios financeiros para favorecer seus interesses. Mas isso tudo apenas ilustra que eles viveram (e hoje ainda vivemos) desigualdade social em que
os pobres e miseráveis estão a mercê do Estado, das injustiças jurídicas, das torturas, do preconceito, de abusos..

Tolstói expõe tudo isso de maneira excepcional, nos presenteando com um romance que expõe as pessoas pobres e miseráveis, e também faz uma crítica ao sistema penitenciário como um todo, desde o julgamento até a condenação muitas vezes injustas, bem como o dia a dia nas prisões!

Ressurreição é a representação perfeita para aqueles que acreditam na literatura como força transformadora!

Leaim!
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TS.Meirelles 21/10/2020

A resenha do não dito
O enredo que vem na sinopse do livro, acredito, não por medo de revelar de antemão o que não deveria ser dito, mas grande parte por medo da realidade, dificilmente apresenta o que Tolstoi falou. Há, me parece, uma hesitação pusilânime de lançar luz sobre o cerne das coisas.

Retrata a elite russa? Sim. É contra a hipocrisia e a burocracia? Sim, também. Mas está muito longe de ser somente isso.

Verdade seja dita, essa obra é basicamente o assentamento em romance das ideias um tanto quanto ?anarcocristãs? de Tolstoi. É um tratado contra a divisão da sociedade em classes sociais, contra qualquer tipo de hierarquia, contra a imoralidade e a perversidade da riqueza, do luxo e do acúmulo de capital, contra o Estado enquanto máquina perpetradora de privilégios e mantenedora da opressão contra os pobres, contra a compra e detenção das terras e dos meios de produção, contra um ?punitivismo?, contra a dominação do homem pelo homem; tudo isso baseado numa centelha contida no coração sensível do homem que olha a dor do outro, a violência e o mal e não as ignora, não as tem por natural. Eis o porque de todo o medo de dizer: anarquista, comunista, socialista etc, possuem pré-concepções pejorativas que melindram alguns leitores avessos à essas ideias, ao contraditório e ao diverso. Mas é o que é.

Pode ser que até tenham razão. Quem sabe.

Lembro que apenas 5 anos antes de A Ressurreição, em 1894, Tolstoi já havia lançado O Reino de Deus Está em Vós. Um livro que rasga a espiritualidade de Leon (se assim podemos dizer), te bota o dedo na ferida, te deixa cheio de autodefesas mas sem nenhuma desculpa.

Confesso que a leitura, inicialmente, me travou um pouco. Não estava no clima para ele. Deixei de lado e retomei depois de um tempo. E não me arrependi.

Embora não seja a melhor obra de Tolstoi, vale muito a leitura.

?Enlouqueci e vejo coisas que os outros não veem; ou estarão loucos os homens que fazem e toleram as coisas que eu vejo??
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Maria 30/10/2020

Intenso
Que livro!!!!!

Facilmente a história da redenção de Nekhludov poderia se passar em 2020. O quão atual são os temas abordados nesse romance me assustou um poco

Confesso que perto do fim da leitura achei a história um pouco arrastada.. mesmo assim, um dos melhores livros que li esse ano. História envolvente, bem escrita, intensa, e que nos leva à inúmeras reflexões sobre posse, poder e justiça. Esperava um pouco mais do final,mas lendo sobre o fim da vida de Tolstói acho que entendi os rumos que o autor tomou no fim de sua vida, já que esse foi seu último romance publicado


Recomendo a leitura :)

"Acreditar em si mesmo é talvez mais difícil do que acreditar nos outros"
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Serpassan 31/01/2023

Além do horizonte.
Quando começamos a nossa busca da felicidade e aos poucos descobrimos que a realidade é totalmente diferente do pensávamos e vamos descobrir que são as coisas mais simples que farão realmente a nossa realização.
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Fran 02/03/2020

Um livro muito interessante sobre o poder judiciário, o sistema carcerário, a diferença de classes e as arbitrariedades ocorridas na época. Gostei muito de conhecer a história dos prisioneiros, com destaque para história de Maslova e a forma como o Nekhludov tentava reparar seus erros do passado e rever sua forma de ser perante a sociedade.
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Fernanda Sleiman 21/01/2021

Fantástico
Não me conformo em ter deixado esse livro tanto tempo esperando uma leitura. Que livro fantástico.
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Giulia Miranda @giuumirandaa 18/07/2021

Ressurreição
Muito bem escrito. Fala de várias questões importantes: a hipocrisia da sociedade e sobre o sistema carcerário entre outras questões que sempre serão atuais para os seres humanos.
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Ana 05/08/2023

Que tipo de rio você é?
Tradução de Ilza das Neves e Heloísa Penteado

Minha história com Ressurreição começa com Anna Kariênina. Na hora de escolher minha primeira edição de Anna, o critério de desempate foi o preço. O box desta editora com três obras era mais barato do que a versão de Anna da concorrência. Assim comprei ele por tabela.

Acompanhando a história de Nekhludov, bem no início, eu tinha certeza que amaria o enredo (Tolstói escreve lindamente), mas odiaria o protagonista. A Maslova, vítima, interesse romântico, vilã e coprotagonista, me despertou compaixão. Ele é uma figura do privilégio, da elite decaída da Rússia da época. Ela é a imagem do povo que sofre para a manutenção dos privilégios dos mais abastados.

Aí entra o fator Tolstói da história. Mais do que um retrato da sociedade, temos uma jornada profunda pela consciência dos personagens. É possível reparar um erro que destruiu a vida do outro? Dentro de uma prisão precária, onde o alcoolismo é o único remédio quando a epidemia de tuberculose é o menor dos males, existe fé?

A ressurreição dos personagens me levou para um caminho muito surpreendente. Não é meu livro favorito, mas é uma obra indispensável. Especialmente para pessoas de fé. Aqui encontramos a religião como ferramenta de manutenção de poder, ganho de lucros e justificação de crimes contra o próximo. Porém, há contornos de uma fé genuína que promove transformação.

Outra vez dizendo, o retrato da Rússia de Tolstói me lembra demais o Brasil de hoje. Talvez porque “os homens são como rios, feitos todos com a mesma água; uns, porém, são largos, outros, estreitos; corre um lentamente, outro, deságua com rapidez — este tem água tépida e cristalina, aquele, toldada e fria.”

Que tipo de rio você é?

site: https://www.instagram.com/avidaepoema/
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